Castelo de Vidro escrita por Purple Sparkle


Capítulo 14
Uma em um milhão


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui postando outra capítulo super rápido, dessa vez a inspiração veio voando na velocidade da luz. Mais uma vez to atendendo o pedido da Linda da Pan Alban que queria um momento Lucas e Amanda. Espero que gostem do capítulo, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/619299/chapter/14

# Narração Nathaniel (ON):

Ultimamente tenho passado mais tempo com o meu pai, meu avô acha isso muito bom, ele vem tentando me convencer a aceitar a proposta do meu pai de ir morar com ele alegando que ele não tem que ficar vivendo em prol de um velho que está no fim da vida, toda vez que ele fala isso o corto falando que ele não tem que se desmerecer, afinal eu o amo, ele é como um pai pra mim. Sei que meu avô que ir morar no interior, pra ele essa vida de cidade grande não o atrai, pelo menos não mais. Acho que assim que o ano acabar aceitarei a proposta do meu pai e meu avô provavelmente já percebeu que eu to aceitando os seus argumentos.

Estava na casa do meu pai, que futuramente seria a minha casa, passei o final de semana aqui e a cada momento escutava o quanto era bom eu estar lá. Tomei café da manhã e tinha aquele clima familiar gostoso. O cheiro de torradas e bacon emanava pela casa e isso era surreal. Mesmo com a família não estando completa eu me sentia em casa. Melissa tinha dormido fora pelo que a minha madrasta disse, gostaria que ela estivesse aqui pra participar de desse clima, mas ao mesmo tempo que desejo isso eu sei que se ela estivesse aqui com toda certeza ela estaria me fuzilando com o olhar.

Não entendo o porquê dela me tratar com tanta raiva, isso acontece desde pequeno, às vezes acho que é devido a ela ser muito mimada e não suporta dividir a atenção, mas ao mesmo tempo acho que essa ideia que possuo é errada, porque ela sempre dividiu a atenção com a Anna Júlia tranquilamente, não só dos amigos como da família, meu pai e minha madrasta gostam dela como se ela fosse filha deles. Fico imaginando então o motivo de tanta hostilidade.

A campainha toca e logo a governanta diz que era visita para mim, quando vejo era Felipe, tinha me esquecido que ele falou que viria aqui.

– Finalmente te achei cara... - ele levantou as mãos para o alto como se agradecesse a alguma entidade divina

– Dramático como sempre... - soltei uma risada alta - ... Certas horas acho que você é minha irmã formariam um casal perfeito. - falei sem pensar e ele começou a ficar vermelho

– Preciso da sua ajuda...

– Beleza vamos lá para o meu quarto... Por que você tá vermelho? Tá tudo bem? - ele estava estranho

– To de boa, vamos logo.

Fomos para o meu quarto, me sentei na minha cadeira giratória e fiz sinal pra ele ficar a vontade. Ele se sentou em minha cama e começou a massagear as têmporas.

– Eita cara você tá estranho hoje... O quê foi?

– Preciso de uns conselhos, afinal você que é o romântico incurável do grupo.

– Que tipo de conselhos você quer?

– Quero ajuda pra conquistar uma garota... Sabe ela me deixa louco, eu estou ficando de quatro por ela. Pra você ter noção eu to que nem você com aquela guria misteriosa que tem o namorado babaca.

– Por que você acha que eu sou o mais indicado pra te dar esses conselhos, pelo que eu saiba eu não conquistei a minha garota e nem sei se vou conseguir um dia.

– Nathaniel, sem crise existencial por favor! Preciso de ajuda pra conquistar aquela garota.

– Tudo bem... Vamos focar em você então... Cara, elogia ela, fala que ela tá bonita e incrível, tenta descobrir do que ela gosta, conversa com ela sobre essas coisas. Resumindo você tem que se aproximar dela. Tipo isso é tudo o quê eu posso dizer sem saber quem é.

– Entendi... Se aproximar, elogiar, mas como eu sei se isso vai dar certo?

– Essa é a questão, não tem como saber...

– Cara... Então como eu vou conquistar a tua irmã?

– A minha irmã? A Melissa? - arregalei os olhos

– Merda... Acho que falei demais... - ele me olhava assustado enquanto coçava a cabeça

– Só tenho uma coisa pra te dizer... Boa sorte... Ela é difícil demais de lidar, só posso te dizer isso, se você conseguir dobrar-la você ganha a garota, mas se você não conseguir ela vai montar em você e fazer da sua vida um inferno. Não esqueça do fato que a chamam de furacão ruivo e têm motivos muito plausíveis pra isso.

