Make me Smile escrita por Fanny


Capítulo 19
Capítulo 18 - Ninguém É Perfeito


Notas iniciais do capítulo

Hello, lovers!

Como estão? Eu estou péssima, minha gente. Minha vida está tão ruim, que não tem como ficar pior. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, estou aqui! Eu estava escrevendo o capítulo quando me deu um bloqueio TOTAL. Entrei em pânico, sério. Era para ter postado há MUITO TEMPO ATRÁS, mas acabei enrolando por pura preguiça mesmo.

Espero que gostem, pois fiz com muito carinho. E ah, tem uma recado para você nas notas finais, peço que leiam encarecidamente, please! Okay? Okay.
Boa leitura ^^



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Agente May já havia voltado para seu lugar como piloto, indo até Nova York. Ward cuidava dos seus ferimentos, e Simmons cuidava de Fitz que já havia acordado – resmungando estar dolorido – há algum tempo. Skye ainda repousava em seu quarto. Em uma sala, estava Phill, Lila e ambas as asgardianas. Lorelei de segundos em segundos fuzilava Lila com seu olhar.

— Mudamos a rota. Iremos fazer um pouso em Washington. – comentou Coulson. – Aproveitar e tirar algumas conclusões com Fury. De lá você segue para a Torre? – Lila assentiu.

Como o mesmo disse, em algumas horas, o avião pousou em Washington. Delilah encontrou-se com Nate, pegaram um carro autorizado da organização e seguiram para Nova York, com as duas asgardianas no banco de trás.

— Pensei que estivesse no Aéreo Porta Aviões. – disse a agente.

— Aqui é mais fácil trabalhar. – respondeu, olhando Sif pelo retrovisor. – Tem namorado?

— Não. – respondeu secamente, Lady Sif. A outra morena apenas riu, olhando para trás.

— Ignore-o. – sugeriu.

[...]

O Agente Ryland voltou para a Triskelion. Lila, Sif e Lorelei se encontravam no elevador em um silêncio descomunal. A ruiva ainda mantinha-se presa, o a joia em seu pescoço a impedia de falar. Lady Sif apresentava sempre uma expressão de seriedade em sua face. Delilah ponderou o fato de que elas fossem amigas, quando a mesma ainda era Singrid. Singrid, o nome que matutava em sua mente. Não se lembrava de absolutamente nada, além do único sonho que amedrontou-a. Na verdade, ela não tinha mais medo. Achava ridículo a possessividade de Lorelei e especialmente Amora em relação a Thor. Suas irmãs a consideravam uma vadia fura olho?

E também há Loki. Sif não contou detalhes da sua relação com o Deus da Trapaça. Ou melhor, a relação de Singrid com Loki. Será que ele mesmo contaria? Droga, pensou Lila balançando a cabeça. O elevador se abriu, a agente gesticulou as outras para que a seguissem. Delilah tinham as mãos suando frio, oque falaria? Olha trouxe duas asgardianas aqui para a torre, uma delas é minha irmã louca.

— Você é lerdo! O gelo congelou seu cérebro também? – zombou a voz conhecida de Tony. – Você gosta dela. Ela gosta de você. Qual a dificuldade nisso? Quer dizer, as mulheres são melodramáticas, os sentimentos mudam a cada dez segundos, vai entender. Lila é bipolar, oque parcialmente não ajuda nem um pouco.

— Falando de mim pelas costas? Grande amigo. – Lila arqueou a sobrancelha, fingindo estar magoada. – A ruiva e o Passarinho chegaram da missão?

— Ainda não. – respondeu Rogers, com certo receio. – Asgardianas? Sério?

— Longa história, Rogers. – soltou um riso. Ela não admitiria NUNCA, mas a expressão confusa do loiro era engraçado e fofo ao mesmo tempo. – Tony, preciso de todos reunidos. Banner, Thor e especialmente Loki. Irei explicar tudo.

— JARVIS, avise o Brócolis para subir. E chama a Rena e a Barbie também. – pediu ao mordomo.

— Sim, farei isso imediatamente, senhor Stark. – em apenas alguns segundos, ele falou novamente. – O Dr. Banner disse que está subindo. Thor e Loki já estão chegando.

— Sif, ela vai precisar falar. – Lila apontou com a cabeça para a ruiva. A guerreira suspirou, ameaçou Lorelei antes de tirar a joia de seu pescoço. Ela sorriu cinicamente, dividindo o olhar entre a agente e o Capitão. Os braços ainda estavam algemados, mas nada impedia que a Valquíria fizesse algo. – Se fazer alguma coisa, eu mesmo a mato, Lorelei. É só responder as perguntas.

