Hogwarts --- Uma nova era escrita por nerox


Capítulo 6
Um mistério que precisa ser solucionado.


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu to sem note então, provavelmente vai ser uma sexta sim e outra não de fic, ou seja, essa sexta sim. Quero agradecer a Sh McDonald que me ajudou a postar o capitulo de hoje, e ai está ele ~setinha pra baixo~



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Era uma tarde ensolarada e fresca, eu, Simon Lovegood ainda estava deitado na cama do dormitório da casa de Ravenclaw. Podia escutar o canto dos pássaros e o grito dos alunos comemorando o gol no quadribol, estava tudo calmo em nossa casa, nenhuma discussão ou algo do tipo. Me remexo na cama, acordado porém de olhos fechados de barriga pra cima, achava estar sozinho ali e aproveito o momento raro.

– Um, dois, três... Bombarda Máxima. – Escuto uma voz feminina doce, fria e que me deixava aconchegante também, era a diretora. No mesmo instante, a porta do dormitório masculino é explodida e ela adentra o local. – Quatro horas da tarde e vocês, dormindo até agora? Isso eu não aturo em minha escola, parece que a denuncia das meninas era verdadeira. – Abro os olhos e percebo Matheus e Kaueh olhando ela, com raiva, olho para trás da porta e lá estava: Lexi e Thuane.

– Por favor mãe, não seja muito severa com eles, eles só estavam animando a comunal ontem e... – Diz Lexi, que logo em seguida é cortada pela diretora.

– Basta. – Ela olha para as garotas, séria. – Vocês já fizeram o papel de vocês e... – Ela é cortada por Kaueh.

– É, já fizeram o trabalho de vocês, cagueteiras. – Ele resmunga e percebe que a diretora o devorava com o olhar. – Pode falar querida diretora. – Ele sorri com medo e coça a nuca.

– Já fizeram o papel de vocês, agora, vão curtir com a turma, a punição dos três será bastante... SEVERA. – Ela ri diabolicamente e nos olha. – Um minuto para arrumarem suas camas em perfeito estado quando pisaram em Hogwarts e se apresentarem uniformizados corretamente ali em baixo. – Após tais palavras, ela desaparece em fumaça azul.

– Ótimo. – Suspiro e levanto da cama ainda com sono e arrumo lentamente a mesma. Sou atingido por dois travesseiros. – Ei, o que eu fiz?

– Você? Nada. – Kaueh diz com raiva, arrumando a cama.

– Sua namorada? Sim. – Completa Matheus, terminando de arrumar sua cama e ajeitando a gravata no moletom.

– Aposto que foi a Thuane quem nos dedurou, a Lexi não faria isso, não creio. – Suspiro e termino de arrumar minha cama e me arrumar, espero Kaueh se arrumar e desço com Matheus, que já estava pronto, eu e ele. Chegamos a comunal a ficamos em espera da diretora, que em questão de segundos, aparece a nossa frente.

– Percebem a bagunça que fizeram com o joguinho de vocês? – Ela olha em volta batendo o pé repetidamente com raiva. – Vocês, até a aula de Feitiços. Quero a comunal inteira arrumada, e quando eu voltar, irei avaliar. – Ela sorri e desaparece.

– Ótimo, again. – Resmungo e giro a varinha fazendo um esquadrão de vassouras e panos flutuarem até mim. Olho para as vassouras. – Vocês, varrem toda parte de baixo e até de baixo dos móveis. – Olho os panos. – Vocês, quero as mesas e os cantos para jogos brilhando! – Grito e olho os objetos me obedecendo.

– Vou cuidar do dormitório feminino. – Sorri Kaueh maliciosamente e sobe apenas com duas vassouras e um pano. Ele adentra o dormitório vendo tudo arrumado e suspira, começando a limpar o que estava em desordem.

– E eu... O Tártaro. – Choraminga Matheus, pegando inúmeras vassouras e panos indo para o nosso dormitório. Chegando lá ele observa o chiqueiro e começa a limpar com nojo.

– Ânimo cambada! – Rio tentando incentiva-los e ligo o rádio, começa a tocar Bad Blood e danço alegremente escutando eles dançarem.

– Ânimo? Vou te afogar no Lago Negro, pra ver se o seu ânimo vai pro fundo do mar. – Matheus resmunga e deixa as vassouras e panos limpando. Ele vai até a janela e abre iluminando o quarto, lá de cima, ele podia ver as crianças jogando quadribol e no gramado, a diretora de biquíni tomando um banho de sol lendo uma revista da Avon. Ele se vira e volta a limpar junto com os objetos mágicos.

