A garota que eu amo me odeia escrita por Lailla


Capítulo 15
Fim? Não. Apenas um novo começo para todos!


Notas iniciais do capítulo

Meus lindos, amados. Esse é o último capítulo, espero que tenham gostado da história e vibrado com ela, assim como eu hihi. Obrigado por todos os comentários, vocês me deram forças para terminar a história com um final feliz. Espero que gostem s2s2s2s2s2



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Todos souberam o que houve com Naname e deram apoio a ela. Hayato disse para ela ficar fora do campeonato, para melhorar. As meninas acabaram perdendo alguns jogos, o campeonato acabou e elas não venceram. Hayato disse para elas não ficarem com raiva. Ainda tinha o Campeonato de Inverno e muitos treinos para melhorar as habilidades delas. Todas ficaram pálidas, imaginando que treinos seriam esses.

Nana durante aquelas semanas, ficou em casa. Ela se lembrava da irmã. Da época em que tudo ainda era um pouco normal.

Estavam num parque, nos Estados Unidos. Numa quadra.

– Oe, nee-chan! – Ela gritava rindo.

– Você é muito ruim! – Kin ria – Ne, ne? Nii-san!

– Hai! – Hyemi ria.

Eles riam. Naname tentou outra cesta e errou, Kin caiu na gargalhada.

Nana se lembrava do rosto da irmã, dos olhos, do sorriso. Sentia uma imensa falta dela. Mesmo sabendo que o que eles fizeram era errado, Nana sabia que pelo menos sua irmã foi feliz. E ela estava feliz por isso.

Aomine já estava sem ver Naname há semanas. Ela não sabia o que dizer a ele, e nem sabia se ele a escutaria. Achava que ele ainda estava furioso com ela, mas Daiki estava em frente a casa dela naquele fim de tarde.

No momento que ia tocar a campainha, a porta se abriu. Um homem saía.

– Hum?

– Etto... – Daiki pensava.

Nana saiu em seguida e se deparou com ele. Não sabia se ficava feliz ou tensa.

– Ano... Esse é o meu pai. – Ela disse sem jeito.

Daiki olhou para o homem incrivelmente alto. Percebeu de quem Nana havia puxado aquela altura.

– Ahm... – O pai dela apertou os olhos em direção a Daiki – Você... É Aomine Daiki! – Ele abriu um sorriso, impressionado.

– Hum, Hai... Senhor. Prazer em conhecê-lo – Daiki esticou a mão.

– O prazer o meu. – Ele disse apertando a mão de Aomine – Então, são amigos? De onde se conhecem?

– Hum... Daiki-kun é... – Nana ia dizer.

– Eu sou o namorado da Naname.

Ela o olhou, surpresa.

– Hum, sugoii ne. – Ele sorriu pra Nana, que corou – Nee... – Ele chegou perto de Daiki tampando parte da boca – Ela sempre gostou de você.

– Otousan! – Nana o recriminou, corando mais.

Daiki deixou escapar uma risada.

– Bem, melhor eu ir. Preciso voltar pra casa. Na próxima vez que vier, quem sabe não conversamos. – O pai dela disse sorrindo.

– Hai... Senhor. – Aomine disse tenso.

O pai de Nana abriu um sorriso e bateu de leve no ombro de Daiki, o que o fez relaxar um pouco. Ele começou a andar.

– Tchau, Nana.

– Hum. Tchau... – Ela disse.

Ele foi embora e Nana fitou Daiki, que fez o mesmo.

– Ano...

– Posso falar com você? – Ele perguntou.

– Hum, hai...

Os dois entraram. Nana se sentou no braço do sofá, de frente para Daiki, que estava em pé com as mãos nos bolsos. Ela esperava que o que ele tinha pra dizer fosse algo bom. Olhava nos olhos dele.

– Gomen... – Ele disse – Por ter falado com você daquele jeito. E por ter sumido todo esse tempo.

– Não tem problema. – Ela disse dando um leve sorriso.

– Eu não... Imaginava que era aquilo. Hum... O que houve... Com ele?

