Um mal entendido muda toda uma vida. escrita por Maria Bonasera


Capítulo 5
Roupa suja se lava em casa.


Notas iniciais do capítulo

Olá. Segue mais um capitulo novo.
Aos que marcaram para acompanhar, obrigada. Aos que passaram obrigada também!!



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Narrado por Harry Potter

_Gina você está cansada de saber que a Hermione dá aula em Hogwarts também. Eu já te disse isso mil vezes. – Falei impaciente esfregando as mãos no cabelo antes de colocar as últimas meias na mala.

_Eu não acredito nisso. – Ela disse púrpura. – Você já sabia disso quando aceitou ir para lá Harry Potter? – Ela perguntou.

_Não Gina. Eu não sabia. – Se eu soubesse qual teria sido minha reação? Eu iria ou não? Essas dúvidas eu mantive só para mim. – Mas afinal, qual é dessa implicância toda Gina? É como se você não conhecesse a Mione desde sempre. – Juro que a vi fazer uma careta estranha quando disse Mione. – Vocês sempre se deram bem. – Eu imagino que Hermione tenha pavor de Gina, afinal, depois de tudo o que aconteceu, mas minha esposa sempre se lembra dela saudosamente, uma vez até perguntou por que Hermione havia se afastado tanto, Gina não teve culpa pelo que aconteceu. Sua família também não. Eu tive. Mais ninguém. Deveria ter ficado com Hermione aquela noite.

_Eu, hã... sei lá, haaa Harry. – Falou impaciente – É que não a vejo a tanto tempo, vocês sempre foram amigos e andavam tão juntos que eu não sei... – Cruzou os braços e fez bico e uma onda de culpa passou por minha consciência, só não pude decifrar se a culpa era por nunca ter contado meu segredo mais íntimo a Gina ou se por ter abandonado Hermione. – Eu só tenho medo de te perder. – Falou por fim.

Parei de ajeitar as coisas na minha mala e caminhei até minha esposa, que agora estava de costas para mim e olhava pela janela.

_Está agindo como se a Hermione fosse me roubar de você! – Disse divertido a abraçando por trás – Nós sempre fomos amigos! – Empurrei aquela culpa que agora tenho certeza que é dupla para o fundo onde fica bem difícil alcança-la. – E além do mais ela e Malfoy estão juntos e ele quase me devora se passo a quinhentos metros de distância dela. Acho que ele nunca me perdoou por Moody ter transformado ele em doninha.

Gina foi obrigada a rir.

Gina não sabia sobre meu relacionamento com Hermione, nós nunca contamos a ninguém, nem mesmo a Rony, que descobriu por conta própria, pois eu sei que se soubesse jamais aceitaria o ‘’tal pedido de namoro’’ que todo mundo lembra menos eu, que fiz a ela tanto tempo atrás, em uma maldita festa, e bêbado. Ela não faria isso. Gina jamais seria capaz de tal coisa. Não com uma amiga tão próxima.

Apesar de Gina ter rido ela não descruzou os braços. Ao contrário, ficou mais rígida.

_Gina, não estou te entendendo. – Forcei-a virar para mim – Todos nós sempre fomos amigos. – Por um instante parecia que tinha visto um brilho diferente nos olhos da minha ruiva, mas assim como esse instante veio ele se foi e Ginny sorriu para mim com cara de culpada.

_Desculpe Harry - ela disse passando as mãos pelo meu tronco – estou agindo feito boba, eu sei. Mas é que essa casa fica muito vazia sem você por aqui. Eu morro de saudade.

_Prometo que venho mais vezes para casa. – Eu disse dando um beijo em seus cabelos. – Mas agora tenho que ir. – Me afastei dela, peguei minha mala e resolvi aparatar em Hogsmead, pois estava tarde para usar a lareira de Madame Rosmerta.

Antes de sumir completamente de minha casa percebi o brilho que não conhecia nos olhos de Gina novamente.

