Uma Mina diferente. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Conheçam Willelmina Murrey.




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P.O.V. Narrador.

A moça mais linda de Londres, filha do mais temido juiz. Dona de lindos olhos verdes, cabelos negros e pele de porcelana.

Estudante de medicina.

P.O.V. Mina.

Hoje um recém chegado vai dar uma festa para introduzir-se a sociedade.

—Você está linda Mina.

—Você também Lucy.

Apesar de eu não ouvir a voz deles nós encontramos outra forma de nos comunicarmos. Inventamos uma língua só nossa.

—O Jonathan está vindo.

—Tudo bem.

Assim que chegamos á mansão do senhor Grayson fiquei realmente impressionada com a magnitude e a beleza do lugar.

Eu estava olhando a decoração quando a Lucy me dá um cutucão.

—O que?

—Ele chegou. Olha.

Quando eu olhei pra ele o senhor Grayson pareceu ter ficado espantado.

P.O.V. Drácula.

Quando entrei todos os presentes se viraram para me olhar, menos uma moça. Ela estava entretida em olhar a decoração e parecia totalmente alheia ao que se passava ao seu redor.

Uma loira a cutucou.

—O que?

—Ele chegou. Olha.

Aquela voz. Eu reconheceria em qualquer lugar.

Quando ela olhou pra mim eu não pude acreditar no que estava vendo.

Ficamos nos encarando por vários minutos até ela acenar pra mim.

Caminhei em sua direção e tratei de cumprimentá-la.

—Olá, senhoritas.

—Olá.

—Posso saber o seu nome?

A loira começou a fazer mímicas.

—Tudo bem, Lucy. Eu entendi.

—Sou Mina Murrey.

—Alexander Grayson.

—É um prazer conhecê-lo.

—Ah, Mina.

Lucy a cutucou.

—O que?

—Tudo bem se eu for dançar?

—Claro. Vai lá.

—Obrigado.

—Gostaria de dançar comigo?

—Eu não sei dançar.

—É fácil. É só seguir o ritmo da música.

—É por isso que eu não sei dançar. Eu não escuto senhor Grayson.

—Oh! Entendo.

Fiquei triste por ela.

—Lamento.

—Não lamente. Lamentar é para os fracos.

Ela era uma moça muito forte. Pude notar isso.

—Aceita uma taça de champanhe?

—Sim, por favor.

—Aqui está.

—Obrigado.

—Disponha.

—Então, o que o trás a Londres senhor Grayson?

—Negócios.

—Um empreendedor.

—Sim.

Mina sentou-se e ficou olhando a decoração.

—Gostou?

Infelizmente ela não respondeu.

Levantou-se e saiu andando até uma mesa onde estava um vaso.

—Alexander Mcqueen.

Ela virou o vaso de ponta cabeça e leu a assinatura.

—Acertei!

Ela o recolocou no lugar.

P.O.V. Jonathan.

Dava pra ver que o senhor Grayson estava de olho na Mina.

Ela no entanto estava como sempre alheia a tudo o que acontecia ao redor.

Ele a cutucou.

—Sim?

—Pretende segurar esta taça a noite toda?

—É que eu não sei o que fazer com ela.

O fato dele estar perseguindo-a não passou despercebido pelo Juíz Murrey.

—Deixe-me ajudá-la então.

O senhor Grayson pegou a taça das mãos dela e a colocou em uma das bandejas.

—O que acha de irmos a um lugar mais quieto.

Ouvi a risada dela.

—Claro.

—O que é tão engraçado?

—Esse lugar pra mim é tão silencioso quanto um túmulo.

—Oh, é claro. Eu havia me esquecido.

—Tudo bem. Isso acontece muito.

—Podemos?

—Sim.

Mina pegou o braço dele e os dois foram em direção a saída.

P.O.V. Alexander.

Fiquei surpreso com o fato dela saber falar e ter uma ótima dicção.

—Pergunte.

—O que?

—Sei que tem muitas perguntas. Como por exemplo,

—Como você sabe falar tão bem? Simples, eu pratiquei.

—E isso não lhe trás problemas?

—Uma vez na aula de culinária.

—O que houve?

—Eu não ouvi o sino e queimei a comida. Só dava aquela fumaceira pra tudo o que era lugar.

—Só desta vez?

—E quando eu quase fui atropelada por uma carruagem.

Ela ria.

—Nossa!

—Depois disso meu pai não me deixou mais sair sozinha na rua.

—Posso imaginar. Mas, quem é o seu pai?

—O juiz William Murrey.

—Aquele quem todos dizem ser o mais linha dura de Londres?

—O próprio.


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