Acordei assustada com meu pai me chamando.

–Eadlyn! Venha. America acordou.

–Oi? –eu demorei um pouco para entender- Ah, sim. Já estou indo pai. –eu sai cambaleando um pouco até o quarto.

Minha mãe estava encostada nos travesseiros, bem fraca mas ao menos estava bem. Quando me viu, ela sorriu. Eu sorri de volta mas meu rosto e meus olhos cheios de lágrimas demonstravam meu grau de preocupação.

Eu corri até a cama e praticamente me joguei em seus braços.

–Mãe! Você me deixou tão preocupada! Eu te amo tanto, não faça isso comigo nunca mais tá bom?!

Ela deu uma risadinha fraca e acariciou meu rosto.

–Está tudo bem, querida. Eu também te amo, muito!

Eu dei um beijo em sua testa e a soltei um pouco. Ela segurou minha mão e começou a falar bem baixo.

–Eadlyn, eu já estou bem. –ela olhou para o relógio que fica na parede então voltou-se para mim novamente –já são 2 horas da manhã e sua Seleção ainda está acontecendo, você precisa descansa. Imagino como essas últimas horas tem sido difíceis para você. –ela parou e olhou para meu pai que segurava sua outra mão. – Para vocês dois.

–Mas eu não quero sair de perto de você, e se... –fui interrompida por meu pai.

–Meu amor, eu vou estar aqui o tempo todo com America e nada de ruim vai acontecer. Você pode dormir tranquila. –ele me olhou no fundo dos olhos, eu sabia que ele cuidaria dela muito melhor do que qualquer médico e também sabia que eles não cederiam.

–Tudo bem, mas assim que acordar eu volto!

Me despedi dos dois e sai do quarto.