Guerreiros escrita por L M


Capítulo 82
Bônus: Chang Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Sim, sim, sim... Eu aceito todos os xingamentos! Sumi do mapa, mas como sempre tenho uma justificativa e esta foi a coisa mais difícil de se dizer. Meu computador estragou e a estoria estava praticamente pronta, só faltando o epílogo e eu PERDI TUDO! Tudo, nada salvou, a estória foi apagada dos documentos. Confesso que pensei seriamente em desistir por conta da frustração, porém não queria deixá-los na mão, mesmo não tendo tantos comentários, fico feliz que tenha leitores que amam tanto a estória e isso me motiva a continuar sempre! Quero agradecer a Jikookisreal pela recomendação maravilhosa, eu amei cada palavra, muitíssimo obrigada! (tanto tempo sem receber uma que senti até um negocio kkkkk)
Enfim, boa leitura a todos!!! ♥



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Yuko comemorou por pouco tempo não ter ficado na equipe dos irmãos Wurochihas, já que quando vislumbrou seu nome na equipe de Tadashi com um cara de olhos brancos, do clã das águas, garoto xingou sua sorte por uns bons minutos, até Chang socá-lo por estar o tirando a paciência já mínima. Yuko lamentou em pensamentos ainda mais, pelo garoto de olhos anormalmente brancos não ser um dominador da terra como ele, pela fama do clã era m dominador da água e tão "cheio de si" quando Tadashi. A sorte do jovem Nohara estava sendo massacrada nos últimos dias.

Kohaku ficou na equipe de um cara de olhos muito verdes e cabelos loiros no formato de um topete, e um garoto ruivo levemente com sardas que distinguiu-se ser ruivo por conta dos pequenos cabelos nascendo na cabeça serem avermelhados. O mesmo raspara  cabeça antes de ir para o exército.

Chang caminhava junto aos demais, por alguma razão achava que tal piada do destino fosse algum tipo de castigo que seu pau diretamente do inferno lançou a si como uma maldição. O garoto não escutou as vozes dos companheiros de equipe durante toda a caminhada, poderia ser o frio cortante que as montanhas cobertas de neve começava a lançar contra eles, ou os ventos que fazia todos tremerem o queixo, uivando baixo em suas orelhas, arrepiando-os até suas almas amedrontadas. Yuko ia ao lado de Chang com os braços cruzados, espirrava a cada minuto o coitado; este notara que as equipes de Kohaku também estavam próximas, todos apenas caminhando mantendo-se atentos a mata fechada e desconhecida, abraçada por um manto branco:

—Na mata seguinte terá neve.-a voz de Tadashi se fez presente:

—Maravilha!-ironizo Yuko:-Era a notícia que eu queria escutar, para te certeza de que ficarei com hipotermia no melhor dos casos.

—A aldeia que protegeremos fica próxima as montanha de neve.-falou Kei Airisuhowaio, o garoto de longos cabelos castanhos e olhos brancos. Ele chegava a ser mais forte do que Tadashi, porém matinha-se sempre na dele:

—Onde não tem escapatória.-falou Tadashi concordando com o parceiro com um aceno de cabeça:-Senão o combate a nossa frente.

—Anata wa ochitsuka seru koto o itte imasu ka? Watashi wa sore ga dōsa shite inai koto o tsutaemasu!-falou Yuko tremendo o queixo e espirrando em seguida. Tadashi bateu nos ombros do mesmo e Kei apenas revirou os olhos:- Estão dizendo isso para acalmar? Já falo que não está funcionando!

—Pode muito bem ser uma armadilha. Tadashi tem toda a razão.-falou Kohaku vendo a vegetação coberta por camadas brancas e geladas:-Shan-yo não é o tipo de inimigo que mata de um modo rápido, aqui têm meios dos quais ele se vangloriaria.

