A Kiss Before Lying escrita por Lukebts


Capítulo 13
Luz, Câmera, A-ção!


Notas iniciais do capítulo

Esse foi o maior capítulo escrito até agora na fanfic e eu gostei muito de escrevê-lo. Espero que gostem.
E com vocês, a season finale de A Kiss Before Lying.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/618197/chapter/13

Elas resolveram não mentir para a polícia. Primeiramente, porque não havia motivo. Mas por outro lado, elas estavam traumatizadas.

Quando Aria, Hanna e Spencer saíram da delegacia, os policiais começaram a buscar pistas que levassem as suspeitas do assassinato de Bethany para Daniella.

Foi descoberto que a bala usada para atirar em Bethany veio da arma de Daniella, e que as digitais de Emily estavam lá porque ela estava tentando ser incriminada. E, bom...deu certo.E as balas também correspondiam a que foi encontrada no peito de Alison DiLaurentis. Então Emily finalmente estava solta e podia comemorar sua liberdade com as amigas. Estavam até indo regularmente para as conversas grupais no consultório do Dr. Fitz!

O único medo das garotas era que de alguma forma, Daniella pudesse se virar contra elas outra vez. Afinal, ela havia sobrevivido ao tiro e já estava na cadeia.

Dois meses se passaram e não havia mais perigo, nem “A”, nem Daniella, nem mortes ou o que quer que fosse. Será?

.......................................................................................................................................................

–Então, garotas. Vocês ainda tem certas dívidas com sua amiga Alison. Como lidam com isso?-perguntou Fitz para qualquer uma das quatro garotas.

–Bom, não sabemos exatamente quando era a Alison e quando era...a outra garota. Mas de qualquer forma, ela sempre nos tratou meio mal.-desabafou Aria.

–Nós queríamos ser amigas dela porque, óbvio. Quando se é uma garota normal, você é apenas mais uma qualquer na escola. Mas quando se é, ops...era amiga de Alison DiLaurentis, você era uma estrela.-disse Hanna.

Ezra Fitz ergueu sua cabeça para Emily.

–E você, Emily? Concorda com suas amigas?

Emily pensou por um instante. Ela não sabia responder. Não havia sentido diferença alguma entre Daniella e Alison, pelo menos no jeito de agir e tratar os outros. A única diferença visível e quase palpável, é que uma delas não mataria uma pessoa.

–Alison era o ombro onde você podia chorar à vontade. Ela era como um louva-deus. Primeiro te olha nos olhos e é fofo com você e depois...

–Tenta te dar um tapa na cara e comer suas tripas fresquinhas-concluiu Spencer.

Dr. Fitz arregalou os olhos.

–Não sabia que um louva-deus fazia isso.-disse Hanna, pensativa.

–Ele tenta.-disse Aria, e as outras riram.

–Muito bem, garotas.-disse Ezra se levantando de sua cadeira giratória com rodinhas- Agora imaginem que sentada nesta cadeira na frente de vocês, está Alison. O que vocês diriam a ela se tivessem a chance?

Elas não queriam fazer aquilo. Não queriam nem mesmo olhar para a cadeira.

Quando se cansaram de fugir dos problemas, elas olharam para a cadeira. Todas elas sentiram como se Alison realmente estivesse ali. Todas elas VIRAM Alison ali.

Quando Emily olhou, ouviu Alison dizer:

–Eu sei que quer me beijar. Vem, eu deixo!

Essa foi a frase que Alison disse quando Emily se declarara para ela uma vez na biblioteca da escola.

As outras também ouviram Alison dizer algo.

–Devia parar de comer tanto, sua porca gulosa. É por isso que você não para de engordar.-disse para Hanna.

–Fique de olho no seu pai. Ele ainda trabalha em Hollis.-disse para Aria.

E para Spencer...

–Tadinha da sua irmã. Ela realmente devia deixar Wren fora da sua vista, Spencer.

–Olha que surpresa. O tempo acabou.-disse Hanna para Fitz.

