Macabro escrita por sonhadora girl


Capítulo 6
nova vida, uma morte


Notas iniciais do capítulo

enfim postei, falei que sairia ainda essa semana.



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- Eu matei aquela garota. Ela ainda estava viva. Abriu os olhos, olhou pra mim. – Fernanda tinha terror na voz.

- Você não matou ninguém, aquilo foi uma ilusão. Tinha uma droga na bebida.

- Henrique como você explica esse sangue? – ela olhava pras roupas manchas.

- Efeito especial. Eu não sei explicar tudo, ela que preparou a cerimônia toda. É melhor você ir tomar banho na minha casa.

 

  Os quatro estavam na sala de espera do hospital.

- É tão patético essa historia de vocês terem um filho. Por um filho nesse mundo onde todos são tão desprezíveis. - Paulo falava ao mesmo tempo em que olhava pro teto branco da sala.

- Isso é tão emo da sua parte Paulo – dizia Lucas entediado.

- Eu acho is-sso tão ro-roman-mantico. – gaguejava a Gabriela.

- Pare de gaguejar. E eu não queria filho pra inicio de conversa. Não me casarei com ela. E assim que essa criança nascer eu me mando daqui.

  Algumas horas se passaram e elas foram esperando, esperando. Liam revista, viam o corujão na TV e babavam no encosto da poltrona enquanto cochilavam. Lá pelas quatro da madrugada uma enfermeira saiu de um corredor e foi até a sala de espera falar com eles.

- Quem é o pai?

- Sou eu. – Marco se pronunciava de contra sua vontade.

- Seu filho nasceu e é um menino lindo, mas houve complicações e a mãe esta em estado grave. Está em coma induzido. Nós ligamos pros pais dela e eles logo chegarão.

- Então posso ir embora?

- Pode. Não vai ver seu filho?

- Não faço questão. Quem quer ir embora me acompanhe.

 

  Duas semanas haviam se passado desde a noite no cemitério. E não se pode dizer que a vidas deles estavam bem. Nem tudo estava indo as mil maravilhas, mas eles tinham superado toda aquela cena que se passou.

- Como vai a Renata? – perguntava a Fernanda se jogando no sofá ao lado da poltrona onde se sentava o Marco.

- Ela saiu do CTI, agora esta no quarto. Ela que se dane sozinha lá.

- Você já foi ver seu filho?

- Não quero ter ligação com o moleque. Nem nome dei a ele. Os pais dela que colocaram o nome Carlos.

- Se nota como você é um pai tão presente.

- Gente vocês já leram as manchetes dos jornais hoje? – Luca entrava falando na sala balançando um jornal alto para que eles visem.

- Eu não tenho hábitos de gente normal. – Fernanda mudava o tom de voz ao falar essa frase.

- Eu sei que você é estranha não precisa ficar me lembrando. Tem um assassino em serie que ta matando os jovens.

- E o que a gente tem com isso tudo? – perguntava o Marco se espreguiçando.

- Eu também achava que nada, mas quando eu foi ver a foto dos jovens mortos no jornal eu levei um susto.

- Eram tão feios quanto você?

- Seu sarcasmo me deixa comovido Fê. Eles estiveram com a gente tem duas semanas.

- Há duas semanas estávamos no cemitério.

- Como você é inteligente Marco.

- Como você é sensível Fernanda.

- Eram sim os rapazes que estavam com a gente lá. Os dois que cavaram a cova foram os primeiros e depois uma garota que questionou uma parada lá. Eu acho que foi aquela louca que matou.

- Se eles morreram é porque chegou à hora deles. – Nanda sabe como destilar veneno.

- Quando você for a próxima e morrer virgem vou falar a mesma coisa. – Marco jogava a piadinha.

 

  Uma enfermeira muito bela passa pelo corredor e chama a atenção dos médicos e pacientes que estavam no local. Boca e unhas vermelhas contrastavam com a roupa justa e branca e os olhos cor de safira eram como duas pedras preciosas e realçavam ainda mais a pele morena. O jeito de andar dava vida a cada parte volumosa do corpo dela. Ela parou de frente a uma porta que tinha como número de identificação 546. Entrou e viu a jovem que procurava deitada na cama. Caminhou até a moça e ficou olhando o sono tranqüilo que ela tirava. Renata despertou e olhou aquela mulher que a encarava.

- Eu te conheço? Quem é você?

- Eu sou sua salvação. Libertarei sua alma desse corpo podre que fede a luxuria. Eu posso ver no seu interior que você já esteve com todo o time de futebol da escola e com uma garota do jornal, o professor de física e a professora de matemática. E que essa criança que você deu a luz não é do rapaz que você diz que é. – enquanto falava contornava o rosto dela com a mão.

- Como você sabe disso tudo? Quem é você? ENFERMEIRA!

- Não adianta gritar, ninguém pode te ouvir. O andar esta vazio. Como eu sou boazinha te darei o direito de escolher alguém pra morrer junto com você.

- Você é louca, eu não vou entrar no seu joguinho.

- Pena que você não escolheu. – se aproximou e deu um beijo na bochecha dela – Tchau! – subiu encima dela e começou a estrangulá-la, ela se debatia, mas não tinha força suficiente por estar debilitada, em um ultimo esforço ela sussurrou um nome:

- Fabio. – morreu olhando os intensos olhos safira.

  A suposta enfermeira saiu do quarto e foi interceptada por outra enfermeira.

- Quem é você? Você não pode estar nesse andar.

  Em um único movimento pulou na mulher e quebrou o pescoço dela e a deixou caída no corredor da maternidade. Saiu do prédio como se nada tivesse acontecido e se encaminho ao telefone publico mais próximo, discou um número e esperou por três toques até atenderem.

-  Alo? Sofia é você?

- Quem mais seria meu bem?

- Deu certo?

- Claro que deu. Eu sou muito experiente em matar e sair sem ser notada.

- Quer que eu vá te buscar?

- Fique calma Eliza, não precisa. Quero que você escolha uma roupa de sexy pra mim coloque aquele seu vestido vermelho entre no seu carro e vá me encontrar naquela boate quero me divertir.

- Como você vai?

- Vou andando. Tenho que pensar na minha próxima morte afinal ela disse um nome.

- Foi a primeira. Qual o nome.

- O nome do pai do filho dela. Fabio.


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Notas finais do capítulo

comentei assim saberei se estam gostando e não tiver pelo menos tres comentarios eu paro de escrever.



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