Fim de Férias - Interativa escrita por Chars


Capítulo 6
Blood.


Notas iniciais do capítulo

Do you miss me?
—A

OOOOI GENTE!
Apareci, sim, isso foi uma entrada meio PLL porque voltou ontem e eu vou assistir hoje e to muito feliz por isso.
Gente, me desculpem por ter demorado tanto, passei mal no final de semana e ontem tive que ir no mercado com a minha mãe '-'
Quem tá no grupo do whats sabe disso tudo, mas enfim, só reforçando.
Espero que gostem do capítulo e sei que descobrirão muitos ships nele.
Bjs



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O dia amanheceu e o caos parecia continuar, todos acordaram sem vontade nenhuma de ir ao colégio, a não ser Natasha, por um milagre. A garota queria acabar logo com aquilo e não ter medo quando seu pai chegasse de viagem, de que ele acabasse descobrindo que ela ainda usava drogas.

Jonathan acordou e lhe deu um beijo estalado na bochecha.

– Que nojo garoto, cai fora. – resmungou a loira.

– Nojo? Como se já não tivesse colocado a cara em lugares piores.

– Não sei, nunca soube em que lugares essa sua boca imunda passou. – ela retrucou e ele revirou os olhos, era cedo demais pra discutir.

Ele se levantou da cama e pegou suas roupas no chão.

– Pra onde vai? – ela perguntou e ele achou estranho.

– Pro colégio. – respondeu e foi saindo.

A loira deu de ombros e não se importou, tomou seu banho e trocou de roupas, estava empolgada para ir ao laboratório com Blake, mas nada empolgada para ter as aulas, e principalmente a aula de participação na sociedade.

Na casa de Nathan já não havia mais ninguém, seus pais foram trabalhar e ele já tinha saído, não gostava nada de chegar atrasado e perder aula, seus pais que o deixavam no colégio e ele geralmente voltava com algum amigo.

Nathan sempre fora calado, mas alguns conseguiam puxar assunto com ele, apesar de andar junto com várias pessoas, ele nunca gostou de Cody, aquele jeito brincalhão e sem pudor algum para fazer piada, o deixava irritado. Mas ele gostava de Tobias, o garoto era na dele e não atrapalhava ninguém, e sabia a hora de falar. Já não gostava tanto de Hazel, mas não tinha nada contra também.

– Que bom que chegou. – cumprimentou Hannah.

– Oi. – ele respondeu e ela sorriu.

– Fala sério, todo dia vai ser isso mesmo? – ela perguntou e ele assentiu. – Sei que não gosta de conversar, mas eu gosto, então você vai conversar comigo. – ela resmungou e ele assentiu.

– Não sei porque falo com você.

– Porque você me ama. – ela puxou-o pelo braço, sorrindo. – Vem, temos aula.

Os dois foram até a sala de aula e encontraram com Tobias e Hazel conversando. Tobias acenou e Hazel sorriu.

– Oi gente. – Tobias cumprimentou e Hannah sorriu.

– Estão empolgados com a aula de vocês? – Hazel perguntou e os três fizeram que não.

– E você? – Hannah perguntou.

– Estou super, aquele professor gato e ainda cuidar de crianças órfãs, vai ser incrível.

– Devia ter escolhido isso. – brincou Hannah.

– Eu não reclamo, só não quero ficar com uma parceira maluca que me faça reprovar. – argumentou Tobias.

– Só não quero reprovar por causa de uma maluca. – concordou Nathan.

Os quatro ficaram na sala e quando Cody chegou, Hannah foi sentar com Melissa e Dulce. Os dois não se falavam desde o incidente na festa de quinze anos da garota.

Todos sentaram em seus lugares e o professor Reynolds logo entrou na sala.

– A primeira aula de álgebra do último ano de colégio de vocês, empolgados? – ele começou, com suas piadas nada engraçadas. – Vou explicar-lhes algumas coisas na lousa, qualquer dúvida é só levantar a mão, depois passarei alguns exercícios.

Natasha não estava nada empolgada com a aula e tinha dormido mal noite passada, pegou no sono, Felicity e Matthew a acompanharam.

Mona prestava atenção atentamente, assim como Grace, anotavam tudo com suas canetas coloridas e cheias de perfume. Enquanto Ellie e Nathalia trocavam mensagens.

Dulce e Hannah prestavam atenção, Melissa tentava mas na maior parte ficava com duvidas e perguntava as amigas o que aquilo significava.

Jasmine estava excluída de toda a turma, depois daquela revelação de que ela era bolsista, nenhuma de suas ex amigas falava com ela, e ela também se recusava a falar com os nerds.

Sophia fazia algumas anotações no papel, mas realmente prestava atenção em Blake, que mexia no celular.

A aula acabou e só cinco pessoas entregaram os exercícios a tempo, as outras aulas passaram rapidamente e praticamente do mesmo jeito, até que o intervalo chegou e Natasha acordou e foi falar com Blake.

– Eai? Já tem um plano? – ela perguntou ao garoto.

– Eu?

