Giocare escrita por Maria


Capítulo 12
Dois grupos


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Este é técnicamente o capítulo. Eu gostei de o escrever, acho que, se o imaginarmos em um filme ou coisa assim, fica muito bem. Enfim, espero que gostem dele tanto como eu gosto.
Único problema do capítulo: tem exatamente 1888 palavras.
Boa leitura~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/618333/chapter/12

Bielorrússia: (passa pela mesa e para, olhando em volta)

Canadá: (apenas consegue ver as pernas dela. Para de respirar. Os seus olhos estão arregalados e as suas duas mãos a tapar a boca)

Bielorrússia: (volta a andar, desta vez vai até ao fundo da sala e caminha por lá, atenta aos sons. Passa muito perto do sítio onde o francês está escondido)

França: (morde o lábio com tanta força que este começa a sangrar. Prende a respiração)

Bielorrússia: (continua a andar)

Prússia: (olhos fechados, usa a camisa para tapar o nariz e camuflar a respiração. Tenta focar-se nos passos da mulher, e os seus olhos abrem de nada quando os ouve a ficarem cada vez mais perto)

Bielorrússia: (para à frente do baú onde o prusso está. Olha para ele e, passado uns segundos, sorri e decide bater-lhe levemente)

Prússia: (morde o lábio e fecha os olhos, retendo um grito)

Bielorrússia: (volta a andar, desta vez até à entrada. Os seus olhos focam-se no armário onde o Espanha está escondido. Ele anda até lá e, sem hesitar, abre as portas)

Espanha: (sentado, coberto por uns casacos. A mulher não repara nele, e ele simplesmente fica imóvel)

Bielorrússia: (separa as roupas que estavam penduradas, uma a uma)

Canadá: (já não a consegue ver, apercebe-se que o esconderijo onde ele está não é dos melhores. Olha em volta e tenta ver se consegue encontrar os outros)

Prússia: (continua imóvel no baú, já não consegue ouvir nada)

França: (levanta-se um pouco e espreita. Vê que a Bielorrússia está a ver o armário e, em pânico, tentar ver algo para a distrair e salvar o António)

Bielorrússia: (não encontra nada nos cabides, decide pegar num dos casacos que estava no fundo do armário. Vai a retirá-lo quando ouve algo e para)

(alguém bate à porta)

Bielorrússia: (fecha o armário)

Canadá: (repara no francês, sai debaixo da mesa e corre para ele)

França: (olha para o Canadiano, confuso)

(silêncio, ouvem alguém do lado de fora)

Alemanha: Bate outra vez.

(alguém bate na porta outra vez)

Canadá: (senta-se entre o sofá e a parede, ao lado de França)

França: (ainda confuso, tenta fazer com que os dois estejam tapados pelas sombras e escuridão)

Alemanha: Será que eles não ouvem?

Romano: Ótimo! Era só o que faltava! Como entramos agora?

Alemanha: Tenta abrir a porta.

Bielorrússia: (corre para dentro da sala e esconde-se debaixo da mesa)

Canadá e França: (olham um para o outro, pensando “que sorte”)

(a porta abre. Entra o Romano, o Alemanha com o Inglaterra às costas e o Japão. A madeira range quando eles passam por cima dela. Eles passam pela entrada e dirigem-se à sala)

Prússia: (não entende o que se está a passar, abre ligeiramente o baú para conseguir ver)

Romano: (começa a tremer ligeiramente. Respira fundo e aperta ainda mais a vela que treme nas suas mãos)

Alemanha: (olha em volta, desconfortável com o silencio. Morde o lábio e puxa o Inglaterra para cima)

Japão: (sente que algo de errado se está a passar, tenta manter-se o mais próximo possível do Alemanha)

Romano: (para no meio da sala) Ou eu estou maluco, ou um ar muito sinistro está a cobrir esta casa.

Alemanha: (acena com a cabeça) Também o sinto…

Japão: (respira fundo) Devemos esperar aqui, encontrar os outros ou ir diretamente ao tal quarto?

(silêncio)

Alemanha: (suspira, vai para um dos sofás que estava perto da parede e deita lá o Inglaterra. Senta-se numa poltrona e leva as mãos à testa) Sinceramente, não sei.

França e Canadá: (tentam não chamar a atenção, não vá a Bielorrússia decidir perseguir o outro grupo também se eles os virem)

Alemanha: (apoia os cotovelos nos joelhos e usa as mãos para suportar a cabeça) Eu só quero que isto acabe… E, pelos vistos, o fim ainda está longe. (olha para os outros)

Romano: (engole em seco) Temos de continuar a tentar… Eu também quero que isto acabe, sabes?