Elas pegaram suas bolsas e deram o fora do consultório.

.......................................................................................................................................................

–Hanna, você ligou pra Mona?-perguntou Aria.

–Sim. –respondeu Hanna- Ela disse que não queria vir para as consultas com o Dr. Fitz porque ela nunca realmente se importou com as mensagens e não se sente nem um pouco com medo ou algum trauma. Olha ela ali!-Hanna apontou para o outro lado da rua.

–Gente, alguma vez vocês já se perguntaram porque Mona estava recebendo mensagens de “A” se ela nem mesmo era amiga da Alison? O que será que Daniella tinha contra ela?-sussurou Spencer para Aria e Emily. Hanna foi abraçar Mona.

–Oi garotas.-disse ela com 3 sacolas de loja cheias de roupas e acessórios.-Como vão?

–Mona, você sabe porque recebia mensagens de “A”?-perguntou Emily, direta.

Mona ficou surpresa com a pergunta.

–Na verdade eu não faço a menor ideia. Aquela garota era uma vadia louca e talvez só quisesse transformar o seu “planinho de vingança” em algo universal. Felizmente, ela está no xilindró agora.

–O que você tá fazendo, Spencer? Deixa ela!-disse Hanna.

Spencer revirou os olhos e o seu celular apitou.

Bip-bip.

As outras garotas arregalaram os olhos. Spencer sentiu como se estivesse em algum filme da saga Pânico.

Devagar ela tirou seu celular da bolsa e abriu.

–Alguém que conhecemos? -Perguntou Aria.

–Sim-concordou Spencer.

Emily e Hanna sussurraram um “Ai meu Deus”

–A minha mãe.-disse Spencer.-Ela só quer saber se vou chegar a tempo para o jantar. É melhor eu ir.-disse, se retirando.

–Que susto!-exclamou Mona.

Elas se despediram e cada uma foi para casa.

.......................................................................................................................................................

Naquela noite na TV, mais notícias foram divulgadas sobre o caso DiLaurentis e o caso Young. Pelo que parece, Daniella matou seus próprios pais adotivos para que quando fosse realizar o plano de vingança, eles não sentissem a falta dela e alertassem as autoridades. E fez o mesmo com os pais biológicos, para que eles não procurassem por Alison e acabassem descobrindo que Dani a matou.

–Quando será que essas duas pobres garotas vão poder descansar em paz?-disse a mãe de Hanna sentando ao lado da filha no sofá da sala com um pote cheio de caramelos.

Os olhos de Hanna brilharam quando viu o tal pote.

Ao mesmo tempo, estava preocupada com a mãe.

Quando a sra. Marin descobriu que a filha estava morta, ficou muito mal e teve que passar noites e mais noites no hospital de Rosewood. Quando Hanna voltou, ela foi liberada e em nenhum momento interrogou a filha, perguntando o que realmente tinha acontecido no incêndio, e Hanna estava feliz com isso.

Mesmo assim, haviam noites em que ao se deitar, Hanna via vultos passando pela luz fraca em sua persiana e tinha alucinações frequentes de alguém entrando em seu quarto e tentando pegá-la.

Teve uma noite que sonhou com Alison. Mas não sabia se era mesmo ela ou Daniella...ou até mesmo Bethany. Hanna não sabia mais quem era quem e nem mesmo sabia quem era ela mesma.

Seu celular apitou e ela se assustou. Pegou na hora, pois poderia ser Mona chamando-a para sair. Infelizmente, não era.

“Oi Hanna. Sentiu minha falta? Sabia que sim! Então...cuidado com os caramelos. Eles engordam, mas acho que você já sabe disso. Já é uma baleia mesmo. –A”

Hanna não sabia ao certo o que sentiu ao ler a mensagem. Era uma mistura de tristeza com preocupação e raiva. Daniella estava usando algum telefone na cadeia, só podia ser isso! E se não fosse...não sabia mais o que poderia ser.

