Cap.6 – Pov Autora

–Sun?Sun!

–Sim!Já estou indo.

–Terminou de arrumar as malas?

–Terminei já está tudo pronto.

–Tem certeza de que não esqueceu nada?

–Tenho... – ele responde à senhora a qual considera como sua mãe. Dona Hae-Won o encontrou na rua quando bebe e levou-o para a casa,para ela Sun substituiu o filho que morrera pouco depois de nascer,ambos necessitavam do apoio um do outro ele por nunca ter conhecido os pais e ela por ter perdido um filho.

–Quero que se divirta e faça amigos ok?E por favor, sem muita confusão não quero ser chamada no seu primeiro dia de aula.

–Ok, vou pedir que liguem apenas no segundo, mas se eu fosse você me prepararia para muitas ligações – ele diz fazendo piada, uma coisa muito rara de se ver e que só ocorria com quem o rapaz considerava ser realmente seu amigo.

–Estou falando serio. Vou sentir sua falta,agora as coisas vão ficar bem mais calmas por aqui,sem você e sua bagunça não terei o que fazer.

–Virei lhe visitar sempre que puder, eu prometo.

–E eu iria todos os fins de semana, mas sabe que não estou de condições de fazer longas viagens, já não sou tão jovem querido.

–Não se preocupe, eu virei e trarei presentes, trarei o que você quiser – argumenta.

–Apenas sua presença basta, aprenda como controlar o que existe em você e futuramente espero ir para sua formatura, preste bastante atenção nas aulas e se comporte afinal não quero conhecer o diretor esse ano... – a buzina do ônibus soou do lado de fora, eles se despedem com um ultimo abraço, ele pega as malas e as arruma no bagageiro depois entra e a olha pela janela até que saia de sua vista pela distancia entre os dois. Fazia pouco tempo que haviam se mudado para Saint-Pierre et Miquelon ,uma ilha ao sul de Terra Nova no Canadá,antes disso moravam na coreia.

“Saint-Pierre et Mquelon é o nome da ilha onde reside a THL a escola para feiticeiros, príncipes, caçadores, entre outros seja da realeza ou não, tendo poderes ou dons não importa qual, é onde vão aprender a seguir o destino que ainda é totalmente indecifrável para a maioria, pois não podemos esquecer que alguns podem ver o futuro e etc.”.

Sun Hee se deixou ser levado pelos sonhos, o caminho é tranquilo, mas apenas começou quem sabe o que se encontrará durante sua estadia no internato, quem sabe o que sucedera dentre os corredores da tão comentada escola depois que ele passar pelos portões...

***

–Helena?Nós já chegamos. você está dormindo?

–Hã?O quê?Não estava apenas verificando se consigo enxergar alguma coisa com os olhos fechados – responde com ironia – Claro que eu estava dormindo Enzo.

–Ta bom, me desculpe à pergunta idiota, mas vai que você está apenas descansando os olhos!

–Ok, já entendi não precisa continuar, pode pegar minha mala lá em cima, por favor? – Ela pede, eles eram uns dos pouco passageiros que ainda estavam no avião, no entanto logo saem e vão em busca das outras bagagens na esteira do salão de desembarque.

–Ictor, pode levar o carrinho?Ele está pesado – ela escuta a garota de olhos como galáxias pedir.

–Claro – responde o rapaz de olhos como o céu. Ela os achou interessantes,será que outras pessoas podiam ver o mesmo ou eles também eram encobertos pela névoa?De qualquer forma aquilo seria um mistério até o momento em que ela os visse outra vez e tivesse coragem para perguntar.

–Você acha que aqueles dois vão para a The Library também? – perguntou a Enzo.

–Eu não sei, mas provavelmente sim. Nossa nunca tinha visto olhos assim.Que incrível,isso me deu uma ideia ótima...

–Ok, não banque o seu pai e comece a falar de suas loucuras vai ter bastante tempo para isso quando estivermos na escola, lá talvez tenha um clube de mecânica ou algo do tipo.

–Seria ótimo, mas e se...

–Valdez se apresse se não vamos perder o ônibus – ela praticamente grita, o puxa pelo braço e sai correndo ate onde um aglomerado de pessoas estava com o que pareciam ser funcionarias da escola, pois usavam uma blusa com seu logotipo e seguravam uma placa de “Bem-vindos calouros e veteranos”.

