Jen Storm escrita por Jack Bastos


Capítulo 11
Teoria Caskett


Notas iniciais do capítulo

Até que Jen não é tão ruim assim.



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Castle acaba ficando pasmo com a conclusão de Beckett. Ele não pode acreditar no que acaba de ouvir.

Na concepção de Kate, Samuel veio resgatar Jen, mas, ele não acredita nisso e sabe, lá no fundo, que a prima, por mais estranha que pudesse parecer, nunca foi uma pessoa má ou cruel ou, até mesmo, uma assassina.

Beckett: - No que está pensando? – ela se aproxima e coloca a mão sobre o ombro dele que está sentado em sua cadeira observando o quadro de suspeitos onde estão as fotos de Reynolds como vítima e de Peres e Jen como suspeitos.

Castle: - Alguma coisa está errada, - ele continua a olhar para o quadro – eu conheço essa menina desde o dia que ela nasceu. Conheço cada gesto e prevejo cada pensamento desta garota.

Beckett: - Castle, não..

Castle: - Não, Beckett! Eu ajudei essa menina a andar, a correr, até mesmo a falar. Conheço ela melhor que ninguém, quando ela teve problemas falou comigo, quando desenvolveu seu primeiro sistema integrado fui o primeiro a saber. Não posso acreditar que errei tanto com uma pessoa ou que essa pessoa pôde me enganar por tanto tempo?

Beckett fica pensativa e de repente ela muda de feição e vai até o quadro e pega a foto de Jen e a retira do lado de Samuel

Beckett: - E se... mas, só SE ela não estiver envolvida com Peres. O que ele queria aqui na delegacia atrás dela?

Castle fica observando a conclusão de Beckett.

Beckett: - Vamos falar com Jen novamente.

Na cela.

Beckett: Oi Jen!

Jen: Oi. O que quer agora?

Beckett: - Conversar um pouco.

Jen: - Isso não é hora de bater papo, não acha?

Beckett: - Olha Jen, acho que começamos muito errado este nosso relacionamento, - Jen acha aquilo meio estranho, mas, quer ver até onde vai dar – então, conversando com Castle, tenho meus motivos para te dar mais uma chance de me explicar o que está acontecendo.

Jen: - Posso tentar, mas, não vai acreditar em mim.

Beckett: - Tente! – ela abre a cela e se senta ao lado de Jen.

Jen: - Eu tenho um QI muito acima da média.

Beckett: - Isso já sabemos.

Jen: - Não sabe não! Imagina um computado que processa dados o tempo todo sem desligar – ela olha para Beckett, onde se podia ver os sinais de cansaço nitidamente em seu rosto – esse é meu cérebro. Ele não para. Quando durmo é, justamente, por conta da estafa que estou. Tomo remédios desde meus 15 anos porque sou muito ansiosa, algumas coisas me fazem relaxar, mas, por um curto espaço de tempo. Não tenho um momento de convívio com as outras pessoas porque sou muito fechada no meu mundo, estou sempre criando e desenvolvendo projetos.

Nunca pensei que poderia ter errado tanto com uma pessoa quanto errei com Sam. Sabia que teve uma época que quase saímos juntos? Como um casal, sabe? – ela olha para Beckett que está prestando atenção a cada palavra que ela está dizendo – Ele era a única pessoa que conseguia me relacionar bem e, quando vi o vídeo, me dei conta que tudo que tinha feito por ele tinha sido em vão. - ela olha ara a parede e continua - Não sei se ajudei ele para ficar de bem comigo mesma ou se foi só um ato egocêntrico meu, mas, a punhalada foi muito grande.

Beckett: - E o que acha que ele veio fazer aqui hoje?

Jen: - Realmente, não sei.

Beckett: - Sabe como ele fez os computadores pirarem?

Jen: - Como assim? – ela fica curiosa

Beckett: - Ryan e Esposito traziam ele para interrogatório e ele estava com um celular... - de repente é interrompida.

Jen: - O PONTO DE STORM!

Beckett: - O que é O PONTO DE STORM?

Jen: - Posso ter aceso a um computador? Assim posso te explicar melhor.

Beckett pensa bem e pede a um guarda falar com Gates para pedir permissão para a garota ir até um computador. Alguns minutos depois o rapaz volta.

Guarda: - Detetive!

Beckett: - Sim.

Guarda: - Está tudo ok, estão aguardando às Senhoras.

