Melodia escrita por Hoshi
Acordei sobressaltada. Escutei uma terrível canção. Era minha tia me chamando.
-Acorde, Mônica.-Ela invadiu meu quarto- Não queremos nos atrasar. Estou te chamando há séculos!- Ela abriu as cortinas-Vamos! Hoje é o dia!- E saiu do meu quarto toda alegre.
-É...hoje é o dia
Me arrumei rapidamente. Odiava que ficassem me apressando. Minha tia era mestre nisso ou o Rodrigo, marido que ela arrumou.
Antes de descer reli mais uma vez a carta mandada pelo Lemon School. É, hoje era o dia que eu me mudaria para São Paulo, para esse colégio interno. Arrumado pelo Rodrigo, claro. Em poucos meses ele consegui alienar a mente da minha tia que já não era boa. Ele é brasileiro, assim como nós, mas vive em Nova York, em Nolita, conosco. Mas parece que eu sou a intrusa. Sempre pareceu.
Eles se conheceram e blá, blá, blá. Essas coisas que acontecem em histórias melozas de dizer-se que é amor á primeira vista. Nada contra namorar/casar com um homem mais novo. Mas é óbvio que ele se casou com minha tia pelas boas condições que ela tem. Nessas histórias a primeira coisa que se faz é se livrar do estorvo. No caso, eu. A ideia dele me tirar daqui e me por no Brasil é para me traumatizar devido ao meu pai. Eu morava com meu pai no Brasil só que ele me batia sem motivo( o motivo de eu ter matado a minha mãe no parto, já bastava). Aí um vizinho ligo para polícia e virei um caso de justiça. Decidindo se eu iria para um orfanato. Aí minha tia, irmã da minha mãe, apareceu e fui morar com ela com seis anos de idade. Hoje tenho 16. Para Rodrigo era um aviso eu ir para esse colégio. Para não atrapalhar os planos dele.
-Oi, tia.
-Como você demora, Mônica. Cruzes!
-Deixe a menina, Lina.
Engulo meu café da manhã enquanto minha tia me apressa. Esse era o lado bom do colégio interno. Iria e livrar deles. Dessa rotina chata, dessas coisas chatas. E talvez nem maltratada seria. Esse colégio não poderia ter vindo em melhor hora.
Fomos os três de carro até o aeroporto, no entanto somente minha tia e eu iríamos para São Paulo.
* * *
Foram exactas nove horas de vôo. Eu dormi, comi, vi filmes e aguentei a tagarela da Lina ao meu lado.
Quando chegamos no Brasil, fomos recepcionadas por Sílva, uma funcionária do colégio, encarregada de nos levar a escola. Fomos numa van do colégio.
Ao chegarmos fomos primeiramente a diretoria, onde Maria Paula, a diretora, nos proporcionou um breve passeio. Me despedi da minha tia. Senti um aperto. Sei lá, depois de 10 anos convivendo com a mesma pessoa todos os dias você se acostuma.
Dali fui direto ao meu quarto, o qual Maria Paula já havia me mostrado o caminho. Não sei por quê, mas ao chegar na porta do meu mais novo quarto minhas mãos tremeram. Finalmente decide tocar na porta para então abri-las. Antes de entar relembrei o nome de quem eu dividiria o quarto. Eram cinco meninas. Maria, Magali, Aninha, Marina e Denise. Eram seis contando comigo. Estava com aquele típico frio na barriga. Será que me aceitariam?
Abri finalmente a porta e eis a surpresa...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oiê, povão!
Espero que tenham gostado e acompanhem esta fanfic. Estou querendo fazer uma long-fic, que é aquela que tem mais de dez capítulos.
Comentem!
Até o próximo capítulo!
~ Beijokas da Pietra