Wildest Dreams - Interativa escrita por Ana


Capítulo 5
Damon


Notas iniciais do capítulo

Meu deus, eu sei que demorei, podem me bater hahaha. E sei também que não tenho desculpas pela demora, realmente foi bloqueio criativo junto com preguiça de férias. Por isso, não queria decidi nenhum dia pra postar, porque não sei quando vou animar de escrever, por mais que já tenha uma ideia do próximo. Esse capítulo é do nosso lido do Damon, e me desculpem se teve muito diálogo, é uma festa e eu quis fazer eles interagindo hahaha. Enfim, espero que gostem, boa leitura...



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Terceiro copo de uísque com um toque de vodka. Como senti saudades de poder me divertir, sem ter que me preocupar com romances. Meu irmão Stefan tenta me controlar, ou me trazer de volta, mas ele sabe que a única pessoa capaz de fazer isso está praticamente morta.

Elena deixou claro que era pra vivermos nossa vida, e esse é o meu jeito de vive-la. Depois do ocorrido na estrada com a humana, tenho me controlado mais. Stefan e Alaric estavam sempre de olho, como se fossem minhas babás e isso já tava enchendo. Desço do banco, indo para a sala com o copo ainda em mãos.


— Stefan ta por ai? — Reviro os olhos ao ouvir a voz da Barbie, que entrou sem ao menos bater na porta. Ela e Stefan não se desgrudavam mais, e por algum motivo por esses 8 anos ainda não assumiram nada sério.


— Depois que sua mãe morreu, perdeu a educação Barbie? De onde eu venho as pessoas batem na porta antes de entrarem desse jeito. — Vejo ela respirar fundo, procurando meu irmão pela sala.


— De onde eu venho, as pessoas cuidam da sua própria vida. Ele não está aqui, obrigada pela ajuda. — Passa esbarrando em mim de propósito, batendo a porta com força.


Essa garota anda muito irritada esses dias, por favor encomendem um absorvente de maracujá pra ela. Estava indo subir para o quarto, mas sou interrompido com a chegada de uma mensagem. Era de Bonnie, uma das poucas amizades que preservei.


Josh me convidou para uma festa que vai ter hoje, não quero ir sozinha e ficar de vela. Topa ir comigo?


Se você pensa que eu e Bon Bon já tivemos algo, está enganado. Eu bem que tentei, mas ela ainda é muito leal á Elena e eu nunca a forçaria a nada. Trato logo de responder a mensagem, dizendo que aceito. Festas é comigo mesmo, você diz festas eu digo garotas. Você diz garotas eu digo camisinhas. Você diz camisinhas eu digo... Não, eu não digo gravidez, eu digo balões de camisinha.


Rio com meu próprio pensamento, subindo as escadas até meu quarto. A festa provavelmente seria á noite, então teria algum tempo para me ocupar com algo. Passando pela minha cama, noto que ainda mantinha uma foto minha e de Elena no porta retrato do criado, se você acha que ao olhar para aquela foto eu sinto alguma coisa, está enganado de novo. Aliás nem sei porque ainda tenho essa foto. A tiro do porta retrato, rasgando logo em seguida.

* * *


Bonnie acabara de me ligar, avisando que a festa é daqui 20 minutos e que nos encontraremos lá. Pelo o que eu entendi, seria na casa de uma humana novata na cidade, e não esqueceu de deixar claro que era pra ir bem alimentado. Assim que acabo de me arrumar, vou para sala encontrando um Stefan também arrumado.

— Olha só, ele vai pra festa também? — O assusto com minha chegada repentina, fazendo-o se virar para mim. Minha convivência com Stefan não é das melhores, e nunca vai ser. Mas, a gente se acostuma um com o outro.


— Caroline me chamou, e a propósito você vai também. Que ótimo. — O sarcasmo em sua frase era nítido e eu me limitei a dar um sorriso.


— Você mais do ninguém deveria saber que Damon Salvatore não perde festas. Te encontro lá, irmão. — Passo por ele, indo até a saída da casa.


Pego a beleza do meu carro na garagem, dando mais uma olhada no endereço que Bonnie me falou. Não era tão longe, então previ que chegaria rápido. No caminho fui ouvindo Pink Floyd, minha banda de rock preferida... Não percebendo que o tal endereço deu em uma pequena casa iluminada por luzes de festas.


Desligo o som, o carro, e saio do mesmo encarando a pequena movimentação. Era como qualquer típica festa de adolescentes clichês, mas de qualquer jeito, era uma festa. Na entrada da casa tinha alguns rostos conhecidos, essa garota realmente convidou a cidade inteira. Avisto Bonnie, que estava com o humano e mais uma garota que eu desconhecia. Vou até eles, ficando ao lado de Bonnie.


— Damon! Você veio... Essa é Djenifer, ela é amiga da dona da festa e estava nos recebendo. — Olho para tal garota que estava mais branca que papel, o que eu acabo não entendendo. Não a conhecia, mas parece que ela sim.