–É a Mona? Se quiser, pode sair mas volte cedo.-disse a sra. Marin.

Hanna suspirou.

–É. É a Mona sim.

.......................................................................................................................................................

Toby terminou com Spencer assim que descobriu que ela estava viva.

–Você não faz ideia do quanto eu sofri! Você é uma vaca sem sentimentos.-disse, se afastando dela dois meses atrás.

Spencer não ligou muito para o término. Óbvio que ela se sentia mal por deixar o Toby triste e tal, mas ele não entendia ou não queria entender os motivos que a levaram a isso. De qualquer jeito, agora ela tinha uma paixonite por outra pessoa. Só que essa pessoa ainda não sabia que ela existia.

“Hora de mudar isso.” Pensou Spencer se dirigindo ao garoto.

Seu nome era Colton Walker, calouro em Rosewood High, 17 anos, olhos castanhos...loiro.

–Oi, é...Colton, certo?-disse ela, prendendo a respiração.-Abriu um restaurante novo na avenida Highway. É muito chique e sofisticado e eu queria saber se você está a fim de ir comigo.

Os amigos de Colton fizeram um som estranho como se só pudesse ser piada.

De repente, Spencer percebeu que todos a estavam olhando.

–Cuidado, cara. Ela pode pagar o garçom pra colocar veneno na sua comida.-disse Eric White, amigo de Colton.

–É...vai dar não. Tenho treino de hóquei mais tarde.

Spencer sabia que era mentira pois ela ia frequentemente aos treinos de hóquei e nunca havia visto Colton por lá.

Ela se afastou sem se despedir e se sentindo humilhada.

–Que vadia.-ouviu uma garota sussurrar em algum canto ali perto-Aposto que ela é uma terrorista da Al-qaeda.

Spencer abriu seu armário para pegar os livros da aula de química quando viu um pedaço de papel preso bem na porta. Como aquilo havia parado ali?

Era uma foto de Spencer no cemitério com as mãos dentro do caixão de Alison. Ela sabia que não estava sozinha naquela dia. Sabia que Aria, Emily e Hanna também estavam lá mexendo no caixão com ela. Mas só Spencer aparecia na foto. Ela virou o papel.

“Pobre Spencer. Além de ser ladra de defuntos, ela nunca pega o cara. –A”

Quando deu por si, viu que todos ao seu redor estavam com uma cópia dessa foto nas mãos.

A não ser que “A” fosse capaz de prever o futuro, aquele papel havia acabado de ser colocado em seu armário. Afinal, como poderia saber que Spencer nunca “pega o cara”?

Olhou para o rosto de cada uma das pessoas por ali. Talvez alguém só estivesse tentando pregar uma peça nela. E qualquer um ali poderia ter feito isso.

.......................................................................................................................................................

O namorado de Aria, Noel Kahn, estava de mãos dadas com ela no corredor de Rosewood High.

Aria olhou para o chão e viu um papel com uma foto impressa. Na foto, Spencer estava mexendo em algo dentro do caixão de Bethany. Espera...ela se lembrava daquilo!

–Noel, me dá um segundo? Preciso falar com a Spencer. Todos estão zoando ela por causa dessa foto que claramente é falsa.-disse dando um beijo em seu rosto.

Aria foi até o banheiro feminino e Spencer estava lá dentro chorando, debruçada embaixo da pia. Emily Fields estava ao seu lado.

–Aria! Soube o que aconteceu?-perguntou Emily.

–Sim, eu vi a foto. Spencer, nós vamos descobrir quem está fazendo isso.

Spencer respirou fundo.

–A foto não é o que me preocupa.-disse, entregando a Aria o mesmo papel que todos estavam comentando.

Aria virou o papel.

–Meu Deus.

–E isso não é o pior. Ontem à noite, Hanna também recebeu um. E eu recebi um também, mas nessa manhã antes de vir para a escola. Você recebeu algum, Aria?

Aria estava confusa.