– É, você que é o mestre em invadir lugares. – zombou e o garoto sorriu.

– Olha, plano realmente eu não tenho, investiguei o lugar ontem e percebi que qualquer um pode entrar, podemos entrar falando que eu quero um exame de DNA, e que queremos saber como funciona, se temos que esperar a criança nascer ou sei lá.

– Tudo bem, mas eu pareço estar grávida? – Natasha zombou e Blake lhe deu um tapa.

– Deixa disso, você me entendeu.

– Tudo bem, vamos direto do colégio. Você ficou com serviços sociais não é? – perguntou a loira.

– Sim, devo chegar aqui umas três da tarde, que horas acaba sua aula.

– Duas e meia. – resmungou.

– Esperar trinta minutos não vai te matar.

Os dois terminaram o almoço e foram para suas aulas.

Depois do almoço as aulas extras começavam e eles iriam conhecer seus professores e seus métodos de ensino desse ano, além é claro, dos seus novos coleguinhas.

Não tinha tanta gente do terceiro ano na aula de teatro, mas muitas garotas do segundo ano. Jamie, Jonathan, Liam, Giuliette, Alex e Hannah eram os únicos do terceiro ano.

– Vamos fazer um exercício de confiança para começar. Podem escolher seus pares.

Assim que o professor falou isso, Jamie correu para ficar com a irmã. Jonathan e Alex ficaram com garotas do segundo ano e Giuliette ficou com Liam. O exercício foi passando e o professor foi ajeitando o que era necessário.

– Vocês estão bem melhores este ano. Como o pessoal do terceiro ano só terá aulas neste primeiro semestre, os papeis principais serão priorizados para eles. Temos de escolher uma peça para o semestre, então quero que na próxima aula vocês tragam algumas ideias boas para encenarmos.

Todos concordaram e foram embora, já estavam atrasados para a aula de participação na sociedade.

Assim que entraram na sala e senhorita Hahn já estava falando.

– Com licença professora, ficamos presos na aula de teatro. – falou Hannah e a professora assentiu.

Eles entraram na sala e se sentaram perto de seus amigos.

– Como de costume, eu irei escolher as duplas com quem vocês irão trabalhar, não quero dificultar o processo de aprendizagem, mas quero que vocês entendam que nem sempre irão se casar com alguém que concorde com você em tudo.

A professora começou a distribuir as duplas, e pensar em quem poderia ficar junto com quem e nisso ia distribuindo as bonecas e bonecos.

– Sophia, pode sentar-se com o Thomas, e esta é a filha de vocês. – a professora falou e a garota bufou, assim como Hannah, que não gostou nada do namorado ter ficado junto com a ex. – Ellie, pode sentar-se com o Julian, e esta é a filha de vocês.

– Tomara que nossa filha não tenha AIDS. – zombou Ellie.

– Só se ela pegou de você. – retrucou Julian.

– Grace pode sentar-se com Jamie, e este é o filho de vocês. – a professora falou e Alex encarou o amigo, como se dissesse para ele ter cuidado e Jamie rolou os olhos e riu. – Nathalia, pode sentar-se com Peter, e este é o filho de vocês. – a professora entregou o boneco e Nathalia só faltou jogá-lo para o alto de tão feliz que ficou.

– É praga, só pode. – resmungou Peter.

– Emily, pode sentar-se com Jonathan, e este é o filho de vocês. – a professora continuou e entregou o boneco para eles, Emily foi sentar-se ao lado do garoto e encarou Natasha como se tivesse vencido e a loira não pôde conter a gargalhada. Como se ela se importasse. – Mona pode sentar-se com Felicity, e esta é a filha de vocês.

A professora estava olhando cada um dos que restou e achou o encaixe perfeito.

– Briana, sente-se com Nathan, e este é o filho de vocês. – Briana sentou ao lado do ruivo, que pegou o boneco e colocou na mesa, ele sabia o que a professora iria pedir, o nome, então já começou a escrever os que pensava num papel.

Hannah e Tobias já sabiam o que iria acontecer ali, e não estavam gostando nada disso.

– Natasha, sente-se com Tobias, esta é a filha de vocês. – a professora falou e Natasha quase berrou de raiva, só podia ser pior se ela tivesse ficado com Nathan, como ela iria aguentar um semestre inteiro ao lado daquele garoto leso. – Hannah, este é seu filho, pode se sentar com Alex.

Hannah revirou os olhos, mas foi, sem reclamar. Jamie encarou Alex do mesmo jeito que ele o tinha encarado quando soube de Grace, ou até pior. Alex fez o mesmo, sorriu.

– Quero que escolham os nomes dos filhos de vocês e me passem num papel, o nome da dupla e o nome completo do filho.

– Meu filho não vai se chamar Christopher nem aqui e nem na China. – resmungou Hannah.

– E nem Jamie. – retrucou Alex.

– Eu nunca colocaria o nome do irmão no meu filho, isso é ridículo. – respondeu a morena.

– Quero que o nome dele seja Arthur. – falou Alex.