— Você. O cara que machucou a Clarisse. Como tem a cara de pau de vir na festa dela? Bonnie, ele é seu amigo? Como pode ser amiga dele? — Ela falava nervosamente, e eu ainda tentava procurar na minha memória de onde a conhecia. Que eu me lembre, a garota que eu ataquei estava sozinha e não vi nenhuma outra.


Bonnie me olhava como se me reprendesse de algo, provavelmente deduzindo a situação toda. Já o tal do Josh, já tinha se retirado do pequeno circulo de conversação e paquerava algumas garotas.


— Ér... Tenho certeza que viu errado, Damon nunca machucaria ninguém. Ele é meu amigo a anos e é tão inofensivo como uma criança. — Thanks BonBon! Como sempre, salvando minha vida. A garota ainda não estava totalmente convencida, e ainda me olhava assustada, mas foi chamada por alguém e acabou se retirando.


— Eu não fiz nada, não fiz nada, sou um anjinho. — Faço minha melhor cara de ingênuo para Bon, que ainda me reprendia com o olhar.


— Alaric já me contou sobre o acontecimento, é melhor você dar um jeito de tirar aquilo das memórias delas, antes que não tenha mais eu pra te ajudar. — E falando isso, ela entra na casa que parecia pular de tão alto que o som estava. Se eu não me engano, tocava alguma música da Ellie Goulding, bem coisa de festas de adolescentes.


Acabo por me decidindo entrar, e não me surpreendi com a decoração nem nada. Copos de plásticos vermelhos espalhados por toda a casa, pessoas dançando, conversando e se pegando. Não quero nem saber o que ta acontecendo nos quartos da casa. Se essa é mesmo a casa da garota que eu mordi, preciso tomar cuidado para não ser visto, não quero ter que hipnotizar ninguém. Isso cansa.


Em um canto da sala, ouço uma conversa que me chama a atenção. Me aproximo, para poder ver de quem se tratava, e nada mais era que a tal de Djenifer junto com a humana, que ainda tinha um curativo no pescoço.


Não acredito que me convenceu de fazer essa festa, eu não conheço ninguém. — Clarisse era seu nome né? Queria saber se iriam falar algo sobre mim, e se teria que tomar alguma atitude.


E eu? Matt? Josh...? Cla, você só tem que fazer amizades. Mas, que bom que me chamou, não vai acreditar em quem eu vi lá fora. — Ai cagada, vai falar meu lindo nome. Fala sério, esses humanos guardam rancor de uma mordida de nada? Ela não ta respirando? Me deixa em paz agora.


— Ouvir a conversa dos outros é feio, nunca ouviu isso da sua mãe? — Sou surpreendido por uma voz atrás de mim, que logo me fez virar para conhecer seu rosto. Era uma garota, que possuía longos cabelos castanhos.


— Minha mãe está morta, e não, nunca ouvir. — Fiz menção de sair do local, mas ela me segue segurando meu braço. Tá, ela era gata, muito gata, mas se não quer o que eu quero, pra que ficar no meu pé?


— Hey, desculpa. Eu só queria puxar papo com alguém, to me sentindo um peixinho fora d’água. Sou Calyssa, mas as pessoas me chamam de Caly. — Me viro para encara-la e, por algum momento senti vontade de conversar com ela. Faço um sinal para que ela me seguisse até o pequeno bar formado na sala, e me sento em um dos bancos.


— Sou Damon, lindo, maravilhoso, sexy, charmoso... — Iria continuar, se ela não tivesse me interrompido.


— E convencido, saquei o seu tipo. E ai, o que você, Damon está fazendo aqui? — Ela fez questão de dar ênfase no Damon, o que me fez ri por dentro e demonstrar um pequeno sorriso por fora.


— O mesmo que você suponho. Curtindo a festa. — Noto ela pedindo um coquetel, enquanto eu falava.

— Pode ter certeza que o que eu to fazendo, não é curtir. Meu irmão é o DJ, vim praticamente obrigada por ele. Não conheço ninguém, e ao contrário dele, não tenho o que fazer. — Falava, enquanto dava mais um gole em sua bebida.


Ela não parecia ser uma adolescente comum e chata como as outras, muito pelo contrário, aparentava ter a minha idade e ser tão madura quanto eu. Okay, eu sei que não sou a pessoa mais madura, mas isso não importa, a frase ficou bonita e isso que importa.


Conversamos praticamente a festa inteira, ao som de Katy Perry, Taylor Swift entres outros artistas que sempre ouvimos em festas. Pela primeira vez nesses 8 anos sem humanidade, me permiti ser legal com alguém, alguma coisa dentro de mim não me deixava ser chato e indelicado com ela. Conversamos como se fossemos amigos á anos, em meio a vodkas, wiskys e drinks que inventamos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, e que a formatação tenha ficado boa, porque tive alguns problemas hahaha. Ahh e que o gif tenha aparecido, porque não aguento mais... Enfim, até o próximo capítulo. Beijos!