Perfeitos escrita por Sadie Ketchum Potter
A tarde era calma e tranquila com uma leve chuva, pelo menos para a maioria dos adolescentes. Naquele horário, uma jovem andava em direção a própria casa com os passos apressados, um guarda-chuva em mãos e a mochila nas costas.
Hana Schitzer Moreira era o nome desta bela menina que morava no interior do estado de Minas Gerais. Ela tinha 14 anos, cabelos lisos, curtos e castanhos bem claros, olhos azuis e pele meio pálida. Usava uma camiseta branca com detalhes pretos, uma saia preta e um laço fino no cabelo.
Ao chegar na casa, abriu o portãozinho azul claro de ferro e correu escadaria acima. Abriu a porta, assustando a irmã, Anne, que pintava as unhas. A irmã de Hana a encarou, estranhando.
– O que houve pirralhinha?
– Nada!
– Não parece...
Anne era três anos mais velha que Hana, tendo assim quase 18 anos. Era bem alta, magra e tinha cabelos lisos, curtos e pretos, olhos azuis assim como os da menor e a pele igual.
– Vai Hana, fala logo o que houve!
– Já disse que nada! Que saco! - Respondeu a menor, batendo o pé e indo para o quarto.
Anne revirou os olhos, voltando a pintar a unha com esmaltes rosados.
A menina de cabelos castanhos bateu a porta do quarto, um cômodo de paredes azuis, com um guarda-roupa marrom do lado direito da porta, uma cama na parede esquerda, uma janela na parede direita e de frente para o guarda-roupa uma outra cama, que era da mais velha e uma cômoda embaixo da janela.
A realidade? Havia terminado com o namorado. Por que? Traição. Ele ainda rira da cara dela, deixando-a mais brava ainda. Hana jogou a mochila da escola em sua cama e jogou-se ao lado da mesma.
– ARGH! VITOR SEU BABACA INÚTIL, TE ODEIO!
– NÃO PRECISA GRITAR! - Anne pediu, berrando.
– CALA ESSA BOCA!
Após uns sete minutos, a de cabelos pretos entrou, suspirando, detestava ver a irmã naquele estado. Era a oitava ou nona briga séria de Vitor e Hana. Ambos namoravam fazia 2 anos, mas sempre acabavam discutindo, mesmo pelas coisas mais toscas.
– Hana, escute, o Vitor era e sempre foi um imbecil, ok? E não pense que a culpa é sua, ele sempre foi babaca.
– Eu sei Anne, mas eu achava que ele seria, sabe, O cara pra mim... - Disse a mais nova, dando ênfase no O.
– Olha, não existem pessoas perfeitas, mas há aquelas que serão as melhores para nós, beleza? Tenho que ir ao mercado, volto logo!
A outra assentiu, pegando seu notebook e colocando algum anime para assistir. Decidiu naquela tarde assistir um pouco de Cavaleiros do Zodíaco, um de seus animes favoritos.
A família de Hana, além dela e da irmã Anne, tinha também o pai e a mãe. O pai, seu Aloísio, era dono de uma loja de doces, enquanto a mãe, dona Isabel, era professora. Ambos chegavam meio tarde, mas isso já não era problema para as adolescentes.
[...]
Passaram-se algumas horas, todos estavam sentados à mesa conversando e jantando calmamente. A mais nova não estava tão animada, pensava em Vitor e todo o resto do dia. Dona Isabel encarou a filha e estranhou a não animação da mesma.
– O que houve filha? - Perguntou a mulher.
– Ah, eu e o Vitor terminamos... Só isso...
– Maravilhoso! - Disse seu Aloísio, que recebeu olhares fatais em sua direção. - Quero dizer...
– Deixa pai, é a realidade, não fomos feitos um pro outro. - Hana comentou, saindo da mesa e indo deitar-se.
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