Make me Smile escrita por Fanny


Capítulo 7
Capítulo 6- O Precipício


Notas iniciais do capítulo

Hey guys!

Tia Fanny demorou? Sim, eu demorei! Mas irei me explicar, primeiro que minha sinusite e rinite atacou, ai perdi até o ânimo de escrever. Segundo que fui em um aniversário, bem no dia que iria postar. E como é em outra cidade, acabei tendo e fazer malas e tudo mais. Super correria!

Mas está ai mais um capítulo fresquinho! Obrigada as meninas que comentaram o capítulo passado, pensa numa guria que pulou de alegria, era eu!

Boa leitura ^^
OBS: Hoje não tem música, porque não achei nenhuma.



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Narradora

— Precisamos sair... Agora! – gritou Lila, um pouco desesperada.

— Mas por quê? – Stark franziu o cenho, olhando para a garota, que já retirava a agulha do soro de seu braço. – Ei, ei, o que está fazendo? Tá a fim de copiar aquelas cenas de filmes de ação onde daqui a pouco o personagem pula da janela e sai ileso?

— É, tipo isso. – concordou ela. – Mas tira a parte do pular da janela, isso é coisa que pessoa esquizofrênica. – olhou Steve de soslaio. – O Pentágono, temos 10 minutos para sair daqui, ou algo vai acontecer.

— Isso que chamo de cena de filme; suspense na área. Ainda bem que sempre ando com minha armadura no carro. – Tony sorriu, animado com a ideia.

Lila abaixou a manga comprida da blusa.

— Só tenha sorte para que o Pentágono não descubra qual é seu carro, e ameace explodi-lo. – a avisou.

Ambos os três saíram do quarto correndo, Steve andava no mesmo ritmo de Delilah; Tony parava às vezes nos corredores para dar ’’tchauzinho’’aos pacientes. Assim que entrou no elevador, Lila deu de cara com uma folha escrita, pregada na parede, dedicada a ela.

‘’ Experimento Telekinesis , ou melhor, minha querida Delilah. Sentimos sua falta sabia? E claro, como poderíamos se esquecer do Nathan. Vocês dois foram muito especiais, para todos do Pentágono. Serei bem bonzinho, volte a trabalhar conosco, pro governo; e posso pensar em deixar Nate em paz. Ele está em nossa mira, nós estamos com seu adorável amigo.

Encontre-nos no Grand Canyon, Arizona. Ou o Ryland, já era. Você tem pelo menos até as nove da manhã, estou sendo bom demais.

Com amor, Dr. Vaughn. ‘’

Experimento Telekinesis? O que foi que eu perdi? – Tony olhou Delilah, que deu de ombros.

— Só umas coisinhas básicas, nem faz diferença.

— Você não pode ir, Delilah. – afirmou Rogers, encarando-a.

— Eu preciso ir, Steve. Não vou deixar Nate de novo nas mãos desse Dr. Psicótico. Ele me ajudou, é meu dever ajudá-lo.

O elevador se abriu, assim que saíram, ouviram-se uma explosão na saída do hospital. Eles se entreolharam, partindo para a porta principal hospitalar. Deram de cara com um carro todo despedaçado, alguns enfermeiros já ligavam para os bombeiros. O carro ainda estava em chamas, ou melhor, o carro da S.H.I.E.L.D estava em chamas.

— Fury não vai gostar, estragamos um carro da S.H.I.E.L.D. Oh, oh. – Lila mordeu o lábio, olhando a cena. Em seguida, redirecionou o olhar para Stark. – Vai uma carona ai, lata velha?

— Se tiver uma bomba no meu carro, vocês vão pagar outro. – ameaçou o homem de ferro. – Se bem que não sei onde vão arranjar dinheiro, por que...

— Sem piadas Stark, precisamos sair daqui. – Ordenou Steve.

Assim que entraram no carro de Tony, Steve tentava ensinar onde ficava nossa casa temporária. Depois de cerca de 15 minutos, Delilah foi a primeira a descer e correr para dentro de casa. Adentrou no seu quarto pegando a maleta preta da S.H.I.E.L.D que permanecia debaixo da cama, juntamente com o kit de primeiros socorros. Retirou os gases que estavam enrolados em seus braços, trocando-os por band-aids. Vestiu seu uniforme preto, que era totalmente colado em seu corpo, deixando a mostra suas curvas. Equipou-se com facas e outros dispositivos. Colocou a arma no coldre da coxa.

Steve fez o mesmo, colocou seu uniforme do Capitão América, pegando seu escudo em seguida. Assim que os dois desceram as escadas juntos, encontraram Anthony esticado no sofá da sala.

— Essa casinha é bem confortável, não é? – perguntou Tony divertido, fazendo-os bufar indignados. – Grand Canyon?

A morena assentiu.

Tony apertou o acelerador, rumo ao Arizona.

— Irei perguntar de novo, no que se meteu Lila? Quem quer sua cabeça numa bandeja? – interrogou Stark, olhando pelo espelho, vendo a garota bufar no banco de trás.