–Não. Nenhum!

No mesmo instante, o celular de Aria começou a apitar.

–Cedo demais para comemorar-disse Emily.

Aria abriu a mensagem.

“Sabe o que o seu namoradinho faz quando ninguém (principalmente você) está olhando? Vá ao banheiro masculino agora. Rápido!”

Imediatamente, Aria saiu do banheiro feminino e entrou com tudo no masculino, que era logo ao lado.

Noel Kahn estava encostado na parede com Mona Vanderwaal. Ela estava com as pernas enroladas na cintura dele enquanto ele estava com a cara em seu pescoço, passando a mão nela.

–Ops.-disse Mona. Noel olhou para a porta.

–Aria, não é o que parece.

Aria não conseguiu falar nada.

–Acredite em mim, eu só estava...

–Eu sei o que você estava fazendo, não precisa se explicar. E podem continuar, tá bom? Eu também estou traindo você.-mentiu Aria, só para dar o troco.

–Quem é o canalha?-perguntou Noel.

Aria não queria dizer o nome de algum dos amigos de Noel pois poderia acabar mal, sendo que a maioria já tinha compromisso. Mas não tinha escolha.

Nesse exato momento, Colton Walker entrou no banheiro masculino e Aria o agarrou pelo pescoço, beijando-o.

Noel ficou de boca aberta. Não fez nada porque ele era tão culpado quanto Aria.

Enquanto beijava Colton, ela deu uma piscadinha para Noel.

–Vamos embora daqui.-disse ele para Mona. E saíram.

–Uau.-disse Colton para Aria.

De repente ela se sentiu completamente envergonhada por ter feito o que fez, e como se tivesse tido um impulso repentino, deu um tapa na cara de Colton. Ele não entendeu nada e ela se retirou, recebendo outra mensagem.

“A hora de ajudar acabou. Agora chegou a de arruinar sua vida. –A”

.......................................................................................................................................................

Quando a aula acabou, Emily decidiu pegar um atalho para chegar em casa mais rápido.

Ela sabia que esse novo “A” era só alguém tentando pregar uma peça, afinal, Daniella estava presa e toda a cidade de Rosewood sabia de tudo que tinha acontecido. Desde as mensagens de texto até o dia da casa de praia.

Resolveu dar uma parada e entrou na nova sorveteria Gelatto’s que abriu perto de sua casa. Uma linda música tocava dentro do estabelecimento. Se chamava “Give Us a Little Love” e ela não sabia ao certo quem a cantava.

–Qual é o seu pedido?-perguntou o cara do balcão de pedidos.

–Um milk shake de chocolate com baunilha, por favor.

–Meu preferido.-disse um cara ao lado de Emily.

No começo, ela ignorou, mas quando ele virou o rosto para vê-la ela se deu conta de quem era.

Jason DiLaurentis, irmão de Alison...e de Bethany, e de Daniella, estava bem ali ao seu lado deliciando um copo médio de sorvete de morango.

–Jason! Que bom te ver.

–É...faz uns cinco anos que não te vejo, eu acho.-disse Jason.

Emily concordou.

–Porque você voltou? E afinal, onde você esteve?-perguntou Emily.

–Eu estava na Geórgia morando com meus avós maternos. Voltei porque pelo que parece, eu herdei a casa dos meus pais. Aí vou passar a morar lá agora, pelo menos por um tempo.

–Ah sim, eu...sinto muito pelo que aconteceu com seus pais e com suas irmãs.

–Dá pra acreditar?-disse Jason. Lágrimas começaram a sair de seus olhos.-Eu nem lembrava mais que tinha irmãs. Pra mim, a única irmã que eu já tive foi e sempre será a Alison. Ah, Emily...você não faz ideia do quanto eu sinto a falta dela.

Na verdade, Emily fazia ideia sim. Ela pensava em Alison todos os dias e sentir a sua falta era quase inevitável.

–Um milk shake para Emily Fields.-disse o cara do balcão.

