Wildest Dreams - Interativa escrita por Ana


Capítulo 6
Freya


Notas iniciais do capítulo

Meu deus, quanto tempo! Eu não tenho desculpas pelo meu sumiço, realmente vou a preguiça junto com bloqueio, junto com escola e coisas chatas da vida hahaha. Esses dias resolvi que tinha que dar um jeito na minha vida, então vou tentar postar aqui toda quarta, digo, VOU TENTAR! Não é certeza que toda quarta vai ter capítulo, mas vou fazer o meu melhor. Tava muito sem ideia pra esse capítulo, mas consegui fazer alguma coisa, e me desculpem se ficou entedioso... Hoje o capítulo é da Frey, e eu sei que muita gente que assiste TO não gosta dela, mas eu gosto então coloquei ela na fic. Eu tive a ideia de colocar hiperlink cada vez que aparecer um personagem novo, mas os gifs continuarão, é só para vocês não se perderem... O James é personagem interativo, mas o Eric é meu. E vocês também vão poder conferir como é a aparência da Hope. Enfim, espero que gostem, boa leitura...



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Mais um dia se iniciara na mansão Mikaelson, mansão que eu finalmente posso chamar de lar e que moram pessoas que finalmente gostam de mim. Não foi fácil me aceitarem na família, mas hoje eu os amo e principalmente aquela bolinha fofa que eu posso chamar de sobrinha. Não posso mentir falando que vivemos como uma família normal, mas nos viramos...

Hayley e Klaus vivem em constante guerra, mas se suportam por Hope e Elijah. Sim, Elijah e Hayley estão juntos, e é possível pegar eles em um momento quente no meio dos corredores. Posso afirmar que não é uma cena muito confortável de ser ver. Kol ainda não voltou, mas Davina está fazendo seu melhor em Nova Orleans.

Admiro a sua persistência, só percebi o quanto ela o amava quando vi que não desistiria. Não tive tempo de o conhecer de verdade, mas é meu irmão e assim como hoje amo Klaus, Elijah e Rebekah, sei que amaria ele. Bom, e quanto a Finn, creio que ele não voltaria a ser o mesmo irmão que um dia eu amei.

A questão é: por que viemos para Mystic Falls? Eu, ao contrário do resto da família, nunca tinha vindo aqui. E realmente não sei o que levou meus irmãos a decidirem vir para cá, talvez porque Nova Orleans se tornou perigosa pra Hope, ou apenas queriam se livrar de tudo aquilo. Deixaram Marcel e Beks na liderança da cidade, Davina com as bruxas, e Cami com os humanos. Foi uma divisão de poder justa, por mais que eu tenha me surpreendido por Klaus ter desistido de ser o rei.

Sou tirada de meus pensamentos, com uma criança loira pulando em meu colo. Ela ria e seus lindos olhos azuis brilhavam mostrando sua pureza.

— Tia Frey, você ta pensativa... Quer sorvete? — Pergunta com a sua voz fofa, enquanto enrolava algumas mechas do meu cabelo. Sorrio, me levantando da poltrona com Hope no colo. Até que um sorvete não faria mal, hoje estava quente e um dia lindo.

Entro na enorme cozinha com ela ainda em meus braços, e a coloco em cima do balcão. A cozinha era gigantesca e moderna, eu realmente não entendia o exagero que Klaus tinha em escolher casas. Sem contar que não era muito perto do centro de comércio, típico de casas de vampiros. Falando em vampiros, tive o prazer de conhecer um nesse pouco tempo de estadia aqui.

Não imaginara que Stefan Salvatore era divertido e legal, pelo o que me falavam eu pensava que ele seria um chatolão bobo. Parece que o tempo fez bem a ele, e não parece ta desesperado pela namorada do irmão.

Balanço a cabeça, e vou até a geladeira quando ouço Hope cantarolar baixinho. Tinha me esquecido completamente do sorvete. Abro o congelador, tendo uma vista perfeita do que continha nele, e claro, várias besteiras que crianças gostam. Pego um sabor chocolate, por saber que é o preferido de Hope e coloco em cima do balcão, ao seu lado.

— Sabe que sua mãe vai ficar brava por eu ta dando sorvete á essa hora pra você? — Pergunto enquanto pegava duas colheres, e ia me sentar ao seu lado, com o pote de sorvete no meio de nós duas.

Ás vezes eu a via como uma irmã mais nova, de tão madura que ela era. A maneira que ela enfrenta o fato de ser uma híbrida super poderosa, e ter uma família não muito normal, é admirável. Mas sei que sente falta de pessoas, sei que queria ir a escola, e ter amigos. São as únicas coisas que privamos de Hope, ela tem aulas comigo ou com Elijah e tentamos ao máximo nos divertir com ela.

— Eu sei, mas você não liga né? Papai desenhou a moça que vimos no parque uns dias atrás... Ela é bem bonita. — Ok, agora eu não sei do que ela ta falando. Moça? Desde o breve envolvimento que Klaus teve com Cami, ele nunca entrou em um relacionamento sério. Segundo ele, não valeria a pena envolver alguém normal nesse mundo.

— Que moça? Ele não me falou nada a respeito. — Pego um pouco do sorvete, vendo que Hope já se sujara toda. Solto uma risadinha vendo o seu estado, o vestido branco estava sujo com algumas manchas de sorvete, e a boca nem se fala...