– Hum, entrar numa escola pra bater numa aluna é visto como crime. – Ela disse sem jeito – Contei tudo pro meu pai. Ele mandou meu irmão para os Estados Unidos. Vai cuidar dele. Ele veio aqui saber como eu estava.

– Soka... – Ele pôs a mão atrás da cabeça – Hum, eu disse pro seu pai que era seu namorado, mas... – Ele deixou escapar a uma risada – Pra você eu ainda sou?

Ela ficou surpresa. Abriu um sorriso e levantou. Daiki esperava sua resposta, mas ela se aproximou dele e pôs a mão em seu rosto. Ele era dez centímetros mais alto que ela. Nana sorriu e o puxou levemente pela nuca, beijando-o. Ele retribuiu o beijo, abraçando-a.

Os dois se sentaram no sofá, e aos poucos deitaram. Nana o olhou ofegante, sorriu.

– Ne... Você já me conhece por completo.

Ele a olhava, começou a rir. Aomine a beijou fazendo-a ir para trás, se sentando. De repente a pegou no colo, ela exclamou rindo. Ele subiu com ela para o quarto.

Nana o beijava. Ele a pôs na cama e tirou o casaco. Ela sorriu enquanto ele tirava a blusa. Via como ele era forte e seus músculos desenhados. Ela se ajoelhou na cama e sentou nos pês, se inclinando levemente para frente.

– Nee, Daiki.

Ele se sentou a olhando, curioso. Ela sorria gentilmente.

– Eu amo você.

Daiki sorriu e pôs a mão em seu rosto, beijando-a.

– Eu também... Amo você. – Ele disse encostando a testa na dela.

Nana sorriu, mordendo o lábio. Pôs os braços em volta do pescoço dele. Daiki a deitava enquanto a beijava, subindo sua blusa.

Ele a tocava com cuidado como se Nana fosse uma boneca. Beijava cada parte de seu corpo, fazendo-a perder o ar. Se perdia naqueles olhos verdes que o fitavam. Ela via como ele era forte, e que mesmo assim tentava ser o mais gentil possível. Ela apertava suas costas enquanto o sentia e o beijava. Ele a abraçava, beijando-a e apertando sua coxa, ofegante.

Os dois estavam deitados na cama. Daiki mexia no cabelo de Nana, deitado de lado. Ela sorria, um pouco corada enquanto apertada o cobertor contra seu peito.

– Lembra do que você tinha me chamado? – Ele perguntou com um meio sorriso.

– Não. – Ela disse tentando se lembrar.

Ele riu.

– De... “Fresco e viadinho”.

Ela riu, lembrando.

– E você tinha razão. – Ela sorriu – Eu não devia ter chamado “um cara como você” daquilo.

Ele riu. Ela suspirou, se aconchegando.

– Nee... Eu sempre quis te conhecer. Desde que eu me lembro.

– Quem não quer? – Ele disse deitando, apoiando a cabeça com o braço.

– Convencido. – Ele riu, deitando em seu peito.

– A Riko me contou da sua irmã. – Ele suspirou.

– Hum. – Ela sorriu – Sabe, ela era bem mais rápida que eu. Eu era péssima. – Ela riu – A única coisa que eu conseguia fazer era passar a bola pra ela. E muito mal.

Ele riu. Pôs o braço em volta dela, fazendo carinho em seu ombro.

– A gente tinha feito uma aposta.

– Qual?

– Quem fosse a melhor ia poder te conhecer. Eu treinei que nem maluca.

Ele riu.

– Riko me contou. Ela disse que você sempre gostou de mim.

– Aquela fofoqueira. – Ela riu – Ela me contou do corredor. Fiquei até agradecida. Não ia ter coragem de te contar aquilo tudo. – Ela suspirou – Eu... Nunca achei que fosse te conhecer de verdade. Ainda mais depois que parei de jogar.

– Às vezes as coisas têm que acontecer.

– Como assim?

– Acho que Deus queria que ficássemos juntos. Acho que Ele deu um jeito. – Ele sorriu.

