Zia Killian - A nova aluna de Sweet Amoris escrita por Zianya


Capítulo 1
Um novo lugar, uma nova escola e novos amigos


Notas iniciais do capítulo

Ol ;3
Espero que gostem pq eu fiz com muito carinho >.



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Chegamos nos Estados Unidos por volta das duas horas da manhã de segunda no avião particular do papai. Saí correndo do avião e quase beijei o chão! Eu simplesmente detesto altura, por isso eu tinha peço para irmos de navio. Mas papai disse que preferia ir de avião por que era dele.

-Ah, pare de drama Zianya! – disse minha mãe, rindo, quando me viu ajoelhada no chão com as mãos para o alto.

-Zianya, vamos logo. Só foram algumas horas de avião. – disse meu pai e riu.

-Já estou indo, só me deixe apreciar a coisa mais linda do mundo que é a terra firme. – disse fechei os olhos.

Ouvi a risada do meu pai chegando perto, ele começou a cutucar meu pescoço e eu comecei a rir igual a uma hiena. Apesar de meu pai ser um executivo “muito refinado e sério” (como diz ele), papai é uma pessoa divertida e engraçada.

Levantei ainda rindo e o segui até o carro, assim que me sentei comecei a fazer algumas de perguntas para sair do tédio.

-Como é aqui? – perguntei enquanto brincava com o furinho da minha calça jeans.

-É bem divertido, e quase todos são pessoas legais. – respondeu minha mãe com um sorriso.

-Onde eu vou estudar?

-Sweet Amoris. – dessa vez foi meu pai – Foi lá que nós estudamos.

-Como é nossa casa?

-É um apartamento.

-Hum. – disse e comecei a brincar com uma gota de chuva que acabara de pingar na janela do carro – Acha que vão perceber meu sotaque?

-Sim, mas não tem problema. – minha mãe deu outro sorriso – Muitos alunos de intercâmbio estudam lá.

-Tem uniforme nessa escola?

-Não.

-Ufa. Não gostaria de andar por aí com aquelas roupas chatas e desconfortáveis. – suspirei e minha mãe revirou os olhos.

-Sabe, antes tinha uniforme. E eu gostava, tá? – minha mãe fez cara de ofendida e eu ri.

-Chegamos! – disse meu pai enquanto estacionava o carro em frente à um prédio – Sei que não é muito luxuoso, mas vocês vão gostar. O nosso é o 231, no 3º andar.

-Eu já gostei! – disse quando saí do carro e vi o quanto era calmo – É muito bom aqui.

Meu pai sorriu e entregou duas malas para mim e minha mãe pegou outras duas.

Entrei no elevador e vi minha mãe vindo em minha direção devagar, lancei a ela um sorriso travesso e ela arregalou os olhos. Apertei o botão de fechar e vi ela correndo, ri muito quando uma mulher passou e ela parou fingindo que não estava acontecendo nada.

O elevador começou a se mover e então a porta se abriu no terceiro andar, peguei as malas com dificuldade e assim que saí vi o número 231, coloquei as malas no chão e sentei em uma esperando meus pais.

A porta logo se abriu revelando minha mãe de cara emburrada e meu pai dando gargalhadas, sorri e acenei.

-Não acredito que fez isso! – disse minha mãe quando entramos no nosso apartamento, ri um pouco e ela olhou para o relógio – Já são duas e meia da manhã. Você terá de acordar cedo, é melhor tomar banho e ir dormir mocinha. Suas coisas já estão lá no quarto, amanhã você pode desfazer as malas.

Concordei e dei um beijinho nela, fui até meu pai e fiz o mesmo. Entrei no meu novo quarto e joguei as malas em um canto, pegando somente o que eu precisava e fui para o banheiro.

Fiz minhas higienes de costume e coloquei o pijama. Assim que cheguei no quarto, pulei na cama e adormeci.

~*~*~*~*~*~*~

Minha mãe me acordou me sacudindo violentamente.

-Pra que isso? Precisa agredir? – disse levantando.

-Você está atrasada! Rápido, se vista e pegue a mochila que eu arrumei lá na sala. Hoje você vai à pé por que eu e seu pai já estamos indo. Beijo. – disse ela rapidamente e beijou minha testa.

-Tchau. – murmurei quando ela saiu correndo.

Peguei minha mala e peguei a primeira roupa que vi: uma blusa com mangas listrada com preto e azul escuro, uma calça jeans escura e um All Star preto. Coloquei a roupa o mais rápido que consegui e penteei os cabelos. Fui até a sala e agarrei a mochila, saí correndo do prédio e entrei quase voando pelos portões.

Sentei no chão e coloquei a mão no coração, ele estava à mil.

-Senhorita? – olhei para cima e vi uma velhinha sorridente e baixinha – É a novata, certo?