Ela pareceu pensar se deveria ou não falar sobre isso, e eu já estava curiosa. Hope sempre fora fiel á Klaus, por mais que não o obedecesse o tempo todo, então eu sei que existe segredos que só os dois sabem.

— Foi uma moça que eu derrubei sorvete no parque, ela foi tão legal... Achei que iria me xingar e ela apenas foi gentil. Papai gostou dela, porque no caminho disse que ela era bonita, e depois a desenhou. — Diz, enquanto também pegava sorvete. Sim, ela tinha razão, Klaus não desenhava qualquer pessoa e dificilmente elogiava alguém.

Foi só falar no diabo, que ele apareceu. Klaus se mantinha em pé, na porta da cozinha com braços cruzados. Sorria, mas prevejo a mini bronca que dará na gente pelo sorvete. Hope ao meu lado, fingia não ter notado sua chegada, e parecia mais interessada no sorvete. Eu já tinha parado de comer faz tempo, mas a pequena parecia não querer parar tão cedo.

— Mocinha, o que eu falei sobre sorvetes em horas inapropriadas? — Klaus tentava se manter sério, mas a tentativa foi falha. Principalmente porque eu comecei a ri, e digamos que a minha risada contagia os outros.

Desço do balcão, sabendo que eles teriam uma conversa não muito séria, e que no final Klaus acabaria comendo sorvete junto com ela. Era sempre assim, Hayley botava ordem, meu irmão bagunçava de novo. Com essa mistura, eles se davam bem na criação de Hope.

Saio da cozinha, batendo no peito de Klaus ao passar por ele. A casa estava silenciosa, não vi Hayley nem Elijah desde que acordei, e provavelmente já passara das 10:00. Não quero imaginar o que eles estão fazendo.

Resolvo sair de casa, para dar uma volta, então pego a minha bolsa e deixo a casa. Como eu tinha dito, o dia estava lindo e provavelmente Hope faria seu pai lhe levar pra sair. Eles saiam muitas vezes na semana, pra compensar a falta de amigos. Ás vezes todos nós vamos, e de longe devem pensar que somos normais, o que é bom de certa forma.

Começo a caminhar, de braços cruzados e distraída. Não peguei o carro porque o objetivo é dar uma volta, e eu quero terminar de conhecer a região. Moramos em um bairro afastado, então obviamente não tem quase ninguém na rua, passa alguns carros no sentido centro mas tirando isso, nada.

Pego meu celular, colocando o fone e alguma música da playlist. Uma caminhada é bem melhor com música.

*

Já estava longe de casa, e agora sim via pessoas nas ruas. Passava em frente á uma mecânica, quando sou atingida por algo em minha cabeça. Era uma ferramenta, e ao tocar no local, vejo que está sangrando. Ao contrário dos meus irmãos, não sou vampira, e preferi continuar assim por enquanto.

Passo a mão de leve, fazendo o ferimento parar de sangrar com magia. Depois, olho pros lados pra ter certeza que ninguém viu. Me surpreendo, quando um garoto veio ofegante até mim. Um garoto bem bonito por sinal.

— Me desculpe, não foi nossa intenção. Eric não sabe ser normal, e sem querer jogou isso em você. — Noto que ele me examinava, procurando algum machucado. Logo depois, agachou-se para pegar a ferramenta.

Sorrio tímida para ele, e mexo no cabelo visivelmente constrangida. Ah, qual é, o que vocês fariam estando na frente de um Deus grego como esse?

— Tudo bem, eu nem me machuquei. Mas, obrigada pela preocupação... — Já ia me retirar, quando ele segurou no meu braço me fazendo virar. É, realmente ele é um gato. Freya, segura as frangas. Não vai pagar de oferecida...

— Sou James, espero que não tenha se machucado mesmo. — Sua voz era grossa, e me fez arrepiar. Fiquei sem fala por um momento, a proximidade entre nós dois era nítida, então tratei logo de me afastar para conseguir responder.

— Freya, e eu estou ótima. Até mais. — Dou um pequeno aceno, e me distancio, indo para rua oposta. Ele também acabou se virando para oficina de novo. Se ele olhar para trás, gostou de mim. Não olha, não olha, não olha, olhei. É, não gostou de mim.

Nem percebo que tinha entrado em uma praça, tinha algumas crianças, mas também alguns idosos. Vou até um banco mais no fundo, e me sento lá. Atrás de mim, tinha uma espécie de floresta, matagal, não sei dizer. Só sei que por um momento me senti observada, e instantaneamente olhei para atrás, vendo um vulto passar. Me levanto já em alerta, ouvindo alguns passos.

Me viro para o lado do barulho, e mais uma vez avisto um vulto. Até que, no terceiro vulto percebo que se trata de uma mulher, de cabelos longos e escuros. Não, não pode ser. Perguntas se plantam em minha mente, e fico mais uma vez em sinal de alerta. Não pode ser ela, ela está morta.

E como num passe de mágica, Dalhia aparece em minha frente, com um sorriso terrivelmente assustador e uma expressão psicótica.

— Olá, Freya. — E é tudo o que ouço, antes de apagar.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado *--*. Comentem, eu vou fazer de tudo para postar quarta que vem, mas talvez a fic entre em um Hiatus... Beijos e até o próximo!

Hope: http://www.coliseu.com.br/uploads/produto_imagem/filename/6eda4b0cc89c3f46290b752999f54f07.JPG

Eric: http://portaldecinema.com.br/news/wp-content/uploads/2013/12/Michael-B.-Jordan.jpg