— O Pentágono. Eu sou o experimento deles, chamado de Telekinesis. O Dr. Vaughn, foi quem criou isso tudo. Eles querem que trabalhe para o governo, como não conseguiram fazer isso educadamente, parece que o único jeito foi ameaçar a vida de Nate. – Delilah comprimiu os lábios.

— O Salsicha é um agente secreto da SHIELD, ele pode se safar dessa. E aliás, ele tem o Scooby, aquele cachorro também é treinado não é?

— Você tem algum plano? – Steve perguntou.

— Pra que precisa de um plano, Picolé? É só improvisar com estilo, como eu sempre faço. – gabou-se Tony.

— No momento, nada em mente, Rogers. – Lila colocou a cabeça entre o assento dos dois homens. - Vocês estão sabendo que eles podem estar com uma imensa força militar, huh?

— Eu já lutei na Segunda Guerra Mundial. – Steve disse.

— E eu lutei com aqueles robôs aniquiladores de gente, que Hammer criou. Foi naquela época que Fury me apresentou você e a Dona Aranha. Enfim, eu não tinha ido com sua cara. Parecia que queria me fuzilar com os olhos. Mas era a maior gata! – Stark respondeu, sem vergonha na cara. 

— Eu ainda tento de fuzilar com os olhos, mas infelizmente ainda não consigo fazer isso. – ironizou Lila. Steve soltou um pequeno riso.

— Temos quanto tempo mais ou menos até o Grand Canyon? – perguntou o loiro, virando-se para seus parceiros.

— Acho que duas horas no máximo. – respondeu Lila.

— Querida, me explique, para que tanta pressa? Relaxa um pouco ai, Lila, deveria fazer aulas de yoga junto com Banner. – concluiu Tony.

— Yoga não é meu forte. – encostou-se novamente no banco traseiro. – Aperta logo esse acelerador, homem lata!

[...]

Parque Nacional Grand Canyon

Lila ajustou pela última vez o comunicador em seu ouvido. Deu alguns passos, olhando em volta. Ainda estava escuro, eram seis da manhã, o sol ameaçava aparecer. O parque estava deserto, não parecia houver sinal de alguma alma perdida. Assustou-se ao ouvir o metálico som da armadura de ferro de Stark.

— Steve achou o Scooby! Só falta saber onde está o Salsicha e ver a dupla dinâmica em ação. – Lila seguiu os passos de Tony. – Parece que somos a turma do mistério, temos os dois medrosos, você pode ser a Daphne, eu sou o Fred, por ser o bonitão, e o Picolé, - Stark estudou Steve que se materializava em sua frente. – Ah, a Aurora pode ser a Velma, já que foi o que sobrou!

— Primeiro que Nate não é medroso, segundo você não é ‘’bonitão’’; terceiro a Daphne é patricinha coisa que não sou, e por último a Velma é inteligente e nerd, mas tanto faz. – Delilah deu de ombros, fazendo com que Stark resmungasse dentro da armadura e deixasse um Steve ‘’boiando’’. Ela abaixou-se, acariciando a cabeça do animal. – George, meu garoto, quanto tempo. Onde está Nate?

O cão latiu, abanando o rabo. Tinha uma expressão que Lila conhecia, já que foi a primeira que ela observou do animal quando o vira no Pet-Shop. Era um semblante triste.

— Ora só quem realmente veio te salvar, Ryland. – a voz do Dr. Vaughn ecoou atrás da morena.

Alguns militares traziam Nathan a força, os braços algemados e a boca tapada. Delilah pode ver a raiva passar pelos olhos azuis do amigo, ele mais do que tudo não queria que ela estivesse ali. Delilah respirou fundo, queria se aproximar, mas foi impedida.

— Acho que agora não, Delilah. – a morena sentiu a mão de Rogers em seu ombro esquerdo. Bufou constrangida.

— Eles não irão fazer nada, não podem. – concluiu. – Acredite em mim, Rogers.

Ambos de fitaram. Verde no azul, azul no verde. Sempre que se entreolhavam, sentia uma faísca estranha percorrer seus corpos. Lila quebrou o contato, andando até o Doutor.

— Soltem-o – apenas disse.

— Voltará para o Pentágono? – o homem de quarenta anos sorriu vitorioso.

Rockwell tirou a arma do coldre da coxa, atirando no peito do militar que permanecia do lado de Vaughn.

— Não vou repetir novamente. Soltem-o. - respondeu séria e cautelosa.

— Acho que isso foi um não. – Vaughn bateu as mãos em suas pernas, se aproximando da mulher. Sussurrou em seu ouvido. – Você é bem teimosa.

Delilah abriu um sorriso sarcástico.

— Você não sabe o quanto.

Chutou o corpo do homem, correndo até Nathan. Vaughn ordenou que os atacasse , militares apareceram de todos os lugares. Stark entrou em ação, ativando seus jatos propulsores. Steve atacava e se defendia, usando na maioria das vezes seu escudo. Lila atirava em alguns militares, quando foi preso pelo pescoço por um. Pegou uma faca no cinto, cravando no pescoço do desgraçado. Alcançou Nate, retirando a fita que tapava se rosto ligeiramente.

