More Than That escrita por Reptiliano


Capítulo 8
Logan - What Makes You Different Makes You Beautiful


Notas iniciais do capítulo

Capítulo narrado por Logan.
Teve um pouquinho de tudo e espero que vocês gostem.
Boa leitura!!



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– Você está certo disso?

Eu suspirei. Era a sétima vez que tio Nash fazia aquela pergunta enquanto me dava uma carona até a faculdade. Era o meu primeiro dia e eu já estava nervoso o suficiente, mas meu tio parecia estar gostando de me provocar.

– Eu vou entender se você disser que não. Digo... depois de tudo o que aconteceu ontem e anteontem...

– Está tudo bem, tio. Eu falei com Tracy hoje cedo. Ela está feliz e bem de saúde. O que aconteceu deixou sequelas, mas ela seguiu com a vida dela.

– Hm... Ela parece ser uma menina forte.

Tio Nash comentou tentando parecer contente por eu estar contente, mas eu sabia o verdadeiro motivo dessa alegria dele. Encostei minha cabeça à janela do carro deixando o vento balançar meu cabelo enquanto eu sorria lembrando de como meu tio me fez subir pelas paredes.

– Ela é forte. Mas não se preocupe. É o primeiro dia na faculdade. Você acha mesmo que eu farei amizades logo no primeiro dia?

– Você é inteligente e gostoso. Pode até não procurar amizades, mas procurarão você. – Tio Nash olhou rapidamente para mim, provavelmente pensando em me beijar... Talvez eu o beijasse, se ele continuasse a me olhar daquele jeito.

– Tio Logan disse algo relacionado ao ocorrido na reunião? – Comentei antes que a gente causasse um acidente no trânsito

– Chace não vai sair até o fim desse semestre e sua tia Chloe está procurando algum tipo de serviço comuitário para ele ajudar como punição.

– Você não vai fazer o mesmo?

– Nah! Você já é homem.

– Bom, obrigado pelo voto de confiança.

– De nada. Além disso, já resolvemos esse assunto.

Me ajeitei na poltrona do carro enquanto procurava alguma música que prestasse no pendrive plugado ao som automotivo. Era bom estar com tio Nash, franco e feliz. Eu também me sentia à vontade para ser sincero com ele e fazer perguntas. Chegamos num nível de intimidade num espaço de tempo incrivelmente pequeno, porém tudo estava indo tão bem. O começo foi bem turbulento, mas agora... a calmaria parecia ter vindo para ficar.

Alguns minutos depois eu havia chegado à faculdade. Era realmente bem longe da casa do tio Nash. Se eu ainda estivesse em minha antiga casa, demoraria bem menos, porém, eu não queria mais voltar. Nunca quis, eu acho. Queria ficar com meu tio até o fim dos tempos.

Suspirei fundo e subi a escadaria principal. A faculdade era cercada por um enorme muro, como uma prisão. Talvez fosse por isso o meu desconforto por estar ali, por parecer uma prisão.

Caminhei entre os corredores à procura da minha sala. Segundo a mulher da secretaria, minha sala era a 402, no quarto andar, porém eu ainda estava no segundo, passeando na tentativa de memorizar alguns rostos e conhecer minha nova vida. E que seja melhor do que a antiga.

Luke e eu éramos amigos desde o primário, que foi onde nos conhecemos. Ele me defendeu de um garoto que queria comprar briga comigo. Depois ele mesmo começou a me bater – risos.

Com o tempo, nos aproximamos cada vez mais. Luke deixou de ser meu amigo para tornar-se meu irmão. Fazíamos tudo junto, divídiamos todas as nossas aventuras e nossos dramas. “Regras foram feitas para serem quebradas”, era o nosso lema.

“A vida sempre tira mais do que dá” ele dizia. “Lembre-se sempre disso e nunca surpreenda-se”

Ele mesmo fez questão de jogar isso na minha cara.

