Enquanto treinavam, as meninas conversavam.

–Nossa finalmente liberamos nossos elementos!-diz Sarah

–Pois é, mas ainda podemos melhorar nosso estilo de luta. -diz Iris

–Mas deixando a luta de lado, vocês lembram que na sexta-feira vai ter a feira de culinária anual?-pergunta Julia

–(Virando uma página de revista) É verdade! Eu adorava ir nessa feira com minha mãe!-diz Nicolle

–E se a gente participasse esse ano?-pergunta Geovana

–É uma boa ideia! Mas o que a gente pode fazer?-questiona Giovana/Botan

–Que tal... (Pensando), pasteizinhos de feira? Minha mãe sempre fazia pra mim e para os meus irmãos nos domingos depois da missa!-diz Ponyo

–Até que é uma boa ideia, além disso, só de estarmos lá poderemos até pegar outro pedaço da armadura de sagitário. –diz Shina

As meninas combinaram de se reunir na casa de Geovana para fazer os pasteizinhos. Ao chegarem ao endereço, se depararam com uma floricultura e Geovana saiu de lá para recebê-las.

–Geovana, me desculpe se isso parecer meio preconceituoso, mas com essa sua atitude maluca que você tem eu esperava que você morasse em um circo!-desabafa Julia

–Deixa disso Julia! Vamos entrar, minha mãe estava ansiosa pra conhecer vocês!-diz Geovana

–Mãããeee! Minhas amigas chegaram!

–Oh, que ótimo querida! (Saindo de trás do balcão) Meu nome é Naomi Mitsumasa, estou muito feliz em conhecê-las, Geovana me falou de vocês!-diz Naomi

–O prazer é nosso Sra. Naomi!-dizem todas

Sarah olhou por um tempo para Naomi. Naomi era alta, de cabelos loiros e pele morena, usava um vestido branco e avental azul, seus olhos eram cor de mel. Sarah parecia tentar comunicar-se com Naomi por meio de seus olhos, mas foi interrompida por Ponyo, que puxava ela pela blusa.

Na cozinha, uma nova conversa:

–Ok, acho que não falta nada pros pasteizinhos!-diz Ponyo

–Ponyo, você tem certeza que você sabe fazer esses pasteizinhos?-pergunta Luiza

–Claro que sei! Minha mãe me deu uma copia do livro de receitas dela antes de eu vir pra cá, vai ser muito fácil!

–Vai ser fácil se vocês não resolverem incendiar a cozinha!-Diz Iris

–Tá chamando a gente de incendiarias é?-diz Shina com raiva

–Se a carapuça serviu!-diz Giovana rindo

–Não tem graça!-grita Anna

–Hey, será que a gente pode começar a fazer esses pasteizinhos?-pergunta Nicolle

–Podemos começar sim, mas eu só vou passar os ingredientes, além de eu ter nojo de clara de ovo, sou um desastre na cozinha!-diz Julia

–Deixa de frescurite Julia! Se quiser ser alguém na vida, terá que enfrentar seu nojo!-diz Sarah

Foi realmente uma bagunça, com ingredientes espalhados no rosto e no cabelo das meninas. Naomi ofereceu a elas uma rosa branca, que elas aceitaram de bom grado.

–Nossa! Essas rosas são muito bonitas senhorita Naomi!-Diz Sarah

–Obrigada querida!-diz Naomi agradecida

–Agora eu sei onde encontrar rosas perfeitas para a boutique da minha mãe, ela vai adorar!-diz Julia

–(voz de sussurro) Minha mãe também ia gostar dessas rosas. -Diz Nicolle

–Disse alguma coisa Nicolle?-pergunta Shina

–Não! Não disse nada!-responde Nicole, meio envergonhada.

As meninas limparam-se e agradeceram Naomi pela hospitalidade. Passeando pelas ruas, uma nova conversa se inicia:

–Nossa, sua mãe é muito legal Geovana!-diz Iris

–Eu sei, ela sempre adorou visitas!-fala Geovana

–É parece que no nosso grupo só tem mães bacanas! Porque a minha mãe é uma estilista excelente e ainda já foi lutadora. -diz Julia

–Devo concordar com a Julia. Nossas mães são demais. E puxando o gancho, já que ela falou um pouco da mãe dela eu irei falar da minha. A minha é uma historiadora muito requisitada em várias faculdades, e ainda é a melhor cozinheira do mundo!-diz Iris

–Pois é Iris, mas a minha mãe é uma espadachim muito bem treinada e é professora de espadas na Icari Warriors. –diz Ponyo, entrando na brincadeira.

