Por Trás da Seriedade escrita por Lilly Belmount


Capítulo 22
Capítulo 21




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Os dias que se seguiram pareciam mais difíceis para Cindy. Sua mente fazia questão de estar sempre trabalhando nas terriveis palavras que sua mãe lhe dirigira. Sua vontade era de simplesmente fazer uma lavagem cerebral ou quem sabe dar um fim a sua vida. Não merecia tanto sofrimento, tanta dor. Admitia pra si mesma que foi um erro esconder a gravidez e o caso que estava tendo com Jared, mas nunca encontrara a oportunidade perfeita para lhe contar tudo. Sua mãe nunca a entendera. Se via sozinha em muitos momentos, o trabalho sempre sugou a vida de sua mãe e nunca tinha a devida atenção que merecia.

Crescera dependendo principalmente de seu pai até que ela mesma pudesse se virar sozinha. A falta de dialogo com Brenda sempre foi nitido, mesmo Amelie estando longe, Cindy sempre conseguia ter uma cinversa mais tacional com a sua tia do que com a sua mãe. Doía saber que enfrentaria o mundo sem o apoio daquela que lhe dera a vida.

Os dias que passava na casa da Roberta eram normais como sempre. A garota tentava fazer com que Cindy risse novamente, brincasse e interagisse, mas não parecia funcionar tão fácil, seus sentimentos estavam profundamente machucados. Mas quando passava dias na casa do Jared era mais complicado. Tinha de aguentar os olhares de sua mãe. Um olhar frio e distante. Doía muito ser rejeitada pela própria mãe. Isso quando ela não virava a cara e saia andando como se nada tivesse acontecido e ninguém mais existisse na sua vida.

George falava normalmente com a filha. Era estranho não ter aquela garota sobre o mesmo teto. Como se não bastasse não ter o filho por perto, agora a filha. Era muita coisa a ser processada. Só queria que ela fosse feliz e nada mais. Tinha de lhe dar a oportunidade de seguir a sua vida como sempre quisera. Um dia esse momento chegaria, mas não imaginava que se sentiria tão mal.

George fora visitar Cindy, não deixaria de falar com ela só porque sua esposa lhe pedira. Ela estava no quarto conversando com Trevor. Ele havia se tornado um tipo de amigo conselheiro e cada vez mais ela sentia que poderia olhar para sua mãe sem se lembrar muito da briga. Os amigos lhe faziam muito bem.

— George, posso te fazer uma pergunta meio boba?

— Opa! Qual é o problema meu jovem? O avião não quer levantar o voo? — Brincou George.

Jared riu.

— Não é isso... Tem algum familiar que a Cindy não vê há muito tempo? Alguém que ela sinta muitas saudades?

George pareceu pensar na resposta.

— Sim... na verdade o irmão dela, o Damon. Faz um bom tempo que ela não o vê. Desde que ele saiu de casa, ela tem sido outra pessoa. É mais reservada.

— O senhor teria o telefone dele? — Pediu ele esperançoso.

— Tenho... mas parece impossível ele atender. Sempre tento, mas não consigo.

— O senhor me passa o número — Entregou-lhe um bloco de notas e uma caneta — Não custa nada tentar.

— Espero que esteja cuidando bem da minha filha, Jared. Não gostaria de vê-la sofrendo ainda mais.

Jared pousou sua mão no ombro do senhor.

— Não se preocupe com isso, eu vi a barra que ela teve que enfrentar. Sempre estarei ao lado dela quando precisar. Eu amo a sua filha George.

— Fico feliz em saber que a minha princesa encontrou o seu príncipe. Se me der licença, preciso falar com ela.

George se retirou e foi até o quarto onde Cindy ainda estava conversando com Trevor. Mesmo diante de tantas brincadeiras, George sabia o quanto sua filha se sentia mal por dentro. O brilho em seu olhar não era o mesmo de antes. A briga com Brenda a deixara muito mal, mas tentava levar a vida como podia.

Nas próximas horas que se seguiram Jared tentou se comunicar com Damon enquanto George dava a devida a tenção a sua filha.Aquele cara era mais difícil do que falar com o presidente. Queria fazer algo de especial para Cindy num momento tão caótico de sua vida. O jeito era deixar um recado na secretária eletrônica.

— Aqui é o Jared Colleman. — Dizer o seu nome por completo poderia abrir mais oportunidades — Preciso muito falar com você. É sobre a sua irmã... Dê algum tipo de sinal, telefone nesse número assim que possível.

Fora o mais rápido possível. Seria uma surpresa se conseguisse marcar um encontro entre os dois. Um pouco de alegria seria dada de volta a aquela garota. George já estava de saída. Apenas captou o fim da conversa ao entrar no quarto.

