American Beauty/American Psycho escrita por Beauty Queen


Capítulo 3
Mystery Girl


Notas iniciais do capítulo

RELOU AMORAS :3
Gente, eu estou postando hoje, e agora, porque eu não vou ter tempo de postar amanhã. Estou em época de provas e minha melhor amiga vem aqui amanhã pra estudar, e de noite eu vou sair pra um congresso. Mas acho que não tem problema postar antes, tem?
Obrigada á Miih Valdez ~Sá diva, fui muito com a cara dela gente~, Giiih e Dark por favoritarem :3 E a todos que comentaram também! Eu amei ler todos eles :3
Espero que gostem :3
Boa leitura :3



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Annabeth sentia as lagrimas caindo e o corpo tremer, porém ela permanecia sentada na cama, com as mãos sobre os ouvidos e os olhos fechados com força.

– Por favor - ela implorou mais uma vez naquele dia - Parem...

Escutou Helena resmungar alguma coisa, e Mel respondeu.

Porque você tinha que ser tão idiota?

– Ela é que é idiota - Helena respondeu com desprezo - Ela vai acabar se apaixonando pelo garoto. E ele vai magoa-la! Eu sei que vai! Pode não parecer, mas eu me importo.

– Você não se importa! - Annabeth escutou Mel gritar

Shiiiu - Annabeth pediu, tremula - Não grite.

Desculpe Annie

– Por quê? - ela perguntou baixo - Porque isso tá acontecendo comigo?

Annie - Mel disse com a voz doce

– Sabe Annabeth, sabe por que Harry Potter tinha Tom? Porque ele era um garoto em uma casa em que ninguém se importava com ele. O garoto que morava de baixo das escadas que todos conhecem. Então, ele mesmo criou aquele mundo, onde o celebro dele apenas processava o que ele queria que fosse real. Alice vivia naquele hospício, e era abusada e tratada mal, então ela criou O País das Maravilhas para escapar de tudo. Pan só vem quando é chamado. Crianças que não tem a atenção dos pais, que só querem fugir, e não percebem que se pularem de uma janela, vão morrer, e não voar. Pan as faz se matarem, e assim, elas vão pra "um lugar melhor". Annabeth, quem se alimenta de ilusões, não dirige a realidade. Você queria mesmo que sua vida não passasse de uma ilusão boba? Você devia agradecer.

A minha vida já é uma ilusão - Annabeth justificou - E como se eu existisse, mas tudo não passasse de uma mentira. Eu não sei por quanto tempo eu aguento a dor, meninas. Dói tanto.

Annabeth, um dia nos iremos embora, isso só depende de você. Você precisa acreditar que não é real - Mel disse docemente

Fica difícil com vocês mandando Eles

– Você tem que entender que faz parte do nosso trabalho atormentar você - Helena disse - Você não é a única louca no mundo

Eu não sou louca...

Claro que não é... - Helena disse, e depois Annabeth não escutou mais nada...

Apenas aquele som em sua janela. Ela se levantou e abriu um pouco as cortinas, que estavam fechados como sempre.

– Uau! Pensei que as pedras iam acabar, mas você não ia aparecer - Percy disse brincalhão - Oi.

– Oi - Annabeth sorriu e abriu a janela, indo para varanda - Vejo que ficou com o quarto.

– Eu prometi - ele deu de ombros - Porque está tudo escuro ai?

– Eu gosto - Annabeth sentiu suas bochechas corarem

Percy sorriu

– Eu vejo que tenho muitas coisas para descobrir sobre você, garota mistério.

Annabeth riu e se debruçou sobre a varanda

– Hum ... Eu também tenho que saber sobre você.

– Justo - Percy fez o mesmo - Vamos começar por você. Qual seu compromisso na quinta?

– Eu tenho que ir ao medico - Aquilo não deixava de ser verdade

– Oh, você está doente? - Annabeth sorriu ao ver novamente a expressão preocupada no rosto dele

– Não exatamente - Annabeth disse - Eu tenho que fazer consultas mensais com meu... Medico

Annabeth achou melhor não falar que iria até o seu Psicologo e depois para o grupo de apoio

– Ah, então tudo bem - Percy sorriu - Posso ir até ai?

– Claro - Annabeth disse - Vou abrir a porta

– Não precisa - Percy se apoiou na varanda

– Não faça isso...

Mas já era tarde de mais, ele já havia pulado, caindo na varanda dela como um gato.

– Não me subestime - ele disse, sorrindo.

Annabeth ainda permanecia de boca aberta

– Uau! Isso foi incrível - Annabeth sorriu

– Eu sei, sou incrível.

– E bem convencido

– Também

Annabeth sorriu e o deixou entrar

– Gostei da coleção - ele olhava seus livros, CD's e DVD's - Você tem um ótimo gosto.

– Obrigada - Annabeth disse

– Onde estão seus pais? - Percy perguntou, se sentando na cama dela - Oh, posso me sentar?

– Claro - Annabeth prendeu os cabelos em um coque - Bem... Meu pai está viajando, só volta em uma semana, e minha mãe... Ela morreu há quatro anos...

– Eu sinto muito - Percy disse - Ei, não chore, por favor.

Annabeth sentiu que ele se aproximava, e levantou a cabeça, secando as lagrimas.

– Estou bem - ela disse, vendo que ele ficará preocupado.

– Mesmo?

– Mesmo - Annabeth sorriu

– Porque você me olha assim? - Percy indagou, sorrindo.