— Caralho, Delilah! Isso dói tá legal? – resmungou Nathan.

— Para de ser frescurento, Ryland. Não me faça concordar com Tony, por favor. - suspirou – Chave? – ele negou. – Certo... Capitão! – gritou, chamando atenção de Steve que veio correndo. – Preciso de ajuda com as algemas.

Steve quebrou as algemas com a força no escudo.

— A força deles está se espalhando, não sei de onde está saindo tantos militares. – Rogers balançou a cabeça dos dois lados, jogando o escudo contra os militares como se fosse um bumerangue. – Pretente acabar com todos?

— Cada um deles. Um por um. – afirmou Lila, atirando nos homens que ousavam se aproximar.

— Lila é psicopata e suicida. Não ouça os planos delas, Capitão. – contraditou Nate, fazendo a morena soltar um ruído de indignação. – Onde está o carro que vieram? – Steve apontou para alguns metros longe do local onde estavam. – Ótimo, a rota está impedida. Preciso que vocês dois distraiam aquela parte dos militares, assim terei tempo de chegar ao carro e pegar vocês. Stark se vira, ele tem a armadura, então dane-se.

— Eu ouvi isso, Salsicha. – a armadura reluzente passou pela nossa cabeça. Nate Ryland revirou os olhos.

— Esse é o plano, distraiam aqueles caras, eu pego o carro, e damos o fora daqui. – concluiu Nate, se virando para a amiga. – Entendeu Delilah?

— Entendi, papai. – ironizou, jogando um comunicador, que se Nate não fosse ligeiro, teria caído no chão.

— Como você é delicada. – resmungou.

— Foda-se. – respondeu ela, já andando de costas.

— Puxa, essa TPM é mesmo impressionante. Repito novamente, precisa fazer umas aulas de yoga com Banner. – brincou Stark pelo aparelho.

— Querido Stark... Vá para o inferno!

[...]

Delilah chutou o militar que insistia não cair, impulsionou as pernas pulando nas costas do homem, que foi de cara no chão. Pegou a arma do mesmo, atirando nos comparsas. Ela estava exausta, e fazia um bom tempo que Vaughn havia desaparecido. Todos haviam andado muito, porque estavam praticamente encurralados nas montanhas.

Um militar que Lila não viu, atirou. Um tiro que pegou bem na sua perna, fazendo-a fraquejar e cair. Cair onde realmente não devia. Maldito!

— Nate? – chamou-a desesperada, olhando para baixo. Altura nunca foi seu forte.

— Eu estou no carro, vamos dar o fora daqui.

— E eu estou preste a cair de um precipício! – gritou. Antes que Nathan respondesse, Steve apareceu, estendendo o braço.

— Pega minha mão. – ordenou. Lila piscou algumas vezes, encarando. – Vamos Delilah, pegue minha mão. Eu dou minha palavra que não irei deixá-la cair.

Lila o pegou, sendo puxada para cima, indo de encontro aos braços de Steve. Seu coração batia forte pelo desespero emocional, já havia passado por muita coisa, mas não despencar no Grand Canyon. Nunca sentiu tanta vontade de abraçar alguém como naquele momento. Steve assustou-se com os braços finos que rodearam seu peito, mas retribuiu o abraço meio desajeitado.

— Desculpa, eu... Realmente nunca pensei que em toda minha vida iria despencar de um precipício. Altura não é meu forte.

— Pelo menos não foi desse vez, Delilah. – brincou Steve. – Você está ferida!

— Lila.

— O quê?

— Pode me chamar de Lila, é assim que meus amigos me chamam. E acho que você é meu amigo, não é?

— Sim, eu sou. Agora precisamos ir embora e cuidar disso. – apontou para sua perna.

—Relaxa, Rogers. Um tiro na perna, não vou morrer. Pelo menos não hoje.

O carro de Stark parou em frente ambos , quase derrapando. Steve pegou Lila no colo, colocando-a no banco traseiro, enquanto se dirigia no banco passageiro. Stark confirmara que iria acompanhá-los com sua armadura, caso roubasse seu precioso carro.

Nate acelerou o carro, atropelando alguns militares que ainda tentavam atirar, saindo do parque quase destruído. Ninguém sequer olhou para trás, seguindo de volta a Las Vegas. Delilah enfaixou sua perna com um kit de primeiro socorros que Steve encontrou, a bala ainda estava em sua coxa, ardia. Fitou sua mão, onde encarou suavemente o celular que havia deixado no automóvel. O objeto flutuava no ar.


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Notas finais do capítulo

E então? Deixem suas opiniões no que deve melhorar e tudo mais. Um ''continue'' também aceito, viu?

Gostaram do Nate? Ele irá aparecer bem mais na fic ao decorrer da história. Ele é o que está na capa de hoje. Sobre Vaughn e a Pentágono.... Eles ainda vão atormentar a Lila.
Ficarei feliz sobre recomendações e favoritamentos, okay?
Beijão :3 Até os reviews!