A Kiss Before Lying escrita por Lukebts


Capítulo 7
Onipresente




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Emily pulou rapidamente da cama. Havia sonhado com Alison, mas tudo parecia ter sido muito real. Ainda podia sentir seus lábios sendo tocados pelos dela.

No sonho, Alison havia aparecido na porta de sua casa, pediu um copo d’água gelada e começou a falar sobre sua vida, sobre Bethany e sobre o quanto sentia saudades de Emily. Outra coisa que Alison citou foram as mensagens de texto. “Nunca mais abra as mensagens. Vou descobrir quem essa vadia é e depois volto” foi o que ela disse. Depois beijou Emily e deu um beijo de despedida em sua boca.

–Eu voltarei! Prometo.-e saiu.

Ao acordar, Emily desceu as escadas e viu o copo vazio na mesa da sala. Uma marca de batom vermelho estampava sua borda.

Será que voltaria?

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–Então a Mona também está recebendo mensagens de A? O que faz dela um alvo?-perguntou Spencer Hastings a Aria Montgomery, Hanna Marin e Emily Fields.

–Estou mais preocupada com o que NOS faz um alvo- respondeu Aria Montgomery.

–As primeiras mensagens eram apenas ameaças sobre coisas que só a Alison sabia sobre cada uma de nós. O que mudou?

–Mona nos mostrou fotos que ela tirou no cemitério, logo depois de chegarmos lá e bem antes de ela aparecer. Aria e eu achamos que Alison estava no fundo da foto, toda vestida de preto. –disse Hanna.

–Alison? E o que ela estava fazendo em Rosewood?

Hanna e Aria deram de ombros. Por um breve momento, Emily pensou em contar às amigas sobre o sonho que tivera. Mas poderiam achar que ela estava ficando louca ou fora de si. De qualquer forma, não acreditariam.

Todos os celulares apitaram ao mesmo tempo, e as garotas abriram seus celulares juntas.

“Para ser um bom fotógrafo, é preciso analisar cada detalhe da foto com atenção. Uma árvore pode ser um borrão, um pássaro pode ser apenas um pontinho preto defeituoso, a lua pode ser apenas um enfeite e uma pessoa...pode ser apenas uma coincidência. O jogo agora vai começar de verdade, vacas. –A”

–Meu Deus. –sussurrou Emily. Todas estavam de boca aberta. – O que significa?

Spencer respirou fundo.

–Significa que antes era apenas brincadeira de mau-gosto. Agora, é guerra.

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Depois da conversa no quarto de Spencer Hastings, Aria foi à livraria do shopping ver se chegou o quinto volume de uma saga de livros que ela amava. Na entrada, uma garota loira lhe parou e lhe deu um papel enrolado e amarrado com uma cordinha cor-de-rosa.

–Todos os jovens de Rosewood estarão lá! Apareça você também.-disse ela.

Aria agradeceu e abriu o papel. Era um convite para a Foxy, uma festa beneficente e super famosa ali em Rosewood. Todas as suas amigas iam, mas Aria só havia ganhado o convite agora.

Já dentro da livraria, encontrou o seu livro e foi ao caixa pagar. A fila era longa e a movimentação era enorme. A mulher que estava atrás e o homem que estava na frente de Aria falaram que o livro era ótimo e que era o melhor da saga.

–Posso pegar seu número? Adoraria ter alguém para falar sobre o livro. Você sabe...colegas de faculdade só sabem falar de mulheres e pornografia.

Aria riu e sussurrou um falso “sei como é”. Deu seu número a ele e o nome junto.

–Posso pegar o seu também?-perguntou Aria. O homem concordou e deu o número.- Qual seu nome? Não que eu esteja interessada em algo...é só pra salvar aqui.

–Ah, tudo bem. Me chamo Ezra Fitz.

Aria pensou no quanto o nome e o homem eram lindos.

Quando a vez chegou, ele pagou o livro, pegou a nota fiscal e saiu.

–Nos falamos mais tarde?-perguntou para Aria.

–Claro. –disse ela, dando o cartão de crédito à moça do caixa. Ela passou o cartão.

–É algum tipo de brincadeira?-perguntou ela, fazendo Aria sair repentinamente de seu devaneio.-Esse cartão não é válido. Deve ser falsificado ou algo assim. Desculpe, mas terei que chamar a polícia.

–O que? Como assim? Ainda ontem eu fiz uma compra com esse cartão e estava funcionando perfeitamente.-disse Aria, tentando se defender.

–Bom, dê uma olhada você mesma.

Aria pegou o cartão. Seu nome e seus dados estavam do jeito que deveriam, mas o número do cartão havia sido trocado por uma linha infinita de letras “A” gravadas ali.

O segurança do shopping veio por trás e a algemou.

Ela tentou se defender, mas a famosa frase foi dita: “Tem o direito de ficar calada”.

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À noite, Emily Fields estava na sala de sua casa assistindo a um filme de terror, quando a campainha de repente tocou. Por um instante, teve uma sensação de Dejavú. Quando a abriu, Alison DiLaurentis entrou correndo dentro da casa gritando, totalmente histérica.

–Eu descobri, Emily! Eu sei quem é A e também sei que você e as outras correm grande perigo. É tudo muito complexo e com toda a certeza, algo que vocês nem imaginam, então se você puder se sentar aí por um minutinho...

–Alison, calma! Eu sabia que não havia sido um sonho. Agora, diga, Alison. Vamos acabar com isso.

–A é...-POW! Quando Alison estava prestes a fechar a porta e contar toda a verdade por trás de A, alguém vestido de preto parou na entrada da fachada da casa de Emily com uma arma e atirou nas costas de Alison DiLaurentis, que caiu feito pedra no chão. Seu sangue começou a jorrar pelo peito e logo todo o chão se transformou em uma poça de sangue. Emily ficou sem saber o que fazer e suas mãos estavam cobertas do líquido vermelho, então, subiu ao quarto para pegar o celular e ligar para a emergência.

Ao abrir a gaveta, uma arma estava lá dentro. Emily a pegou com muito cuidado, e um bilhete estava bem embaixo dela.

“Viu como é fácil conseguir suas digitais? –A”

Deixou a arma cair no chão como se ela estivesse quente e desceu de volta para o andar de baixo.

–Calma, Ali, a emergência está vindo. Eu já...

Mas o corpo não estava mais lá, apenas o sangue.

–Alison?


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