–-. –

A semana depois de ir para casa passara como um borrão. Minerva habilitara a lareira do meu escritório na escola com a lareira de minha sala no Ministério, ou seja, passei meus dias entre um lugar e o outro, trabalhando muito e dormindo pouco.

Narrado pela Autora

Dois meses se passaram desde o início das aulas, e as poucas vezes que Harry vira Hermione fora de relance e sempre ela estava colada a Draco Malfoy, e isso fazia seus nervos praticamente explodirem.

Não que Hermione não pudesse andar com quem ela quisesse. Mas tinha que ser logo com Draco Malfoy? Para Harry isso era uma afronta.

Obviamente que a semana agitada não o ajudara em nada no quesito nervos no lugar. Tirara pontos de alguns de seus alunos, mais precisamente seus sobrinhos e azarara Rony que deixara acumular uma pilha de papéis em sua mesa.

–-.--

A claridade entrava tímida pelas brechas da pesada cortina cor de vinho tinto que cobriam as janelas do grande quarto oval. Aos poucos alcançava a cama na qual dormia um moreno enrolado em sua própria capa que não foi tirada por conta do cansaço da noite anterior.

Harry começou a mexer-se desconfortável com a luz fraca. Esfregou os olhos algumas vezes antes de estender o braço em direção ao criado mudo e tatear a superfície a procura de seus óculos. Uma vez achados, ele coloca em seu rosto e demora ainda mais um tempo antes de finalmente ter coragem de abrir os olhos de vez.

Olhou o grande relógio de pêndulo no canto do quarto e se assustou ao perceber que já eram quase 10 horas da manhã de sábado, levantou em um pulo. Não lembra quando foi que dormiu tanto e sem a intercorrência de nenhum pesadelo.

Caminhou em direção às janelas e abriu as cortinas. Passou a observar o jardim habitado por alguns alunos, destrancou a claraboia e deixou o vento já gelado do final do outono invadir o quarto.

Ficou um tempo ali aproveitando aquela brisa revigorante antes de fazer sua higiene pessoal e descer em direção à cabana de Hagrid a quem prometera uma visita desde os dias em que pusera o pé no castelo.

–-.—

Narrado por Harry Potter

_ Olha só quem resolveu acordar Hagrid. – Eu ouvi assim que pus os pés dentro da cabana de Hagrid chamando pelo gigante. – O príncipe encarnado acordou de seu sono profundo. – Rony debochava de minha cara. E posso com toda certeza dizer que essa não era uma boa semana para Rony debochar da minha cara.

_Eu não estava dormindo. Estava preparando as aulas da semana. E é encantado. – Disse na defensiva. Rony deu uma gargalhada e Hagrid o acompanhou.

_Imagino que vá dar aulas sobre como roncar bastante essa semana não é? – As risadas se tornaram umas oitavas mais altas. Fechei a cara. – Desculpa amigo, mas Minerva me obrigou a entrar em seu quarto umas três vezes só para garantir se estava vivo, já que não acordava nunca mais. – Ele dizia enquanto secava as lágrimas.

_Pode ir rindo Rony. Estava muito cansado de ter que colocar em ordem o serviço que você deixou acumular. – Disse um pouco mal humorado. Ele levantou as mãos em sinal de rendição. – E tem sorte que estou com fome e não vou te azarar de novo, não agora.

_Muito bem crianças, - Hagrid disse levantando – já chega de brigar. Você tem sorte Harry que acabei de passar um café. - Ele falou colocando uma coisa fumegante e cheirosa dentro de uma caneca – e tem essas rosquinhas também.

Peguei minha caneca olhando de relance para Rony que fazia gestos nada discretos para eu não aceitar as rosquinhas.

_Obrigada Hagrid, mas vou ficar só com o café, para não atrapalhar o almoço sabe... – Dei meu melhor sorriso e o gigante pareceu aceitar.

Sentamos nas poltronas em volta da lareira.

_Sobre o que estavam falando? – Perguntei bebericando meu café, que realmente estava bom. Ou poderia ser minha fome mesmo, difícil saber.