— Singrid, eu não tenho medo de você. – disse convicta. Sif puxou seus braços fortemente para trás, fazendo-a rosnar de dor.

Os olhos de Lila se encontraram com os de Loki na escadaria. Ela não saberia como reagir, mas fez o possível para ser discreta na sua ansiedade. O Deus passou o olhar de Lila para Sif e depois Lorelei. Fez exatamente os cálculos e sabia do assunto de que se tratava. Suspirou forte, lançando um olhar para Thor que franzia o cenho.

— Sif, o que faz aqui? – perguntou Thor.

— Vim para ajudar. Ela. – gesticulou em direção a Delilah. Sif não sabia como chamá-la, Singrid ou Delilah. – Voltarei para Asgard quando minha missão aqui terminar. Lorelei fugiu das prisões, Odin mandou-me buscá-la.

— Thor, saudades? – provocou a ruiva mordendo o lábio sensualmente. O loiro nada fez, apenas desviou o olhar para Lila.

— JARVIS, o vídeo de Hector, por favor. – pediu Rockwell. A projeção do vídeo foi aberta, mostrando novamente a mensagem do velho padrasto da agente. Em meio disso, Banner chegou se acomodando ao lado de Tony que bebia um copo de uísque. Assim que terminou, olhou a ruiva. – Amora está aqui. Está lado a lado com uma organização mortífera, chamada HIDRA. Acho que a abandonou nas prisões de Asgard para ter uma boa vida por ai, nos outros mundos, não acha? – não conseguiu repelir uma provocação.

— Amora terá vingança contra todos! E quando isso acontecer, serei livre, Singrid! Livre! – exclamou irritada. – Ela irá matá-la pela segunda vez. Sem volta, sem renascer das cinzas. E ninguém irá impedir isso. – lançou um olhar para Loki, que permaneceu sem dizer uma palavra sequer.

— O que está acontecendo, alguém pode me dizer? – resmungou Stark.

— Eu sou a reencarnação de uma mulher de Asgard há muito tempo. Irmã de Lorelei – Lila apontou para a ruiva, e logo depois para o vídeo, diretamente para a loira. – E Amora. Meu nome é Singrid.— a agente passou as mãos pelo cabelo. - Amora está com Hector, vai ajudá-lo de alguma forma, é uma feiticeira poderosa. E quer me matar. Eu explico detalhadamente depois. - respirou e novamente e perguntou. - Sif disse que tenho Dom Psíquico, é verdade? Eu sempre fui assim?

— Sim, nasceu com esse dom. – Lorelei disse com desprezo. – Amora tentou ‘’tirar’’ isso de você antes de matá-la. Mesmo em outra vida, você continuaria com essa coisa estúpida.

— Isso não explica o Pentágono. – murmurou, trocando um olhar com Steve. Ele tinha os lábios apreensivos e comprimidos. Os olhos azuis límpidos demonstravam preocupação.

— Delilah, não prefere ir para Asgard? Há uma única mulher que podem trazer todas suas lembranças novamente. – explicou Lady Sif. – Irá perder tempo com Lorelei. – Lila assentiu, abaixando a cabeça. Olhou com o canto dos olhos Sif colocar a colar em volta do pescoço da ruiva novamente. – Vá com Thor, quando estiver preparada. E obrigada pela ajuda. Você, - agarrou as algemas de Lorelei. – Vem comigo.

— Eu que agradeço. – respondeu Lila.

— Irei acompanhá-las. – disse o Deus do Trovão, saindo em seguida.

Silêncio. Era tudo que explicava como a sala de estar estava. Lila sentou-se ao lado de Steve e trocaram um olhar nervoso. O Capitão pegou na mão da mulher, fazendo círculos carinhosos com o polegar. Loki travou o maxilar, observando a cena. Abriu a boca para resmungar algo indecente, porém não fez nada além de se retirar em passos estupidamente raivosos. Tony encarou seu amigo Banner, sorrindo cinicamente como se dissesse: Eu ganhei a aposta.

— Você está bem? – murmurou o loiro.

— Minha compreensão chegou ao limite. – respondeu, em um sussurro baixo. – Está tudo tão fora de sentido, Steve. Se eu sou mesmo Singrid e já nasci com esse ‘’dom’’, e a experiência do Pentágono?

Tony interviu a fala do Capitão.

