Uma História sem começo escrita por Luna


Capítulo 1
Mais uma manhã


Notas iniciais do capítulo

Então aqui História ta só começando, espero que seja animador e blá blá blá, não não da pra se definir nada no inicio se quiser conhecer vai ter que ler mais e mais, espero que a personagem principal já esteja ganhando vida, e que vocês se identifiquem com ela e blá blá bla ... Tia lua escreve e cala a boca ... tá tá tô indo já calma caramba.
Bjinhos de sorvete por que sim.



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Prólogo

Acontece que no fundo ninguém se importa com você de verdade, muitos se importam com o status a aparência, ou até mesmo com os mimos que recebem, mais apenas isso, Anna descobriu isso da forma mais dolorosa que existe, se ela estava inteira ? era difícil avaliar isso quando havia um pedaço do seu coração jogado em cada parte do seu vasto apartamento na rua 26, sua mente vagava incoerente por todos os momentos que ela já havia inocentemente passado e como havia sucumbido assim ao seu lado mais sombrio. Batiam a sua porta, mas ela já não tinha vontade de atender, se o telefone tocou ela não havia escutado, estava tempo demais anestesiada, na banheira de espumas que em nada lavava sua alma.

_ Como eu não percebi que acabaria assim ? – Se perguntava Anna.

Ela sentia aquele aperto, só queria voltar ao passado, tudo que queria era a sua infância de volta, não precisava de mais que um abraço de sua mãe, porque havia crescido. Anna só queria ir para escola, aprender a ler a decorar a tabulada, merendar com os colegas e se divertir verdadeiramente no recreio, aqueles sentimentos sim eram verdadeiros, tudo aquilo que as crianças sentiam pois elas sim eram puras.

Nesse momento

Era um dia de sol qualquer, o celular despertava ao som de um dos seus rocks preferidos, e logo o mesmo era arremessado longe, sua mãe batia na porta incansavelmente.

_ Anna, vai se atrasar para o colégio, de novo. – dizia dona Ângela do lado de fora da porta.

A garota tampava os ouvidos com o travesseiro, e seu pensamento era simples, por que tinha que ser segunda-feira, se arrastava para fora da cama, seu momento de higiene era sagrado, ela não era uma maníaca por limpeza, só gostava de sentir a água cair sobre seu corpo, ela se sentia relaxada, pegava seu uniforme escolar e se vestia a contra gosto, via aquela conhecida imagem no espelho, uma garota com seus dezesseis anos, pele clara, que as vezes chegava a ser pálida, seus complementos, era fácil de descrever era tudo em proporções pequenas, olhos pequenos, nariz pequeno, orelhas e sim uma boca com lábios desenhados pequena, ela tentava enxergar algo interessante na conhecida imagem mais não via, aquele uniforme poderia até ajudar a beneficiar seu corpo esquio e definido, se não fosse pelo fato dela detestar ter que ser obrigada a usa-lo, isso era uma das coisas que ela odiava na escola, essa mania de normatização e contro-le, uma ultima encarada na sua fiel companheira de espelho e estava pronta para mais um dia emocionante da sua vida. Descia a escada saltando de dois em dois degraus, um beijo em sua mãe e um já vou estou atrasada bastaria se dona Ângela não preza se pela saúde da filha.

Dona Ângela era uma mulher bonita, com seus quarenta e três anos de idade, se apresentava bem disposta e radiante, Anna se sentia orgulhosa apenas de olhar para sua mãe, ela era uma dona de casa exemplar, ainda dedicava toda sua tarde ao trabalho em uma padaria local, a garota tinha motivos para adorar as guloseimas da mãe realmente eram maravilhosas.

_ Sente-se e tome seu café da manhã, filha. – dizia calmamente colocando a mesa uma bandeja com Paes de queijo quentinhos.

_ mas mãe hoje não da tempo de comer, eu estou atrasada. – dizia arrumando o cabelo em um rabo de cavalo mal feito.

_Filha agora me diz qual é o dia que você não está atrasada. – dona Ângela era indobravel.

Um copo de suco dois Paes de queijo e a garota estava satisfeita realmente havia engolido o seu café, dava um beijo na bochecha da sua mãe e sairá correndo, ela não sentira falta de nada á mesa, afinal seu pai nunca estava na mesa de café, ele trabalhava na represa da cidade, sim ele era chefe de lá, coisa da qual ele se orgulhava, a piralha da sua irmã com certeza devia estar dormindo, e ela mais uma vez estava andando pelas calçadas da sua rua, sim havia perdido o ônibus novamente e teria que cortar caminho para não chegar totalmente atrasada, na verdade cortar caminha para o colégio era uma das coisas que Anna gostava de fazer, talvez esse fosse o real motivo para ela sempre acordar atrasada, o atalho consistia em passar por dentro de um terreno abandonado onde antigamente funcionava uma velha fabrica de cerveja, era uma caminhada de vinte minutos para chegar ao outro lado do terreno, os vinte minutos que Anna mais bem conhecia, ela já sabia o lugar onde cada coisa deveria estar na trajetória que percorria sempre.