– Você chama isso de incentivo, Nathaniel? Parece que você não me quer perto dela.

– Não é isso... Só to te mandando a real, ela é complicada de lidar, nem eu consigo, na verdade nem nos falamos muito, parece que ela me odeia, mas tem uma pessoa que vai saber direitinho te ajudar... Se ela te ajudar, talvez você consiga conquistar a minha irmã, na boa fala com a Anna Júlia, ela vai saber melhor que eu o quê fazer.

– Já a procurei e ela vai me ajudar, não importa o quanto a sua irmã me jogue pra escanteio eu vou conquistá-la. Sabe acho que você deveria fazer o mesmo com a sua garota, mesmo eu achando que ela não te mereça, não é porque você é meu amigo, mas cara quem prefere um namorado babaca tendo um cara maneiro que gosta de verdade dela correndo atrás dela?

Fomos interrompidos pelo meu celular que começou a tocar estridentemente. Quando olhei no visor era ela me ligando, não pensei duas vezes e a atendi com um sorriso no rosto.

– Oi Anna, como você está?

– To bem Nate, e você?

– To bem também

– Então... Eu te liguei pra te convidar pra jantar hoje lá no rotary club e nem adianta recusar porque vai todo mundo e também a minha avó quer geral lá! - ela estava me chamando pra jantar, tudo bem que não era a sós, até parece que seria, mas mesmo assim valia a pena mesmo com os berros da minha irmã ao fundo falando "AI ANNA SE ELE NÃO QUISER IR QUE SE DANE, ELE NEM FAZ PARTE DO NOSSO GRUPO, SABE NÃO FAÇO QUESTÃO QUE ELE VÁ, NA REAL ELE NEM VAI FAZER FALTA!"– Nate... Ignora a sua irmã... Sabe como ela é né? Enfim espero que você vá, te espero as 19 horas. Preciso desligar, tenho que avisar o Felipe, a Luiza e o Daniel ainda...

– Anna... - antes que ela desligasse a chamei

– Sim... - que bom que ela não desligou

– Não precisa avisar o Felipe, sabe ele tá aqui, deixa que eu falo com ele.

– Nossa... Valeu...

– Obrigado você pelo convite te vejo mais tarde.

Encerrei a ligação e lancei um olhar debochado pro Felipe. Ele estava muito ferrado.

– Que foi tá me olhando assim por que? - ele perguntou fazendo uma cara de idiota além do normal

– Cara você tá muito ferrado...

– Isso você já falou, troca o disco...

– Hoje vamos jantar lá no rotary club, tem que estar lá as 19 horas e nem adianta fugir do convite, a dona Angela convocou geral lá e também a minha irmã vai, acho que você não vai querer a oportunidade de interagir com ela e conquistá-la.

– Claro que não vou perder essa oportunidade. É óbvio que vou! - ele estava animado

Ver o Felipe animado desse jeito me dava motivação pra correr atrás do que eu quero e é a partir de hoje que vou começar a mostrar pra ela que eu to aqui e que a quero e que sempre estarei ao seu lado. Não vou desperdiçar a minha chance, não sou idiota como o Miguel.

# Narração Nathaniel (OFF):

# Narração Daniel (ON):

Já tinha sido intimado pra comparecer no jantar e eu não era nem louco de negar um pedido da dona Angela, até porque se eu nego minha mãe acaba com a minha raça. Aproveitaria esse jantar pra desvendar mais quem é realmente a Anna Júlia, ou melhor, garota mistério, essa menina têm muitos segredos e bem escondidos.

Luiza estava aqui em casa me ajudando a arrumar minha prateleira de livros, ela é sempre solicita. Vi que ela não tinha gostado muito quando recebi o convite via telefone, mas vi que ela abaixou a guarda um pouco quando soube que o convite também era estendido a ela.

Sinto que ela tem medo de perder o seu lugar pra Anna e isso é impossível, Luiza é única, uma super amiga que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos que eu me recordo.

A abracei e ela correspondeu, era bom possuir a amizade dela, mesmo ela sendo meio ciumenta as vezes.

– Valeu por me ajudar hoje. Não sei o quê faria sem você!

– Não precisa agradecer, saiba que eu sempre vou estar aqui...

– Obrigado minha pequena ciumenta...

– Não sou ciumenta, Daniel e muito menos pequena! - ela ficou emburrada

– Tá bom o tentativa de gigante mal sucedida!

