Joias Celestiais escrita por Lucas José


Capítulo 4
Capitulo 4: Anja de Diamante


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo ai pra vcs..



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Depois de um dia dormindo o Gabriel acordou, em seu corpo via-se vários eletrodos que se conectavam a maquinas que mostrava tudo que estava acontecendo em seu organismo, ele estava vestido só com uma bermuda de tecido fino. A Juliana, percebendo que o Gabriel tinha acordado, ajustou a cama em que ele estava de um modo que sua cabeça ficasse alta, e chegou perto dele com um prato de sopa e o alimentou depois de uns minutos ele dormiu novamente. Quando anoiteceu ele acordou ainda estava zonzo por esse motivo não conseguia descrever direito o quarto, só notou que havia outras camas além da sua, maquinas que ele jamais tinha visto e um garoto que estava deitado na cama afrente da dele.

Gabriel se sentou na cama e sentiu um aperto no peito fazendo-o perceber que estava faltando algo ele já sabia o que era juntando toda sua força se levantou da cama e arrancando todos os eletrodos de seu corpo e foi na direção da porta a empurrou e começou a andar no corredor dobrava a esquerda depois a direita subia escadas era como se seu cérebro fosse um GPS que estava programado para ir ao encontro do que estava faltando. Depois de uns 5 minutos se arrastando pelos corredores do QG o Gabriel chegou em meu escritório e mesmo com a visão turva conseguia ver a esmeralda a cima de minha mesa. Ao tocar a gema sua visão clareou, podia ver tudo novamente sem parecer um míope, a primeira coisa que vê é uma garota branca com cabelos loiros encaracolados e seus olhos azuis estavam bem focados nele, ela usava uma blusa cinza de algodão e uma jaqueta sem mangas jeans por cima, sua saia era como se fosse várias páginas de revistas coladas, e então ele vê as asas brancas, não era uma garota era uma anja. E nesse momento em que ele estava completamente estupefato seus joelhos fraquejam, e se apoiou na mesa e a sensação de que lhe faltava algo ainda perdurava.

− Que coisa é essa? – pergunta ele apertando a mão contra o coração

− Logo você entendera – respondeu a anja

− Ou você pode me contar agora – falou Gabriel

− Ou não – Retrucou o ser celestial

− Não custava tentar – falou o garoto dando os ombros e saindo

− Pra onde você vai?

− Vou seguir essa sensação, porque parece que alguém ou alguma coisa está me pedindo socorro e eu sei aonde devo ir – Ele disse esforçando suas cordas vocais.

−Mas você mal se aguenta de pé.

O Gabriel a ignorou sai do escritório e começou a andar nos corredores enquanto ela o seguia eles entraram em um elevador ele acionou o elevador para ir cinco andares pra cima e três a direita.

A porta se abre no aeroporto dos jatos da  base e apesar de estar fadigado ele chega a um jato e adentra só se tem um problema: ele não sabe pilotar jatos, por isso foi ao plano A bater em todos os botões até ligar o jato no piloto automático, por que isso sempre dá certo. E enquanto está nas tentativas um vulto passa por sua retaguarda Gabriel entretido com sua tarefa e, quando percebeu a sombra já estava a poucos metros dele pronunciando:

− Gabriel? – e ao ouvir seu nome ele se vira repentinamente e tenta ataca-la com um círculo de energia. A garota agora visível simplesmente se desvia e Gabriel exclama com surpresa.

− Estefane!

− O que você está fazendo aqui garoto?

− Tentando se matar – respondeu Yasmim

− Pessimista você né – respondeu Gabriel

− É o que? – respondeu Estefane confusa

− Nada não

− Está me chamando de nada? – perguntou a anja

− De onde você tirou isso?

− O.K, você tá completamente maluco – falou Estefane.

− Provavelmente – falou sarcasticamente a loira

− Não estou maluco, só preciso ir pra um lugar.

− E você acha que ela...

− Ta legal, mas eu piloto - disse rapidamente Estefane.

− Valeu agora ao infinito e além.

− Você não é o buzz ligthtear – falou repreendendo o ser celestial

− Eu não disse que era o Buzz – respondeu Gabriel

− Eu não acredito que você está falando sozinho e sobre o Buzz ligthtear – falou Estefane já tirando a nave do aeroporto

−O que você tem contra o Buzz??

− Ele tem um queixão, obvio

− Mas que tipo de conversa é essa? – Yasmim se intromete

− O do tipo que eu gosto! –respondeu Gabriel

− Gosta de que? – perguntou Estefane

− Não era com você – retrucou o garoto

− Chegando na Austrália – falou a garota revirando os olhos

− Austrália? O que é Austrália?? – falou Yasmim

− Isso é Austrália – respondeu o menino mostrando o para-brisa com gesto amplo

− Eu sei tá aqui no GPS AUS-TRA-LIA

− Argh, isso é horrível – sibilou o garoto

− E então vai me falar do seu amigo imaginário ou eu vou ter que pergunta? – Falou Estefane com um sorriso estampado na cara

−Afirmando que você mora em São Paulo só existe dois motivos para o Lucas te chamar em Imperatriz, o primeiro é, ele estava carente porque não vê a Sabrina a duas semanas. E o segundo é, ele está informando a todos que conhece sobre as joias celestiais. Se for o segundo e menos provável você sabe com quem eu estou conversando, a não ser que você não tenha lido o relatório que o Lucas passou a todos.

