Ele me ama? escrita por Beatriz Andrade


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Por favor se for legal e quiserem que eu continue por favor me digam ou não terei como saber se devo ou não desistir.



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- Sim, eu aceito. Digo e logo estou sendo beijada apaixonadamente.

- Agora você é minha, eu te amo. - Declara meu agora marido Brad Pitt? Mas o que?

Acordo assustada com o sinal de que a aula estava no fim, claro, eu me casando? só em sonho mesmo. Minha vida é o que se pode ter como exemplo de perfeita monotonia, todo dia a mesma rotina, estudar, trabalhar, dormir e comer, não exatamente nessa ordem mas exatamente o mesmo, levar uma vida tranquila sempre me deixou feliz, pois odeio ser exposta a situações desnecessárias, mas de uns anos pra cá venho deixando de lado o sentimento de felicidade para o de solidão, tenho apenas um amigo, o que é suficiente pra mim já que vale por muitos com seu jeito enérgico e engraçado de ser, o oposto de mim é claro. Ah esqueci do mais importante, me apresentar, sou Isabela mais todos me chamam de Bella.

Estou neste momento recolhendo meu material para correr ou melhor, voar para o trabalho que eu consegui a muito custo, fiquei muito tempo sem emprego e isso me fez passar maus bocados, estou cursando o 2º ano de administração, não era meu sonho mas como nem eu sei qual é minha vocação escolhi o que parecia melhor me encaixar, estou me sainda bem e com isso consegui um emprego que serve para pagar minhas contas e principalmente meu aluguel, eu morava com meus pais antes mas nós não nos davamos muito bem, minha mãe e eu viviamos brigando por qualquer motivo e meu pai sempre imparcial, não se interessava por nada, então decidi me virar, ela disse que se eu saisse era porque queria, então deveria me virar e é o que venho fazendo, agora com 20 anos sigo minha vida.

Finalmente guardo meu material e corro para a saída em direção ao ponto de ônibus, assim que chego subo e posso finalmente respirar e esperar chegar ao meu destino. Assim que chego vou direto para o vestuário trocar minha roupa pelo uniforme da empresa, sou recepcionista então preciso usá-lo, o que é bem mais prático do que precisar me preocupar com o que vestir, sigo para o meu posto e fico pronta para receber as pessoas com meu melhor sorriso forçado.

- Boa Tarde, sou Elena e vim falar com Edward. - Sou despertada dos meus devaneios por uma loira com um batom vermelho sangue, muito bonita deve ser namorado do sr.Edward, meu chefe e presidente da empresa

-Boa tarde, seu sobrenome é?

- Queridinha eu não preciso disto, todos sabem que sou namorada do presidente como pode não me reconhecer? - ela responde com rudeza e levemente alterada, como posso saber quem ela é se nunca a vi mais gorda?

- Só estou fazendo meu trabalho - dou um sorriso sem graça e ela continua

- Pois se não quiser perde-lo é melhor se apressar estou cinco minutos atrasada para meu compromisso por sua culpa - Retruca ela, eu até chamaria a segurança e mandaria que a retirassem mas sei que o presidente tem várias mulheres com quem sempre sai e todas com o perfil desta tal, então que mal tem, qualquer coisa ela não será autorizada a encontra-lo mesmo.

- Sim, aqui esta o crachá, primeiro elevador a direita, vigésimo andar. - Eu disse com meu melhor sorriso falso.

Logo ela se vira e some pouco tempo depois, sigo com meu trabalho e enquanto não tem tanto movimento quanto de costume aproveito para ir ao banheiro, me encaminho em direção ao banheiro e faço o que preciso o mais rápido que posso, não posso falhar no meu serviço. Enquanto saio vejo um aglomerado de pessoas, coisa bem anormal já que aqui é sempre tudo na mais perfeita ordem. Corro para o meu posto e pergunto para uma colega o que esta acontecendo.