Nana levantou a cabeça e sorriu pra ele.

– Ainda bem.

Ela ficou na altura dele e o beijou. Ele a deitou e ficou por cima dela, continuando o beijo. Ela ria, feliz. Nana realmente nunca achou que fosse conhecer Aomine, e muito menos que ele seria seu primeiro. Mas ela tinha certeza de uma coisa: Nana queria que ele fosse o único.

Aomine dormiu na casa dela. Nana fez o jantar e ele sempre beijava seu pescoço enquanto ela mexia a comia da panela.

...

Era fim de semana e os casais estavam juntos.

Kagami e Hare estavam na casa dela, assistindo a um filme. Ela ficava corada sempre que ele colocava o braço ao redor dela. Sentia seus músculos salientes. E ele corava sempre que via o volume dos seios dela na blusa e aquele olhar inocente.

Momoi se apaixonava cada vez mais. Mesmo sem expressões normais, Kuroko a deixava feliz e a fazia rir sempre. Ela insistiu em fazer o almoço para ele. E pela primeira vez viu uma expressão de surpresa e admiração em seu rosto. Ele viu que Momoi era ótima cozinheira, além de ser gentil. Ele sorriu e ela ao ver aquilo, corou feliz.

Murasakibara consolava Mureni... Com muitos beijos. Ela estava irritada por ter perdido o campeonato. Ele a levou a uma loja de doces e comprou vários pra ela. Foram pra varanda da casa dela e ela comia irritada. Quando o açúcar fez finalmente, ele sorriu pra ela e a beijou com uma bala de morango na boca. Matinha os olhos meio abertos enquanto a via fazer o mesmo, corando mais a cada minuto. Ele brincava com a bala dentro da boca dela e ela acabou fazendo o mesmo com a língua. Mureni pegou a bala e parou o beijo. Ele se inclinou pra frente pegando-a pela nuca e a beijando de novo. Ela riu e continuaram.

Akashi e Hana almoçavam com o pai de Akashi. Ela estava sem jeito por conhecer o pai dele. Ele era sério, mas bem educado. Ela descobriu de onde Akashi herdou a beleza e a educação que tinha. Depois do almoço, ele a levou para seu quarto e deu um presente a ela. Hana sorriu, era um livro que ela comentara há semanas antes. Ele se aproximou delicadamente e a beijou. Ela sorria enquanto o beijava.

Aiko e Kise estavam no cinema... Se beijando. Ele tentava se controlar pra não passar das caricias, que naquele momento estavam no braço dela. O cinema tinha algumas pessoas e já passava da metade do filme. Quando ele a levou pra casa a pediu em namoro. Ela abriu um imenso sorriso e pulou em cima dele, beijando-o. Ficou pendurada, se segurando com os braços ao redor dele. Ele apoiou o pé pra não cair e riu enquanto a beijava, a segurando.

Sakura saiu com Teppei. Ele pensava de que forma a pediria em namoro. Ela era gentil, educada, risonha. Tudo o que ele apreciava numa menina. E, além disso, ele amava quando ela corava. Sakura deixava os olhos meio abertos e o olhava, corando, quase sorrindo. Isso o fez se apaixonar.

Emi passeava com Takao, sem imaginar que ele estava prestes a pedi-la em namoro. Ele, antes, a via só como uma boa jogadora. Ela era intimidadora na quadra e quase sempre roubava a bola, com muita facilidade. Mas depois da casa na praia, ele a via com outros olhos. Começou a gostar da presença dela ao seu lado e cada vez mais dela em si, por completo.

Seikori assistia a um filme com Izuki na casa dele. Eles comiam pipoca e sempre se entreolhavam sem querer, corando logo em seguida. Ela se encostava no ombro dele, ele sorria e pegava em seu rosto, beijando-a. Ele já tinha pedido ela em namoro há alguns dias.

