Encontros escrita por MariCarossi


Capítulo 5
O Intercâmbio


Notas iniciais do capítulo

Pelos deuses do Olimpo, eu estou adornado escrever essa história, afinal tenho ótimas leitoras que me apoiam.
Eu só tenho a Agradecer!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/617355/chapter/5

Sua vida era aquela!

–Estou descendo, pai.
Ally colocou o casaco preto e fechou a mala. -É hoje! -Disse num suspiro.
Ao descer as escadas com dificuldades por conta da bagagem que carregava consigo.
–Deixa que eu pego. -Seu pai falou quando a alcançou já no meio do tráfego. -Que tal tomamos o café da manhã na rua?
Ele sabia qual era o lugar favorito dela para essas ocasiões, ela merecia um presente especial antes de viajar.
Ela apenas concordou.
Eles colocaram as duas malas dela no carro e partiram. As ruas na cidade estavam desertas, e nem era domingo ou feriado, algo que não incomodou nenhum ali.
–Adoro essa música. -Disse a filha ao escuta o rádio do carro. -Aumenta, pai.
O homem reconheceu a canção, havia sido ele a apresentar a banda para a guria que na época sentava no banco de trás do automóvel, mas agora estava ao seu lado.
O tempo parecia te congelado enquanto ambos cantavam de forma engraçada, não ligavam para os carros que passavam e viam a cena assustados. Fazia tempo que não faziam isso.
Não demorou a chegar na cafeteria, entraram e logo pediram.
–Vou senti sua falta. -Falou Lester entre um gole e outro de seu quente café puro.
–Eu também vou. -A menina sorrindo.
Eles estavam sentados na área aberta do estabelecimento, via as pessoas andando calmamente, parecia que se tratava de um feriado na cidade.
O pai de Ally riu ao olhar para a filha que tinha em cima dos lábios um bigode de chocolate quente.
–O que foi? -A menina perguntou.
O pai fez apenas apontou para o local tirando um sorriso da filha.
–Está na hora, vamos? -Perguntou ele já se levantando.
A meninas concordou com a cabeça.
O caminho até o aeroporto era perto, deixando o coração da jovem angustiado, ela não queria deixar o pai só, eles nunca se afastaram por tanto tempo.
Ele a guiou até terminal para despachar as malas e seguiram em silêncio até a área de desembarque, era aqui que se separariam.
–Juízo, filhota. -O homem tentava controlar as lágrimas que teimavam em cair. -Papai te ama.
–Eu também te amo, pai. -A meninas chorava na camisa do pai. -Promete que vai sempre me ligar?
–Sempre. -Ele prometeu. -Agora vá.
A menina se soltou do pai e olhou em seus olhos, ela viu o orgulho brilhar no castanho do olhar, era sempre a mesma visão, mas dessa vez ela demoraria para vê novamente.
Arrumou a bolsa no ombro e seguiu sem o pai até o portão. Antes de passa pela polícia ela o encarou novamente e o viu a acenar para ela.
"Seria apenas seis meses". -Ela pensou.
Depois de toda a burocracia para entra no avião, Ally finalmente pode respirar. Era muita coisa a girar em sua mente.
Foi acordada dos seus pensamentos com o som do celular, uma mensagem da professora a lhe desejar boa viajem e a confirma que os donos da casa onde ficaria já estavam a esperar por ela.
Antes de relaxar na poltrona, Ally recolocou seu casaco, que havia tirado na cafeteria. Ela sabia que onde iria era um pouco mais quente que sua cidade Natal, mas dentro do avião era ao contrário, era frio.
Sentou e retirou da bolsa o livro ganho pela mãe. Não demorou a começar a folheá-lo, porém o cansaço foi maior. Ally adormeceu.
Depois de muito tempo ali sentada, O avião finalmente iria pousar em Miami.
Feito isso ela foi diretamente pegar as malas e sair da área de desembarque afim de encara logo sua grande tarefa: Achar o casal.
Não foi fácil encontrá-los, já que o local estava uma verdadeira correria. Mas com um pouco mais de esforço avistou um casal distante a segurar uma placa com o seu nome. A garota se aproximou.
–Com licença. -Pelo menos isso ela sabia na língua norte-americana. -Eu sou Ally Danson. -Ela mostrou a identidade.
O casal se apresentou e logo foram para o carro. A dona da casa conversava alegremente com Ally via tradutor, ela sabia da dificuldade.
Ally acabou por descobrir que sua professora, responsável por ela está ali, era a miga de longa data do casal, por isso aceitaram recebê-la, sem contar que seu único filho estava a viajar por conta do trabalho, ele só voltaria no mesmo período que ela iria voltar para casa.
Miami era o tipo de cidade que mesmo se conhecendo não perdia seu encanto, as pessoas nas ruas a pedalarem nas bicicletas, outras chegando para o trabalho, o cheiro de mar que pairava por todo lugar. Era a melhor sensação vista pela jovem.
Eles entraram numa rua desconhecida, pela jovem, que logo viu a entrada do condomínio.
–Chegamos. -Avisou o homem ao abrir a porta do banco de trás, tirando a garota do transe.
A casa tinha apenas um andar com direito a jardim e piscina, a cor verde claro nas paredes da sala realçava os móveis de madeira. Na estante havia poucas fotos, no total eram 4 e todas antigas, na época o filho do casal era apenas um bebê de colo.
A mulher mostrou o quarto que Ally ficaria. O local era arejado e claro, era simples do jeito que ela gostava.
–Você pode decorá-lo se quiser. -Ela leu no celular da senhora. -Obrigada. -Ela disse em inglês. -Dona Mimi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?

OBS: Talvez ainda hoje eu poste mais um capítulo.
Bjocas



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Encontros" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.