Eu conheci uma garota, chamada Alex. Depois de um tempo namorando, comecei a me apaixonar por ela. Meses depois, Luke também arrumou uma namorada. Rachel e Luke então passaram a sair comigo e com Alex. Nós éramos o “quarteto impossível”, como alguns nos chamavam na escola. Eram bons tempos.

Até que teve uma festa. Todos queríamos muito ir, menos Rachel, que acabou indo para a alegria de Luke. Estávamos todos nos divertindo, inclusive Rachel que não queria ir. Não era o tipo de atividade preferida dela, mas ainda assim, ela acabou gostando. Em um momento, Alex me pediu para pegar algumas bebidas para mim e para ela, enquanto ia ao banheiro. Eu fui e, enquanto esta ia ao banheiro, Rachel aproximou-se dizendo que Luke disse a mesma coisa à ela, então eu e Rachel acabamos ficando ali conversando.

O tempo passou e nem Alex, nem Luke haviam voltado. Foi quando Rachel e eu fomos procurá-los e os econtramos transando no banheiro. Luke ainda teve a coragem de ir atrás de mim – como faz até hoje, às vezes – tentando desculpar-se. Alex, no entanto, nunca mais vi.

– Vai ficar aí parado na porta? – disse uma mulher, loira, com os cabelos amarrados para trás num coque frouxo. Sua voz era um tanto áspera, porém bela. Ela era mais alta do que eu, ganhando por alguns centímetros – Outras pessoas querem passar.

Olhei atrás da moça e vi que tinha um grupo de estudantes impacientes me esperando dar passagem.

– Desculpe – Respondi por fim. Entrei na sala de aula e fui direto para a última cadeira, da fileira do meio.

Para a minha surpresa a moça sentou-se bem do meu lado.

– Sou Hannah, a propósito. – Ela disse ao perceber que eu estava nervoso.

– Logan – Falei ajeitando meu material sobre a mesa

– Pronto para o primeiro dia?

– Não – Respondi rindo

Até agora nenhuma bandeira vermelha havia sido levantanda. Talvez essa nova fase da minha vida começasse bem, afinal de contas.

Durante o intervalo, fui até a cantina comer algo pois estava com fome. Mal fui atendido e logo comecei a ouvir uma gritaria. Percebi uma movimentação bem ao lado. Os alunos da faculdade fizeram uma roda e fanistevam-se através de gritos, alguns de horror e outros de alegria.

Por curiosidade, me aproximei empurrando alguns alunos para ver melhor, porém me surpreendi com o que vi. Hannah estava no centro encarando três rapazes que diziam algo para ela.

– ... Sua aberração! – o rapaz do meio avançou contra Hannah, dando-lhe um soco no rosto.

Naquele momento, minhas pernas pareciam ter criado vida e moveram-me para perto de Hannah.

– Hannah! – Eu me abaixei. O nariz de Hannah estava começando a sangrar.

– Logan...

– Quem é o veadinho? Uh? – Perguntou o rapaz que batera em Hannah

– Logan... saia daqui. Max vai acabar te matando por me defender...

– Ei, vadia... Estou falando com você! – Max me chutou fazendo com que eu caísse de lado.

Eu me levantei devagar, encarando Max nos olhos. Ele tinha os olhos azuis, que combinavam com seu rosto estreito e barbudo. Max tinha o cabelo espetado e era ainda mais alto do que eu ou Hannah e pelo jaleco branco, eu diria que era o típico menino metido de medicina.

– Deixe-a em paz!

– Oh! Pelo visto é um idiota.

Max avançou com o punho direito fechado em direção ao meu rosto, eu, porém, me desviei para o lado e segurei o braço que Max usara para me bater, e dei uma forte cotovelada em sua barriga, fazendo ficar sem ar. Aproveitei que Max estava distraído e com a guarda aberta e dei-lhe um soco no queixo e outro na lateral do rosto. Max não aguentou e caiu no chão.

Todos em volta me olhavam assustados, porém os outros dois companheiros de Max, me olhavam com raiva e, talvez, um pouco de medo.