– Ninguém nunca se preocupou assim comigo - ela disse simplesmente

Percy sorriu

– Já disse que essas pessoas são idiotas? - ela riu - Ma bem, eu estou aqui em busca de ajuda. Eu me mudei e não sei muito bem a matéria, e fiquei sabendo que segunda começa as provas. Eu notei que você presta bastante atenção nas aulas, e pelos livros percebo que é muito inteligente e esforçada. Estou certo? - Percy perguntou

– Sim...

– Queria saber se pode me ajudar - Percy deu de ombros

– Oh, claro... Mas quando? - ela perguntou

– Hoje, agora - ele disse - Quando acabarmos, você pode jantar lá em casa. Se você quiser, é claro.

Annabeth sentiu seu queixo cair

– E se seus pais não quiserem que eu vá jantar lá?

– Meus pais amam meus amigos - Percy disse, simplesmente.

– E eu sou sua amiga? - Annabeth sorriu, os olhos brilhando

– Claro que é! Mais alguma pergunta boba?

Annabeth negou

– Vamos estudar - ela disse, sorrindo.

oOo

– Seu pai trabalha com o que, Annabeth? - Poseidon perguntou

– Ele é professor, mas nas horas vagas ele é arquiteto, ele vende suas obras para pessoas importantes da Europa. Ele e minha mãe planejavam abrir o próprio negocio, já que ela era uma arquiteta muito conhecida, mas bem... O universo tinha outros planos para ela

– Sinto muito - Sally disse - Ela devia ser uma mulher maravilhosa

– Ela era - Annabeth disse, sorrindo tristemente.

– Então, você vai ajudar Percy? - Sally perguntou sorrindo

Annabeth notou o quanto ela era adorável, e ela viu que os olhos de Percy brilharam quando ele falou dela antes, em sua casa.

"Ela é uma mãe incrível, acho que não sei o que seria de mim sem ela".

Oh, sim! - Annabeth disse sorrindo e olhando para Percy - Não sei se sou uma boa professora, mas posso tentar.

Percy retribuiu seu sorriso

– Muito obrigada - Sally disse - Sabemos o quanto é difícil para ele ficar mudando de escola sempre, mas é muito bom que ele tenha logo feito uma amiga como você.

– Eu que agradeço - Annabeth disse simplesmente - É muito bom ter alguém para me fazer companhia.

– Seu pai viaja muito? - Poseidon perguntou

– Sim, ele quase nunca está em casa - Annabeth disse, meio triste

– Oh, mas com seus amigos, pelo menos não se sente sozinha.

– Mãe... - Percy censurou a mãe, vendo que Annabeth havia abaixado a cabeça, e se mexido inquieta

– Eu tenho minhas companhias - Annabeth cortou Percy

Percy olhou serio para mãe

– Oh - Sally disse apenas isso

– Está satisfeita? - Percy perguntou para Annabeth

– Sim, a comida estava deliciosa - Annabeth disse - Parabéns senhora Jackson

– Pode me chamar de Sally, querida.

– Sally - Annabeth sorriu - Obrigada pelo maravilhoso jantar, mas eu acho melhor eu ir para casa, gosto de dormi cedo.

– Eu acompanho você - Percy se levantou para acompanha-la

– Obrigada - Annabeth disse

Ela se despediu de Sally e Poseidon e foi para porta com Percy

Eles caminharam até a casa dela, ao lado da dele, e ele a deixou na porta.

– Obrigada pelo jantar

– Obrigada pela ajuda - Percy sorriu e beijou a bochecha dela, que corou - Boa noite, Annie.

– Boa noite, Percy.

Ela entrou e fechou a porta, correu para seu quarto.

– Como foi?!

– Ai! - Ela se assustou ao ver, Mel sentada em sua cama

Ela usava suas típicas roupas brancas - um short e uma blusa - e os cabelos loiros estavam presos na trança de lado. Helena estava ao seu lado, com os jeans rasgados e a blusa preta desgastada.

– Foi... Normal - Annabeth sorriu

– Vocês se beijaram? - Helena pareceu interessada, der repente.

– Não - Annabeth corou - Bem... Ele beijou minha bochecha...

– Ain! Que fofo! - Mel disse, batendo palmas.

– Ele é um fofo - Annabeth sorriu e foi até a janela, e olhou para o quarto dele.

As cortinas abertas, e ele sentado no tapete, com um caderno e alguns livros ao seu redor, mas ao seu lado, havia um violão, e Annabeth tinha certeza, que ele não queria esta estudando. Ela sorriu ainda mais, fechou as cortinas e se jogou em sua cama.

– Vocês são fofos juntos - Mel se jogou ao seu lado

– Isso é nojento - Helena se jogou do outro lado

Mel e Annabeth riram

Ela realmente tinha suas companhias. Elas podiam não ser as melhores, mas Annabeth tinha quase certeza que sentiria falta delas em certos momentos de sua vida cheia de ilusões.


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Notas finais do capítulo

Desculpe se eu acabei com a sua infancia com essa minha suposição sobre o Pan ... acho que a da Alice vcs já sabiam ( Se não sabiam, desculpe também. Mas eu gosto desse lado macabro das historias. A do Harry também é uma suposição, assim como a da Alice ), mas a do Pan eu inventei, e até que faz sentido :3
Desculpem se o cap ficou pequeno ;-;
Semana que vem tem cap especial pelo aniversario da Annie! Dia 12 de junho, dias dos namorados, é aniversario dela! Vai ter ones especiais ( Eu pretendo postar uma delas segunda e a outra sexta ) e eu vou fazer um cap bem fofinho pra vocês :3
Beijos e queijos e até semana que vem :3