Sra. Weasley desceu a escada de madeira, seu rosto sorridente estava abatido, os olhos antes brilhosos estavam tristes.

Todos na sala observaram a mulher descer a escada, todos preocupados e temerosos com o que ela iria dizer. Mas a mulher nada disse, ela caminhou até o sofá, onde um homem estava sentado olhando para ela. Este homem tinha cicatrizes em quase todo rosto, mas não tirava a beleza que há nesse rosto.

Molly Weasley abraçou Gui, sem dizer nada e deixou lagrimas caírem de seus olhos, o filho mais velho de Arthur e Molly não disse nada e nem correspondeu o abraço da mãe.

- Sinto muito. – duas palavras que fizeram o coração de Gui parar, sentiu-se como se fosse desmaiar e sentiu seus olhos ficarem molhados, quentes e finas lagrimas caíram dos olhos esverdeados.

[...]

Ele chegara em casa tarde após um longo dia de trabalho e a encontrou na cozinha, fazendo o jantar para ele. Havia alo de diferente nela naquela noite, ela estava... Radiante.

- Boa noite. – ele disse dando um rápido beijo em seus lábios.

- Boa noite. – respondeu Fleur, sorrindo ainda mais.

Ele quis perguntar o porquê de tanta animação, porém, antes dele pensar em fazer a pergunta ela lhe disse:

- Tenho uma novidade.

- O que é? – ele perguntou tentando controlar a curiosidade.

Ela sorriu e saiu rapidamente da cozinha, quando voltou, estava com uma caixa nas mãos. Fleur entregou esta caixa à Gui, ele sorriu e começou a abri. Quando tirou a tampa da caixa, seus olhos se arregalaram de surpresa.

Ali dentro tinha uma roupa de bebe.

[...]

Sem perceber tinha se levantando e estava subindo a escada, não queria fazer nada, apenas queria ficar quieto e sentir a dor que começava a florescer em seu peito. Abriu a porta do quarto que dividia com a esposa. Esta estava sentada no chão perto da janela do quarto, olhava para uma roupinha de bebe rosa e lagrimas caiam de seus olhos.

[...]

Estava completamente nervoso!

Ele estava prestes a descobrir o sexo de seu filho ou filha.

Por mais que dissesse que não se importa sem for menino ou menina, em seu interior ele sabe o quanto quer um menino.

E ali, dentro do consultório, juntamente com sua esposa, ele estava prestes a descobrir.

- Bom. – começou a dizer o medico. – O bebe esta ótimo e vamos ver... – ele fez uma pequena pausa. – Vocês querem saber o sexo, certo?

Fleur e Gui assentiram ambos quase não conseguiam segurar as lagrimas.

- Meus parabéns. – disse o medico. – É uma menina!

[...]

Gui queria sentir raiva de Fleur, ele queria por toda a culpa nela. Mas não podia. Sabia que a esposa era que mais estava sofrendo. Lentamente caminhou até ela e se abaixou até ficar do seu tamanho.

- Perdon. – disse a francesa, olhou para o marido e mais lagrimas caíram de seus olhos azuis claros. – Perdon! Perdon! – cada palavra seguida de mais lagrimas.

Gui ficou quieto, ele não queria perdoa-la, mas tinha. Não poderia ficar com raiva da pessoa que amava. Nada disse e apenas a abraçou, dizendo apenas por este gesto que ela não estava sozinha e sim os dois estavam juntos.

[...]

- Como vai minha princesa? – era sempre assim.

Todos os dias quando Gui chegava do trabalho, quando Fleur e ele já haviam jantando e se deitavam para irem dormir, Gui encostava sua cabeça perto da barriga da esposa e começava a conversar com a filha.

- Sabe, meu amor. - e dizia, acariciando a barriga da esposa, seus olhos brilhavam. – Minha princesa, você será a menina mais amada de todo esse mundo.