—Já deu esse assunto horroroso, não acham?!-falou Yuko espirrando novamente:

—Teki o shitte iru koto wa, nanrakano riten o eru tame no daiippodesu... Kowaku ga ima nobeta koto o shitte iru nodarou ka to omoimasu.-falou Naru Goenji o ruivo de cabeça raspada e olhos azuis, o rosto sardentos e mal se enxergando seus cílios, de tão claros pela luz; este levava em suas costas duas lanças e parecia não se importar com os ventos frios que estremeciam o corpo da maioria. Chang logo percebera as características que seu avô lhe ensinara ser como reconhecer um dominador, Naru era um dominador de ar, assim como o loiro ao seu lado:- Conhecer o inimigo é o primeiro passo para se ter alguma vantagem... Eu me pergunto se o general sabe do que Kohaku acabou de mencionar.

—Tem que saber Naru! O velho tá preocupado com a decadência que é  o exército do filhinho dele. Com toda certeza quer acabar com o desgraçado do Shan-yo para que não tenha um massacre no grupo do filho.-falou Ayato Huyata, o rapaz loiro, de olhos muito verdes e sorriso sarcástico:

—O general possui seus motivos pessoais, mas ele é um dos braços direitos do Imperador... Com toda certeza sabe mais do que nós.-falou Chang chamando a atenção dos demais:-Por que de todo o exército ele deixou os mais novos na mesma equipe?! Por mais que pareçamos mais fortes e espertos, somos os mais fracos por conta da experiência que esses caras têm.

—Watashitachiha shōgun no musuko, Ayato no yōdesu.-falou Kohaku concordando com Chang, que por sua vez começava a procurar seus "parceiros de equipe" ao redor:- A gente é como o filhinho do general, Ayato.

—Procurando os irmãos Wurochihas?-perguntou Naru erguendo uma sobrancelha ruiva e Chang se limitou a assentir sério:-Não os vejo desde manhã.

—Vai que foram comidos por um urso.-falou Yuko esperançoso abrindo enorme sorriso, conforme avançavam pelas montanhas:

—Ou caíram em um lago congelado.-falou Kohaku sorrindo junto ao Nohara:

—Ou se perderam do grupo pra sempre.-falou Yuko puxando a manga da blusa de Kohaku:

—Karera wa saito o sukyan shite itanode, fuchūi ni bakana baka-tachi wa, ima itta machigai o shinaidarou.-falou uma voz rouca atrás dos garotos que deram um grito, virando-se pra trás. Kabuto sorria de lado, enquanto Mitsuo encarava Yuko com raiva de braços cruzados:- Ou estavam fazendo a varredura do local para que idiotas descuidados não cometam esses erros que falaram agora.

—Oi, tudo bem?-falou Yuko acenando de leve indo para trás e Chang que se limitou a observá-los:

—Por que o general os mandaria fazer tal coisa?-perguntou Kei franzindo o cenho:

—Por sermos melhores, talvez?-perguntou retoricamente Mitsuo e Kabuto o puxou para trás pelo braço. Ambos rindo entre si e ignorando os olhares de ódio direcionados a si:

—Não seja grosseiro com nossos companheiros de guerra, meu irmão.-falou Kabuto:-Perdoem-no... Ele tem problemas em se socializar.

 —Cara, quem tem problema de socializar aqui é o Tadashi, Chang e o Kei. Seu irmão tem problema de cabeça isso sim.-falou Yuko:

—Kurikaeshi iyana otoko!-falou Mitsuo emanando fogo no punho e se aproximado de Yuko, mas Chang se colocou mais na frente do mesmo segurando o punho de fogo do Wurochiha e cabelos curtos com uma mão , esta também em chamas:- Repete babaca!