— Farei tudo que for possível para que volte pra casa. Lá é a sua casa. Sua mãe é uma louca.

— Para com isso pai. Estou bem.

— Você vai ver! Até mais querida.

Cindy acompanhou o pai até a porta. Sempre ficava feliz ao ver o pai. Pelo menos ele estava ao seu lado, jamais a abandonaria. George sempre fazia questão de demonstrar o quanto amava sua filha. Estava disposto a enfrentar o mundo por ela. Como seria a reação dela se reencontrasse o irmão? Ficaria tão feliz quanto ele imaginava? O celular de Jared começou a tocar, reconhecendo o número encaminhou-se para outro cômodo, assim falaria mais à vontade. Evan acabou por rir da expressão da garota.

Na cozinha ele falava cautelosamente.

— Damon?

— Sim...

— Até que enfim consegui falar com você.

— O que houve com a minha irmã? — Sua voz era preocupada.

— Acalme-se rapaz. Não houve nada com ela. Está tudo bem. Preciso muito me encontrar com você.

— Quando e onde?

— No Central Park...amanhã. Mas te aviso logo, sua irmã vai comigo. Ela sente muita saudade de você. Preciso lhe dar um pouco de alegria.

— Eu também sinto saudades dela. Combinado então.

Passaram os detalhes de tudo, principalmente do local exato onde estariam esperando um pelo outro. Uma nova esperança ressurgia no coração de Jared. Devolveria a alegria merecia a Cindy. Faria tudo o que estivesse ao seu alcance para vê-la sorrir. Ao voltar para a sala, Jared fez uma dança muito alegre. Era muito engraçada. Começaram a rir diante de tamanha encenação, principalmente Cindy que nunca presenciara uma cena dessas. O lado cômico era melhor do que o sério.

— Que animação é essa? — Perguntou Evan e Trevor em uníssono.

— Nada.

— Ah qual é seu idiota — Brincou Evan — Ninguém fica tão feliz assim do nada.

— É... — Concordou Trevor — Até parece que viu o passarinho verde.

Olharam para Cindy estranhamente julgando-a como um dos motivos, mas ela cobriu o rosto como quem não tivesse nada a ver com o fato de uma pessoa agir estranho. Como ninguém nada disse, voltaram a atenção para o jogo. Normal. Ninguém daquela sala era normal. Cindy subiu para o quarto. Sentia-se exausta.

Trevor deu um tempo na sala. Queria certificar-se que nenhum dos rapazes precisaria dele. Aos poucos foi se afastando deles, indo diretamente para o quarto da garota. Havia tantas coisas que desejava conversar com ela, mas nunca encontrava uma oportunidade.

— Cindy?

Ele a chamou, pois sabia que ela deveria estar ocupada, mas ao contrário do que ele pensava, Cindy estava confortavelmente se deliciando com a leitura de um bom livro.

— Oi! Algum problema lá em baixo?

— Não... — Ele respondeu entrando — Eu queria que me desse um conselho. Se puder é claro.

Ela sorriu. Não importava-se em dar um conselho para as pessoas, mesmo que talvez não os seguisse como desejava. Mas pelo simples fato de ajudar, já fazia com que se ela sentisse melhor. Trevor conseguia fazer com que ela se sentisse bem. Havia algo mágico nele.

— Claro. Sente-se por favor — Ela falava com formalidade — Qual é o seu problema?

Ele ficou vermelho. Estava perdido em palavras. Não sabia como começar a contar. Sonhara tanto com esse dia que chegava a ser completamente diferente do que ele um dia imaginou.

— Eu lembrei que daqui a alguns dias, fará dois anos que eu e Jessica estamos juntos...e eu queria fazer um pedido muito especial para ela.

— E qual seria?

— Pedi-la em casamento.

Cindy o abraçou. Aquilo sim era uma ótima noticia que poderia animar qualquer um. Mesmo com seus problemas, ela tentava mostrar a alegria para ele. Queria que o seu amigo fosse feliz já que assim ele desejava ser.

— Eu dou o meu apoio. Faça o que sentir que é melhor. Vocês dois se merecem. Se você achar que é o certo, vá em frente. Quero que vocês sejam felizes.

Um casamento poderia mudar completamente a vida de todos eles. Trevor sempre se mostrou um rapaz sério e respeitoso. Seria maravilhoso ver todos eles amadurecendo e crescendo a cada dia, a cada ano que passasse. A vida seria mais colorida, teria mais sentido.

O momento foi quebrado por Jared que bateu na porta.

— Estou interrompendo algo?

— Não. — Ela respondeu simplesmente— Só estava dando um conselho. Uma conversa muito séria com o Trevor. Nada demais.