— Você nunca explicou sua historinha com o Pentágono. – Stark arqueou a sobrancelha, esperando a resposta.

— Eu tinha treze anos quando consegui fugir de Hector. – pausa. – Não lembro quanto tempo fiquei perambulando na estrada, já estava com fome e sede, com roupas esfarrapadas. E um carro normal parou. Era um casal, o homem se chamava Joe. Joe Vaughn. E eu não lembro muito bem a nome da mulher. – franziu o cenho, tentando se lembrar. – Eles perguntaram oque uma criança fazia sozinha na estrada, e expliquei sobre Hector e a história toda. Ficaram chocados e disseram que me ajudaria e cuidaria de mim.

— Eles mentiram. – afirmou Banner, arrumando seus óculos.

— Não, precipitadamente. Eles me levaram para casa deles, cuidaram de mim durante algumas semanas. – engoliu em seco. – Foi quando me levaram para o Pentágono, me jogaram em uma cela. E foi quando o inferno começou. – sorriu amarelo. - Havia outra cela, com um garoto. Ele me consolava nos primeiros dias, dizendo que me ajudaria a sair dali. Nate tinha dezesseis anos na época.

— E o Scooby? – perguntou Tony.

— George é outra história. Não temos tempo. – explicou Delilah. – Eu me lembro que o assistente abria a cela a cada dois dias, aplicava algo em minha veia, e levava para a sala de experimentos. De lá, não lembro. Nate dizia que escutava meus gritos. O Pentágono apagou a memória dele, não se lembrava de nada além do nome e a idade. Enfim, seria longo explicar, mas fugimos com a ajuda de um militar depois de um ano sofrendo. Ele não aceitava o que fazia conosco.

— Como conheceu a S.H.I.E.L.D?

Delilah riu.

— Me lembro até hoje o medo que senti ao ver Fury. Eu e Nate estávamos na rua há alguns dias depois que fugimos, a gente pedia dinheiro para todos que passavam, para tentar sobreviver. Era de madrugada, quando um enorme carro preto parou em frente de nós. E então o assustador Nick Fury, desceu nos oferecendo ajuda. – respirou fundo. – Nate aceitou logo de cara, mas eu não. Porque a última vez que aceitei ajuda havia virado experimento. Acabei sendo levada a força para a Triskelion. Com o tempo, Nick ganhou minha confiança. Ele me cuidou como um pai de verdade. Eu sempre espiava os treinamentos dos agentes, e acabei me tornando uma.

— Clint e Natasha te treinaram? – perguntou Bruce.

— Sim. – sorriu. – No começou foi só o Passarinho, porque a Natasha era da KGB. Depois da missão do Clint em Budapeste, ele trouxe a Nat, ela virou uma agente da S.H.I.E.L.D e começou a me treinar também por ser uma das melhores.

—Sua história é longa. – comentou Bruce.

— Você não faz ideia, Dr. Banner. – riu.

[...]

Central Park, Nova Iorque| 17:44 PM

Sua ideia de tentar fazer minha mente dispersar todos os acontecimentos que estão ocorrendo, é ridículo. – Lila disse, lançando um olhar sobre Steve, que apenas olhou-a como se dissesse: Me ofendeu. Ela deu de ombros. – Estou sendo sincera.

Então, o silêncio. O Capitão tinha as mãos nos bolsos, olhando o céu alaranjado, evidenciando o final do dia. Delilah olhava-o constantemente enquanto caminhavam, percebia o brilho de seus olhos diferentes, os lábios comprimidos, a respiração descompassada.

— Aconteceu alguma coisa? – questionou, olhando diretamente nas orbes azuis. O loiro soltou um riso, meio forçado. – É sério. Dessa vez, é você que está estranho, Steve. Sabe que pode confiar em mim.

— Qual é a nossa relação? – perguntou.

— Somos bons amigos?! – aquilo soou como uma pergunta, ela sabia, mas decidiu se arriscar. Aquilo a pegou de surpresa.

— Você sabe que não. Não somos só amigos. – Steve, voltou-se para o horizonte novamente, sentindo a brisa do vento chacoalhar as folhas das árvores. – Porque tem tanto medo de se deixar apaixonar?

Rockwell suspirou, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— É uma boa pergunta. – pausa. - Me sinto suja. Sou uma mulher suja, Capitão. Tenho nojo de mim mesmo ao saber que não sou pura, fui tocada pelo pior homem nessa face da terra. Não existe amor nesse mundo, somos levados pela luxúria e a mentira. – Rogers parou durante o trajeto, ficando de frente a ela. – É só medo. Pode até ser uma emoção infantil, porém... É tudo que eu sinto.

