Enfrentando a realidade escrita por Bela Stark


Capítulo 17
The Time Of My Life


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoal, não esqueçam de ler as notas finais que quero muito a opinião de vocês, obrigada e boa leitura



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POV VIOLETTA

– Oi – respondeu Leon

Lara o fitou com raiva.

Eu mantive olhar baixo até que Pablo entrou na sala e junto a ele Antônio. Lara se levantou e saiu.

Nós passamos alguns minutos propondo músicas até que Leon falou sobre a música The time of my life, todos pareceram satisfeitos em tentar.

– Violetta você sabe a letra? – Leon perguntou.

– Sim – respondi imediatamente

Levou alguns minutos para conseguirem a base e logo colocaram a música eu e Leon, no palco começamos a cantar.

Eu perdia a concentração olhando para aqueles olhos, queria tornar aquele momento infinito. Eu tinha a certeza que ele era o homem da minha vida. Por quê tinha que doer tanto não tê-lo junto a mim? Sera possível morrer de amor?

POV LEON

Cada olhar, cada vez que eu pegava sua mão para gira-la não queria largar nunca mais. Eu nunca imaginei ser possível amar tanto alguém... Só queria que a música durasse para sempre. Como essa garota podia ser tão perfeita?

Quando a música acabou eu estava com um dos braços em sua cintura fazendo com que ela ficasse mais perto de mim, nossas testas estavam coladas. Ouvimos aplausos e nos afastamamos.

– Eu estou impressionado pessoal, foram incriveis – disse Antônio.

– Obrigado – disse eu

– Obrigada – falou Violetta.

– Vão começar a ter algumas aulas extras com o Gregório para que ele encaixe uma simples coreografia aí, tudo bem?

Concordamos com a cabeça.

– Enquanto isso quero ver bastante esforço, ensaios, dedicação.

– Claro – respondemos quase juntos.

Ficamos mais um tempo repassando a música, mas agora estava na sala apenas Pablo.

Foi as melhores aulas que já tive.

POV FRANCESCA

Eu e o Diego estavamos sentados um de frente para o outro na grama de um parque.

– Acho melhor não nos metermos mais Diego... A Violetta e o Leon tem de se resolver sozinhos

– É, talvez você tenha razão – ele suspirou.

– Tem algo que eu não sei?

– Ahn, Fran...

–Tudo bem, ele é seu amigo e entendo – forcei um sorriso.

Ele me puxou um pouco para mais perto e selou meus lábios.

– Obrigado por entender... – respondeu ele.

O abracei e ficamos alguns segundos em silêncio.

POV LUDMILA

Eu estava sentada no jardim da casa que agora eu morava... Já fazia um tempo em que eu não conversava com o Frederico, ele estava estranho demais comigo o que dói demais já que ele é tão importante pra mim.

Levei um susto quando me puxaram pela mão.

– Ludmila – falou aquela doce voz.

– Oi – eu sorri

– Você não parece bem

– Você se afastou – respondi

– É que me dói tanto te ter tão perto, mas não poder encostar em seus lábios.

Senti um calafrio. Ele não se aproximou como da outra vez que tentara me beijar, então como se fosse um imã fui aproximando meus lábios dos dele até que iniciei um beijo calmo que ele retribuiu da mesma forma. Seu beijo talvez fosse mais doce que sua voz, que seu cheiro, que seu olhar. Era como um labirinto impossível de sair. Quando então percebi que algumas gotas d’gua caiam em nós, nem isso fez com que nos afastassemos, mas o som de alguém próximo pigarreando sim fez com que olhassemos naquela direção imediantamente.

– Podemos conversar? – perguntou Germán olhando para Ludmila.

– Tudo bem – eu me afastei de Frederico e nós caminhamos para dentro da casa já que a chuva aumentou.

Frederico me encarou como se me perguntasse se quisesse que ele ficasse ali

– Nos falamos depois – eu sorri e observei ele ir até seu quarto.

Alguns segundos se passaram.

– Acho que depois de tudo que aconteceu com a Priscila não tive tempo de te dar a atenção que merece, não é? – começou Germán.

Eu respirei aliviada por achar que ele falaria algo sobre ter visto eu e Frederico nos beijando.