-Sim. – respondi recuperando o folego – Desculpe o atraso, meu avião se atrasou um pouco e eu acabei dormindo demais.

-Está tudo bem. – ela tocou meu ombro – Então, você precisa preencher sua ficha de inscrição. Fale com Nathaniel, ele é o representante de turma, deve estar no grêmio.

-Mas, eu nem sei onde é o grêmio... – ela já tinha ido embora, suspirei e ajeitei a mochila nas costas.

Andei pelos corredores por vários minutos até encontrar a sala do grêmio. Parei do lado de dentro e vi um garoto loiro mexendo em alguns papéis. Bati na porta duas vezes e ele olhou rapidamente para mim, sorri timidamente.

-Oi, você é o Nathaniel? – perguntei.

-Oi, sim sou eu. Posso ajudar? – ele levantou e deu sorriso generoso.

-A diretora me pediu para falar com você sobre a ficha de inscrição.

-Ah, você é a novata. Claro, eu vou olhar isso. – ele deu uma olhada em alguns papéis e depois voltou a olhar para mim – Bem, está faltando algumas coisas aqui na ficha. Você precisa trazer uma foto de identidade e 25 dólares da taxa de inscrição. E o mais importante, você esqueceu de devolver uma das folhas da ficha de inscrição, aquela onde consta a assinatura de seus pais. Você precisa trazê-la também.

-Ok. – vasculhei minha bolsa e achei a minha foto da ficha e algum dinheiro, eu contei e tinha cinquenta dólares, retirei 25 e olhei para Nathaniel que tinha voltado a folhear alguns papéis – Hum... posso te entregar?

-Oh, claro. – ele pegou e guardou na minha ficha.

-Posso entregar a folha com a assinatura dos meus pais antes de ir para casa? – perguntei.

-Claro. – ele sorriu docemente e me entregou um papel com o horário das aulas – A próxima aula já vai começar, você deve ir agora.

-E você? – perguntei fechando a mochila.

-Eu vou depois. – murmurou ele e eu saí da sala.

Um sinal que fez minha mente chacoalhar tocou. Olhei para o papel, aula de matemática. Procurei a sala e achei mais rápido que a do grêmio.

O professor já estava na sala, então bati na porta e entrei.

-Você é a novata? – perguntou ele e u fiz que sim com a cabeça – Pode se apresentar à turma.

Fui para o lado do professor.

-Meu nome é Zianya Killian, me chamem de Zia. Tenho dezesseis anos e vim da Inglaterra. – disse timidamente. Algumas garotas olhavam para mim e riam baixinho.

-Tudo bem, pode sentar ali atrás com o garoto de cabelos brancos. – ele apontou para o garoto e sentei ao seu lado.

-Olá. – sussurrou ele com um sorriso – Meu nome é Lysandre.

-Oi, o meu é Zia. – olhei para cima confusa, depois olhei para ele e ri um pouco – Mas você já sabia disso, desculpa.

-Não, está tudo bem. Às vezes eu me esqueço das coisas também. – ele sorriu e voltou à olhar para o professor.

Coloquei minha cabeça na mesa e fechei os olhos.

Só percebi que tinha adormecido quando senti alguém me cutucando, mas não me mexi.

-Acho que ela tá morta. – falou uma voz feminina e baixa.

-Que nada, só é preguiçosa! – riu outra garota e me cutucou mais forte.

Levantei devagar e olhei para as duas pessoas na minha frente, esfreguei os olhos e depois minha visão se ajustou. Uma garota tinha cabelos curtos e loiros, olhos verdes e era pequena e fofa e a outra tinha cabelos longos e pretos com as pontas pintadas de verde, os olhos eram castanhos claros, era alta e um tanto bonita.

-Oi. – disse e peguei minha mochila – Por quanto tempo eu dormi?

-Até a aula de matemática acabar. – disse a garota de cabelos pintados e deu de ombros – Meu nome é Alicia Pyne.

-Sou Thea Cavanue. – disse a loira e sorriu.

-E vocês devem saber meu nome, provavelmente. – disse e sorri.

-Sim. Zia, não é? – perguntou Alicia.

-Aham. – concordei e alisei meu cabelo.

-Estou com fome, vamos. – ela agarrou meu braço e me puxou para o pátio.

Ela tirou um salgadinho da bolsa e nós ficamos comendo e conversando sobre nossas vidas. Elas eram bem legais.

Vi um garoto de cabelos vermelhos olhando para mim com os olhos apertados, levantei uma sobrancelha e ele desviou o olhar numa revirada de olhos. Dei de ombros e continuei a conversar com as garotas.

Era bom ter garotas para conversar e não só um garoto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado *w*
COMENTEM é mt bom pra mim, pfv ;3
(*3*)/



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