—Repete você... Babaca.-falou Chang com a expressão séria e a voz rouca:

—Solte-me!-falou Mitsuo empurrando Chang que nem ao menos se mexeu, mantendo a expressão fria:

—Não quero problemas com vocês dois, mas se o ofenderem novamente vamos ver qual fogo é o mais forte.-falou Chang:

—Qual é, cara?! Deixa o cordeirinho brigar sozinho.-brincou Kabuto segurando Mitsuo:

—O que, seu miserável?!-gritou Yuko avançando, mas sendo segurado por Kohaku:

—Então deixa seu bichinho de estimação também brigar sozinho.-falou Chang e Mitsuo só não foi pra cima, porque Kabuto o segurou agora sério:

—Dare mo koko de tatakai o nozonde inai to omou? Dōshite watashitachi wa sore o wasurezu, hahanaru shizen ga watashitachi o kōra sete shimau mae ni, tsudzukemashou.-falou Kabuto empurrando Mitsuo para trás de si que ficou bufando impaciente, retomando caminho e andando na frente de todos:- Creio que ninguém quer uma briga aqui, não é?! Por que não esquecemos isso e vamos continuar antes que a mãe natureza nos mate congelados.

—Foram as palavras mais certas que ouvi até agora de sua boca, cara.-falou Tadashi cruzando os braços e batendo no ombro de Yuko, para que o mesmo parasse de tentar avançar:

—Escute... Qualquer um perde a paciência com implicâncias desnecessárias, Tadashi.-falou Kabuto com a voz sombria e grave, assombrosamente grave:-Caso você não tenha peito para uma briga de homens, sugiro que pare de bancar o engraçadinho pra cima de mim. Eu sei como causar dor.

Chang apertou os olhos encarando o garoto que sorriu de lado em seguida, pousando ambas as mãos trêmulas dentro dos bolsos e retomando caminho. O jovem rapaz ergueu os olhos castanhos aos céus nublados, terá de ficar perto de ambos afinal eram da as equipe, mas duvidava de que conseguiria se controlar perto dos dois. Kabuto poeria se fazer de idiota, mas o cara tinha um cérebro muito ardiloso e as palavras que ele acabara de proferir nunca foram tão adequadas para a situação:

—Kare wa tadashī, Tadashi. Karera wa betsu no heishi o kizutsukeru to ba~tsuo osorenai yō ni mie, kabuto wa kare no iu koto o shitte iru yōda. Dekirudake konran o sakete kudasai.-falou Chang cruzando os braços e fazendo o fogo desaparecer:- Ele tem razão, Tadashi. Eles parecem não temer um castigo caso firam um outro soldado e Kabuto aparenta saber o que diz. Evite confusão o máximo que conseguir.

—Watashi wa komento o yokeru.-Tadashi e limitou a dizer dando de ombros e continuando a andar:- Evitarei comentários.

Chang assentiu vislumbrando todos recomeçarem a andar e Yuko permanecer ao seu lado, os braços cruzados e tremendo de frio não faziam jus a expressão raivosa que o Nohara possuía, encarou o amigo raspando a garganta. Chang desviou o olhar pra mirar o rosto do amigo pálido de frio, os lábios arroxeados e alguns micros focos de neve amontoados em seus cílios:

—Espero que saiba o que fazer quanto àqueles dois.-falou o garoto dando de ombros e Chang o encarou confuso:

—Por que diz isso?-perguntou o rapaz:

—Você percebeu, não me tome por estúpido.-falou Yuko:-O do cabelão ridículo é esperto pra caralho, ele não está de brincadeira aqui e com certeza não é normal. O outro pode ser briguento, porém tem uma postura mais saudável... O outro não.

—O que sugere que eu faça?-perguntou Chang caminhando ao lado do amigo:

—Estude-os, aproxime-se deles. Estão na mesma equipe, deve valer de algo... Nossas qualidades dizemos aos desconhecidos, para nos exaltarmos; nossos defeitos aos amigos; por nos conhecer... Porém os segredos, estes meu amigo, só se descobre quem for digno de confiança.-falou Yuko mirando o horizonte gélido:

—Son'na koto o oshietemorau ni wa dō shita no? Tonikaku watashitachi wa don'na kenka o shite iru nodesu ka?-perguntou Chang afundando a espada com raiva no chão já com camadas de neve:- O que tem em mente para me dizer algo assim? De que tipo de segredos estamos falando, afinal?!