Saltava um pequeno muro do outro lado do espaçoso terreno e se via novamente na rua, essa era diferente, apresentava muito movimento, carros apresados indo e vindo, pessoas conversando e rindo alto, alto até demais, muitos alunos de escolas aleatórias inclusive da sua andando apressados para chegarem a tempo, ela apenas suspirava, e se encaminhava até o final da rua, onde atravessava e descia pela passagem lateral. La estava ela, aquela estrutura enorme, dois andares de puro cimento e hipocrisia, era nisso que se transformará a escola, um portão majestoso estava se fechando a sua frente, Anna corria para alcançá-lo e entrava por pouco, cumprimentava o porteiro, esse sorria para a menina e fechava o portão, mais um dia entediante pensava ela, andava pelos corredores observando tudo, cada dia a escola parecia mais arcaica, nada em sua estrutura evoluía pelo contrario, com certeza obra da megera da diretora Ruffus, sim Elliet Ruffus nossa querida diretora, não gostava de inovar, ou seja seguia ao pé da lista suas regras antiquadas, ela era um mulher bonita para seus quase sessenta anos. Apresentava olhos de amêndoa e cabelos escuros, mas o que não fazia com que os alunos a apreciasse era a arrogância que emanava dela. E lá estava ela na posta da escada frontal, supervisionando para ver se todos estavam adequadamente uniformizados, eu como sempre odiava isso, nosso uniforme até que era legal, as meninas usavam um short saia azul marinho de pregas, camisa branca e meias da mesma cor, para os garotos sobravam calcas e shorts também azul marinho. Sonhara Ruffus repreendia uma garota que estava com meias coloridas, eu apenas suspirava e subia pela escada, não havia enxergado ninguém interessante, na verdade essa era a escola mais monótona do mundo, um garoto loiro esbarrava em mim na escada, ignorava o fato e saia para o corredor, sala 13 era esse o recinto em que eu passava trancafiada toda a tarde e conseqüentemente minha juventude. Entrava na sala observando que já não restava quase ninguém nos corredores, a ordem pairava mais uma vez.

Entro na sala, era uma sala espaçosa, carteira enfileiradas, um quadro negro a frente, as paredes estava emolduradas por prateleiras de livros, Anna se senta no seu lugar habitual, cumprimentando com a cabeça algumas pessoas inclusive a professora sophie, ela era a autoridade na sala naquele momento e também era a dona da aula mais interresante que tínhamos, professora de literatura, casada, mãe de dois filhos, e dona de cabelos castanhos cacheados essa era nossa professora, ela sorria e começava a aula.

- Bom alunos tenho uma surpresa para vocês hoje – dizia Sophie animada. Como vocês sabem teremos um trabalho da disciplina que vocês terão que realizar, como sou uma professora bem compreensiva escolhi um livro que você terão facilidade de viajar lendo e terão muita coisas para desenvolver.

Todos olhavam para ela em silencio esse trabalho com certeza valeria mais da metade da nota para se passar de ano, e eu uma garota do ensino médio, precisava me preocupar com isso se quisesse entrar em alguma faculdade. Uma garota ruiva levantava a mão incansavelmente, enquanto a professora falava, eu simplesmente revirava os olhos para ela e sorria, sim ela era a Giu minha melhor amiga, tinha cabelos ruivos em cachos maravilhosos que emolduravam um pele de marfim, grandes olhos escuros, e bochechas rosada, essa era ela, animada como sempre, com certeza queria fazer alguma pergunta, sobre se o trabalho seria individual. Dou uma risadinha quando a professora se silencia e olha para ela.

- professora esse trabalho é individual ? – perguntava com olhos vidrados, eu estava certa, conhecia ela bem demais para saber até o que ela pensava, dava um sorriso para minha amiga.

- não senhorita Hansen o trabalho será de grupo e eu mesma os dividirei.

Giu faz uma careta, que na hora me provoca risos mais seguro para não causar stress na garota, a professora, divide os grupos e para a alegria da minha melhor amiga estamos no mesmo grupo, juntamente som a garota mais chata da sala, melany era o nome da nossa querida víbora, megera de duas pernas, era assim que a chamávamos, alem de outros mil apelidos horrendo que combinavam com a garota, enfim, ela nem se quer vale a pena comentar, nesse momento uma luz a professora coloca em nosso grupo um garoto, mais pêra não ele não, tinha que ser justamente ele.


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