_Estava contando ao Rony, que até exatamente dois minutos atrás você ainda não tinha aparecido para visitar seu velho amigo. – Corei na hora com o comentário dele – Até Rony veio antes de você.

_É... haa Hagrid, tenho andado bem ocupado. – Falei tentando me desculpar.

_Está desculpado filho, Rony me contou a loucura que está sua vida. – Suspirei aliviado e olhei agradecidamente para Rony por aliviar minha barra com o gigante.

Ficamos em silêncio por alguns instantes.

_Como está a ruiva Harry? – Hagrid me perguntou.

_Está um pouco enfurecida pela minha grande carga de trabalho, mas está bem. – Respondi já colocando minha xícara vazia de lado.

_Nossa, essa mulher enfurecida não deve ser nada bom. – Ele disse e nós rimos.

_Não é mesmo. – Concordei.

_Sentia muita falta de ter vocês aqui para conversar, dos três. – Hagrid disse, e por três sabia que ele falava de Mione e não de Gina. – Ao menos tenho a Hermione já há um tempo. Ela vem me visitar regularmente. Grande bruxa se tronou nossa menina.

_É. – Rony respondeu para quebrar o gelo que ficou na sala depois desse comentário de Hagrid.

_A propósito Harry, desculpe a indelicadeza, mas sempre achei que seria a Hermione a Sra. Potter e não a Gina. – Ainda bem que já havia terminado de tomar meu café, porque se não morreria engasgado.

_Haa não. – Eu disse tentando rir. Falhei totalmente.

Rony tentou dizer alguma coisa engraçada, mas também não teve sucesso.

_Deve ter sido uma ilusão minha. Afinal vocês eram unha e carne. Mas ao menos vocês dois agora estão de volta ao castelo e podem relembrar os velhos tempos. – Céus, Hagrid tirara o dia para me colocar em situações constrangedoras. Fiquei mudo.

Dessa vez não consegui disfarçar o gelo, o que dirá quebrá-lo.

Hagrid pareceu perceber alguma coisa, mas não teve tempo de ninguém falar mais nada porque a porta da cabana se abriu revelando uma pessoa completamente coberta com sua capa e flocos de neve que começara a cair vigorosamente lá fora.

–-.—

Narrado por Hermione Granger

Tive que correr boa parte do caminho para a cabana de Hagrid já que começara a nevar. Subi a pequena escada correndo e nem bati na porta antes de entrar.

_Hagrid – eu disse ainda recuperando o fôlego – me desculpe por entrar assim sem bater, mas é que começou a nevar lá fora. – Comecei a falar sem pausas enquanto sacudia minhas vestes e tirava o capuz.

Percebi o ambiente mortalmente quieto, nem mesmo canino, aquele cachorro barulhento e desastrado fazia barulho algum. Ele olhava para mim e para o lado.

Então acompanhei seu olhar e o que tenho conseguido fazer com grande sucesso por dois meses não possível naquele momento.

Não quando meus dois ex melhores amigos me olhavam petrificados. Não quando os olhos de Hagrid começaram a brotar lágrimas de emoção.

_Hermione – o gigante veio em minha direção quebrando literalmente o silencio. Ele me abraçou e me puxou – venha querida, sente aqui perto da lareira porque deve estar congelando. – de fato eu estava, mas isso pouco tinha a ver com a neve.

Eu não tinha opção. Tive que me sentar.

_Olá Hermione. – Rony disse um pouco desconfortável.

_Olá Ronald. – Eu respondi. Harry nada disse.

Hagrid voltou ao centro da sala e se sentou em um baú enorme antes de recomeçar a falar.

_Mione, estava justamente falando com os garotos que você e Harry podem ter mais tempo juntos já que ambos trabalham aqui agora e podem relembrar os velhos tempos. – Ele sorria enquanto dizia.

Então era por isso que estavam todos desconfortáveis quando cheguei. Hagrid ainda tinha a lembrança de todos nós como bons e velhos amigos. Pobre Hagrid.