—Himitsu wa, sorezore no shōki no teido kara kotonarimasu.-falou Yuko xingando baixo, quando sua perna afundou até o tornozelo na neve:- Segredos variam do grau de sanidade de cada um.

—Saniti?-repetiu Chang para si mesmo:- Sanidade?

—É simples! Acha aqueles dois imbecis normais?!-perguntou Yuko parando e Chang foi imediato na resposta:

—Não.-respondeu seco:

—Então meu caro, estamos na merda!-falou Yuko retomando o passo:-Porra de neve difícil de andar!

—Espere! O que quer dizer, Nohara?!-indagou Chang:

—Chang, cara... Temos um problema com eles. Ambos escodem algo, acho bom você não ser um inútil e descobrir o que é.-falou Yuko:

—Acha que os segredos de dois loucos colocariam a missão em risco?!-perguntou Chang:

—Sim, porque não sabemos o que esperar deles. São loucos!-falou Yuko:

—Isso não faz sentido nenhum.-falou Chang revirando os olhos:

—Pra mim faz! Posso ser terrível em combate, mas sempre fui mais inteligente que você.-falou Yuko sorrindo zombeteiro:

—Porra!-bradou Chang, prevendo dor de cabeça que viria para si:

—Pode ter certeza!-falou Yuko:-Ohhh! Vocês aí! Façam a delicadeza de esperar! O que você disse Tadashi?! Eu vou te chutar seu babaca!

                                                                         

                                                                              ***

 

Passar a noite no meio de uma floresta repleta de geada e neve, foi a experiência mais sufocante que Chang se submeteu. A fogueira era imensa para que as chamas pudessem aguentar o frio cortante daquela escuridão tênue e assim aquecê-los para impedir que morressem congelados. E se morressem durante a noite, talvez fosse a forma mais indolor de fim que poderiam ser submetidos.

A carne dos veados capturados para seus desjejum estava deliciosa, não sabiam ao certo se por conta da fome corrosiva dentro de si, mas comeram tudo e quando sede se fez presente, os flocos de neve derretiam em pequenas quantidades líquidas fria, nas línguas áridas dos guerreiros. As barracas estavam firmemente pregadas no chão, enquanto todos se dividiam em grupos e se mantinham próximos uns aos outros de sua equipes. O calor humano nunca fora tão necessário:

—Eu detesto frio.-falou Kei, enquanto Yuko só faltava em subir em seu colo a procura de calor:

—Nohara, controle-se homem! A situação já está bastante humilhante, não concorda?!-bradou Tadashi:

—Calem-se idiotas! Que opção nos temos?! Ou nos abraçamos ou morremos, então abraço macho mesmo se for para continuar respirando amanhã de manhã.-falou Yuko se aconchegando entre os dois companheiros:

—Ah, merda!-falou Kei se aninhando mais ao garoto:

—Isso gente! Na paz de Kami-Sama, ninguém precisa saber disso mesmo.-falou o Nohara.

https://www.youtube.com/watch?v=CkOfFh01RW8

Chang viu que Kokahu, Ayato e Naru não viam problemas em se aquecer, ele por outro lado, xingava tanto a situação que quase preferiu ser aquecido no inferno a encostar aos irmãos. Todavia ele mirou Kabuto puxar um Mtisuo emburrado para seus braços, a fim de aquecê-lo, havia um grande afeto e amor entre ambos e isso ninguém ali poderia negar. Chang não teve irmãos, mas esquecera quantas vezes pedia um irmãozinho para seus pais, sentia-se muito solitário até estabelecer um laço forte de amizade com Yuko e perceber que o considerava como irmão e faria os mesmos gestos que Kabuto demonstrava para com Mitsuo. Se é que já não os faz:

—Anata wa nani o matte iru nodesu ka? Seishikina rikuesuto?-falou Kabuto o encarando com uma sobrancelha arqueada e os olhos azuis brilhando claros em contraste com a neve:- Tá esperando o que?! Um pedido formal?!