Alemanha: (murmura) Então porque escondes coisas?

Romano e Japão: (não entendem o que ele diz) O quê?

Canadá: (ouviu o que o alemão disse, olha para ele confuso)

França: (olha para o Romano, desconfiado e confuso ao mesmo tempo)

Alemanha: (suspira) Nada, nada. (levanta-se, olha para o Inglaterra) O mais importante agora é certificarmo-nos que ele acorda. Não é prático tê-lo tão... Dependente. Imaginem que precisamos de correr? Não importa o quão leve ele é, continua a ser um fardo para mim.

Japão: Concordo. (Ajoelha-se ao pé do inglês) Inglaterra? (abana-lhe o ombro) Arthur-san? (continua a tentar)

Romano: (olha em volta, tem uma ideia) Oi, bastardo!

Alemanha: (olha para ele) Sim?

Romano: Vamos procurar algo para podermos ver o que está no poço.

Alemanha: (acena com a cabeça) Boa ideia. Tu vês esta metade da sala que eu vejo a outra.

Romano: (dirige-se a uma das estantes) Certo… Ugh, nada aqui sem ser pó… (tira e põe livros, vê pequenas caixas que estavam na estante, abre e fecha gavetas) Desperdício de tempo…

Alemanha: (procura nas gavetas de uma cómoda. Vai a ver numa estante quando repara num baú. Anda para ele)

Prússia: (fecha o baú lentamente, e reza para que o outro se vá embora)

Bielorrússia: (repara numa sombra a entrar na sala. Apercebe-se de que é o russo)

Rússia: (a observar a cena)

Japão: Vá lá… (dá-lhe uma chapada na cara) Acorda…

Alemanha: (toca no baú, pronto para o abrir)

Inglaterra: (abre os olhos)

Japão: (respira fundo) O Inglaterra acordou!

Alemanha e Romano: (param, olham para o sofá)

Inglaterra: (pisca os olhos, confuso) Onde estou…? (tenta se sentar, cai para trás e leva a mão à cabeça) Ugh…

Japão: (levanta-se) Inglaterra… Como estás?

Inglaterra: Dói-me a cabeça… (olha em volta, olhos semiabertos) Onde estou… O que aconteceu?

Romano: Alguém te deu uma pancada na cabeça… Lembras-te?

Inglaterra: (abana a cabeça)

Alemanha: Qual é a última coisa de que te lembras?

Inglaterra: (fecha os olhos) Ah… Eu estava lá fora com o Romano… Entrámos numa casa… E não me lembro de mais nada…

Romano: (revira os olhos e encosta-se à parede) É o que acontece quando és demasiado curioso. Tu viste algo no fundo da casinha e decidiste ir ver. Depois alguém de bateu com força na cabeça e tu desmaias-te.

Inglaterra: Hm… (abre os olhos e senta-se, a mão ainda pressionada contra a parte de trás da cabeça) Quem… Quem é que me fez isto?

Romano: Não sei.

(silêncio)

França e Canadá: (olham um para o outro, desconfiados e ainda mais confusos)

Prússia: (suspira de alívio quando se apercebe de que o alemão não vai abrir o baú)

Inglaterra: (suspira, tenta se levantar)

Japão: (ajuda-o)

Alemanha: Achas que consegues andar?

Inglaterra: (acena com a cabeça)

Alemanha: Ótimo… Não quero ficar muito tempo aqui. Esta divisão incomoda-me. Romano, a vela. (estende a mão)

Romano: (dá-lhe a vela)

Alemanha: (anda até ás escadas) Vamos ver aquele quarto de uma vez por todas.

(todos concordam e seguem o Alemanha, o Inglaterra com um braço à volta dos ombros do japonês para não cair. O silêncio reina na sala)

Rússia: (passado algum tempo, segue o outro grupo)

Bielorrússia: (sai debaixo da mesa)

(uma voz enche a sala, apanhando todos desprevenidos)

A: Os planos foram alterados.

Bielorrússia: (olha para ele) Como assim? E explicas-me porque motivo o Inglaterra ainda está aqui?

Canadá e França: (não conseguem ver quem é que está a falar)

A: (revira os olhos) Esquece e Inglaterra e chega aqui, não quero que eles oiçam.