Terminaram as obras do prédio e Midorima conseguiu levar Mariko no terraço pra ver o pôr do sol. Ela sorria envergonhada enquanto esperavam a hora. Olhava para ele de vez em quando, dando um leve sorriso. O sol estava se pondo e ela sorrindo, maravilhada. Shintarou a observava. O vento balançava levemente seu cabelo enrolado, e ele amava aquilo. Ela era perfeita pra ele como nunca imaginou que alguém seria. Mariko o olhou sorrindo de novo e viu que ele a olhava. Ela corou. Ele pôs o braço em volta dela, acariciando seu braço. Aproximou o rosto e a beijou. O vento acariciava e balançava levemente o cabelo dos dois durante aquele pôr do sol no terraço.

Aomine passou o dia na casa de Naname. Ele fez cara de tédio quando seus pais disseram pra levar camisinha e respeitar Nana. E tinham razão... Os dois não conseguiam sair da cama. Tirando a hora do almoço, eles praticamente passaram o dia na cama. No final da tarde, saíram pra passear. Estavam de mãos dadas enquanto Daiki reparava no parque que passavam em frente.

– Ne, você não está chateada com o campeonato?

– Não. – Ela disse simplesmente.

Ele riu.

– Tem certeza? Quando jogou com aquela garota da Midokaru, você pareceu bem esforçada.

Ela riu.

– Verdade, mas... – Ela pensava – Vai ter o Campeonato de Inverno, outros campeonatos, outros jogos.

Daiki sorriu.

– Que tal um jogo agora?

– Hum?

Ela viu para onde ele olhava. Sorriu ao ver a quadra de basquete do parque. Era a mesma de quando ele pediu pra jogar com ela nas primeiras vezes. Olhou pra ele. Daiki dava um sorriso malicioso. Ela riu.

– Ok.

– Sério? – Ele exclamou surpreso.

– Hai, hai. – Ela cantarolava sorrindo.

Foram para a quadra e viram uma bola lá. Algumas crianças chegaram dizendo que a bola era delas, mas viram Aomine e logo se sentaram para ver o jogo entre a ruiva alta e o jogador veloz da Gakuen.

Daiki quicava a bola, posicionado.

– Quer mesmo me encarar?

– Eu que devia dizer isso. – Ela riu, se posicionando – Quer apostar?

Ele sorriu já vitorioso.

– O que?

– Se eu ganhar você cozinha pra mim.

Ele riu.

– Já sabe que vai morrer intoxicada, ne?

– Vou monitorar você. – Ela riu.

– Certo. – Ele sorriu – E se eu ganhar?

– Eu faço tudo o que você quiser hoje.

– O dia já está acabando. – Daiki disse, percebendo como o cabelo de Nana ficava mais vermelho com a luz do pôr do sol.

Ela mordeu o lábio inferior.

– Certo... – Ele entendeu, rindo.

Aomine e Nana estavam posicionados. Ele jogou a bola por cima dela, passando por ela. Esperou a bola chegar em suas mãos, mas estava com Nana. Ele arregalou os olhos, rindo e foi em busca da bola.

– Cuidado com a saia. Vai levantar!

– Hã? – Ela olhou para baixo. Se esqueceu de que estava de short – Baka! – Exclamou rindo.

Quando viu, Daiki já pulava em direção à cesta. Antes que ele a enterrasse, ela pôs a mão na bola, tentando jogá-la para fora. A luta para saber quem venceria continuaria. Dois jogadores velozes, duas pessoas que se amavam. Quem vai ganhar a aposta ninguém sabe. As crianças vibram ao ver o jogo, imaginando quem será o vencedor.

E você? Quem acha que vai ganhar esse jogo?


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Notas finais do capítulo

*Deus = Eu pus Deus mesmo porque esqueci como eles chamam no Japão hihi my bad.

Gostaram do final? Me perdoem por não escolher um dos dois pra ganhar, mas é que eu me amarro no Aomine e Nana é minha personagem querida *------* Dou a vocês a escolha de optar por quem vai ganhar esse jogo e colocar nos comentários, vou me amarrar :D Obrigada por tudo. Por acompanharem a história até o fim, pelos comentários, por tudo. Espero que tenham gostado s2s2s2



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