Ela tentou me derrubar, mas ela era baixinha e não conseguiu, a abracei novamente e ela ficou quieta. Ela é minha melhor amiga e sempre que eu brinco com ela assim ela fica super emburrada. Ainda bem que ela sabe que é só brincadeira, pelo menos saio que um pouco ileso, mas se alguém fala isso sério ela vira uma fera.

# Narração Daniel (OFF):

# Narração Lucas (ON):

Já era de tarde quando decidimos levantar de vez, selei meus lábios nos de Amanda e fomos em direção à cozinha comer algo. Pegamos um bolo de censor e nós servimos.
Enquanto comíamos jogávamos conversa fora, falávamos quase sobre tudo, não tinha pudor, afinal somos amigos que estávamos virando mais que amigos.

Amanda deu um pulo na banqueta quando viu que horas eram, ela precisava ir pra casa. Pedi que ela aguardasse só mais um pouquinho que eu a levaria. Não morávamos longe. Meu condomínio era do lado do dela, mais ou menos cinco minutos de caminhada.

Tomei um banho e coloquei uma roupa qualquer. Ela me aguardava sentada no sofá da sala enquanto passeava pelos canais da grande televisão.

Fomos andando calmamente até a casa dela de mãos dadas, parecíamos um casal, éramos tecnicamente um casal, só faltávamos assumir para nós mesmos e para os outros.

– Sabe você pode deixar algumas coisas suas lá em casa, para não haver esse desespero de que não tenho nada pra vestir quando você dormir lá que nem hoje.

– Tem certeza? - ela me olhou intrigada

– Por que não teria?

– Então tá certo, quando chegarmos arrumarei uma mochila com duas mudas de roupa ai você leva de volta pra casa.

Não demoramos para chegar no seu prédio, entramos no elevador e logo chegamos no seu apartamento, ela entrou chamando pelos pais e ninguém respondeu, ela fez sinal para que eu a acompanhasse e fomos em direção ao seu quarto.

O quarto dela era bem organizado e cheio de fotos da galera, fiquei observando o mural, era engraçado como ela e a minha prima tinham essa mania de ter fotos de vários momentos penduradas na parede no quarto num extenso mural de lembranças.

A vi mexendo em seu armário e logo ela puxou uma pequena bolsa e colocou as mudas de roupa que ela tinha separado enquanto eu olhava as fotos, ela foi em direção ao banheiro e pegou coisas que eu identifiquei como escova de dentes, escova de cabelo, pasta de dentes entre outros objetos de higiene pessoal.

Ela voltou para o banheiro e dessa vez demorou mais, só fui me ligar que ela estava tomando banho quando escutei o som do chuveiro. Passaram-se alguns minutos e ela sai com uma blusa polo rosa e um short jeans branco e com uma rasteirinha cheia de pedrinhas.

De longe percebia o seu perfume e ele me deixava embriagado, era algo floral, não sabia identificar, mas não precisava, sabia que somente ela usava aquele perfume. Gravei em minha mente aquele cheiro como o cheiro dela.

Escutamos passos no corredor e uma voz aguda a chamando era a mãe dela, e agora? Ela fechou a bolsa e me entregou, olhou pra mim com aquela cara que conhecia muito bem, já tinha visto minha prima fazer a mesma milhares de vezes, aquilo significava ora entrar no jogo e seguir a maré.

– Amanda querida, você já chegou?

– Sim mamãe... Estou aqui no quarto!

A porta foi aberta e eu dei o meu melhor sorriso antes de cumprimentar a minha "sogra".

– Boa tarde dona Maristela.

– Olá Lucas, que bom lhe ver.

– Oi mamãe...

– Amanda querida, o que o Lucas faz em seu quarto?

– Ele veio buscar uns livros que tinha me emprestado, agora que as aulas acabaram e eu já os li não há mais motivos para que eu fique com eles.

– Concordo plenamente. Querido ela lhe agradou devidamente?

– Claro, dona Maristela.

– Ótimo... Vamos almoçar crianças? Lucas querido, fique nos acompanhe por favor.

– Sim senhora, será um prazer

A mãe dela se retirou do quarto e suspiramos aliviados, a mentira tinha dado certo. Nós olhamos e começamos a rir, não tinha como segurar, até porque foi uma mentira tão deslavada que cruz credo.

Os livros que eu leio não são do interesse da Amanda e isso que faz essa história ser cômica, pelo menos vou almoçar com os meus "sogros".