− Suas deduções são incríveis, menos a primeira, pois ela e estupidamente incorreta — Disse Estefane.

− O nome dela é Yasmim — falou Gabriel

− Oi Yasmim — falou Estefane altivamente

− Olá – respondeu ela

− Ela disse “oi” – direcionou Gabriel

− Apresentações feitas. acho que é por ali – falou apontando para uma clareira a anja após o jato ter sido pousado.

− Então é por ali... Aqui vamos nós – disse Gabriel

− Provavelmente para a morte eminente – Comemorou Estefane

Quanto mais chegavam perto mais um barulho ensurdecedor aumentava, e cuidadosamente os três se aproximavam até ter uma visão ampla da clareira e em seu meio um homem cortando a arvore que habitava o centro com um motosserra e naquele momento Gabriel só teve uma certeza era ali o seu destino e então apenas ouviu a voz de sua anja.

− Não, impeça-o.

Só então percebera que gritara em coro com ela e que havia esgotado toda sua energia, e que era tarde demais. Porem nesse momento um garoto alto, branco, cabelo negros, bem magro seus olhos castanhos estavam bem determinados e naquele momento exato estava socando o rosto do homem do motosserra, que por sua vez tentando um contra-ataque, levanta a sua arma branca para acerta-lo, mas alguém se interpôs, e lá estava Estefane com as mãos luminosas a segurar a arma que logo se partiu e com um simples empurrão ela já afastara o perigo e quando se vira apenas vê o garoto com um diamante na mão, encarando – o.

De repente surge um homem de entre as arvore, era um lenhador amigo do homem do motosserra, que tinha visto tudo de longe, ele puxou o machado que estava em suas costas e o arremessou na direção da Estefane e em uma reação de susto o garoto de olhos castanhos se pôs na frente e levantou os braços que rapidamente se cristalizarão, o machado se despedaçou ao atingi-lo.

−Obrigada – agradeceu a Estefane.

−De nada – disse o garoto que agora estava ajoelhado e ofegante enquanto seus braços voltavam ao normal – mas alguém poderia me explicar quem é a garota com asas perto da arvore?

−Mas não tem nada ali – respondeu Estefane olhando para a arvore.

−Tem sim, só que você não consegue ver, pois não possui uma joia – eu disse surgindo em um fleche de luz – você sabe disso Estefani, e você Gabriel não devia ter saído do QG sozinho.

−Ele não estava sozinho, eu estava com ele.

− Você não vale.

− Você está sendo injusto comigo só por que sou nova nessa coisa de Elemental.

− E você seu garoto irresponsável não devia ter pegado essa joia, agora sua vida está em risco. E ainda colocou a vida de uma amiga minha em risco...

− Eu salvei a vida dela – disse o garoto.

− Depois de ter colocado ela em risco, grande coisa que você fez.

− Agora está tudo bem e eu vou embora.

− Agora que você tem uma joia eu não posso deixa-lo ir.

− saia da minha frente – Ele gritou enquanto seu braço se cristalizava e em um salto direciona-me um ataque, eu levantei meu braço direito e com o dedo indicador interrompi seu ataque fazendo com que o minério que envolvia seu membro se quebrasse completamente, eu desapareci e reapareci atrás dele e o golpeei na nuca fazendo com que ele desmaiasse caindo no chão.

Meia hora depois ele acordou e nós já estávamos dentro de um jipe. Eu estava pilotando o Arthur está no banco do carona e ele estava no banco de traz com suas mãos amarradas nas costas.

− Onde estou, por que estou amarrado? – Disse o garoto ao acordar.

− Resumindo, vocês dois se puseram em risco ao pegar aquela joia e agora eu tenho que os proteger por que não posso deixar essas joias caírem em mãos erradas, mas já que não estou com tempo para protegê-los vou deixar vocês com uma pessoa de confiança.

− Esse e seu resumo? – Arthur perguntou sendo sarcástico.

− Não enche.

Então nós chegamos na base de uma montanha depois de ter atravessado uma floresta densa e escura. Eu apontei a mão para a parede da montanha e de uma rocha surgiu uma porta.

− Eu vou te soltar agora, mas se você tentar fugir eu vou te bater de novo.

− Tudo bem eu não vou tentar fugir.

− A propósito, qual é seu nome mesmo? – Eu disse enquanto o soltava.

− Meu nome e Barreto.

− Muito prazer Barreto, meu nome e Lucas e esse e o Arthur.

Adentramo-nos a caverna lentamente com Arthur e Barreto a frente, nas paredes da caverna cristais emergiam emitindo um brilho que iluminava todo o local mostrando este em sua imensidão.