— Entendo... — Respondeu ele estranhamente — Está na hora da Cindy ir dormir um pouco.

— Boa noite, Cindy. — Desejou Trevor.

E aquela noite se dava por encerrada, era necessário que Cindy descansasse bastante. O dia seguinte seria melhor. Melhor em todos os aspectos. Novas portas seriam abertas.

**********

O dia estava ensolarado e aquecia a alma das pessoas. A brisa leve e suave deixava o ambiente leve e tranquilo. Pássaros cantavam como quem quisesse se libertar de todas as suas agonias. Cindy ainda estava deitada, dormindo em seu sono perfeito. Aquele dia seria o melhor de todos. Mesmo que ela demonstrasse estar feliz com o que vivenciava, ela precisava de um motivo maior para sorrir.

— Bom dia! — Disse Jared lhe dando um beijo em sua testa.

— Que bom humor é esse? — Perguntou ela com a voz grogue.

— Não é nada. Apenas acho que devo acordar feliz por ter você ao meu lado.

Ela sorriu encantadora. Gostava de ver Jared de bom humor. O sorriso perfeito dele iluminava completamente o dia dela. Ele sabia como fazê-la se sentir especial. Acreditar que o seu sonho adolescente se realizou era complicado. No sonho tudo era mais fácil e a aceitação de sua mãe era completa, diferente da realidade que a cercava. Era grata por ter pessoas especiais que a compreendiam e que sempre estariam ao seu lado.

— Eu preciso me aprontar! — Exclamou ela sorrindo.

— Mas é claro... se importa se formos caminhar no parque? Acho que seria bom pra você. O dia está tão perfeito para sair de casa.

Ela concordou levantando-se da cama. Aproveitou para se esticar um pouco mais. Aquela gravidez ainda ia deixá-la preguiçosa. Jared foi para o andar de baixo, deixando-a à vontade para fazer sua higiene matinal. Afinal o que estava acontecendo com ele? Não que as mudanças estivessem acontecendo de forma negativa, mas era tão inesperado. Jared estava se tornando o príncipe que Cindy sempre desejou que fosse. Vê-lo feliz, sorrindo era o melhor que poderia receber.

Assim que terminou de se aprontar, ela foi até a sala onde os rapazes estavam reunidos. Jessica e Trevor a olhavam diferentes e ansiosos. A única coisa que ela poderia fazer era sorrir. Tantas pessoas boas reunidas em um único lugar se tornava agradável.

— Que caras são essas? — Perguntou ela com a voz afetada.

—Temos um pedido a fazer pra você Cindy — Anunciou Jéssica.

— Um pedido? — Perguntou ela estranhamente — Podem fazer desde que não seja ruim ou que eu tenha que doar algum órgão no momento.

— Como você tem sido um anjo na minha vida desde que te conheci, acho mais do justo te escolher como a madrinha do meu casamento. Sei que falta muito para ocorrer, mas queria muito que fosse a minha madrinha.

Cindy sorriu. Como poderia recusar um pedido com aquelas palavras. Nunca imaginou que isso pudesse ocorrer na vida. Para ela, nunca passara de uma adolescente maluca. Mas se Jessica e Trevor queriam, porque não aceitar?

— Fico honrada com o pedido...mas é claro que eu aceito.

Ela abraçou o casal. Jared como cavalheiro que estava sendo concordou com a proposta feita. Jared notou que tudo estava começando a voltar ao normal. O sorriso e suas ações eram mais espontâneas, mais leves assim como a própria Cindy. Conversaram um pouco sobre os planejamentos do casamento, afinal tinham de se casar antes ou depois que Cindy desse à luz. Tudo tinha de ser bem pensado e planejado.

Jessica estava muito empolgada e comentava com a garota a respeito do que ela desejava apara aquele casamento acontecer.

**********

Jared foi ao parque com Cindy caminhando. Uma forma saudável de se curtir a vida e de assim aproveitarem ainda mais o tempo na companhia um do outro. Caminhavam observando as outras pessoas que por ali passeavam. Contavam qual eram as vantagens de se enfrentar a mãe, coisa que Jared nunca fez. Talvez porque nunca tivesse tido algum motivo que o fizesse agir de tal maneira.

De vez em quando olhava em seu celular, procurava algum sinal de que Damon estivesse por perto. Toda aquela demora de Damon estava deixando Jared apreensivo, temia que ele não comparecesse. Ele não poderia faltar com a palavra.

Jared recebera uma mensagem de Damon.

"Eu já estou vendo vocês, finja que vai fazer algo nela, tipo abraçar e eu chegarei tapando os olhos dela."

