P.O.V Dália

Estava fazendo a minha apresentação quando vejo, lá no fundo do canto, uma criança estava chorando. Meu trabalho é por sorrisos nos rostos das crianças. E eu não quero ver ninguém chorando! Desci do palco, fui em direção a criança e perguntei:

–Oque houve? Por que você está chorando?

–Meu pai me abandonou aqui!- Disse o menino. Ele parecia ter 8 anos.

–Bom, mas cadê a sua mãe?- Eu perguntei.

–Ela tinha me largado com o papai!- O garoto voltou a chorar.

–Olhe, não fique triste. Todas as vezes que você vier aqui eu vou cuidar de você, certo?- Eu pergunto.

–Sério?- Ele pergunta parando de chorar.

–Sim!- Eu respondo.

–Obrigado mamãe!- Ele agradece e volta para onde as crianças estavam assistindo a apresentação minha e de Jason. "Obrigado mamãe!". Aquela frase permanecia na minha cabeça, se repetindo mais e mais. Até que escuto a voz de Jason:

–Ei crianças! Por que vocês não vão chamar a Dália para brincar também?

–Dália!- As crianças berravam.

Eu subi no palco e disse:

–Oi crianças!- E elas responderam "Oi Dália!".- Que tal uma história?- Eu pergunto e elas respondem "Sim!".

–Era uma vez...- E eu fui contando a história para elas. É tão bom saber que existem pessoas que gostam de você!

No fim do dia, todas as crianças já haviam saído, menos o garotinho que me chamou de mamãe. Fui até ele e perguntei:

–Qual o seu nome?

–Gabriel.- Respondeu ele alegre.

–Bom, Gabriel você têm onde ficar?- Eu pergunto.

–Têm um orfanato aqui perto e-

–Não!- Eu o interrompo. Não quero nunca na minha vida mandar alguém para um orfanato! Foi a pior experiência da minha vida! Não queria que ele passasse pelo mesmo!- Você pode ficar com a gente aqui!

–Sério?- Ele pergunto e eu respondo "Sim!"- Muito obrigado! Só preciso trazer as minhas roupas para cá! Volto logo mamãe!- Disse ele saindo pela porta da pizzaria.

Na hora que ele saiu, uma pessoa -parecia ser um adulto-, trancou a porta da pizzaria e puxou o Gabriel, fazendo-o ficar na frente da porta. Eu não sabia oque fazer! Os outros não estavam lá! O homem pegou uma faca. Eu já sabia oque ele iria fazer. Fui para trás e corri bem rápido para poder quebrar o vidro (a porta da pizzaria era de vidro). Eu quebrei e cai na calçada. Pulei em cima do homem e consegui arrancar a faca da mão dele. Mas ele não desistiu... Ele puxou uma arma e estava mirando no Gabriel. Eu gritei "Fuja Gabriel! Agora! Fuja!". Mas ele atirou e acertou a cabeça dele. Eu fiquei imóvel. Não sabia oque fazer! Pobre garoto... Tão gentil... Tão alegre... E agora ele estava morto! Tudo por culpa desse homem!

P.O.V Elias

Eu estava lá na sala quando ouço um barulho de vidro quebrando. Pelo visto, não foi só eu que ouvi.

–Oque foi isso?- Perguntou Toy Bonnie.

–Não tenho a mínima ideia!- Respondeu Bonnie.

–Gente todos estão aqui?- Perguntou Freddy.

–Gente... cadê a Dália?- Perguntou Toy Chica.

Nós todos fomos correndo, eles passaram em todas as salas. Já eu, fui direto na entrada da pizzaria. Mas quando eu cheguei lá... Vi algo que eu nunca! Nem em meus piores pesadelos! Gostaria de ver!

–BIA!- Eu gritei correndo para perto dela. Ela estava caída na calçada. Eu a peguei no colo.- SOCORRO! ME AJUDEM!- Eu gritei e logo os outros apareceram.

–DÁLIA!- Gritaram todos.

–Venha!- Disse Mangle me empurrando.- Leve-a para o palco!

E a coloquei em cima do palco. Meu Deus! De novo não... Não tire ela de mim! De novo não!

–Dália! Dália! DÁLIA!- Gritava Mangle enquanto a sacudia.- Ela não está acordando!

–--Continua---