- Parece que teve uma confusão no último andar, estão retirando uma mulher estérica que subiu lá. - E logo em seguida a mesma loira de antes ressurgi sendo arrastada por seguranças do elevador.

-NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO EDWARD, EU TE AMO E SEI QUE ME AMA, VOU LHE ESPERAR PROVOU QUE ME AMA MUITAS NOITES VAI ME PROCURAR NOVAMENTE. -

Ela grita e logo não podemos mais ve-la, todos pararam seus trabalhos para observar e comentar a cena nada comum neste lugar, meu Deus só espero que não sobre pra mim, afinal foi eu quem permitiu que ela subisse. Mas por hora nada mais ocorre, continuamos nosso trabalho até o fim do expediente quando sou convocada ao vigésimo andar, onde nunca estive e nem tenho vontade, sinto um aperto no coração e o nervosismo me corrói, será que vou ser demitida? subo o elevador e paro em frente a secretaria que sorri e permite minha entrada na sala da presidência. Bato na porto e entro quando ouço um ''entre'', o meu chefe é um homem muito bonito, lindo na verdade, sempre sonhando acordada com ele, mas nunca passou disto, nunca fui de me apaixonar por quem mal conheço, mas não deixava de admira-lo quando podia.

- Isabele soube que permitiu a entrada de pessoas não autorizadas a este andar, o que fazia que não seu trabalho? - Ele disse sem nem me olhar, apenas analisava alguns documentos.

- Senhor eu estava fazendo meu trabalho mas aquela senhora chegou e alegou ser sua namorada e eu permiti que ela entrasse, eu errei, sinto muito - Eu disse de cabeça baixa, entrelaçando meus dedos em sinal de nervosismo.

- Sim, mais uma incompetente como funcionaria - Tão logo ele disso e eu levanto a cabeça olhando com meio olhos arregalados de surpresa por suas palavras, sou uma pessoa tímida, sempre fui, mas nunca deixei me ser ofendida sem responder a altura sei que devo me conter mas minha boca parece ter vida própria.

- Não é incompetência, mas tantas mulheres lhe visitam que presumir ser mais uma delas. - Ele finalmente levantou o olhar em minha direção.

- Não que lhe interesse mas ela era apenas uma louca perseguidora que graças a senhorita conseguiu fazer um escândalo na minha empresa. - Me disse com sua voz incrivelmente sexy como ele todo.

- Tem razão, não me interessa e não acontecerá novamente. - Disse com meu ar mais sereno possível.

- Você é bem ousada para uma simples funcionaria, há quanto tempo trabalha aqui? - Ele me pergunta.

- Há um ano e oito meses senhor. - Ele estava prestes a dizer alguma coisa quando é interrompido pelo toque de seu celular, ele atende e eu o espero para ser dispensada.

-Alo, sim, eu sei... mais não posso sair agora ainda tenho uma reunião, tudo bem peço para alguém levar isto pra você, ok até mãe. - E então desliga e logo me olha.

- Bom esta sob alerta Isabelle

- Isabela - Falei quase nun sussurro

- Como?

-Meu nome é Isabela não Isabelle - digo e ele olha para o relógio

-Certo IsabeLA seu expediente terminou? - Eu afirmo com a cabeça

- Então quero que me faça um favor, entregue estes documentos na casa de minha mãe, eu e minha secretaria estaremos ocupados e não quero perder tempo, aqui esta o endereço e o dinheiro do taxi, diga que irei visita-la. - Pego os papeis que ele me entrega, sem nem consultar se estou disponível mas sei que não tenho nada de mais para fazer e acabo não reclamando.

- Com licença - E me retiro da sua sala, desço pelo elevador vou até o vestuário, troco de roupas e pego minha bolsa, logo saio do prédio, pego um taxi e dou o endereço ao motorista. Trinta e cinco minutos mais tarde desço em frente a um portão enorme como os que vi em filmes e muros altos e ao lado o nome da família Cullen, toco o interfone.

- Residencia dos Cullen, quem é? - Uma vez masculina soa do aparelho.