***

–Meu Deus!É muita gente, acho que vou ter um ataque de claustrofobia.

–Não exagere Ethan, já estivemos em situações piores que esta se você não se lembra da comemoração de aniversario da princesa da Rússia, naquele dia você realmente teve um ataque de claustrofobia. Sinto vontade de vomitar só de lembrar – ela retruca com um arrepio.

–Tem razão, aquilo sim foi horrível comparado a isso, eu preferiria um dia inteiro aqui há meio minuto lá.

–Com certeza, sinceramente, nem mesmo eu aguentei aquele dia – disse Chloe.

–Lembro que Tio August e papai quase tiveram um troço quando não nos encontraram e Tia Geórgia e mamãe apenas gritavam com os dois por terem nos perdido de vista.

–Sinto falta da titia.

–Eu também, e ainda mais que vocês dois.

–Tenho certeza que sim, ela é sua mãe, mas não vamos disso agora. Olhem, estão pedindo atenção lá na frente – comentou Antonieta e todos se voltaram para a mulher no topo da escada com o megafone.

_Atenção alunos veteranos!Por favor, se encaminhem para os dois primeiros ônibus se não houver mais lugares aguardem em frente aos mesmos e esperem os inspetores. Calouros por favor, para os três últimos ônibus façam uma fila e verifiquem se seu nome está na lista na porta dos ônibus com as adríades.

–Vamos tomara que fiquemos todos juntos, não estou a fim de me socializar hoje – Antonie argumentou.

–Vou sentir pena de quem tentar algo do tipo com você- respondeu o irmão em tom de sarcasmo.

–Ethan? – o chama com ar inocente.

–Sim, querida?

–Durma de olhos abertos, e não sou sua querida só para deixar bem claro.

–Eu disse que era querida, mas não que era por mim – retruca e ela revira os olhos.

–Você é um idiota Ethan, coitada da garota que um dia se apaixonar por te.

–Tenho plena certeza de que já há muitas aos meus pés porem são tímidas ou orgulhosas de mais para admitir, como Chloe, não é Chloe?

–Nos seus sonhos e em meus pesadelos priminho.

–Viu, ela me ama só não quer admitir...

–ETHAN! – Ele é interrompido por alguém pulando em seu pescoço e agarrando-o – que saudade estava de você.

–Não... Consigo... respirar – disse com dificuldade.

–O que está fazendo aqui... – ela para um momento e olha para as malas no chão – Oh meu Deus!Você para a THL por mim?!Não precisava, que fofo, era para ser surpresa?.

–Não, era para você não descobrir. Me ajuda! – murmurou no ouvido da irmã.

–O quê?

–Deixa comigo – sua irmã murmura de volta - Dyene, querida, perdão, mas acho que tem um engano aqui, nos viemos apenas pelos constantes ataques ao palácio e, por favor, deixe meu irmão em paz ele não é nunca foi e nunca será afim de você!

–Vai deixar que sua irmã diga uma mentira dessas? – Dyene pergunta exasperada.

–Desculpe, mas ela dificilmente conta mentiras, ela apenas disse o que eu não tive coragem de dizer. Ah e,eu ia esquecendo,por favor pare de me seguir por ai você enche o saco! – termina e ela sai batendo pé. Ethan e Antonieta se entreolham e começam a rir.

–O que foi aquilo?! – Chloe diz ainda atônita pelo ocorrido.

–Aquilo, meu bem, é uma demonstração dos irmãos Scrheave de como se livrar de pessoas indesejáveis – ela disse e os dois estalaram as mãos em um Hi5 e os três seguiram para o ônibus.

***

Estávamos entrando no ônibus e aquilo estava uma bagunça, era pior que o quarto do meu irmão e olha que para entrar lá eu precisava de uma mascara de gás.

–Ai!Max!Você pisou no meu pé!

–Desculpe, mas não sei se você percebeu que está tudo muito apertado por aqui – ele diz e eu acabo tropeçando em meu cadarço caio em cima da alguém com minha mochila e outras bolsas minhas e da Soph.

–Ai!Meu Deus!Desculpe-me,é serio,foi sem querer – digo olhando para o garoto loiro em baixo de mim.

–Tudo bem, você se machucou?

–Não, obrigada – digo me levantando e logo em seguida estendendo a mão para ajuda-lo.