Ele olhou para trás e viu Damon se aproximando. Ele de fato se parecia com Cindy. Jared estava começando a se sentir mais feliz. Conseguira trazer o irmão querido de sua amada. Tudo estava começando a melhorar na vida deles.

Damon estava mais próximo de sua irmã. Cobriu os olhos dela, impedindo-a que reconhecesse quem estava por perto. Aparentemente tomara um grande susto ao ser tocada.

— Jared, para com isso. — Ela se desvencilhava pra ver — Não tem graça.

— Não sou eu. — Respondeu ele rindo do esforço da garota.

— Quem quer que seja, acho melhor parar com essa brincadeira tosca. Não tem graça, nunca teve.

Damon não aguentou e começou a rir, largando-a. Cindy se virou para ver quem era e ficou muito surpresa ao ver que se tratava de seu irmão. O abraçou fortemente e Damon no entanto retribuiu. Todos aqueles anos sem sentir o abraço de seu irmão foram os mais dolorosos, mas só de saber que ele estava diante dela sua alegria não poderia ser contida. Ficaram abraçados por um tempo indeterminado. Jared estava começando a ficar com ciúmes. Ciúmes bobos que não prejudicava ninguém. Afastou-se para que eles pudessem conversar em paz. Conversa era o que não faltava.

— Eu...não acredito que você está aqui meu amor. — Disse Cindy olhando seu irmão carinhosamente — É tão bom te rever...

— Também senti muitas saudades de você, maninha. Agradeça ao Jared, foi ele quem conseguiu fazer com que eu viesse. Me perdoe por todos esse anos longe de ti. Saiba que eu nunca te esqueci.

Cindy sorriu verdadeira.

— Damon, eu não tenho nada para te perdoar. Só em você estar aqui já apaga muita coisa do passado. Poderia ter mantido contato apenas comigo.

— Os primeiros meses longe da família foi muito complicado, Cindy. — Damon explicava seriamente — Fiquei sem rumo, desestabilizado, me sentia pequeno. Tive de dar um jeito de me reerguer, por isso nunca consegui manter um contato.

— Nunca esqueceu a nossa família?

— Nunca. Agora vamos dar uma volta e falar de coisas alegres. — Sugeriu ele.

Damon levou Cindy para caminhar um pouco. Durante a caminhada ele lhe fazia várias perguntas sobre os seus pais. Diante da frieza de sua mãe no passado, Damon se preocupava com ela, não conseguia guardar mágoas. Coração de mãe é desse jeito, não suporta perder seu bem mais precioso para o mundo. Uma boa parte dos últimos anos foram esclarecidas a ele. Damon só não esperava que fosse receber uma noticia agradável, rapidamente.

— Preparado para ser titio? — Perguntou Cindy com a voz afetada.

Damon ficou surpreso com a abordagem. Nunca esperou ou sequer imaginou que sua irmã um dia pudesse engravidar.

— Quem é o pai, Cindy? — Perguntou ele preocupado de que fosse um cara irresponsável o pai da criança.

Cindy sorriu confiante. Pela primeira vez estava se sentindo feliz em dizer quem era o pai. Até mesmo porque ninguém tinha perguntado antes. Seu irmão sempre soubera da sua paixonite aguda por Jared Colleman.

— O Jared!

— Eu não acredito. — Disse ele espantado — Quem diria que o seu sonho se tornou realidade. Mas e ele? Está feliz com a noticia?

Cindy assentiu sorrindo. Para ela não havia nada melhor do que estar com as pessoas que ela tanto ama. Jared e Damon conversaram por horas, pareciam já serem bem íntimos. Realmente sua vida estava começando a tomar o seu eixo. Ficaram horas a fio conversando sobre o passado e o futuro que estaria por vir. Damon fazia sua irmã se sentir melhor em todos os aspectos. A forma como se completavam era impressionante, como se fossem irmãos gêmeos.

As horas passavam tão rápido que se deram conta apenas quando Damon se despediu.

— Maninha, eu preciso ir. Tenho uma viagem pra fazer. Tornarei a vê-la assim que for possível.

Cindy estava assustada pelo fato do seu irmão ter de ir embora, não queria que ele fosse. Tinha de ficar de algum modo.

— Fica. Por favor...

Jared a abraçou, sussurrando em seu ouvido.

— Ele tem de ir, amor. Ele não vai mais te abandonar, mas é necessário que ele resolva os assuntos que estão pendentes.

— Promete que irá voltar? — Perguntou ela seria.

— Prometo.

Abraçaram-se e Cindy esperou que ele sumisse no horizonte. Ela desejava nunca mais perder o irmão como antes. Agora que haviam se reencontrado, a vida poderia se ajustar como antes. Aquele dia ficaria marcado para sempre em sua mente e coração. O dia em que a sua metade fora preenchida.


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