Contos de Horror escrita por Leon Stark I


Capítulo 3
Sempre Escute Um Não


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse conto eu escrevi quando estava com muita raiva de uma pessoa. O ódio também é um sentimento motivador para um escritor.



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Thomas estava caminhando de mãos dadas com Maria no caminho da festa de aniversário de Jeremy. Aparentemente, era um casal normal e lindo, típicos daqueles filmes românticos. Ela era extremamente apaixonada por ele, mas ele não nutria o mesmo sentimento. Para ele, ela era apenas um alívio sexual, com quem ele se divertia de vez em quando. Maria era uma garota doce e meiga, com seios avantajados, pele clara e cabelo castanho, além de ser uma garota de extrema inteligência. Os olhos dela eram pretos como a noite e o seu sorriso seria capaz de iluminar uma cidade inteira. Mas Thomas não apreciava nada nela além do que ela tinha entre as pernas. Ela deu aquele sorriso encantador para ele e falou:

–Porque você está tão triste, Tommy? É o aniversário do seu melhor amigo! – Aquele apelido irritava muito ele.

‘’ Porque você continua viva, sua vagabunda ‘’ Ele pensou alto.

–Ah, eu só estou com um pouco de sono – Ele mentiu.

–Sono de que? Você só sabe dormir, amor – Ela disse rindo.

‘’ E você não sabe calar a boca ‘’.

–Um dia eu vou arranjar um emprego e o seu argumento não irá mais servir. – Ele disse forçando uma risada. Cada palavra que ele trocava com ela era forçada.

Ela riu também e eles continuaram o caminho até a festa. Quando chegaram lá, Jeremy os recebeu com abraços e com um sorriso meigo:

–Thomas! Maria! Que bom que vocês vieram. A festa está lotada, mas eu não gosto de praticamente ninguém. – Ele disse meio bobão.

Maria riu do que ele disse e isso despertou mais ódio nele. Odiava a risada dela.

–Eu vou entrar e conversar um pouco com a Betty. – Maria disse, entrando na multidão de pessoas.

– Cara, a sua garota é um maximo. Mas claro, não é melhor que a minha Betty – Jeremy disse.

–Você ta zoando comigo cara? Ela é insuportável. Odeio cada detalhe nela – Ele desabafou a raiva.

–Então por que você ainda namora com ela? – Ele disse, estranhando a atitude de Thomas.

–Por pena. Ela nunca vai encontrar alguém melhor que eu – Thomas disse todo de si.

Jeremy riu daquilo e isso deixou Thomas furioso.

–Mano você bebeu antes de vir pra cá? Qual é o seu problema? – Ele disse rindo.

–Você que tem problema. Foda-se você! Eu quero apenas me drogar e esquecer que tenho essa merda de vida.

E ele entrou no meio do aglomerado de pessoas.

***

–Tommy, porque você está com essa cara? – Maria disse com preocupação na voz.

–Eu bebi um pouco, foi só isso. – Ele respondeu.

–Você não fica assim quando bebe – Ela continuou.

–Me poupe da sua preocupação. Eu quero apenas transar – Ele disse, apertando a coxa dela.

Maria, enojada, afastou a mão dele e disse:

– Hoje não Thomas

O sangue subiu e ele a agarrou pelos pulsos, enquanto ela se debatia na cama. Ele arrancou a blusa dela e desferiu vários muros na face dela. Os socos foram tão fortes que ela parou de se debater e ficou meio tonta. Thomas arrancou a calçinha de Maria e penetrou nela, enquanto ela gemia:

–Não Thomas! Não, não... Por favor, Tommy! – Ela disse, enquanto lagrimas se misturavam com o sangue no seu rosto.

Thomas não parou e continuo entrando nela. Quando acabou, ela não parava de chorar.

–Você nunca mais vai chorar sua piranha! – Ele disse, pegando um travesseiro e a sufocando com ele.

Ela começou a se debater e a tentar gritar, mas era inútil. Enquanto o tempo passava, a sua vida ia se esvaindo cada vez mais. Finalmente, ela parou de se mecher.

Thomas saiu do quarto e foi até a sala. Jogou-se no sofá, dormindo com o prazer medonho do que tinha acabado de fazer.

Quando a luz do sol iluminou toda a sala, Thomas levantou. Estava sorrindo, ainda com o gosto do que tinha feito ontem. Foi até a cozinha beber um pouco de água, mas não encontrou só isso lá. Maria estava fazendo panquecas, totalmente viva. Quando ela o viu, sorriu e disse:

–Oi Amor! Você acordou cedo hoje hein? – Ela disse, caminhando até ele. Thomas estava chocado demais para se mover, e não fez absolutamente nada quando Maria cravou uma faca em sua garganta. Enquanto o líquido vermelho saía de sua garganta, ele conseguiu ouvir:

Sempre escute um não, filho da puta. – Ela disse rindo enquanto voltava para as panquecas.


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Notas finais do capítulo

Então, esse conto foi mais puxado pro suspense :p Não gostei muito dele, mas resolvi publicar. Acho melhor eu voltar a falar dos demonios e dos fantasmas...



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