Surge Uma Vingadora escrita por Helem Hoster
Notas iniciais do capítulo
Primeiro cap, pessoal. Espero que gostem, deixem seus comentários por favor. Preciso saber sua opinião.bjs
Era uma bela tarde em Washington DC. As crianças brincavam no parquinho aproveitando as férias, os adultos voltavam do trabalho, ciclistas andavam de bicicleta, jovens tomavam sorvete e conversavam uns com os outros em suas panelinhas.
Mas em um condomínio no centro da cidade, em um apartamento, uma jovem arruma suas malas pra uma importante viagem.
- Então, Char. Eu não vou estar livre esse verão, sei que marcamos de ficar juntos, mas... surgiu um imprevisto, e eu preciso ir. Vou passar essa temporada fora. – ela fala no celular guardando suas roupas na mala.
- Tudo bem, amor. Mas pra onde você vai? – ele perguntou no outro lado da linha.
- Vou à uma viajem. Negócios sabe? – ela respondeu.
- Tudo bem. Desde que mantenha contato. - ele pediu.
- Claro. Nem sei como vou conseguir passar tanto tempo longe de você, como eu vou conseguir ficar sem falar com você? – ela retrucou.
- Ok, Srtª Carter. Nos falamos por Skype? – ele perguntou.
- Com certeza. – ela confirmou. Seu celular apitou mostrando outra ligação. – Charle, vou ter que desligar. Tem outra chamada aqui, tá? Depois nos falamos.
- Tá. Tudo bem. Se cuida, tá, linda? – ele falou.
- Você também. Tchau, Char.
- Tchau, Lena. – ele falou desligando. Ela atendeu a outra chamada.
- Carter. – ela atendeu.
- Oi, Lena. – uma voz conhecida falou.
- Ah! Oi Ben! Ham... tô sem tempo agora, amigo. – ela falou.
- Eu sei. Coulson contou que Romanoff te chamou pra missão. – ele comentou.
- Fofoca espalha como fogo, né? – ela riu.
- Em grama seca. – ele concordou. – O que acha disso?
- Acho que o Fury tá tentando me convencer. Mas minha resposta ainda é “não”. – ela retrucou fechando a mala de viajem.
- Sei. Mas você sente falta de voltar a ativa, né? Do contrário, não teria aceitado a chamada da Romanoff. – ele retrucou em tom divertido.
- Isso foi diferente. –ela falou trocando o celular de lado. – Devo levar uma arma?
- Provavelmente. – ele respondeu. – Por que acha que é diferente?
- Porque é a Natasha. Não dá pra simplesmente dizer “não”. – Lena respondeu pegando sua mochila no guarda roupas.
- E quem disse que o Fury não é assim? – Ben retrucou.
- Eu disse. – ela respondeu. – Fury, eu não respeito. E nem tenho medo dele. Da Natasha eu tenho medo, e a respeito.
- Dizem que quando se tem medo, não se tem respeito. – ele retrucou.
- Quem se importa com isso. A diferença é clara. Eu gosto da Natasha, mas não do Fury. – ela confessou. Ela ouviu Ben rir. – Ok, Benjamin. O que você quer? – ela perguntou parando e colocando a mão na cintura.
- Bom, queria ver a sua reação ao voltar a ativa. – ele respondeu divertido. – Quando você vem?
- A Natasha já está vindo me buscar. – ela respondeu guardando seu bastão de aço dobrado de trinta centímetros na mochila.
- Bom, só queria avisar, que a Romanoff está meio que... diferente. - ele comentou.
- Diferente como? – ela perguntou franzindo o cenho.
- Ham... diferente. – ele repetiu.
- Diferente tipo... ela perdeu algum membro, ficou caolha igual ao Fury? Ela deve ficar muito engraçada de tapa-olho. – Lena riu.
- Não seja ridícula, ela não perdeu um olho! – Ben brigou.
- Então ela perdeu os DOIS olhos. – ela insistiu.
- Helena, ela não perdeu os olhos, só está diferente! – ele bufou fazendo-a rir.
- Tá. Então ela envelheceu? Já não era sem tempo! Trocentos anos e carinha de vinte e oito! – Lena comentou.
- Não, ela continua linda como sempre! – Ben retrucou.
- Cuidado, sr Keys. Não deixa ela te ouvir dizer isso. – Lena alertou.
- Por quê? Ela não tem namorado mesmo. – Ben retrucou como quem não se importa. Lena suspirou fechando o zíper da mochila. Ouviu-se batidas na porta.