–Olha, além de florista, minha mãe é pintora nas horas vagas, e pinta muito bem!-diz Geovana

–E a minha mãe, além de ser nossa treinadora, é professora de artes marciais e tem sua própria escola no centro. -diz Giovana

Shina repara que Sarah e Nicolle andavam de cabeça baixa e pergunta a elas:

–E a mãe de vocês?

Na mesma hora, Sarah cobre o rosto com as mãos e chora. Nicolle simplesmente para no lugar e olha para o horizonte. Julia pega no ombro da amiga e pergunta:

–O que foi Sarah?

–Sua mãe é muito ruim?-pergunta Giovana

–Não, não é isso!-diz Sarah ainda com os olhos cheios de lágrimas

–Então o que é?-pergunta Iris

Ponyo segura a na mão de sua prima e diz:

–Calma Sarah, não conte isso se não quiser!

Sarah limpa suas lagrimas e diz:

–Eu não pude conhecer a minha mãe, porque ela morreu. Ela morreu por minha culpa, porque ela me salvou e sacrificou sua vida por mim.

Todas ficam de queixo caído, menos Nicolle, que num gesto impulsivo, abraça Sarah e começa a chorar.

–Por que está me abraçando Nicolle?-pergunta Sarah

–Porque eu sei o que você está sentido! A minha mãe também morreu para me salvar e para salvar minha irmã mais velha, Eboshi. A Eboshi desapareceu numa avalanche e eu fui para o orfanato do qual eu tinha fugido, já que meu pai tinha morrido. -desabafa Nicolle, que sentiu um peso saindo de suas costas.

Sarah olha carinhosamente para Nicolle e limpa suas lagrimas, já que não aguentava ver sua amiga chorar. As outras vieram para um abraço apertado, uma prova de sua amizade.

Era o dia da feira de culinária de Kanto, e havia grande movimento na cidade. Sarah e suas amigas passavam pelas tendas, saboreando das mais diversas guloseimas até que encontraram um lugar para sua tenta e ficaram por lá. Sarah deixa cair de sua bolsa Dreamcast um colar com um coração de rubi, ela se abaixa para pegar e percebe que um garoto também havia se abaixado para pega-lo. Sarah o reconhece, era Ashitaka, ou como todos o chamavam, Espio. Um garoto de cabelos roxos espetados, olhos amarelados, pele branca, e que usava (pelo menos naquela ocasião) uma camiseta branca, calças pretas e jaqueta laranja.

–Oi Espio, você por aqui?-diz Sarah

–Ah, oi Sarah. É bom ver você!-diz Espio, meio envergonhado.

–O que você veio fazer aqui? Nossa, que pergunta! Tá na cara que você veio por causa do jornal da escola!-diz Sarah dando uma de sabe-tudo

–Pois é o dever me chama. (olha para o lado) Droga, o Vector está vindo. -diz Espio

–Espio, não dá tempo pra você conversar com sua namorada agora, nós temos que procurar uma boa matéria agora!-diz um garoto de cabelos verdes-escuros, olhos verde-claros, pele branca, blusa e jaqueta de tons esverdeados, calça vermelha e que tinha óculos pendurados nos cabelos. Esse era Junkes, ou como era conhecido, Vector.

Vector olha para Julia e começa a dar em cima dela:

–Olha se não é um anjo que estou vendo aqui!

–Para com isso Vector, já lhe disse que não ia sair com você!-diz Julia

–Qual é, doçura? Até onde eu sei você não tem namorado e... -diz Vector, que é interrompido por um beliscão dado por Luiza, que diz:

–Você não ouviu a minha irmã? Ela não quer nada com você, ela gosta de outro! Se manda daqui seu chato!

Ponyo escutava a conversa atentamente e pergunta a Sarah:

–Prima, esses nomes não são do Team Chaotix dos jogos do Sonic?

–Exatamente! Eles têm esses apelidos porque eles lembram esses personagens, não é verdade Espio?-diz Sarah

–Pois é, o pior é que é verdade!-diz Espio

Um garotinho de chapéu de abelhinha, câmera com asinhas, de blusa amarela e laranja, pele branca, loirinho dos olhos escuros e de calça azul correu para perto de Espio e diz:

–Espio, não corre na minha frente!

