I'll Stay For You escrita por Baunilha0106


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI MI AMORES! Desculpem-me por eu estar um pouco ( quem sabe muito) ausente com essa história, mas tenho vários motivos para não ter postado - que não irei mencioná-los porque são pessoais. Bem, sem mais delongas, aqui está o capítulo.



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O vento estava mais forte do que antes. Eu conseguia sentir, não só os olhares dos oponentes, mas os das criaturas entre as árvores da florestas e os demônios-fantasmas covardes no palácio de Eve — menos Sally. Ela não é covarde, só decidiu ficar de fora da batalha.

Sádica havia se reerguido e lutava com Jeff, assim como pedi. Ela era rápida, mas Jeff era mais. Que bom!

Slender e Candy estavam cuidando dos demônios-fantasmas. Slender arrancava a cabeça deles enquanto Candy apenas os imobilizava. Assim que ela fazia isso, Slender cuidava do resto.

Encarei Eve, esperando que ela desse o primeiro passo. Mas ela não o fez, o que me deixou confusa.

—Ela não vai fazer nada? — Perguntei a Kayla, que também parecia confusa.

—Eu não sei, não consigo ler seus pensamentos. — Respondeu ela.

—Você lê mentes!? — Eu não sabia disso, e se soubesse, tinha esquecido.

—Às vezes sim, às vezes não. Depende do meu humor e da concentração.

Eve soltou uma risada e um enorme machado de névoa negra se formou em sua mão. Ela atacou e escapamos por pouco.

—MORRAM! — O machado veio na minha direção, mas o bloqueei com a minha névoa roxa. Kayla a atingiu com um raio azul bem na cabeça, deixando-a imóvel.

Olhei para ela, impressionada.

—O que você está esperando? Pare de me olhar e vá atacá-la! — Disse ela, parecendo nervosa.

Ri baixinho e formei, com a minha névoa roxa, uma espada medieval — que fora de moda. Ela parecia ser mais leve nas imagens do meu livro de história do quinto ano.

Corri o mais rápido que pude até Eve e tentei acertar um golpe para cortar a sua cabeça fora, mas algo me atingiu no meio do caminho e fui arremessada ao chão. De primeira, achei que fosse um demônio-fantasma, mas depois percebi que era um tigre; Jon.

—Desculpe, Claire, mas eu jurei proteger Eve. — Ecoou a voz de Jon em minha mente.

O enorme tigre negro cravou as garras em meu peito e as deslizou até a minha barriga. A dor era insuportável, mas consegui atacar o tigre com a minha espada de névoa. O tigre rugiu e se transformou em humano. Olhei nos olhos de Jon e a única coisa que vinha à minha mente era: por quê? Eu ia perguntar, mas Jeff apareceu e o tirou de cima de mim.

—Jeff... — Tentei chamá-lo, mas a minha voz não queria colaborar e nem a enorme ferida, de onde transbordava muito sangue. Ótimo, vou morrer por falta de sangue! Que maneira mais idiota de morrer em uma batalha entre monstros.

Enquanto eu observava a "luta" — aquilo nem parecia uma luta de tão sem graça que estava — entre Jon e Jeff, pude sentir minhas pálpebras ficando pesadas e a minha força esvaindo no meio da horrível dor. A última coisa que ouvi foi um grito de dor, vindo do outro lado do jardim de Eve.

Eu estava sentada em uma cadeira de madeira com uma mesa à minha frente. Supus que estava em uma cozinha, já que nenhum outro cômodo próximo tinha uma geladeira — ainda por cima enorme e com duas portas. De repente, as luzes se apagaram e uma vela iluminou uma pequena bandeja, com um bule e uma xícara de chá, em cima da mesa.

Lembrei que estava gravemente ferida e baixei o olhar para o meu peito. Gemi quando percebi que não havia nada lá, nem um arranhão em minhas roupas. Nada!