Fomos para a sala e encontramos os seus pais,o Sr. Alexandre apertou a minha mão e falou que iríamos almoçar no japonês que ficava perto da praia, se houvesse alguma objeção poderíamos ir numa churrascaria. Ambas as opções me agradavam, eu amo comida japonesa e é impossível não amar churrasco. Seguimos em direção ao carro deles, era uma Hilux SW4 preta, eu acho aquele carro sensacional, ainda convencerei meu pai a me dar um igual.

Dona Maristela nos fez passar lá em casa para deixar a bolsa que estava com os "meus livros", mal sabe ela que não é livro nenhum, mas sim roupas da Amanda, ela disse que não tinha cabimento eu ficar carregando aquela bolsa pra lá e pra cá e que não demoraria nem dez minutos deixar a bolsa lá em casa.

Guardei a bolsa dentro do meu guarda-roupa de um modo que ninguém a pegaria e depois pediria pra Amanda arrumar as suas coisas no espaço que reservaria pra ela.

Realmente demorei menos de dez minutos pra deixar tudo lá em casa. Seguimos para o restaurante e quando chegamos logo fomos recepcionados e direcionados para a nossa mesa. O almoço ocorreu tranquilamente, sem perguntas indiscretas e que pudessem acabar nos revelando.

Nunca me imaginei nessa loucura, mas eu to adorando e pelo visto Amanda também.

They say that good things take time
But really great things happen in the blink of an eye
Though the chances to meet somebody like you were a million to one
I can not believe it, oh whoa
You're one in a million, (yea yea)

# Narração Lucas (OFF):

# Narração Melissa (ON):

Passar a noite na casa da minha irmã de coração, também conhecida como Anna Júlia é sempre sensacional, nos comunicamos por olhar na maioria das vezes. Como possuímos essa cumplicidade, muitas vezes não concordamos com certas coisas, um belo exemplo disso é o modo que ela tá tratando aqueles outsiders, eles são muito diferentes da gente, não fazem parte do nosso ciclo, não podemos dar moral e nem abertura para que eles participem da nossa vida, mas ela acha que existem exceções nesses outsiders, uma dessas tais exceções é o tal Felipe, o garoto é um mala, chato que dói e me irrita horrores, como ele consegue ser tão alto astral? Não o compreendo e o acho um super sem noção. Outro ponto em que discordamos é sobre como eu trato o Nathaniel, ela acha ele gente boa e fala que as vezes eu sou muito cruel com ele, mas eu vejo quem ele realmente é, às vezes, minha amiga é muito inocente.

Resolvi arrastá-la pra minha casa, óbvio que ela não foi obrigada. Tínhamos a seguinte regra, minha casa sua casa. Somos irmãs que moram em casas diferentes porque ainda não da pra morarmos juntas e possuímos país diferentes.

O Sr. Matias fez a gentileza de nos deixar lá em casa, dona Angela nos liberou com a condição que chegássemos no horário do jantar em ponto.

Entramos no elevador e saímos direto lá em casa, percebi que meus pais estavam na sala e os cumprimentamos. Como sempre rolou aquela empolgação por Anna estar lá em casa, minha mãe a abraçando e etc, meu pai brincou que toda a família agora estava reunida, demorei segundos pra entender tal afirmação, mas logo percebi que quando ele fala família Nathaniel está incluso. Pra mim ele nunca vai ser parte da minha família. Minha família são meus pais e Anna e é claro que meus amigos também entram nessa.

Papai gritou Nathaniel pra ele se juntar a nós e junto dele veio aquele outsider sem noção, era só o quê me faltava, a desgraça estava completa, fechei logo a cara e fiz aquela cara de nojenta bem conhecida.

Estava ignorando todo o discurso de papai e virava os olhos a cada dois segundos.

– Uma hora seus olhos vão ficar presos de tanto você ficar virando eles. - Nathaniel sussurrou

– E desde quando isso é problema seu? - fui grossa

– Mel, melhor parar de fazer esse lance com os olhos antes que seu pai perceba, vamos evitar o esporro. - Anna estava sendo sensata

– Verdade... Não vale a pena tomar esporro por causa desse monte de estrume... - disse mexendo em meus cabelos vermelhos enquanto soltava um sorriso debochado

– Nossa cara... Ela não vai com a tua cara mesmo. - Felipe cochichava para Nathaniel

– Olha que ela tá tranquila hoje... - ele o responde cochichando

– Cacete... - Felipe engole em seco

– Melhor vocês pararem de cochichar sobre mim antes que eu me irrite e arranque a língua de vocês. - lancei um olhar mortal para eles

– Como se você tivesse meios pra isso... - ele me desafiou

– Fica me provocando e logo logo você descobre seu imbecil, a sua sorte é que papai não enxerga o estorvo que você é, senão você já tinha rodado daqui faz tempo. - continuava lançando meu olhar desafiador

Quando meu pai terminou o longo discurso de como a família é importante e de como ele estava feliz de ver todos nós reunidos fui para o meu quarto com Anna e resolvemos matar o tempo escolhendo a nossa roupa pra de noite.