– A atenção que eu mereço? – perguntei sem enteder.

– Você é minha filha e eu tão pouco sei de você quanto você tão pouco sabe de mim e pelo que percebi nos últimos dias pareceu triste demais

– Mas achei que... – eu agora não estava entendendo nada mesmo.

– Achou que??? – ele me encarou com curiosidade.

– Minha mãe e meu falso pai... Nunca perguntaram nada sobre mim.

– É tipico da Priscila – ele respirou fundo – Tudo vai ser diferente agora.

– Vai ser diferente até que ela venha e me leve de volta.

– Você pode ficar o tempo que quiser aqui

– É serio? Não esta fazendo isso de me deixar ficar aqui por pena?

– Não é claro que não – ele me abraçou de repente.

Depois de alguns segundos nos afastamos.

– Eu disse que queria conhecer minha filha melhor, lembra? – disse ele enquanto eu subia as escadas em direção ao meu quarto.

– O que quer saber? – perguntei do topo das escadas.

– Esta com o Frederico?

Eu ri alto e caminhei até meu quarto, logo fechei a porta e fiquei olhando a tempestada pela janela.

POV LEON

Quando as aulas acabaram eu e Violetta continuamos a ensaiar, Lara teve de ir embora mais cedo porque tinha algum evento com seus pais.

Quando saímos do studio começava a chover, iamos na mesma direção, um do lado do outro sem mencionar palavra alguma. Ouvi trovões fortes, Violetta apressou seus passos.

– Violetta – gritei para que ela me ouvisse, o barulho da chuva nos telhados e trovões era muito alto. – Entre e espere a chuva passar – falei quando chegamos em frente a minha casa.

– Não – ela seguiu andando até que viu o céu se clarear com raios.

Puxei-a delicadamente pelo braço e entramos na minha sala de estar.

– Venha vou pegar uma roupa pra você – falei.

Fui até o quarto da minha mãe e peguei algumas roupas e entreguei a Violetta que foi até o banheiro. Eu subi até meu quarto e também troquei de roupa.

Quando ia saindo do quarto tudo ficou escuro.

– Violetta – chamei.

– Estou aqui – a voz dela parecia vir da sala. Então cuidadosamente desci as escadas apenas com a luz do meu celular

– Boa hora para faltar luz – eu ri sem jeito

Ela riu fraco e ficamos um tempo em silêncio.

– Não quer ligar pro seu pai? – perguntei.

– Eu tinha ficado de ir dormir na Fran então melhor eu ligar pra ela, mas estou sem bateria no celular.

Alcancei meu telefone a ela que logo viu que:

– Leon, esta sem sinal, droga... Agora nem mesmo posso ligar para o papai vir me buscar.

– Pode ficar aqui até amanhã – respondi rapido.

– Não, se a Lara souber... Além disso não estamos mais juntos seus pais não vão gostar disto.

– Tudo bem, eles estão viajando e não se preocupe com a Lara...

– Ahh... Ok então

Nos sentamos no sofá.

– Estou morrendo de fome – disse eu.

– Novidade – Ela riu.

–Sera que vão entregar uma pizza?

– Leon cai na real, olha a tempestade, sem luz... Vamos fazer uma.

– Vamos.

Nos levantamos, me coloquei na frente dela para guia-la até a cozinha. Chegando lá encontrei algumas velas em uma das gavetas, as acendi.

Nos fizemos a maior bagunça, nos jogamos farinha, rimos até não poder mais.

Depois disso fui até meu quarto, peguei alguns cobertores e voltei para a sala onde Violetta tinha arrumado tudo na mesinha de centro: a Pizza, duas velas, dois copos e uma garrafa com refrigerante.

Depois que terminamos de comer, as velas tivemos de apagar porque já estavam bem no fim, nos deitamos sobre o tapete da sala, coloquei o cobertor sobre nós e então pudi sentir sua respiração tão perto da minha, nós dois nos aproximamos e iniciamos um beijo rápido, cheio de saudade, cheio de vontade...


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Notas finais do capítulo

Querem que eu continue com a cena ou apenas deixe a entender o que aconteceu?



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