Ela pagou e pegou seu milk shake.

–Então...eu tenho que ir agora. Mas foi ótimo te rever. Até mais, Jason.

–Até mais, Em. Fique bem.-disse ele, enxugando os olhos.

Emily saiu do Gelatto’s mas não conseguiu parar de pensar em Jason.

Seu celular tocou. Era Spencer.

–Oi Spencer. Você não vai acreditar em quem eu encontrei.-disse Emily.

–Emily, vem pra minha casa agora. Aria e Hanna já estão vindo. É urgente!-disse Spencer, desligando em seguida. Emily se virou contra o caminho que a levava até a sua casa e dobrou a rua para a casa da Spencer.

.......................................................................................................................................................

Quando Aria chegou à casa de Spencer, ela estava com Hanna e Emily paradas na frente da garagem.

–Gente, o que aconteceu?-perguntou.

–Até que enfim! Eu estava esperando você chegar.-Spencer apertou o botão do controle remoto universal que abria a porta da garagem.

A porta foi se abrindo e as luzes foram se acendendo. Lá dentro, estava o Toyota Prius de Spencer. Todas as portas, incluindo o porta-malas, estavam abertas. Elas andaram ao redor do carro.

–Meu Deus.-disse Emily.

–Não pode ser.-disse Hanna.

–Tudo de novo?-disse Aria.

Spencer concordou, totalmente traumatizada.

Dentro do carro, haviam milhares de fotos espalhadas.

Dessa vez, as fotos mostravam todas as quatro garotas revirando juntas o caixão de Bethany.

No banco do motorista, tinha um notebook reproduzindo um vídeo repetidamente. As garotas foram ver o que mostrava.

Começou com a noite do celeiro de Spencer.

–Estava pensando em fazer um jogo. Adoraria hipnotizar vocês.- disse Alison no vídeo.

–Não, Ali. Você sabe que a Aria morre de medo dessas coisas.- disse Emily.

–Não. Quer saber, Emily? Eu aguento! Mas será que Spencer vai suportar o medo? Uuuuh.- disse Aria, com receio.

–Eu não quero, mas pra provar minha coragem, aceito. E você, Bethany?

Bethany apenas balançou a cabeça concordando.

–Muito bem. –começou Alison- Deitem no chão.-ordenou, apagando as velas e fechando as cortinas.

As meninas obedeceram.

Segundos depois, Bethany começou a reclamar. As outras garotas estavam desacordadas no chão.

–Gente. Na noite do celeiro, Alison realmente nos hipnotizou. Eu não me lembro disso acontecendo.-disse Spencer.

–Eu também não.-disse Hanna.

Aria e Emily assentiram.

–Está escuro aqui -gritou Bethany se levantando e abrindo as cortinas.

–Mas essa é a intenção, sua estúpida. Não funciona se tiver qualquer raio de luz aqui dentro.

E discutiram por mais um longo tempo.

–Então sai! Se não segue as regras do jogo, é porque não é digna de brincar então...vai embora!- berrou Alison.

–Com prazer.-e Bethany saiu.

Obviamente, Daniella estava filmando tudo aquilo. A câmera se moveu para a porta do celeiro e continuou reproduzindo.

–Será que vamos ver a Bethany ser morta?-perguntou Aria com os olhos atentos no vídeo.

Bethany saiu do celeiro e nesse exato momento, Alison também saiu.

–Por favor, não faz isso.-disse Alison para Bethany-Você sabe do perigo que é andar por aqui sozinha, ainda mais à noite. Ela pode aparecer a qualquer momento.

–Quer saber de uma coisa? Eu senti sua falta por toda a minha vida. Só você me protegia nos velhos tempos e todos os dias eu choro por isso. Mas agora eu cresci e acho que sei me defender sozinha.

–Beth...

–Me deixa, Alison.

Alison voltou para dentro mas continuou vigiando Bethany pela janela.