# Narração Melissa (OFF):

# Narração Anna Júlia (ON):

Depois de escolhermos as nossas roupas para mais tarde, resolvemos ver um filme, escolhemos um clássico, o clube dos cinco, um dos meus filmes favoritos, sabe ele possui uma das melhores trilhas sonoras de todos os tempos.

Melissa finalmente se acalmou com o filme, na sala parecia que ela ia voar no pescoço do Nate. Toda vez acontece isso, ela destrata ele e as vezes ele responde, ai ela não aguenta ficar por baixo e pisa nele. Imagino se ele viesse morar aqui o quanto ele estaria ferrado, ela faria questão de fazer a vida dele um inferno, onde ela seria o capeta particular dele.

O filme passou voando e na cena final quando toca Don't You Forget About Me do Simple Minds não aguentei comecei a cantar e dançar, logo Melissa entrou na minha loucura.

Hey, hey, hey, hey

Ohhh...

Won't you come see about me?
I'll be alone, dancing you know it, baby...

Tell me your troubles and doubts
Giving me everything inside and out and
Love's strange so real in the dark
Think of the tender things that we were working on

Cantava usando a escova de cabelo como microfone e dançava apontando pra ela.

Slow change may pull us apart
When the light gets into your heart, baby...

Don't you forget about me
Don't don't don't don't
Don't you forget about me

Will you stand above me?
Look my way, never love me
Rain keeps falling, rain keeps falling
Down, down, down

Ela me imitava com uma escova na mão usando como microfone, e dançava loucamente.

Will you recognise me?
Call my name or walk on by?
Rain keeps falling, rain keeps falling
Down, down, down, down

Hey, hey, hey, hey
Ohhhh...

Don't you try to pretend
It's my feeling we'll win in the end
I won't harm you or touch your defenses
Vanity and security

Don't you forget about me
I'll be alone, dancing you know it, baby
Going to take you apart
I'll put us back together at heart, baby

Don't you forget about me
Don't don't don't don't
Don't you forget about me

As you walk on by
Will you call my name?
As you walk on by
Will you call my name?
When you walk away

Or will you walk away?
Will you walk on by?
Come on - call my name
Will you all my name?

I say La la la...

Cantamos e dançamos sem nos importar com nada, amávamos aquela música, simplesmente ela encerra o filme perfeitamente.

Olhamos a hora e fomos correndo nos arrumar, Melissa decidiu tomar banho no banheiro do corredor, enquanto eu tomava no do quarto dela, assim economizaríamos tempo.

Nos arrumamos rápido em comparação ao tempo que gastávamos antes, estávamos com medo de chegar atrasadas no jantar, eram mais ou menos 18:45 quando adentrávamos o rotary club, encontramos Lucas e Amanda no portão e fomos juntos em direção ao ponto de encontro que era perto do chafariz, quando estávamos chegando perto esbarro em alguém alto e me irrito.

– Você não olha pra onde anda não! - esbravejei com o menino

– Eu olho, mas parece que você não. - o garoto loiro me retrucou

– Acho que você não sabe quem eu sou né, aqui todos abrem caminho pra mim passar e você deve fazer o mesmo! - lancei um olhar como se eu dissesse que sou superior pra ele

– Vamos AJ, não dê moral pra ele, temos que chegar no chafariz

Saímos andando, mas antes de nos afastamos completamente do garoto o escutei falar.

– Então o seu nome é AJ... Bom saber... - ele gritou com um sorriso

– AJ é só para os íntimos... - o respondi

– E quem disse que não vamos ser? - ele continuou sorrindo

Segui o meu caminho com um sorriso no rosto. Quem aquele garoto pensa que é? Ele é ousado.

Chegamos no chafariz as 19 horas cravado, minha avó nos olhou e sorriu.

– Gosto assim... Pontualidade britânica. - isso era sinal que ela estava satisfeita

Decidimos jantar no restaurante italiano, sabia que não focaria muito no jantar, até porque fiquei curiosa e queria descobrir quem é aquele garoto loiro.

# Narração Anna Júlia (OFF):


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que vocês acharam do capítulo? To curiosa! Até o próximo beijinhos :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Castelo de Vidro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.