– Liam, Jonas, matem o filho da puta.

Os dois avançaram na minha direção, porém, sem saber ao certo de onde, surgiu um rapaz dando um chute aéreo em um dos rapazes que queria me bater. O outro olhou para trás, vendo o amigo cair.

Aproveitei-me da distração do idiota à minha frente e dei-lhe um soco no rosto. Em seguida, peguei-o pela nuca e levei sua cabeça até meu joelho. O pobre coitado não aguentou e desmaiou de dor.

– Você... – Falei ofegante, me aproximando de Max – Nunca mais tocará um dedo em mulher nenhuma!

Max engoliu em seco e saiu correndo. Seu amigo, que acabou apanhando do meu salvador, pegou o que eu havia nocauteado com dois golpes e foi embora atrás de Max.

Me virei para encarar Hannah, que ainda estava no chão, perplexa com tudo o que havia acontecido. O rapaz que me salvara, estava ajudando-a levantar-se.

– Obrigado. – Ele disse – Sou Edward.

– Logan.

– Vamos para um lugar melhor?

Eu acenei com a cabeça enquanto suspirava. Estava ficando enferrujado. Agradeci internamente à Deus por Max não saber lutar enquanto saíamos dali.

O “lugar melhor” de Edward era a cantina, logo ao lado do local da luta. Eu queria rir daquilo, mas me segurei, achando não ser o melhor momento. Nos sentamos em volta de uma mesa de bar.

– Não chore, Hannah. Está tudo bem. – Dizia Edward – Se eu tivesse chegado antes...

– Aqueles idiotas são conhecidos seus? – Perguntei à Hannah. Achei estranho o modo como falavam dela. “aberração”.

– É minha culpa – Respondeu Edward – Eles estudam medicina comigo e ano passado eles descobriram através de uns boatos no Facebook que... Hannah costumava se chamar Kevin.

– E daí? – Revirei os olhos... em pleno século 21, em meados de 2014? – Por que as pessoa insistem em agir como imbecis?

– Talvez seja a doença do século – Comentou Hannah – Você faz jiu-jitsu ou algo assim? O jeito que você lutou...

– Ér... Bom, quando eu era criança tinha um garoto que costumava brigar comigo por causa de comida. Ele era enorme, parecia um gigante obeso. Um rapaz chamado Luke passou a ser meu amigo, me ensinando a defender-me desse gigante... Quando eu cresci não foi tão diferente assim. As pessoas pareciam gostar de arrumar briga comigo, mas depois o motivo passou a ser garotas. Que culpa eu tinha se todas queriam meu corpo?

– A diretora da escola deve ter dado uma festa quando você terminou. – Comentou Hannah rindo.

– Algo do tipo... Digamos que eu e as regras não nos damos muito bem.

– Então bem vindo ao clube. Não somos exatamente os melhores em seguir as regras. Principalmente as da sociedade.

– Você é o único que ainda não demonstrou nada de anormal, Edward... aliás, perto de nós você é um santo.

– Desculpe, mas... quem é “nós”? – Perguntei. Estava me sentindo um intruso.

– Bom, além de mim e da Hannah, ainda tem a Jess, que namora a Diana e temos Gregory que já hackeou o governo publicando fotos de uns inimigos deles online... fotos comprometedoras, se é que me entende.

– Edward... Obrigada, mas eu preciso ir. Devo ter perdido boa parte da aula.

– Então somos dois. – Comentei.

– Tem certeza?

– Sim. Depois da surra que vocês dois deram nele e nos amigos dele, tenho certeza de que ele não vai mais me incomodar.

– Tudo bem então. Eu vou embora. A próxima aula vai ser um saco. Cuide bem dela, Logan.

– Pode deixar. – Falei apertando a mão de Edward.

Edward foi em direção ao estacionamento enquanto Hannah e eu subíamos as escadas indo para a sala de aula. Não que ela estivesse com cabeça para mais um pouco de “sistemas de informação gerencial”, mas não queria largar a aula pela metade logo no primeiro dia.