–Tá bom Pazu, eu não vou mais fazer isso!-diz Espio

–E não me chama de Pazu! Me chama de Charmy! (olha para Sarah) Oi Sarinha! Nem vi você aí! E quem é essa atrás de você?-diz Charmy

–Essa aqui é minha priminha Ponyo, ela veio do Brasil, ela também é do segundo ano, mas acho que você não a notou!-diz Sarah

Charmy se apaixonou a primeira vista por Ponyo, o que a assustou, já que estava acostumada a ver vários meninos correndo atrás de sua irmã, mas nunca um por ela. Espio deseja boa sorte a Sarah e sai correndo com seus amigos. Geovana brinca com Sarah e pergunta:

–É seu namorado, fofa?

–Não, ele não é!-diz Sarah irritada

Ponyo pergunta qual era a relação entre ela e Espio. Sarah diz que conhece Espio des do segundo ano e que ele sempre foi seu amigo, mesmo com a Sra. Robotinick atrapalhando. Espio sempre tentou protege-la e a levava para casa quando podia. Só que Vector achava que isso tava mais para namoro, e às vezes, Espio não consegui ficar perto de Sarah por culpa dele.

Ponyo pensou: “Eu acho que eles até formam um bonito casal, mas não quero forçar a Sarah a nada. Vou deixar isso correr naturalmente até ver algo em que eu possa interferir!”.

Tudo corria muito bem, até que (ninguém gosta quando vem isso) uma garota de pele avermelhada, cabelos incandescentes, de vestido laranja com rosas amarelas e olhos de fogo começou a incinerar tudo. Giovana reconheceu a menina, ela era Vulcania, uma aluna da escola de bruxas especial aonde Giovana vai nas férias, a palaestra.

–O que ela tá fazendo aqui?!-diz Botan

–Você a conhece?-pergunta Iris

–Claro que sim! Ela é a Vulcania, uma bruxa do fogo megapoderosa que até mesmo a senhoria Lídia teve problemas para controla-la!-diz Botan

–Garota-problema ou não, a gente vai endireitar ela agora!-diz Julia

–E vestir as armaduras aqui? E se alguém ver a gente se transformando?-questiona Luiza

–Acho que eles têm outra preocupação bem maior agora! –diz Sarah apontando para as pessoas correndo

As meninas foram até que bem rápidas para por as armaduras, mas não foram só elas que sentiram o calor das chamas de Vulcania. Marina (Lembram-se dela? A irmã da Ponyo), que estava no meio de um treinamento na Icari Warriors, sentiu que algo ruim ia acontecer com sua irmã, a garota cai por terra e fica de bruços no chão. Na hora, uma garota de cabelos azuis, pele mesclada e que usava um top preto com jaqueta e shorts militar corre para ajuda-la. Essa era Leona, a melhor amiga de Marina e filha de Jason, o líder da Icari.

–Mari! Mari! O que ouve?-pergunta Leona desesperada

–Minha irmã... Chamas... Perigo... -diz Marina olhando para o nada

–O que? Você tem que ir para a enfermaria AGORA!-diz Leona que pega sua amiga e a carrega pelo obro

Voltando as meninas, Iris foi a primeira a tentar atacar com seu “Ave Fênix”, mas o golpe se dissolveu nas mãos de Vulcania, Iris tenta dar um chute, mas é pega pelas perna e jogada para longe, Iris pega um grande impulso a ponto de parecer uma tocha-humana e estava prestes a dar uma soco, mas é segurada no ar por Vulcania, que tira todo o fogo das asas de Iris e a joga no chão. Anna tentou lutar contra ela, mas foi pega de surpresa por Tomoyo, que usa a carta “FOGO” e manda a menina para longe. A carta estava com a coleira de Tomoyo.

Nenhuma das meninas foi capaz de lidar com Vulcania: Sarah teve suas asas atingidas pelo fogo e caiu rapidamente, a velocidade em que o fogo se espalhou foi o suficiente para evaporar os ataques de Julia, Luiza e Ponyo, que caíram sem forças, o fogo derreteu todo o gelo de Nicolle, que facilmente foi derrotada, o elemento Psíquico não consegui manter o fogo sob controle por muito tempo e derrotou Geovana, Shina não consegui desviar de todas as bolas de fogo e foi abatida

Giovana tenta lutar, mas sem armadura, não aguentou o intenso calor das chamas. Nesse momento, Shadow Soul aparece e diz:

–Bom trabalho Vulcania! Vejo que conseguiu derrotar essas miseráveis!