Eu apenas sorri para ele. E o silencio reinou outra vez.

_O que faz aqui Rony? – Perguntei ao ruivo para quebrar o gelo.

_O mesmo que o da outra vez. – Ele respondeu e pude perceber Harry mudar a expressão vazia dele para uma ligeiramente intrigada mostrando que estava presente nessa sala pela primeira vez. – Vim trazer Luna e as crianças para dar uma volta no castelo. Eles não veem a hora de fazer 11 anos e vir estudar aqui. – Ele sorriu ao falar das crianças e eu pude perceber que é o mesmo sorriso que devo fazer ao falar de meus filhos.

_Não me contou que vinha aqui Rony. – Harry se pronunciou pela primeira vez. Sua voz poderia parecer macia, mas repreendia Rony, assim como seus olhos, mas por quê?

Rony enrubesceu e olhou para mim. Então eu percebi que Harry ao ter aceitado o convite de Minerva, não sabia que eu trabalhava aqui. Será que se soubesse ele viria? Meu coração deu um salto com essa descoberta. No fim das contas ele não tinha aceito o convite para me provocar como eu afirmara veementemente nos últimos dois meses.

Eu não sei essa resposta, e parte de mim gostaria de saber essa resposta. E devo confessar que é uma parte bem maior do que eu imaginava. Só sei que o ruivo terá contas para acertar com o amigo depois.

_Pois é Harry. Luna ama esse lugar. – Ele sorriu sem graça mais uma vez.

Harry por sua vez só balançou a cabeça, mas eu sabia que seus pensamentos estavam em outro lugar.

_Mione – Hagrid me chamou – Conheci seus irmãos. Crianças adoráveis. Nunca tinha me dito sobre seus irmãos. – Ele me disse sorrindo.

Nunca contei para nenhum outro professor além de Minerva e Draco sobre as crianças e sinto uma pontada de culpa agora ouvindo Hagrid falar deles, passei minha gravidez toda com feitiços ilusórios para ir trabalhar, depois fiquei na casa dos meus pais e minha mãe chamou uma parteira antiga completamente alheia ao mundo bruxo e totalmente discreta.

_Pois é. Sempre tínhamos tanto assunto para conversar que nem dava para falar deles. Mas você está certo, são crianças adoráveis! – Eu respondi.

_Você os leva muito para brincar com os filhos de Rony? Heitor deve amar Lílian, aquela travessa. – Ele comentou sorrindo e bem... o silencio que seguiu a essa pergunta não poderia ter sido mais mortal.

Mexi-me desconfortavelmente na poltrona. Rony também. Mais uma vez Potter parecia um monumento de enfeite.

O sorriso do gigante começou a desaparecer à medida que o silêncio foi se tornando cada vez mais longo.

_O que está acontecendo aqui? – Hagrid perguntou. – Com que frequência vocês se visitam Hermione?

Mais um instante de silencio foi vivido e para variar nenhum dos dois a minha frente tomou alguma atitude. O que nesse instante me deixou com um pouco saudade pelos velhos tempos e com um pouco exagerado de raiva.

_Com frequência nenhuma Hagrid. – Eu disse derrotada.

Canino deu um muxoxo e deitou aos pés do gigante que olhava para cada um que estava naquela sala. Mas nenhum de nós tinha coragem de olhar para ele.

_Por isso eu nunca vi vocês dois juntos. – Apontou para mim e para Harry – é por isso que o clima ficou tão pesado. Por isso vocês se esquivaram das minhas perguntas. É por isso que você namora o Malfoy. – Ele disse meio indignado.

Ok. Mais um para a lista de quem detesta o Draco. Escolhi bem o namorado, não acham?

Mas o desgosto de Hagrid eu considerei normal, o que me matou nesse exato momento foi a risadinha sarcástica que Harry não conseguiu segurar e acabou soltando pelo nariz.