– Você está realmente de boa com isso, Logan?

– Sim – Respondi – O que a difere dos outros, é algo lindo.

– Falando difícil, é?

– Faz com que eu pareça inteligente.

– Me desculpe a indiscrição, mas você é? Diferente?

A princípio imaginei que Hannah estivesse referindo-se à minha história com Luke. Depois, me ocorreu que talvez ela estivesse perguntado sobre minha sexualidade ou, que de alguma maneira ela soubesse de meu relacionamento com tio Nash. Logo depois, acreditei que fosse por saber lutar e ao mesmo tempo estar cursando Gestão de Recursos Humanos... Foi quando eu percebi que, em todas as hipóteses a resposta era...

– De certo modo.

Quando a aula finalmente terminou, fui com Hannah até o ponto de ônibus, onde liguei para meu tio, dizendo que a aula já havia terminado. Ele já estava a caminho, portanto não demorou muito a chegar.

Durante todo o trajeto até sua casa, ele ficou me fazendo perguntas sobre a faculdade e sobre as pessoas que conheci e, somente quando já estávamos quase em casa, é que comentei sobre a briga.

– Apesar de eu achar isso uma estupidez, eu sei que eu não teria feito diferente. Talvez teria apanhado bastante, visto que não sei brigar – Nós dois saímos do carro e caminhamos abraçados até a casa – Mas fico feliz que esse tal de Edward e essa Hannah sejam pessoas boas. Estamos precisando disso.

– Parece um grupo de anarquistas para mim. Uma mulher que era um homem, duas lésbicas, um hacker e um briguento... Agora falando em voz alta não parecem tão ameaçadores assim.

– Você se preocupa demais.

– É, estou começando a me estranhar. Não parece com algo que eu faria. Acho que é culpa sua.

– Ao que parece estamos invertendo nossos papéis.

– Eu não vejo dessa forma.

Fui até a geladeira e peguei a garrafa de refrigerante e tomei um gole. Quando me virei, fechando a porta da geladeira, tio Nash estava com seu corpo quase colado no meu.

– E como você vê?

– Como eu vejo?

Nossas bocas estavam separadas por apenas alguns centímetros. As mãos, grandes e fortes do meu tio passeavam da minha cintura, até minhas costas aproximando-nos ainda mais.

– Eu não sei. – Respondi e dei-lhe um selinho – Talvez você esteja tão safado quanto eu costumava ser.

– Quem sabe?

Tio Nash tocou seus lábios nos meus suavemente enquanto me segurava contra seu corpo com toda aquela roupa desnecessária. Sua língua avançou deslizando-se sobre a minha, me dando arrepios. Senti uma de suas mãos, sob minha camisa, acariciando minhas costas e suas unhas me arranhando de leve.

– Por que ainda estamos de roupa? – Perguntei quando pude respirar direito.

– É uma ótima pergunta – Disse Tio Nash aproximando nossos lábios novamente e mordendo meu lábio inferior enquanto sua outra mão descia para dentro da minha calça – Por que não vamos lá pra cima e resolvemos esse problema?

– Foi a melhor coisa que você disse o dia inteiro.

E entre beijos, abraços e chupões, nós subimos as escadas, quase caindo umas duas vezes e nos esfregando contra as paredes, até que tio Nash me jogou em sua cama e tirou sua camisa. Fiz o mesmo e logo voltamos a nos beijar. Não demorou muito e já estávamos nus, nos amando intesa e profundamente.

Tio Nash tinha esse toque, essa... pegada. Era único. Não que eu tivesse relações com outros homens para comparar. Tio Nash era o único até agora e isso era uma das ideias que eu mais me apegava quando pensávamos em nós dois e na nossa relação. Eu nunca me senti atraído por outro homem e, mesmo que tenha sido carência no começo, agora eu podia ver que era algo mais. Não era só o carinho ou só o sexo, era todo o conjunto. A nossa história, era o carinho, era o sexo, eram as discussões, era... tudo. E aquela noite... Uau!