–Não foi tão difícil assim! Eu sempre gostei de me sentir superior a qualquer um, e vejo que vai continuar assim, não é mesmo Botan?-diz Vulcania, que olhava rindo para Giovana.

–Vejo que você não muda nunca! Sempre quis o poder só pra você! E não aguentou saber que a senhorita Lídia ia dar a varinha dela para mim, porque você só quer ser a melhor! Veja, essa ambição está acabando com você!-grita Giovana

Giovana desmaia, pois não aguentava mais o intenso calor. Quando acordou, encontrou-se em sua cama e sua mãe estava do lado.

–Que bom que acordou meu bem. -diz Nausicaä (Que pra quem não lembra, é o nome da mãe dela).

–Cadê as meninas mamãe? Cadê a Shina? –pergunta Giovana

–Elas foram levadas para o antigo vulcão. -diz Jiji, que sai de trás da penteadeira.

–Cadê o Ash e o Keberos? –pergunta Giovana, que levanta com dificuldade de sua cama.

–Estamos aqui!- respondem os dois

–Ótimo! Agora vamos salvar minhas amigas!-diz Giovana

–Mas, filha... –diz Nausicaä

–Não se preocupe mãe, eu prometo que vou voltar bem!-diz Giovana

Nausicaä pega a vassoura de Giovana e a dá um beijo no rosto dela. Giovana pega os três mascotes e os coloca em uma bolsa especial, ela começa a voar e vai para o vulcão.

Marina não parava de se contorcer de dor, Leona estava desesperada por ver sua melhor amiga naquele estado, Marina não parava de falar coisas sem nexo até que, para do nada de falar e depois de alguns segundos de silencio, canta:

“Não chore irmãzinha, não chore mais! O fogo não irá te pegar. Mesmo tão distante, irei te proteger, porque não aguento te ver sofrer.”

Leona rapidamente entendeu o que estava acontecendo. Viu que Marina podia ver o que se passava com sua irmã, viu que Marina estava desesperada porque queria ajudar Ponyo. Leona abraça forte a amiga, que estava com um olhar distante, e diz:

–Não se preocupe! Eu vou te ajudar.

Marina sai do transe em que se encontrava e agradece Leona. Leona pede pare que Marina ficasse descansando na enfermaria enquanto ela resolvia aquele problema. Marina ficou pensativa, ela sabia que Leona era sangue frio, séria, casca-grossa e muito temperamental, além de que, não costumava expressar seus sentimentos. Naquele momento de tensão, Leona foi cuidadosa e atenciosa, o contrario do que ela é normalmente. O que se passava na cabeça dela?

Leona foi pedir permissão ao seu pai para usar um dos jatos especiais da Icari para poder ajudar Marina a socorrer sua irmã. Ela contou a seu pai tudo o que havia acontecido, ele achou um completo absurdo:

–Leona, você não é de fazer piadas, ainda mais com sua melhor amiga, porque esta fazendo isso agora?-pergunta Jason

–Mas pai é verdade! A Mari realmente viu que uma coisa terrível vai acontecer para a Ponyo se ela não for ajudar! E acho que a prima da Mari, a Sarah, também está em perigo!-diz Leona

–Está me desafiando mocinha?-pergunta Jason irritado

–Não, ela não está senhor! Minha filha pode prever coisas ruins que podem acontecer tanto para sua irmã quanto para qualquer um de minha família!-diz Carlos (O pai da Ponyo), que entra na sala e apoia Leona.

Carlos era o braço-direito de Jason e sempre tinha consciência do que dizia. Jason acabou por liberar a saída de um jato de resgate especial. Leona agradeceu Carlos com lagrimas nos olhos, o que foi surpresa até para seu pai, que nunca viu a menina chorar.

Quando chegou próxima do vulcão, um raio de fogo atingiu Giovana, o que a obriga a aterrissar forçadamente.

–O poder dela só tá aumentando perto desse lugar, e as minhas amigas vão virar churrasco se eu não for rápida! (Vira e olha para um pingente guardado no bolso) Não se preocupe pai, não vou desaponta-lo!