- Só um segundo, Ben. – ela falou afastando o telefone do rosto. – Que foi? – ela perguntou.
- Lena, a Romanoff tá te esperando no portão lá em baixo. – sua irmã mais velha falou do lado de fora.
- Tá, Frankie. Diz que eu já tô indo. – Lena respondeu. Frankie concordou com um grunhido se afastando. – Ok, Ben, tenho que ir. Ela chegou. – Lena falou.
- Tá. Só não morre, tá? Seria uma droga se você morresse. – ele falou.
- Relaxa, ela não vai me matar... ainda. – Lena respondeu. – Até.
- Até. – Ben desligou. Lena guardou o celular no bolso e vestiu sua jaqueta jeans preta, e pegou sua mala e sua mochila. Saiu de seu quarto. – Tchau mana. Avisa pra mamãe que eu volto logo.
- Pra quem vai pra Índia, você está bem confiante de quando volta. – Frankie respondeu do sofá.
- Depois a Nat me leva de volta pra base, e eu volto de metrô, pra cá. – ela deu de ombros passando pela sala.
- Bom, se for se atrasar pro jantar, me liga. – Frankie falou.
- Pode deixar. – Lena prometeu abrindo a porta.
- E tome cuidado.
- Deixa comigo! – Lena respondeu saindo e fechando a porta. Entrou no elevador, e desceu até o térreo e saiu cumprimentando o porteiro. Na frente do portão, estava um carro esporte preto e brilhante. A porta se abriu e Lena entrou.
- Sua mãe nunca lhe ensinou que não se deve entrar em carro de estranhos? – uma voz feminina conhecida perguntou. Lena riu.
- Bom, ela ensinou sim. – Lena respondeu fechando a porta. – Mas eu acho que... AI MINHA MÃEZINHA! VOCÊ CORTOU O CABELO! – Lena gritou ao olhá-la.
- Não. Tirei pra lavar. – Natasha retrucou.
- Se queria mudar o visual, podia arrumar um uniforme mais largo. – Lena zombou. Natasha fez uma careta. Lena jogou sua mala no banco de trás. – Carro novo?
- Não, arrumei ele no ferro velho.
- Nossa! Que irritação. Que isso! – Lena comentou.
- Desculpe. As coisas não estão muito fáceis. – Natasha comentou engatando a marcha e começando a dirigir.
- Sei... posso dirigir? – Lena perguntou.
- Não. Esse carro é o meu bebê. Tem ideia de como foi difícil de transferir ele pra cá? Esse aqui é italiano legítimo! – Natasha falou acariciando o painel do carro.
- Ah! Por favor! Prometo que tomo cuidado! – Lena insistiu. – Eu já tirei minha carteira de motorista! Sou completamente capaz de dirigir um carro!
- Carteira provisória. – Natasha zombou.
- Isso não quer dizer que... - Lena parou pensando. – Pera! Como sabe que ainda estou com a provisória?
- Bom, é que você tem cara de quem só tem a provisória, e...
- Natasha. – Lena a interrompeu. – Não minta pra mim.
Natasha suspirou.
- Olhe no porta luvas. – Natasha se limitou a dizer. Lena suspirou e abriu o porta luvas. Encontrou um envelope aberto.
- O que é? – Lena perguntou mostrando o envelope.
- Veja. – Natasha retrucou impaciente. Lena abriu. Ficou pasma com o que viu.
- Você roubou minha correspondência! – ela brigou boquiaberta. Natasha reprimiu um pequeno sorriso. – Por que fez isso? – Lena perguntou indignada. Natasha não respondeu. Encostou o carro. – O que vai fazer?
- Você ainda quer dirigir? Agora pode. – Natasha retrucou saindo do carro. Lena desceu e trocaram de lugar. Lena pôs o cinto, engatou a marcha e começou a dirigir. Natasha estava em silêncio observando com atenção o jeito que Lena dirigia. Deu ar de riso. – É a segunda vez que eu sento no banco de passageiro do meu próprio carro. – Natasha comentou.
- É mesmo? E quem dirigiu na primeira vez? – Lena perguntou bem humorada.
- Clint. –Natasha se limitou a responder.
- Legal. E como vai aquele cabeça de penas? Eu recebi uma encomenda dele. – Lena perguntou com um pequeno sorriso. Natasha permaneceu em silêncio olhando pela janela. – Natasha? – Lena insistiu começando a se preocupar.