- Sou Isabela, funcionaria da empresa Cullen e vim trazer os documentos que o senhor Edward pediu. - Espero uma resposta.

- O portão será aberto. - E assim entro em direção a mansão Cullen, que é previsivelmente e esplendidamente magnifica, sou recebida pelo mesmo homem que abriu o portão, o reconheci pela voz, sou encaminha a cozinha onde supostamente esta a senhora Cullen, a casa é o que eu poderia dizer de mais belo já visto, com móveis em cores claras e tudo exala riqueza, a cozinha o sonho de consumo de qualquer um, e nela encontro a figura de uma mulher linda, realmente linda com cabelos loiros e vestido azul escuro que lhe servia perfeitamente, ela se vira e sorri ao me ver.

- Que menina mais bela, Edward a fez vir aqui apenas para isso? aquele a garoto não aprende mesmo. - Diz docemente

- Problema nenhum, já havia acabado meu turno e não me incomodei - Ela era uma docura e meu sorriso era natural ao responde-la.

- Então deve estar muito cansada, já comeu alguma coisa?, parece tão magrinha. - Assim que ela diz lembro-me que comi apenas um sanduíche no almoço e meu estomago logo se manifesta.

- Estou bem, obrigada - Sorrio envergonhada.

- Mas não esta mesmo, venha sente-se que irei lhe trazer um lanche, nem adianta negar, faço questão. - Não iria negar mas ainda sim meio relutante me sentei o banco do balcão maravilhoso daquela cozinha. Ela me serve um prato muito gostoso que eu nem sei o nome, comi tudo enquanto conversavamos sobre minha vida, sim, ela me perguntou tudo, onde estudei, onde moro, o que faço, no que trabalho e etc. Eu a adorei e a vi como uma mãe, carinhosa, preocupada, caridosa.

- A conversa esta ótima mas acho melhor ir, esta tarde e tenho que pegar o ônibus, até sonhora Cullem.

- Nada disto querida, deixe que eu a levo, e me chame de Esme venha vamos.

-Não quero incomodar, não é necessário.

- Claro que é vamos logo querida.

E assim fomos a garagem onde entramos em um carro muito bonito que não sei o modelo por não conhecer carros e nem me interessar por isto. Íamos conversando enquanto ouvíamos uma música nun baixo volume quando ela para de frente ao prédio do meu apartamento agradeço e enquanto me despeço somos abordadas.

- SAI DO CARRO É UM ASSALTO, SAIAM SE NÃO METO BALA NAS DUAS- Apavorada procuro desesperadamente abrir a porta do carro enquanto Esme faz o mesmo.

- Calma rapaz, pode levar o carro, só não nos faça mal. Diz ela com a voz falhando.

Assim que o bandido a vê percebe suas jóias caras.

- PASSA ESSAS JÓIAS OU EU ARRANCO ELA A FORÇA, VAI RÁPIDO - Ele gritava e Esme com as mãos tremendo tenta tira-las, até que aparece alguns homens saindo do prédio em frente ao que moro, o ladrão se assustou e logo em seguida algo terrível acontece.

- EU NÃO POSSO SER PRESO, NÃO QUERO VOLTAR PRA CADEIA - E aponta a arma para Esme que esta parada em estado de choque, ele coloca o dedo no gatilho e tudo o que faço é entrar na frente da senhora mais doce que já conheci e ser atingida, logo em seguida sinto apenas estar em um sono profundo.

2 dias depois

Acordo atordoada com uma luz forte nos meus olhos, aos poucos minha visão toma foco e percebo que estou em um quarto de hospital e a primeira coisa que vejo é o homem mais sexy que conheço me olhando preocupado.

- Isabela que bom que acordou - E sorri e eu? eu me lembro do que ocorreu o sinto um alivio por estar viva e com a visão previlejiada.




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Notas finais do capítulo

Obrigada por chegarem até aqui, minha primeira esperam que tenham gostado.



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