—Suas feridas retornarão assim que você acordar. — Disse uma voz atrás de mim, fazendo-me levar um susto. O dono da voz se agachou na minha frente e pude vê-lo melhor. Seus olhos eram verdes e algumas cicatrizes eram visíveis em seu rosto. Ele exibia um sorrisinho, que me deixou com vergonha assim que eu o vi e ao redor do seu pescoço estava um cachecol verde.

—Quem é você? — Perguntei, olhando em seus olhos verdes — que, apesar de assustadores, eram bonitos.

Ele suspirou e puxou uma cadeira para perto de mim, se sentando ao meu lado. O cheiro de seu perfume parecia surreal...tinha cheiro dos biscoitos com pedaços de chocolate branco que eu comia quando criança. Eu realmente amo aqueles biscoitos.

—Você não é a primeira que pergunta isso, sabe? Antigamente, eu ficava decepcionado e acabava matando quem perguntasse. Mas agora sou mais controlado e não faço isso. — Disse ele, me deixando nervosa. — Enfim, meu nome é Liu e...

Parei de escutar. Não. Isso não é possível... Claro que não, é só um sonho. Apenas um sonho. Liu não pode estar vivo de verdade, e se estiver...não quero nem imaginar como Jeff irá agir. Mas será que ele já sabe do Liu? Será que ele sabe que o seu irmão está vivo? Quando voltar, nem vou arriscar em perguntar. Posso causar a Terceira Guerra Mundial fazendo isso.

—Ei, garota. Você está me ouvindo? — Perguntou Liu, tirando-me do meu transe.

—Ahn...desculpe, eu devo ter escapado um pouco. O que você estava dizendo?

Liu revirou os olhos e suspirou.

—Só terei paciência com você porque é uma garota. E muito bonita, claro. — Ele deu um sorriso travesso. Revirei os olhos com aquele sorriso e, principalmente, o comentário sobre mim. — Voltando ao assunto, sou irmão do Jeff, e eu soube que você e alguns...amigos estão andando com ele. — Ele segurou a minha mão e olhou em meus olhos. — Não sei como ele age com você e os outros, mas saiba que ele é um cara falso e muito, muito perigoso. Ele não ama ninguém e, mesmo se amasse alguém, essa pessoa iria para o Inferno em menos de uma semana. Não confie nele, garota. Se ele tentou me matar uma vez, não hesitará em tentar matar você também.

Aquilo me fez refletir um pouco sobre Jeff e o seu comportamento. Lembro-me de ele ter dito estar se controlando para ficar perto de mim, para não me matar. Também fui avisada que ele, provavelmente, um dia, iria explodir de raiva. Jeff estava fazendo de tudo para se segurar, mas eu já sabia qual era o final.

—Liu, você é igual a ele? — Perguntei, olhando para o chão.

—Ao Jeff? — Ele deu uma risadinha e me fez erguer a cabeça. — Não sou tão bom quanto ele mas mato algumas pessoas sim. Quando quero mato mais de dez... mas isso não vem ao caso. Não sou igual a ele, não mato por prazer. Apenas mato bandidos e pessoas que não são muito importantes para a sociedade.

—Tipo um Kira? — Liu ergueu as sobrancelhas.

—Um o quê? — Perguntou ele, meio confuso.

—Esquece, você não vai entender. — Respondi, por fim.

Meu peito começou a doer. Encostei a minha cabeça no ombro de Liu para tentar relaxar, o que não aconteceu.

—Bem, acho que o nosso tempo acabou. — Disse Liu. — Adeus, garota. E cuidado.

Minha visão escureceu e tudo ficou em um imenso silêncio.


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Notas finais do capítulo

Bom, esse foi só um capítulo...como posso dizer? Ah, sim, um capítulo "pós falta de criatividade" (What?). Ou seja, eu enrolo demais. Enfim, até o próximo capítulo.
P.S.: Preparem seus corações hehehehehehehehe



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