Beckett: - Vamos lá, é hora do show.

Na sala de computadores, Jen ainda está algemada.

Castle: - Oi, você está bem? – ele abraça a garota.

Jen: - Estou sim, mas preciso de minhas mãos soltas pode ser? - mostra as mãos para Gates.

Gates: - Srtª Rodgers, se aprontar qualquer coisa EU mesma atiro em você, compreendido?

Jen: - Sim Senhora!

Tory: - Do que precisa?

Jen: - Fazer um acesso remoto. – e executa alguns comandos quando se ouve um barulho. – Olá Cloud!

Cloud: - Ola Senhora, como vai? Atuaremos fora de casa hoje? – Gates fica procurando de onde vem a voz.

Jen: Sim, e preciso que recupere os dados deste banco de dados, por favor! – Digita mais um comando.

Cloud: - BANCO DE DADOS CENTRAL DA 12º DELEGACIA DE POLÍCIA – DEPARTAMENTO DE HOMICÍDIOS DE NOVA YORK

Jen: - Correto, precisamos neutralizar o Ponto de Storm, executar ação para anulação e eliminação do vírus junto com as recuperações totais dos dados perdidos.

Cloud: - Srª!?

Jen: - “POR FAVOR!”

Gate: - “Por favor”? – e olha para Beckett que faz um gesto com a cabeça.

O computador começa a trabalhar e Jen olha de longe para o quadro.

Beckett: - Quer ver se vê alguma coisa lá? – ela pergunta à Jen.

Jen: - Posso? – pedindo permissão à Gates que concorda.

Beckett, Castle e Jen se dirigem ao quadro, enquanto a garota observa, Kate e Rick conversam sobre o Ponto de Storm.

Castle: - Aos 11 anos, ela gerou um vírus que cria uma sobrecarga de ações nas máquinas criando uma tempestade de informações e criando o caos por onde ela passa. Mas, se especializou, alterou as configurações do vírus e hoje, ela o domina para fazer o que ela quer.

Jen observa as anotações, analisa os papéis é quando Castle olha diferente para Jen e para o quadro.

Castle: - Digamos que, para Samuel, quem te ajudou a criar a Rodger’s Inc. foi ele e que a fatia do bolo dele era muito menor que a sua.

Jen: - Mas, nunca coloquei ele como sócio, e sim como meu braço direito.

Castle: - Isso mesmo, mas, para ele, quem desenvolvia e colocava suas ideias em prática era ele e, que se não fosso por ele, você não teria nada do que tem hoje.

Beckett: - Vaidade, temos um motivo aqui. Os megacontratos chegando e sua parte sendo a mesma ele se sentiu passado para trás, o que o fez tomar atitudes extremas.

Jen: - Mas onde entra o Reynolds nessa história toda?

Beckett: - Ele descobre o plano de Peres sem querer e tenta ligar para te avisar...

Castle: - ...Mas, Samuel chega na hora e ele desliga o telefone. Quando Peres o convida para tomar um café “batizado” em sua sala que fica dentro de um dos Laboratórios.

Beckett: - Só que o café não faz efeito na hora por causa dos remédios que Reynolds toma para o estômago.

Castle: - E quando Reynolds tenta sair da sala, Samuel o detém e dá 3 tiros no peito dele...

Beckett: - Limpa toda a cena e leva ele pelos corredores.

Castle: - Onde, o espaço de tempo que é retirado do sistema de vigilância, serve para evitar incriminá-lo...

Beckett: - E os óculos?

Castle: - Foi usado apenas para criar uma distração e para colocar a culpa em Reynolds.

Enquanto os dois formam sua teoria Jen fica boquiaberta.

Jen: - Isso é Normal? – ela pergunta para Ryan

Ryan: - Não era até o segundo ano dele aqui, mas, depois você se acostuma.

Jen fica balançando a cabeça e pergunta: - Lindas teorias, mas, o que ele veio fazer aqui na delegacia?

Beckett: - Veio conferir se você estava mesmo presa para poder fugir com o dinheiro que ele vem desviando da empresa desde que você decidiu sumir no mundo. - e joga um arquivo com os extratos das contas da empresa para Jen.

Jen: - E como pegaremos ele? - ela fala olhando os arquivos.

Beckett e Castle olham para ela que, olha para os dois e de repente se dá conta do que irá acontecer.


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Notas finais do capítulo

Vamos à captura de Samuel Peres?



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