– Isso é ridículo também, só porque ele tem a primeira letra do seu nome, seja criativo, que tal Max?

– Max?

– É, Max.

– De Max eu gosto.

Os dois decidiram e escreveram num papel

Tobias e Natasha estavam num impasse.

– Eu não quero esse nome, é tão comum, quem é que coloca o nome de Charlotte na criança? Vamos chama-la de Charlie? Ninguém vai saber se é homem ou mulher.

– E que tipo de nome é Ayla? As crianças vão acabar criando apelidos para ela e nada legais se quer saber.

– Ow, tadinho, como você sabe disso? Sofria bullying quando era pequeno é? Também, que tipo de nome é Tobias?

– E Natasha? Acha que é poderosa só porque tem esse nome e esse jeito de maloqueira ai, ninguém tem medo de você não. As pessoas até tem medo do Blake, mas também né, quem não teria medo de um cara que anda armado. Mas de você? Não mata nem uma formiga e fica fazendo essa pose de machona ai. – Tobias a enfrentou e Natasha o encarou sem entender nada.

Ficou calada e só observando, era só uma boneca, ele que colocasse o nome que quisesse, ninguém ligava.

Todos escolheram os nomes e entregaram os papéis para a professora, Natasha nunca saiu de uma sala tão rápido.

– Como foi? – Tobias perguntou para Hannah que só negou.

– Eu odeio ele. – resmungou.

– Mas já? Isso as pessoas geralmente guardam pra depois de pelo menos cinco anos de casado, vocês ainda estão em lua de mel. – zombou o garoto, mas Hannah não sorriu.

– Eu nunca odiei ninguém, mas ele supera qualquer expectativa. É nojento.

– Ai, nos vemos na quinta. – Alex piscou para a garota, que fez menção de vomitar.

– Nem acredito que fui obrigada a trocar números de celular com essa praga. Dulce reclama do Julian porque nunca conversou com ele.

– Tudo bem, Han, já entendi onde você quer chegar. – zombou Tobias.

Mais trinta minutos se passaram e só tinha sobrado Natasha no colégio, assim que Blake chegou ela foi correndo até ele para que os dois saíssem logo. Ela subiu na moto do garoto e os dois foram até o tal laboratório.

– Boa tarde, como posso ajuda-los? – perguntou a recepcionista.

– Eu quero fazer um teste de DNA. – respondeu Blake.

– Tudo bem, mas precisamos das duas partes aqui, no caso seriam vocês dois?

– Ah, sim, queremos saber se somos irmãos.

– Irmãos? – falou uma voz estridente, rindo muito e perplexa atrás dos dois.

Os dois se viraram na hora e puxaram a garota para longe da recepcionista.

– O que está fazendo aqui? – perguntou Natasha, nervosa, apertando o braço da garota.

– O que eu estou fazendo aqui? O que vocês fazem aqui? – perguntou Sophia. – Vocês não são irmãos, já transaram tantas vezes.

– E se formos? – perguntou Natasha.

– Isso é ridículo, conta logo pra ela.

– Não, ela nem nos disse o que faz aqui.

– Minha mãe é dona do lugar.

– Dona? – perguntou Natasha. – Então pode nos ajudar.

– Não. Vocês nem me disseram o que fazem aqui.

– Queremos os exames que a diretora coletou da AIDS do Julian. – respondeu Blake.

– Do Julian? - perguntou Sophia.

– Não, os meus, meu pai não pode saber que eu fico chapada. – respondeu a loira fazendo Sophia rir.

– Eu até posso ajudar, mas tudo tem um preço. – ela falou encarando Blake.

– Fechado, ele transa com você, agora vamos.

Blake ficou sem entender nada e Sophia ficou toda feliz, enquanto Natasha ria da situação.

– Não acredito que disse pra ela que eu vou transar com ela. – resmungou o garoto.

– Faz isso por mim, ela nem é tão feia assim.

– Tudo bem, eu sei disso, mas ela é apaixonada por mim faz tempo, não gosto de ninguém no meu pé.

Natasha nem respondeu, saiu andando atrás de Sophia, que entrava nos lugares na boa, nem ninguém perguntar nada.

– Eu fico de olho, entrem ai e procurem o que precisam. – falou Sophia, que ficou na porta enquanto eles entravam. – Se eu bater na porta, se escondam.

Os dois procuraram os tubos de sangue, mas não estavam encontrando nada, até que Blake achou os tubos de Julian, então o resto devia estar por ali. Assim que eles pegaram o da Natasha e iam esconder na bolsa, Sophia bateu na porta. Os dois correram para se esconder em baixo de alguma mesa ou atrás de uma estante, e o tubo que estava na mão de Natasha caiu no chão, quebrando-se em mil pedaços e deixando sangue por todo o lugar. Blake teve que puxar a garota para que ela se escondesse.

– O que é isso no meu chão? – gritou a doutora, mãe de Sophia.


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Notas finais do capítulo

Não falei da aula de serviços sociais porque vou intercalar, no próximo capítulo eu falo da aula deles. Bjs