—Como disse?!-indagou Chang estremecendo pelo vento frio que arrepiava e arranhava sua espinha dorsal:

—Ah, qual é Honō ryū?! Quer morrer de frio?!-bradou Mitsuo sem paciência:-Venha logo antes que eu me atire naquela fogueira a ficar grudado a vocês dois.

Chang ficou indeciso e Kabuto lhe sorriu de lado:

—Vamos cara! Seu amigo Yuko pode ser um bobalhão, mas o cara sabe das coisas.-falou Kabuto lhe estendendo a mão.

Chang fechou os olhos, raspou a garganta e xingou novamente pela rajada de vento que se projetou contra seu corpo e mais que rápido se colocou abraçado entre os dois Wurochihas. Como eram dominadores e fogo não poiam usar seus chakras à temperaturas tão baixas, poeriam pôr fogo na floresta ou até em si mesmos, então apenas emanavam fogo fraquíssimo e tentavam se aquecer:

Watashi wa mettani sono yōna haji o kanjinakatta.-murmurou um Mitsuo rabugento abrindo mínimos sorriso aos dois garotos ali:- Poucas vezes senti uma vergonha tão grande assim.

—Poderíamos usar esse momento para nos conhecermos melhor , o que acham?!-indagou Kabuto sorridente e Chang e viu em um momento perfeito para tentar arrancar algo deles:

Watashi wa sono hi no naka de asobu tsumorida to iu to jōdan o itte imasen.-falou Mitsuo em desespero:- Não estou brincando quando digo que vou me jogar naquela fogueira.

—Deixa de ser estúpido, Mitsuo! Estamos em uma equipe, não é Chang?!-falou Kabuto e Chang deu de ombros:

—Por mim tudo bem.-falou o rapaz:

—Pelo menos pode me distrair desse frio da porra.-falou Mitsuo:

—Eu e Mituso perguntamos uma pergunta cada um pra você e assim por diante.-falou Kabuto:

—Eu começo!-exclamou Mitsuo:-Por que veio no lugar de seu pai?

Chang se arrepende quase que instantaneamente do maldito jogo, chegou  sentir uma dor forte pesando com chumbo dentro do peito e sentiu o sabor amargo da bile chegar a sua garganta, olhos com lágrimas acumuladas estavam escondidos pelo breu que os rondava, mesmo assim segurar um choro doía. O rapaz sentia a dor das toneladas que o remorso lhe sugava dia após dia, Chang era inundado pela imagem do pai em momentos felizes, em momentos em que ele sentia ser amado, nunca deixou de amar seu pai, e descobrir que já não é mais amado e persistir aguentando é como segurar o caule de uma rosa repleto de espinhos. Quase podia sentir os pingos de sangue escorrendo em seu punho enfraquecido, punho este que assassinara o próprio pai. Que Deus o perdoasse, que seu pai o perdoasse... Porque Chang se odiava dia após dia:

—Chegou minha hora de vir, meu pai achou melhor.-respondeu com a voz rouca e embargada, quase se esmurrou por isso, porem tinha a esperança de parecer convincente. Conforme os minutos se alastravam ele chegou a duvidar, já que não podia enxergar com nitidez os rostos dos dois, mas logo Kabuto tomou a palavra:

—Que coisa engraçada para um pai se fazer... Mandar o filho para uma desgraça dessas só por chegar “a hora de ser homem”?! Por isso você é tão amargurado e pensativo, sofre por isso calado não é?!-falo Kabuto e Chang franziu o cenho:

—Não sofro por isso.-falou Chang:

—Conheço uma expressão de sofrimento quando a vejo.-falou Kabuto:

—Assim como conhece “causar dor”?-perguntou Chang.

Um silêncio se seguiu:

Sore wa anata no tame no shitsumon, kabutodesu. Kono orokana gēmu o hatsumei shite kuremashita.-falou Mitsuo, proferindo a última parte baixo:- É uma pergunta pra você, Kabuto. Bem feito por inventar esse jogo idiota.

—Responda-me Kabuto.-falou Chang.

A resposta se perdeu com o grito que se estacou a floresta.

 

 


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!! :D