Uma Mina diferente. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Minha filha.




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P.O.V. Elizabeth.

Felizmente estou em casa outra vez. E minha linda filha, foi por ela que eu não desisti.

Por ela eu dei um jeito, arrumei forças para sobreviver a aquilo.

E pelo meu amado marido William. Com ele foi amor a primeira vista.

—Nem acredito que está viva.

—Mas, eu estou. Vocês me deram forças para continuar quando eu pensei em desistir.

—Minha amada Elizabeth. Pensei que havia perdido você.

—Você ainda vai ter que me aturar por um longo tempo.

Nós rimos. Ele pegou minha mão e a beijou.

Mesmo eu sabendo que a minha filha está enamorada de um vampiro eu aceitei, afinal o amor não tem preconceitos.

Eles são a alma gêmea um do outro.

Avisei ao menino o que aconteceria se ele a machucasse ou a transformasse contra sua vontade.

—Sabe rapaz, normalmente vampiros e bruxas não se misturam de forma alguma. Vocês são aberrações da natureza e nós somos servas da natureza o nosso dever é matar cada um de vocês, para que o equilíbrio seja restaurado.

—E a senhora pretende matar-me.

—Não. Mas, se ela se machucar ou se a transformar sem o consentimento dela eu mesma darei um fim a essa sua existência profana e pecaminosa.

—Mamãe!

—Querida, entenda eu cresci sendo ensinada a acreditar nesses valores e isso não vai mudar nunca. Eles atravessam gerações! Nada neles é natural!

—Mamãe, Deus criou eles.

—Não. Uma bruxa criou eles, uma mulher que amava tanto seus filhos que não suportava a ideia de perdê-los. Ela começou tudo isso, lançou uma praga sobre essa Terra.

—Uma bruxa?

—Sim. O nome dela era Ester Mikaelson, usou magia negra para criar monstros como ele.

—Mamãe! Pare de chama-lo assim.

—Tudo bem. Sua mãe está certa, perdi a conta de quantas vidas eu tirei.

—Viu? Eles matam por diversão.

—Mato pra me alimentar e pra me vingar. Quero acabar com a ordem do dragão,eles mataram minha mulher e ameaçaram a vida de Mina.

—Ordem do dragão? Eles existem mesmo?

—Existem. Transformei os filhos de um deles e o dei de comida para eles.

—Eram crianças?

—Sim.

—Meu Deus! Viu? Monstro! As crianças eram inocentes!

—Eu sei.

—Que tipo de ser transforma crianças em monstros? Aposto que as matou depois não foi?

—Sim.

—Pelo menos isso. Nenhuma criança merece uma existência miserável como essa.

P.O.V. Drácula.

A senhora Murrey está certa em dizer que sou um monstro, apesar dela concordar que vingar a morte de um ente querido não é algo ruim. Ela presa por sua família mais do que qualquer outra coisa.

—Saiba que sou capaz de tudo para proteger a minha família. Inclusive matar alguém.

—Sei disso.

—Sabe, dizem que existe uma cura para sua atual condição. Uma de minhas amigas me falou sobre ela.

—Uma cura?

—Sim. Uma única dose.

—Onde está?

—Ninguém sabe. Mas, existem cinco caçadores eles são especiais. Tem tatuagens que são chamadas de a marca do caçador essa marca é um mapa para a cura.

—Esses caçadores? Sabe onde encontrá-los?

—Existe um. Seu nome é Jeremy Gilbert.

—Onde ele mora?

—Em Mystic Falls na Virgínea. Ele está procurando a cura para a irmã, mas mesmo que ela beba a cura ainda vai existir e correrá por suas veias.

—Então tudo o que eu tenho que fazer é sugar?

—Isso.

—Do que estão falando?

—Existe uma cura Mina.

—Cura pra que?

—Para a imortalidade.

—E eu a quero.

—Porque?

—Para ficarmos juntos.

—Você pode me transformar! Porque não faz isso?

—Seria uma abominação.

—Ele tem razão.

—Mas, se ele me transformar vai me curar! E eu vou poder escutar.

—Por isso deseja a imortalidade.

—Isso. Eu sempre quis poder ouvir vocês, mas não havia como, mas agora é possível.

—Está disposta a pagar o preço?

—Estou. Quero ouvir você cantar mamãe, ouvi-la falar e ouvir os pássaros.

—Se é o que quer. Respeito sua decisão embora não concorde com ela.

P.O.V. William.

Continuam as investigações para pegar o mandante do sequestro de minha esposa, mas como Elizabeth disse-me que foi usada uma poção de morte falsa imagino que seus sequestradores sejam bruxos ou bruxas.

—William, eles podiam ter me matado a qualquer hora e não mataram. É da Mina que estão atrás. É ela que eles querem.


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