- É que ele... eu... – ela gaguejou como se não soubesse o que dizer. Lena ergueu as sobrancelhas esperando uma resposta. Natasha respirou fundo. – Barton foi comprometido. – ela anunciou.
- Comprometido. – Lena repetiu compreendendo. – Ele tá onde?
- Eu não sei. – Natasha respondeu.
- Mas ele está vivo? Ele está bem?
- Coulson acha que sim. – Natasha deu de ombros.
- E você? O que você acha? – Lena deu uma rápida olhada pra ela.
- Eu não sei. Esperava que você pudesse me dizer. Você sabe como ele é. Ele é forte, e cabeça dura, mas... não sei se ele vai estar bem, principalmente estando nas mãos do ser que o controla. – Natasha comentou.
- “Ser”? – Lena repetiu confusa.
- Um alienígena. De Asgard pelo que Coulson contou.
- Thor? – Lena arriscou.
- Não. Diz se chamar Loki. – Natasha contou. Lena riu.
- O deus nórdico das travessuras? – ela zombou. Natasha reprimiu os lábios.
- Ele roubou o Terceract.
- O QUÊ???? – Lena gritou freando bruscamente assustando Natasha que deu um berro.
- Ficou louca?- ela reclamou se recuperando do susto.
- Eu estou bem lúcida! Vocês é quem são os loucos! Usando algo do qual não conhecem, pra fabricar armas, e agora, está nas mãos de um ser que cresceu aprendendo sobre isso! Tem ideia de como isso é grave?? Espero que estejam preparados pra morrer! Porque o Clint, já era! – Lena brigou.
- Não diga isso de novo! Ainda temos chance! – Natasha retrucou.
- Sim, mas só com peritos altamente treinados em astrofísica termonuclear, capazes de rastrear a redação dessa joia mística! – Lena retrucou. – O que eu duvido que esteja disponível em qualquer escola!
- Como sabe tanto disso?
- Não estou no terceiro ano da faculdade de Física, à toa. – Lena retrucou ligando o carro e voltando a dirigir.
- Por isso estamos indo à Calcutá. O dr.Banner é o único capaz de identificar a assinatura de radiação do cubo. – Natasha falou como se fosse óbvio.
- A que ponto chega o desespero de vocês. – Lena comentou fitando a estrada. – Ele levou mais alguém?
- Alguns agentes, uns cientistas. Entre eles um astrofísico. Não sei se você conhece. Dr.Selvig. –Natasha contou.
- Erik Sevig? O perito astrofísico termonuclear da teoria Foster? – Lena perguntou.
- Você sabe até de mais. – Natasha comentou olhando pela janela.
- Nerd. – Lena deu de ombros. – Mas, é bom saber. Vamos morrer, e a SHIELD cuidou disso pessoalmente. Agora já sei quem eu mato.
- Como se você fosse capaz disso. – Natasha zombou. Lena apertou o volante com raiva, mas logo suavizou seus punhos. – Temos uma chance.
- Só se encontrarmos o cubo. Isso, se o Banner aceitar vir junto.
- Eu vou persuadi-lo.
- Fury quer apenas o Banner, então? Ele não está atrás do Húlk?
- Não que ele tenha me dito. – Natasha deu de ombros.
- Fury nunca diz tudo o que planeja. – Lena falou em tom de deboche.
- Por que ele iria querer libertar o monstro?
- Se isso virar uma guerra, o Húlk poderia ser muito útil contra um ataque alienígena. – Lena deu de ombros.
- Isso não vai virar uma guerra. Temos tudo sob controle. – Natasha retrucou.
- Me disseram a mesma coisa à uns três anos. E um mês depois, meu irmão morreu. Isso tem grande chance de virar uma guerra. E uma guerra que não temos chances de vencer. Vocês escolheram seu caminho. E condenaram a todos nós! – Lena falou com raiva.
- E o que você fez pra impedir? Você nos deixou! Depois de tudo! Você nos deixou! Foi cuidar da sua vidinha leiga e nos deixou pra sermos condenados!
- Vocês se condenaram! A SHIELD já está comprometida desde antes deu ter conhecimento sobre ela. Não me culpe por isso. – Lena retrucou.
- A SHIELD não está comprometida. – Natasha retrucou.
- Será? – Lena perguntou com um olhar sério.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? O que acharam? Gostaram? Amaram? Odiaram? Como me saí? O que acharam dessa segunda temporada de Mentora Russa ? Espero que tenham gostado. Deixem seus comentários. bjs galerinha. Abraço.♥
♥Pevensie♥