− Uauu! – Disseram as anjas em uníssono

− Bota uauu nisso – Falou Arthur

Continuamos entrando até chegar ao centro da montanha onde se encontrava uma cidade, que estava mais para metrópole com arranha-céus de cristais por toda parte (C.D.G = Arranha-céus dentro de uma caverna, o que você tem na cabeça Lucas? ) e de um deles que estava bem a nossa frente saltou um ser que me dirigiu um ataque, quando me acertou eu voei para traz e bati em uma casa.

− Você ficou mais rápido, mas não tanto quanto os meus olhos maninhos – Falei ao ser que estava de pé na minha frente com seu corpo todo feito de diamante.

− Pelo menos nisso você é melhor que eu cara – Falou o ser enquanto o diamante ia sumindo e de repente via-se um garoto de olhos castanhos, cabelos negros e corpo completamente nu.

− Jp, vai se vestir você não deveria andar pelado pela cidade.

− Foi sem querer, eu ainda não consigo transforma a roupa ta bom.

− Que não consegue o que vai logo se vestir, tem garotas/anjas aqui sabia.

− Que garotas que nada, aqui só tem alma penada.

− E as que você traz sempre pra cá, porque não consegue ficar um dia sem transar.

− Você queria que eu ficasse na seca igual a você.

− Chega cara, vai vestir alguma coisa.

O JP saiu e algum tempo depois, voltou com uma bermuda jeans, descalço e nu da cintura pra cima.

− Sou eu ou está calor aqui – disse a anja do diamante abanando seu rosto encarando o JP

− Hã...  o que exatamente estamos fazendo aqui? – perguntou Rachel.

Inspirei fundo me preparando e comecei a dizer:

− Vocês dois agora são mais que qualquer um, são mais que seres humanos, são portadores. Essas anjas que estão ao seu lado dependem de vocês, de suas habilidades...

− Me ferrei – exclamou Rachel arqueando as sobrancelhas

− ...Vocês me perguntaram por que estamos aqui, a resposta é simples, estamos aqui para preparar vocês, estamos aqui para treinar.

− Ééé, sudeu – falou Arthur.

− A bom, claro porque eu tenho que proteger essa garota... – iniciou Barreto

− Anja, e meu nome é Juliana, e vou lembrar que eu não pedi para você pegar a gema e muito menos me proteger, mas agora estamos atrelados então para de reclamar

− Eu não queria isso OK?  Talvez você não saiba, mas não é comum anjas aparecerem para serem protegidas porque alguém pegou uma joia.

− Então quando algo não é comum você abandona? Bastante responsável você

− Isso não é questão de respom... – Barreto foi interrompido quando JP dá um murro em seu rosto e esse caí.

− Ele sempre fica falando sozinho assim – disse JP.

− Vai ter que se acostumar se for ficar com a gente – respondeu Arthur.

− Você vai cuidar do treino deles JP – eu falei.

− Por que eu – disse JP.

− por que os outros estão ocupados, e esses dois não podem ser localizados neste lugar.

− Bom argumento, mas eu não... – antes que ele terminasse a frase eu me tele portei deixando os dois indivíduos para traz.

Voltei para a sala de reuniões do QG onde os cinco generais da minha equipe estavam reunidos. Na sala se encontrava uma mesa com seis cadeiras ao seu redor onde cada um deles estava sentado.

− Como você demorou – Disse o garoto que estava a minha direita – eu estava quase indo embora.

− Eu estou aqui não estou. Você e muito apressado Tiago – eu falei enquanto me sentava e beijava a Sabrina.

− Por que você nos reuniu. Geralmente só nos reunimos quando a coisa ta feia.

− Bela dedução, mas era meio obvio senhorita Hillary – disse eu.

− Mas o relatório diz que é uma epidemia de anjos, o que tem de ruim nisso?

− O problema é que eles podem virar demônios, entendeu Renan – lhe responde.

− O que nós podemos fazer para ajudar, Lucas?

− Eu quero que vocês procurem os portadores de joias, entendeu Juuh – responde a ela.

− E quem vai atrais das joias que não possuem portador? – perguntou a Juuh.

− O Gabriel vai comandar uma equipe na busca as joias.

−Você tem certeza disso? Ele não aguentou um chute na última luta – retrucou Renan.

− Por esse motivo que o Luki concordou em trena-lo por três dias – lhe responde.

− Tai uma coisa que eu queria ver, o Luki trenado alguém, ele e mais forever alone que você – falou Renan enquanto ria.

− Vamos termina esta reunião por aqui – lhes ordenei. Então todos foram saindo da sala menos a Sabrina, que veio até mim e me deu um abraço e um beijo. Ela olhou no fundo dos meus olhos e perguntou:

− O que está te deixando preocupado amor?

− É o que o Renan falou, eu não sei se o Gabriel aguenta outra luta – falei com um ar de preocupação.

− Não se preocupe o Luki vai dar um jeito, confie nele.

− Você tem razão, aquele miserável e muito forte.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler.!



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