~ Três horas depois ~

– TERMINEI, AHÁ! SOU DEMAIS! – Dou um salto alegre vendo a comunal limpinha. Termino de anotar no quadro de avisos o placar e alguns lembretes e espero eles. – Lembrando que, o último a terminar vai correr de cueca no Salão Principal, vai deitar na mesa dos professores, colocar uma maçã na boca e dizer ser um porco assado! – Rio e me jogo na poltrona.

– Então o Matheus perdeu. – Kaueh ri, ao meu lado se sentando.

– Não vale, eu peguei nosso dormitório, aquilo lá é um chiqueiro! – Ele resmunga guardando o resto e se senta no sofá ao lado de Kaueh, magoado.

– Shiu, no Jantar, você vai fazer o que mandamos! – Kaueh ri.

– Exato. – Concordo, rindo também

– Limpo, limpinho, limpo, limpo, limpinho. – Observa Bárbara, admirando a comunal limpa. – É, se superaram, mas, agora, todos para a aula de Feitiços.

– Sim, querida diretora. – Falamos em uníssono. Subimos para o nosso dormitório e pegamos os materiais. Chegando na sala, vemos todos nos esperando, sento ao lado de Lexi como sempre, já que Cornélio estava machucado do ultimo duelo.

– Boa noite. – Murmura Richard, sério.

– Boa noite, professor Malfoy. – Falamos todos ao mesmo tempo. Ele dá de ombros e pega os besouros, porém, ao encostar a varinha neles, os mesmos viram humanos. – Estes, são Skeeter’s, ratos imundos, família imunda, gente imunda, sangues ruins. – Ele resmunga vendo os três besouros enfeitiçados. Olho para trás e vejo Meggan Skeeter saindo correndo da sala.

– Treta. – Olho Lexi que já estava de pé e indo até o professor, vou logo atrás por impulso, para protege-la.

– O que foi, pirralha? – Ele olha pra Lexi com desprezo, o que me faz cerrar os punhos.

– Tire o efeito dos feitiços, liberte eles, são os pais da Meggan. – Ela enfrenta Richard, sacando a varinha, com medo.

– Me obriga. – Ele retira a varinha da manga e ela da um passo atrás. Puxo ela fazendo ela cair de bunda no chão e tiro a varinha do bolso apontando pra ele. – Perfeito.

– Covarde. – Resmungo e firmo a varinha.

– Autumnalis. – Uma rajada de folhas secas invade a sala e faz ele desaparecer, logo em seguida ele aparece flutuando em uma névoa negra e densa pela sala. – Detenção, Lexi McGonagall e Simon Lovegood, por enfrentar a autoridade na sala. – Ele ri cinicamente e olha Lexi, que já estava de pé guardando a varinha. – Ah, Lexi. – Ele volta a forma humanoide e sorri para Lexi.

– O que foi? – Ela diz brava.

– Avada Kedavra. – Ele aponta a varinha para a mãe de Meggan Skeeter, e um lampejo esverdeado cerca o tórax da mulher, fazendo ela rodopiar diagonalmente no ar até os pés de Lexi, assim como o pai de Meggan, logo em seguida. – Procurados por dementadores, fugitivos da lei, se encontrar, mate. – Ele ri vendo todos apavorados, pega os cartaz de procurados e aumenta o tamanho e deixa flutuando na sala. Lexi começa a chorar vendo os corpos, vou até ela a abraçando tentando consola-la.

– Monstro! – Ela grita para Richard.

– A d o r o! – Ele sorri cínico. – Quero cinco rolos de pergaminhos sobre os prós e os contras de se unir as Artes das Trevas. – Ele ordena e vai até nós, pega em nossas orelhas e arrasta até a Biblioteca.

~ Minutos depois. ~

– Os dois, fiquem aqui. Se pensarem em sair desta biblioteca a próxima detenção vai ser matar besouros com um canivete – Richard diz, com um sorriso cínico no rosto, saindo.

Revirei os olhos e voltei ás anotações, queria sair logo dali. Estava com sono e nervoso por estar a tanto tempo com Lexi, ela parecia mais zangada do que eu, colocava uma força excessiva na pena e tinha a expressão fechada.

Pensei em falar alguma coisa, mas me contive. Enquanto mais eu escrevia toda aquela idiotice mais minha vontade de sair dali aumentava. Foi quando Lexi deixou a pena de lado e se levantou.

– Aonde vai? – Perguntei.

– Olha Simon, eu não suporto mais isso, vou procurar um livro pra ler enquanto ele não volta. – Disse aborrecida.

Dei de ombros e vi ela andando entre as prateleiras encantada com os livros. Aquela pose de durona não combinava nenhum pouco, era só pra encobrir a menina meiga que ela era. Balancei a cabeça afastando os pensamentos e voltei aquela chatice das anotações, devia ser mais de duas da manhã e teria aula cedo, com certeza meu pai iria ficar furioso se eu me atrasasse novamente.