— Sobre oque você ouviu na Torre... – Steve parou por alguns segundos para reformular seu pensamento. – Delilah, você sabe o que quero dizer.

— Eu não sou quem você pensa que é, Rogers. Não me conhece. – declarou convicta. Steve deu um passou a frente, tocando sua bochecha esquerda com o polegar. O corpo de Lila entrou em frenesi, fazendo-a fechar os olhos automaticamente. Assim que abriu novamente os olhos, encontrou-os com um par de orbe azuis límpidos como o céu. Era algo magnífico. Poderia ficar ali admirando-o por horas.

— Você é orgulhosa demais para admitir. – ele soltou um riso abafado. – E sim, eu te conheço mais do que você mesmo possa compreender. Eu sei que você morde o lábio quando fica preocupada, que faz uma careta engraçada quando não está entendendo nada, e quando está feliz, abre um sorriso formidável, e os olhos brilham de um jeito harmonioso. Eu poderia fazer uma lista. – o loiro riu divertido, e ao mesmo tempo tinha as bochechas rubras.

— Não sabia que ficava reparando tanto em mim. É até uma coisa horripilante de se escutar. – Lila deu um meio sorriso. Olhou de um lado para o outro, fazendo Rogers franzir o cenho.

— O que está procurando? – questionou, seguindo seu olhar. Lila bufou.

— Só não quero ter testemunhas, isso seria meu óbito. – ela sorriu travessa como uma criança pega no flagra. – E sim, essa é minha maneira mais delicada de demonstrar sentimentos.

E Delilah fez algo que nunca passou pela cabeça de ninguém que ela faria algo dessa maneira. Tomou os lábios de Steve para um beijo delicado. Seu coração batia tão forte que parecia querer pular para fora. Fechou os olhos em uma ação involuntária, sentindo aqueles lábios macios tão chamativos.

Steve colocou sua mão direita na nuca da garota, aprofundando o beijo. O braço esquerdo se encontrava na cintura da mulher, trazendo-a para mais perto dele. Era uma sensação pacífica, serena e cheia de ternura. Era calmo, como se o mundo parecesse parar para dar aquele momento apenas para eles. Em nenhum momento, Rogers foi desrespeitoso, ao contrário mostrou sua sutileza em apenas um gesto. Lila enganchou seus braços em torno do pescoço do homem, separando-se em seguida. Colaram suas testas, procurando oxigênio.

Rogers tinha um sorriso estampado em seu rosto. E pela primeira vez, a ficha de Lila caiu. Estava apaixonada. Completamente apaixonada pelo Capitão América. Uma imagem de Loki passou pela sua cabeça, porém decidiu dispersar aquele pensamento. Ela havia acabado de beijar Steve. Ela tomou o primeiro passo. Tomou coragem e encarou os olhos azuis. Ambos estavam em êxtase.

— Sinceramente, eu não esperava por isso. – Rogers sorriu.

— Ah, meu querido estamos no século XXI. – respondeu, zombeteira. – Steve, eu gosto de você. Eu prometi que nunca admitiria isso na minha vida mas, – suspirou. – Só não quero me machucar e machucar você, porque sou uma pessoa que tem certa dificuldade para expressar oque sinto, e eu não sou a pessoa mais perfeita do mundo...

— Ninguém é perfeito, Lila. Porém tenho certeza que você é perfeita para mim. – Steve deu mais um sorriso.

♪♫ Sim, a tinta pode manchar a minha pele
E todos meus jeans podem ser rasgados
Eu não sou perfeito, mas eu juro
Sou perfeito para você

E não há nenhuma garantia
Que isso vai ser fácil
Não é de um milagre que você precisa
Acredite em mim
Sim, eu não sou nenhum anjo
Eu sou apenas eu
Mas eu vou te amar eternamente
Asas não são o que você precisa
Você precisa de mim ♫♪


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Notas finais do capítulo

Pessoal, todo mundo sabe ( eu acho) que escrevo essa fanfic por puro hobby, mas ás vezes alguns comentários para dizer como a fic está indo, é sempre bem vindo. Vejo muito sempre acompanhando, mas nem um ''Oi, continua.'' ou '' Nossa, está péssimo'' as pessoas dizem. Apenas algumas meninas que comentam, que amo seus coments *-*

É só um recado, para que posso dizer se estão ou não gostando, ou um conselho, não sei.

Então é isso :3 Beijão e até o próximo!



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