– Te amo. Sabia?

– Não. Eu não sabia – Tio Nash respondeu brincando. Descançou seu braço sobre minha barriga e inclinou-se para o lado me beijando demoradamente. Ainda estávamos nus, deitados em sua cama após o sexo. Ele realmente gostava desses momentos que usava como desculpa para me beijar mais vezes – Mas, sabia que eu te amo?

– Ah, me ama, é? – Dessa vez eu o beijei... Eu nunca disse que eu não gostava. – Se você me ama mesmo, você me prepararia algo para comer? Estou faminto.

– Mas é claro, mestre! Porém, com uma condição.

– Me chama de mestre, mas diz ter condições. Você não se saiu muito bem em “português” na escola, não é?

– Quero você no chuveiro comigo. – Ele disse em meu ouvido - Depois comeremos o que você quiser.

– Parece justo para mim.

E nos beijamos mais uma vez.

Nós tomamos banho juntos, onde tio Nash mais uma vez soltou a fera interior. Parecia insaciável naquela noite. Mas eu não podia culpá-lo. Estávamos felizes, as coisas estavam finalmente dando certo para nós dois. Brigar no primeiro dia de aula talvez não fosse algo bom, mas o motivo era.

Quando terminamos o banho, fomos até a cozinha preparar algo para comer, mas faltavam algumas coisas que tínhamos gastado na reunião famíliar durante o fim de semana e tio Nash ficou de ir ao supermercado fazer compras. Resolvemos que seria melhor comer fora então.

Caminhamos juntos por uns dois ou três quarteirões do bairro. Já era tarde da noite, porém estávamos com fome e quase tudo estava fechado. Por sorte, havia uma lanchonete ao lado de uma loja de conveniências. As duas estavam abertas. Apesar de não ser a coisa mais chique do mundo, parecia perfeito para fechar o dia.

Tio Nash entrou na lanchonete antes de mim, já encarando a tabela com os lanches no alto da parede. Eu fui logo atrás, olhando para os lados. Eu não conhecia o bairro, visto que aquela era a primeira vez que eu realmente passeava por ali.

Próximo à esquina, eu vi duas pessoas trocando pacotes, no entanto, um desses pacotes, era transparente e havia pó no mesmo. Eu era “vivido” o suficiente para saber que aquele pó não era um tempero. E eu ia seguir em frente e fingir que não havia visto o que vi, até que eu perceber que o rapaz que entregava o pacote com o pó, era na verdade, Edward.

– Tudo bem, Logan? – Meu tio voltou até a porta da lanchonete e encarou Edward e o outro rapaz – Você está ficando maluco? Entre e não encare esse pessoal! – Ele disse, alarmado.

Nós dois entramos e fizemos o nosso pedido.

– Dá pra acreditar? – Ele disse perplexo – Achei que esse bairro fosse seguro.

– Ele só estava vendendo, tio. Como isso pode se tornar perigoso?

– Não sei. Talvez quando a polícia resolver atirar num bandido desses e estivermos no meio.

– Você está certo.

– Ainda bem que não conheço pessoas assim.

– Nem eu. – Eu não pensei para responder e quando pensei no que tinha respondido, me arrependi muito por ter dito aquelas duas palavrinhas.

Tio Nash e eu comemos nosso lanche conversando sobre diversos assuntos, porém Edward não saía da minha cabeça. Eu não podia deixar de pensar que Edward era um traficante e tão perto de casa.

Achando que aquela noite não podia terminar pior após tal revelação, Edward entra na lanchonete acompanhado de um rapaz. Repeti mentalmente um mantra antigo usado por pessoas que não queriam ser vistas que diziam “por favor, não me veja”.

– Ora, se não é o nosso herói! Logan!

E no instante seguinte eu só queria estar morto, após receber “aquele” olhar de tio Nash.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Espero que tenham gostado!! Até a próxima, gente!!