Tentei terminar, mas um estrondo me chamou a atenção, olhei para minha frente e vi livros voarem por todos os lados.

– Lexi?! – Gritei. – O que você está fazendo?

– Simon! Vem cá, me ajuda! – Ela gritou de volta.

Fui correndo até ela e vi que uma das mesas havia caído na perna dela.

– O que aconteceu? – Disse tentando levantar a mesa.

– E eu que sei? Os livros começaram a sair das prateleiras, eu me assustei e caí. Não sei como essa mesa caiu. – Disse enquanto eu conseguia levantar a mesa.

De repente, todos os outros livros começam a fazer a mesma coisa e uma estante cai por cima das outras.

– Vem! – Gritou ela me puxando, olhei para trás e vi as estantes caindo.

Saímos da biblioteca correndo, quando já estávamos longe o suficiente paramos.

– O. Que. Foi. Aquilo? – Perguntou ela, assustada e sem fôlego.

– Não faço a mínima ideia. Pera será que foi coisa do professor?

– Ahh se for eu mato ele! – Disse Lexi, agora irritada.

– Temos que voltar pra pegar nossas coisas. E pensar em um jeito de explicar a ele, que não fomos nós que fizemos aquilo.

– Tem razão. Vamos. – Ela me puxou pela mão e pude sentir que estava corando de leve. Que isso Simon, para de pensar bobagem, disse a mim mesmo e a segui.

Andamos calados, ela já havia soltado minha mão e eu prestava atenção se surgia algum dos monitores ou professores. Quando viramos em um corredor vimos um ser parado no meio do corredor, pela pouca luz dava para ver que ele usava uma capa escura que cobria a cabeça

– Quem será que é? – Sussurrei.

– Só espero que não seja minha mãe.

Concordei com a cabeça e vi o ser se virar. Parecia um homem, mas não dava para ter certeza, ele ou ela usava uma mascara com um símbolo estranho.

– Simon... Isso não é boa coisa. Nós temos que sair daqui. – Disse Lexi com medo na voz.

Olhei para ela e entendi a mensagem. Começamos a correr e a coisa veio atrás de nós. A parede a nossa frente explodiu e alguns estilhaços atingiram meu rosto, mas tentei continuar correndo. Lexi estava do meu lado e sua situação estava pior que a minha. Ela limpou o sangue da testa e continuou a corre.

Cruzamos mais dois corredores e viramos no terceiro, para nosso azar demos de cara com o professor Malfoy.

– O que estão fazendo fora da biblioteca?! – Gritou ele.

– Os livros. As estantes. Tudo começou a desabar e cair. Não sabemos o que aconteceu só saímos correndo e... – Disse Lexi, e a cortei.

– E nos perdemos. Não sabíamos como voltar. Está muito escuro.

– Sem essa historinha sr.Lovegood! Basta. A detenção dos dois será dobrada. Sigam-me.

Lexi me olhou de cara feia, eu sabia que ela ia falar da criatura do corredor, mas não podia. Seria pior. Voltamos para a biblioteca e para nossa surpresa, nada estava fora do lugar, nenhum livro estava no chão, todas as estantes estavam no seu devido lugar.

– Muito engraçado McGonagall. Mentir é algo muito feio. Os pais dos dois ficaram sabendo do showzinho. E preparem-se para o triplo de detenção, por hoje, já podem ir. – Disse ele, alterado.

Pegamos nossas coisas e seguimos nosso caminho em silencio, em nenhum momento ela disse alguma coisa e eu muito menos. Chegando ao quinto andar, fomos para a comunal da Ravenclaw e quando entramos foi quando ela falou alguma coisa.

– Você... Por que você não falou ou deixou que eu falasse. Aquela coisa tá lá fora e ninguém além de nós sabemos. E se ele matar alguém? – Perguntou ela, desesperada.

– Lexi. Você acha mesmo que ele ia acreditar em um de nós dois? Ele nos odeia. Só ia piorar a situação e ainda teve aquilo na biblioteca, ele ia dizer que estávamos loucos.

Ela suspirou e fez que sim com a cabeça concordando comigo.

– Tem razão. Mas vou falar com minha mãe sobre isso. Ela vai saber o que fazer.

– É. – Sussurrei. – Ele parecia procurar algo. E se foi ele quem fez aquilo com os livros?

– Pode ser. Mas vamos pensar nisso depois. Estou com sono.

– Tudo bem. E esse machucado, está bem mesmo?

– Ahh, isso, foi só um arranhão. É melhor eu ir, boa noite Simon. – Disse ela me dando um beijo no rosto se despedindo de mim e indo ao dormitório feminino.

– Boa noite... Lexi. – Segui a direção oposta com um sorriso bobo.

Todos já dormiam, tratei de trocar de roupa e em pouco tempo, adormeci.


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Notas finais do capítulo

é issoo aê XD



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