Semana após o aviso da diretora sobre o 3°andar, minha curiosidade aumentou drasticamente! Decidi investigar aquilo sozinho, então, depois da ultima aula a noite, de Astronomia, me despedi da diretora e segui para o 3°andar. Chegando lá, tudo estava escuro, luzes piscavam, um ''mar'' de sangue inundava o local, adentrei, me borrando.

Observo tudo com cautela, vejo as salas destruídas, entro em um corredor e observo um ser de cara pálida me encarando com um sorriso macabro, saio correndo mas tropeço em um garoto, Cornélio.
– Hey, olha por onde anda cara! - Ele reclama.

– Desculpa mas... - Olho pra trás vendo o ser nos olhando. - CORRE!

– AI CARAMBA, SOCORRO MÃE! - Ele grita desesperado e saímos correndo, as portas se trancam inclusive a de saída, as janelas são quebradas e ele avança até nós, pensei que era nosso fim, ele me abraça e abraço também chorando, porém.

– Expecto Patronum! - Uma mulher encapuzada pula a janela e fica a nossa frente Like a Boss. Um dragão de luz é produzido e começa a batalhar com o Expecto Slave do ser. - Não fujam! - Ela ordena, Cornélio e eu obedecemos olhando. - Sectumsempra! - O corpo do ser é enchido de cortes e ela parte pra cima do ser, chutando ele e pisando em seu rosto até esmaga-lo e desmancha-lo. Ela tira o capuz e nos olha, revelando ser a vice-diretora. - O que vocês diabos estavam fazendo aqui?! Eu não mandei para todos não entrarem aqui?! - Ela diz, furiosa.

– Desculpa senhora Scamander é que... - Dizemos gaguejando e de cabeça baixa.

– Desculpa nada! Os dois, detenção! - Ela agarra nossas orelhas e desaparece conosco pra sala da diretora.

~ Broncas e broncas depois ~

– Enfim, nós decidimos... - Elas dizem em uníssono. - Irão esfregar os sanitários dos banheiros femininos e masculinos...

– Oh shit... - Digo baixinho. - O.k, desculpem pela desobediência...

– É né... - Diz Cornélio, ele sorri pra mim.

~ Um dia depois, pela manhã de Sábado. ~

Estava esfregando os sanitários com ele e rindo, conversando. Ele falava de sua família, eu da minha, dos nossos gostos musicais e etc. Algumas coisas a gente não concordava um com o outro, mas quando íamos discutir, começávamos a rir e a conversar novamente. Nos apegamos fácil um ao outro, nos tornando grandes amigos, passamos meses juntos sentados em duplas nas aulas, conversando mais, contando piadas, paquerando algumas alunas, jogando Xadrez de Bruxo, treinando Voo para os times do ano que vem... Enfim, juntos!

~ Meses depois ~

Estávamos todos no Salão comendo alegremente esperando as aulas começarem, o mesmo estava lotado, e animado, pra falar a verdade. Estava comendo batatinhas fritas e uma coxa de galinha deliciosa, Cornélio e eu havíamos terminado de limpar os vasos sanitários e voltamos um pouco tarde, nos alimentamos correndo e fomos para a aula. Cheguei na sala sentando ao lado do mesmo, ajeito meus materiais junto com ele.

– Hoje tem aula de que? - Sussurro pra ele.

– Acho que experimental de duelos... Ou experimental de Matemática... - Ele fala sorrindo. - Quer dizer... Aritmética, não... Ah, Aritmancia! - Ele ri comigo.

– Ah, o.k... - Suspiro e espero a professora ou professor com ele.

~ 30 minutos de professor(a) atrasado depois ~

– Hello people! - Chega uma mulher usando uma capa roxo escuro, ela se senta na poltrona e olha a todos nós. - I am Sarah McGonagall... - Ela diz sorridente. - E eu irei dar aula de...

– Inglês! - Diz Cornélio, rindo. Todos batem palmas pela inteligência de Cornélio.

– Não, Aritmancia. - Ela olha com desprezo pra Cornélio e começa a dar a aula chata, irritante, que não prestei atenção em nada. Como eu disse antes, a sala estava deserta, mil ou mais alunos e só dez estavam, e dos dez, três estavam acordados, a diretora já tinha avisado que iria expulsar sem dó, mas né, parece que gostam de viver no perigo.

~ Depois de um tempo ~

A professora McGonagall sai e Ale Scamander entra, a mulher que nos protegeu do inferi. Sorrio fraco e abaixo a cabeça.

– Aula experimental de Duelos, sou Ale Scamander, vice-diretora daqui, espero que gostem pois ano que vem irão poder escolher entre o Clube de Duelos e outros lá sem graça. - Ela ri conosco e começa a nos ensinar a duelar.

– Bom, como são jovens aspirantes a feitiços, vou ensina-los alguns básicos para duelo... Mas, primeiramente, vocês devem sacar a varinha de vocês! - Sacamos a varinha olhando ela, atentos. - Reverenciem... - Nós reverenciamos a mesma e a encaramos. - E ai podemos começar o duelo... Vejamos, Clary e Ana, podem duelar?

– Sim sora... - Diz Ana, um pouco com medo, ela pega sua varinha e observa Clary, reverencia e Clary também. Observo, atento.

– Cinquenta galeões que a Ana ganha... - Cornélio sussurra pra mim e confirmo, olho Ale que nos observava, ela se aproxima até nós e diz séria.

– Só cinquenta? Duzentos galeões, aguentam? - Ela tira um saquinho cheio de grana.

– Com certeza. - Digo sorrindo e Cornélio também.

O duelo começa com Clary já atacando, ela aponta a varinha para o rosto de Ana e diz confiante.

– Expelliarmus. - Ela desce a varinha apontando para o tórax de Ana, um lampejo avermelhado é feito na ponta da varinha e lançado contra Ana acertando-a em cheio, ela é lançada contra a parede batendo com tudo, se levanta com dificuldade e olha Ana brava enquanto eu aplaudo, necessitava que Ana ganhasse para conseguir quatrocentos galeões dos dois. Ale e Cornélio bufam.

– Petrificus Totallus! - Um lampejo incolor sai da varinha de Ana e vai em direção de Clary, para petrifica-la.

– Protego! - Clary faz um cor no ar e uma barreira transparente é feita, rebatendo o feitiço e acertando Ana, a petrificando. Começo a aplaudir e estendo as mãos para Ale e Cornélio.

– Money money money. - Faço uma cara de Like a Boss e eles entregam o dinheiro, rio e volto a prestar atenção na aula após Ana voltar ao normal e sentar com Clary.

~ No fim do dia ~

Vou com Cornélio pra comunal da Slytherin, deixo ele lá e nos abraçamos.

– A gente se vê amanhã cara. - Ele fala sorrindo.

– O.k. - Sorrio de volta.

Ele entra na comunal e me viro, percebo a escola vazia e escura, subindo as escadas para a comunal da Ravenclaw. Escuto um ruídos vindo do 3°andar e olho de relance, percebo o inferi me cuidando e uma névoa vem em minha direção. Subo correndo com medo chegando a comunal da Ravenclaw, me deito no sofá, dormindo ali.