Bethany olhou para o buraco que estava ali perto. A família da Spencer estava construindo algo ou coisa assim.

Nesse momento, a câmera caiu no chão e Daniella foi correndo em direção à Bethany. Deu um tiro em seu ombro e a jogou no buraco. Em seguida, jogou terra para cobrir a garota que ainda gritava. Se suas investigações estavam certas, então a família de Spencer jogaria cimento ali no dia seguinte.

Alison saiu do celeiro chorando muito.

–O que você fez? Sua bruxa!

–Você quer ser a próxima? Acho que não, então volta pra dentro!-gritou Daniella.-Ah, e Alison...se você der um piu sobre qualquer coisa que aconteceu aqui agora...se considere morta.

Alison foi em direção ao celeiro.

Aria, Emily, Hanna e Spencer estavam acordando.

Aria foi a primeira a abrir os olhos, depois Hanna.

–O que houve? Onde está a Ali?- indagou Aria.

–E a Bethany?

Emily e Spencer abriram os olhos em seguida se perguntando o mesmo.

Ouviram um barulho do lado de fora como metal batendo nas paredes de madeira do celeiro. Logo em seguida, Alison entrou.

–Bethany sumiu.

–Como assim, sumiu? – perguntou Emily.

–Procurei por toda parte. Juro que o que me acordou foi um grito dela.

Então, Daniella virou a câmera para o seu rosto e disse:

–Viram? É isso que acontece com quem se mete no meu caminho e...AHHHHHH-Daniella gritou.-Que susto, o que faz aqui?-disse para a pessoa atrás dela.-Meu Deus, se elas soubessem que você está me ajudando. Talvez elas nem saibam que você existe mas ainda assim é um grande risco. Você receberá sua recompensa em breve.

E então, o vídeo acabou.

–Com quem vocês acham que ela estava falando?-perguntou Hanna.

–Não sei. Mas essa pessoa ainda está por aí.-disse Spencer.

–Gente, sabe o que isso significa? Significa que...-começou Emily.

–Que tem um novo “A” no pedaço.-concluiu Aria.

O celular de todas elas apitaram juntos.

Elas abriram e leram em voz alta.

“Daniella brincava por inveja. Eu brinco por maldade e por vingança. Sentiram saudades? Beijos. –A”

.......................................................................................................................................................

Epílogo: Em sua cela na prisão, Daniella escreve uma carta para alguém especial.

Ahhh, elas acham que acabou. Você deve estar aplaudindo de pé nesse momento, né? Eu falhei no meu plano e não consegui executá-lo completamente com sucesso, mas tenho certeza que você vai conseguir. E vai fazer tudo isso sem nem mesmo descobrirem quem você realmente é. Um dia eu vou sair daqui, mas não acho que faria tudo de novo. Se passar por alguém que nem você mesmo conhece é uma tarefa difícil.

Me impediram de ser quem eu realmente era e deu nisso.

Olha, se tem alguma coisa que eu possa fazer pra te ajudar...”Mas você está presa” deve estar pensando. Bom, uma detenta chamada Nicoltez (Eu sei, nome estranho) me ensinou um jeito de sair. Eu só ainda não o fiz porque realmente não vejo motivos para sair, mas se for preciso, por você eu saio.

Sinto sua falta.

Então, é isso. Seja uma pessoa cautelosa e não deixe pistas para elas. Talvez esse tenha sido o meu principal erro.

Sinceramente, Daniella.

Destinatário: -A.

P.S.:Quase eu escrevo o seu verdadeiro nome. Seria um verdadeiro desastre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mas já não estava tudo acabado? Porque recomeçar tudo outra vez? Quais seriam as motivações desse/dessa novo/nova "A"? Novos personagens irão chegar para deixar vocês com uma pulga atrás da orelha. Vem aí "A Lie Before I Kill You". A segunda temporada de A Kiss Before Lying. Me acompanhem aqui no Nyah para saberem quando a nova temporada for postada. Provavelmente será na semana que vem.