Giovana passou com muito cuidado, qualquer piso em falso e ela iria pro Limbo. Ela e os mascotes chegaram a um lugar de onde só conseguiriam sair pulando, o calor era escaldante e insuportável, parecia que tinham acendido milhões de fogueiras enormes, fora a fumaça que era horrível. Keberos passa sem dificuldades, já que possuía asas, Ash e Jiji foram na base de seus extintos e suas garras. Giovana não poderia ir flutuando, já que havia deixado sua vassoura lá fora e estava muito nervosa para usar feitiços. Ela se agarrou nas paredes e foi indo, chegou uma hora em que ela escorregou e quase caiu, ficando praticamente pendurada.

Botan sente seu espirito sair de seu corpo e ir para um momento no passado, ela se vê com seus quatro anos de idade, vê também sua mãe e seu pai, um homem alto, forte, de cabelos loiros, olhos brilhantes e com um sorriso quase que perfeito. Eles voltavam para casa por uma certa estrada que estava praticamente deserta, quando dois homens (aparentemente estavam atrás de Nausicaä) tentaram ataca-los. Giovana era muito nova, e não tinha controle sobre sua magia, e o que fez foi começar a dar passos para trás, só que eu terceiro homem a para e diz:

–Onde pensa que vai pirralha?

–Largue da minha filha seu maldito!-grita o pai de Botan

–Rukky, não!-grita Nausicaä, que é pega pelo braço.

Rukky pega o homem pelo braço e o torce com toda a força, o que faz aquele homem deixar Giovana cair no chão, Rukky pega a filha nos braços e dá um chute nos que estavam segurando sua esposa. Ele corre, segurando forte a mão de Nausicaä e segurando firme a filha no colo. Um dos homens atira uma faca que acerta as costas de Rukky, o fazendo cair. Dias depois, Rukky morreu por não conseguir resistir aos ferimentos, e a ultima lembrança que ele deixou para sua esposa e sua filha foram dois pingentes, um com uma águia para Nausicaä e outro de leão para Giovana. Giovana se lembra do que seu pai disse a ela no hospital:

“Minha filha, eu não sei se irei sobreviver, a faca pegou em minha coluna e eu já tenho alguns problemas um pouco mais graves de saúde. Mas não deixe minha possível morte te abater, seja forte como um leão minha filha, seja tão forte quanto sua mãe é, porque você, minha filha, é uma bruxinha de coração indomável.”

Ao voltar a seu corpo, Botan sente um cosmo selvagem queimando em seu interior, essa sede de satisfazer o ultimo desejo de seu pai, a fez continuar.

Giovana despertou tal força que a fez passar sem nenhum arranhão ou queimadura, era como se nem tivesse ficado pendurada. Ao passar por uma fresta, a menina nota um brilho vindo dela, ela enfia o braço na fresta e tenta alcançar esse brilho.

–Droga, minha mão é muito grande. Acho que um de vocês pode alcançar e dar um jeito dos outros passarem-diz Botan aos mascotes

–O Keberos é o menor entre nó, então que vá ele!-diz Ash

–Tá me chamando de baixinho ô projeto de pelúcia?!-Questiona Keberos irritadiço

–Isso não é hora Keberos! Anda logo!-grita Jiji

Keberos passa pela fresta e quando chega ao outro lado começa a dar cabeçadas na parede para tentar quebra-la, Giovana o ajuda do outro lado levitando uma pedra de porte médio e batendo-a contra a parede. Rapidamente, eles fazem uma passagem para a sala escondida, onde estava um busto muito semelhante a Nausicaä com um colar e ao lado, a urna da armadura de leão menor e uma esfera lunar.

–A Shina vai gostar disso aqui!- Diz Botan, que pega a esfera e a põe em sua bolsa.

O colar começa a levitar e vai direto para o pescoço de Giovana, a transformando em cavaleira de leão menor, com uma bela armadura laranja, garras, orelhas e rabo de leão, Botan estava pronta para salvar suas amigas. Ela põe a urna da armadura na costa, os mascotes na bolsa e sai se agarrando nas paredes, em busca do topo daquele lugar, onde estavam pressas suas amigas.

Vulcania e Dark Soul olhavam rindo para as meninas que estavam penduradas numa corda que poderia se romper a qualquer momento. Elas insistiam em perguntar onde estavam os pedaços da armadura de sagitário, mas as garotas eram teimosas e não contavam. Vulcania resolve então chantagear Sarah.

–Olha o que temos aqui, uma menininha de cabelos de fogo! Será que esse cabelo te protege da lava?-diz Vulcania passando violentamente a mão no rosto de Ponyo

–Não ouse jogar ela lá embaixo, ou terá que se ver comigo!-grita Sarah, que se contorcia para tentar sair da corda e proteger sua amada prima.