_Você estava certo Hagrid até o “esquivar de suas perguntas”, mas não quanto a Draco. Eu gosto do meu namorado. E muito. E você Potter, não tem nada a ver com isso. – Disse já me sentindo ruborizar de raiva.

_Não tenho mesmo Granger. Se você escolheu um ex comensal da morte que já tentou nos matar por mais de uma vez para namorar, o problema é todo seu mesmo. – Se eu já estava nervosa, vocês podem me imaginar agora.

Levantei da poltrona em um pulo e olhei para aquele ser arrogante na minha frente a empatia de minutos atrás escoando pelo ralo completamente. Hagrid olhava de um para o outro e Rony está com a mesma cara de quem está vendo Aragogue e suas centenas de filhotes de oito patas.

_É verdade. – Disse muito baixo. – Draco já foi um comensal, já tentou nos matar, e já até me chamou de sangue ruim. Eu admito isso e ele também. Mas ao menos, ele nunca escondeu quem ele era, o que ele fez ou seu arrependimento. E ele está comigo porque gosta de mim e não por conveniência, não porque ficou bêbado e me pediu em namoro sem ao menos saber que tenha feito. Pelo menos ele nunca fez promessas que não seria capaz de cumprir.

Eu peguei na ferida de Harry. Ele sabe muito bem o que fez comigo. Os olhos dele me diziam isso.

_É Hermione. Que bom. Só tenho pena do Malfoy quando você decidir esquecer dele bem rápido. – Ele me disse já ficando de pé também.

Quanta petulância de Harry me dizer isso. O cara me jura amor eterno. Transa comigo e me abandona.

_E você queria o que Sr. Harry Perfeito Maravilhoso Todos Me Amam Potter? - Draco ficaria orgulhoso de mim depois desse apelido. – Que eu vivesse lamentando o resto da vida o fato de você ter sido um tremendo canalha comigo? - Já que é para jogar as coisas na cara um do outro então vamos lá.

_Eu não queria que ninguém lamentasse. Queria que respondesse qualquer uma daquelas cartas. Que fugisse comigo. Minhas malas ficaram prontas até um tempo depois da última carta. Mas não você foi se consolar com o Malfoyzinho. – Ele gritou.

Eu fiquei em choque. Eu nunca abri nenhuma das cartas. Mas não ia deixar ele sair com a razão.

_Haa, então você apronta. Pega qualquer uma que estiver livre no vento. – Rony tentou protestar quando falei de sua irmã, mas parou no mesmo instante que viu meu olhar - Me joga para escanteio. Joga tud... – tive que engolir o nó que subiu na minha garganta - tudo que vivemos para escanteio e acha que meia dúzia de cartas vai apagar o rastro de destruição que você deixou? – Bati o dedo indicador no peito de Harry que estava perigosamente perto de mim. Dizendo isso saí da casa de Hagrid batendo a porta atrás de mim antes mesmo de ouvir a resposta de Harry, mas podendo ouvir alguns objetos que devem ter caído das prateleiras.

Não me importei em pegar casaco ou com a neve que ainda insistia em cair. As lágrimas geladas já caíam de meus olhos deixando rastros de anos de raiva e desespero, e por mais que eu não quisesse admitir, rastros de todo amor que cada parte do meu corpo ainda sentia por aquele estúpido. Mas eu não daria a ele o gostinho de me ver destruída.

Estúpido. Estúpido. Estúpido. Queria um feitiço que ficasse repetindo essas palavra por toda a eternidade, para que eu pudesse entender isso de uma vez por todas, que Harry não passava de um estúpido.

Meu sangue ainda fervia por dentro, mas com me aproximava do castelo me forcei a parar e respirar fundo. Havia alunos por toda a parte aproveitando aquela neve rala para se divertir. Dei-me uns trinta segundos, respirei com calma, sequei as lágrimas e coloquei um sorriso no rosto, cumprimentava um e outro pelo caminho, o desespero de segundos atrás aos poucos ia se dissipando.

Caminhei até a porta de entrada do castelo, e foi com o mesmo sorriso que bati de frente com Gina Wesley.


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