Bielorrússia: (vai até onde ele está)

A: (sussurra) O Rússia vai estar sempre atrás daquele grupo e eu deste. O Espanha viu-me, temos de avançar e fazer de tudo para que esta gente toda não se cruze. Esquece a tua missão original de atacar o Espanha para não parecer suspeito. Em vez disso, sê a minha ajudante. Precisamos que aquilo corra bem, ou o Itália tem um ataque. Entendido?

Bielorrússia: (acena com a cabeça, sussurra também) Farei tudo o que for preciso para o meu irmão ter o que deseja, mesmo que isso signifique trabalhar contigo.

A: Boa. Agora, assusta-os mais um bocadinho… Eu sei onde eles estão. O Espanha está no armário, o Canadá e o França ali- (aponta) e o Prússia na arca. (afasta-se dela e vai embora)

Bielorrússia: (sorri, anda em direção ao baú e senta-se em cima dele)

Prússia: (confuso e assustado, não se atreve a fazer um único som)

Bielorrússia: (vira a cara exatamente para onde o Canadá e o França estão. Olha-os nos olhos fixamente)

Canadá e França: (em choque, chegam-se mais perto um do outro, tremendo de medo)

Bielorrússia: (levanta-se e vai na direção deles)

Canadá: (respiração descompassada, lágrimas de aflição e medo começam a escorrer-lhe pela face)

França: (paralisado)

Bielorrússia: (para à frente deles, abaixa-se e, em vez de olhar para eles, toca numa parte escura da madeira que estava à frente deles. Depois, levanta-se e anda até à entrada)

França: (respira fundo, repara no canadiano e leva a mão ás costas dele, fazendo movimentos circulatórios para o acalmar)

Bielorrússia: (abre o armário outra vez e diz, com uma voz calma e serena) Sei que estás aqui… Não és bom a esconder-te.

Espanha: (imóvel, não sabe o que fazer, o respirar começa a ficar pesado)

Bielorrússia: (toca no monte de casacos e faz pressão para baixo)

Espanha: (fecha os olhos e contêm um grito)

Bielorrússia: (sorri, para e fecha o armário) Enganei-me. (volta para a sala e, com uma risada, sai de lá e vai para onde o A está)

A: (faz-lhe sinal e ambos entram numa passagem camuflada de quadro, já fora do alcance de visão do grupo)

(silêncio)

França: (levanta-se, sendo logo seguido pelo Canadá. Vai até ao baú e abre-o)

Prússia: (olha para ele, aliviado) Já se foi embora?

França: Sim, não precisas de chorar mais. (sorri)

Prússia: (leva as mãos á cara, repara que esta está um pouco molhada) Eu- estava muita humidade dentro desta arca. Pessoas fantásticas não choram!

França: (risadinha, ajuda-o a sair do baú)

Espanha: (sai do armário e vai ter com eles) Isto foi assustador…

Canadá: (acena com a cabeça) Parece que tu e o Francis são os únicos que não choraram…

França: Obviamente! O irmão mais velho só chora com desgostos amorosos ou batalhas fracassadas!

Prússia: (cruza os braços) Eu não chorei! Foi a humidade! E tu também não estás melhor! O teu lábio está cheio de sangue.

França: (toca no lábio) Oh… Devo o ter mordido…

Espanha: Claro que sim.

Canadá: (suspira) Enfim… (tosse) Ouviram o Romano?

França: Sim. (fica sério) Ele mentiu. Se o que vocês disseram for verdade, ele sabe perfeitamente quem é que deu uma paulada ao Inglaterra.

Espanha: Se calhar não quer denunciar o Áustria?

França: É uma possibilidade… E ouviram o que o West disse? Sobre o Roma esconder coisas?

Espanha: (surpreso) Ele disse isso?

França: Sim.

Prússia: Então-Ah, faz sentido. (leva a mão ao queixo) O Romano esteve com o Itália. Ele disse que o irmão lhe tinha cortado o braço acidentalmente… Neste espaço de tempo em que estiveram juntos, muito pode ter acontecido.

Canadá: E se… E se o Itália lhe cortou o braço de prepósito e lhe contou o que está a acontecer?

Prússia: É uma possibilidade.

Espanha: (suspira) Quanto mais cedo encontrarmos o Áustria, melhor. Não quero que o meu Romanito se sinta tão oprimido ao ponto de não confiar em nós.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então! Gostaram? Ideias, críticas?
Vou responder aos reviews agora! Mas antes de mais... Esta fanfic alcançou as 70 páginas A4 e as 15967 palavaras!
Ciao!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Giocare" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.