–Ah, é? Então me conte onde escondeu aqueles pedaços de armadura e eu não jogo essa garotinha na lava!-diz Vulcania

–Nunca! Solte-me para lutarmos somente eu e você, sem cartas nem nada!-grita Sarah com toda a sua força

–Calma Sarah, não faz isso!-gritam todas para ela

Ponyo pega seu crucifixo e começa a rezar baixinho:

–Deus, por favor, proteja-nos da irá dessa garota, preserve a nossa vida se possível, mas se não for possível que não seja feita a minha vontade, mas sim a sua.

Vulcania vira-se para Ponyo.

–O que você tem aí pirralhete?

–“O que eu tenho aqui é tão precioso que não posso te dizer.” Isso foi o que São Tarciso disse aos garotos romanos e agora estou lhe dizendo. -Diz Ponyo

–Mas olha só se não temos uma cristã aqui? Saiba que eu detesto cristãos! Quer morrer como seu líder, baixinha?-diz Vulcania quase encostada ao rosto de Ponyo

–Não! Porque ela não vai morrer sua bruxa!-Gritam Giovana e Marina ao mesmo tempo

E não é que a equipe da Marina chegou a tempo? Marina se utilizando de sua habilidade de passar por cordas dá uma cambalhota mortal se soltando da corda e chutando Vulcania para longe. Yusuke e Leona cortam a corda que prendia as meninas e elas se safaram de cair na lava por dominarem o voo e (no caso de Geovana) de se pendurar com correntes. Elas pegam as garotinhas menores e com muita habilidade as tiram dali, e é claro, as garotinhas menores enfrentam Tomoyo e a derrotam, pegando dela a Carta Clow FOGO.

–Bom madames, agora é hora do Yusuke mostrar quem é que manda. -diz Yusuke todo exibidinho

–Não Yusuke, essa batalha é da Mari e da cavaleira Leão Menor. -diz Leona

Giovana e Marina ficaram uniram suas mãos, enquanto uma liberava altas descargas elétricas, a outra liberava uma energia de aço. A junção disso foi um soco pra lá de devastador, nocauteando as duas vilãs de meia tigela. Dark Soul se recupera rapidamente e foge com Tomoyo, enquanto Vulcania era levada para o Reformatório Especial da Icari Warriors. Depois de toda a confusão acabar, Sarah falar com seu tio:

–Tio Carlos, me desculpe por deixar a Ponyo em perigo, acho que sou uma péssima professora.

–A Ponyo me contou que você tentou protege-la, e isso realmente é notável e maduro para uma menina da sua idade. -diz Carlos

–Então ela ainda pode estudar comigo?-pergunta Sarah

–Claro que sim. Só tome mais cuidado, ok?-diz Carlos

–Ok, Tio! Não vou desaponta-lo!-diz Sarah abraçando seu Tio e beijando-lhe o rosto

As meninas se despediram de Marina e Yusuke e logo que iam sair para casa de Botan, Vector, Espio e Charmy as pararam, pois queriam entrevista-las, já que não se tocaram de que eram as suas colegas de sala que estavam ali, vestidas de cavaleiras. Elas saíram no melhor estilo de Cavaleiros do zodíaco possível.

–Por favor, senhoritas, nós só iremos fazer algumas perguntas. -grita Espio para chamar a atenção

–Nossa identidade não iremos revelar, mas só podemos dizer que ainda nos verão muito por aqui!-diz Sarah em tom poético

Giovana é recebida com muita alegria por sua mãe, que estava transbordando de orgulho de sua filha. Botan lembra-se que tinha uma coisa para Shina e diz:

–Shina, eu tenho um presente para você!

Ao ver que se tratava de uma esfera lunar, Shina a agarra e diz:

–UMA ESFERA LUNAR! UMA ESFERA LUNAR! Mas onde você a encontrou Botan?

–A encontrei onde eu havia encontrado minha armadura e essa urna de armadura.

–Quem será que deixou isso lá?-pergunta Iris

–Não sei, mas tenho a impressão de que vamos saber. -diz Sarah

Do lado de fora da cachoeira, uma mulher olhava e sentia tudo o que acontecia na casa escondida pela cachoeira. Ela diz:

–Espero que goste desse presente Giovana, uma amiga de sua mãe me pediu para esconder bem ele.

Quem será essa mulher? Você só saberá se ler a próxima edição!

Fim. Continua...