–É tudo mentira ela fez de propósito por que acho você bonitinho – meu irmão e sua boca grande, eu nem tinha notado garoto na minha frente.

–Max! – o repreendo – Não ligue para ele, meu irmão não escuta o que fala – digo e ele ri.

–Tudo bem. Vocês são irmãos? - ele pergunta franzindo a testa

–Sim - respondemos em uníssono – gêmeos fraternos – concluo enquanto Max guarda as mochilas que eu deixei cair.

–A como eu e minha irmã. Prazer sou Ethan – ele se apresenta e estende a mão para mim,eu penso que vai apenas aperta-la mas ao invés ele a beija.

–Irmazinha?Você está bem?Está quase tão vermelha quanto meu cabelo – lhe jogo um olhar de raiva, mas ele apenas ri “como eu queria matar meu irmãozinho”.

–Apenas fiquei lisonjeada com o cavalheirismo dele, afinal eu moro com você e essa palavra lhe causa alergia só de ouvir.

–Claridade? – eu e Soph damos apelidos estranhos uma à outra desde pequenas sempre nos chamamos de coisas diferentes

–Sim my Soph... – a ouço chamar de um dos bancos ao lado.

–Você vai sentar comigo né?

–Sinto muito, mas ela é minha irmã então tem que sentar ao meu lado – Max a contra diz.

–E ela é minha melhor amiga e eu preciso conversar com ela – e eles vão começar a discutir outra vez, esses dois se amam, mas não admitem.

–Eu não vou sentar com nenhum de vocês vou ficar no banco lá no final, bem escondida dos dois enquanto se resolvem.

–Ah não, você não pode...

–Eu não só posso querida Soph, como vou – a interrompo e me dirijo para os bancos de trás.

–Fray! – gritam os dois em uníssono.

–Façam companhia um para o outro talvez ajude – pisco e eles imediatamente coram, acho que eles têm medo ficarem a sós.

–Posso me juntar à senhorita – Ethan chega ao meu lado e pergunta fazendo charme, porque ele age assim?!Acabamos de nos conhecer, e mesmo assim tudo o que ele diz ou faz causa um efeito sobre mim.

–Claro, mas por quê?Você não disse que tem uma irmã?

–Sim, mas ela está conversando com nossa prima. E eu tenho uma queda pela minha prima como o seu irmão tem pela dele – ele da de ombros.

–Então até você já percebeu?!

–Claro que sim, posso ser lerdo, mas não sou idiota.

–Não acho que você seja lerdo, pelo menos não aprece, não para mim – termino e ele me encara sinto minhas orelhas queimarem repentinamente.

–Você tem olhos lindos. Sabe?Tenho a impressão de já ter lhe visto em algum lugar.

–Obrigado, mas eu acho que não, eu sou de Nova Iorque e você com certeza não parece ser de lá.

–Por quê? - pergunta abrindo um sorriso instantâneo.

–Bem, para começar nenhum garoto de lá usa terno a não ser que seja uma ocasião formal ou muito especial e muito menos penteia o cabelo assim, você é com certeza totalmente ao contrario dos garotos que estou acostumada ver.

–Tem razão, eu sou de Illéa.

–E todos os garotos de Illéa usam terno e gravata?

–Não todos, só os que a família tem algum cargo político importante, como prefeito e etc.

–E qual é o cargo da sua família?

–Meus pais são os reis.

–Nossa!Isso com certeza explica toda sua formalidade. Então alteza,porque vir para esta fim de mundo?

–Muitas pegadinhas pelo castelo resultaram na família real italiana encharcada na porta do salão principal, é claro que eu sai ileso já que a ideia foi totalmente da minha irmã, mas o castelo estava sofrendo muitos ataques rebeldes então... estamos aqui.

–E a senhorita?

–Não me chame assim é muito formal e na verdade eu não sei por que eu estou aqui à única coisa que me disseram foi “as coisas estão complicadas querida”.

Passamos um bom tempo conversando, no ônibus era tão frio e silencioso que nem percebi quando acabei dormindo.

***

A viagem foi longa e não consegui pregar o olho nem por cinco minutos, nunca consigo dormir em aviões, o ônibus está cheio e eu quase não encontrei um lugar para sentar ate que vi um assento vazio quase no final me dirijo a ele e vejo uma garota loira deitada com as pernas em cima do banco, ela estava concentrada em um livro acho que o nome é “A garota da capa vermelha”.

–Com licença – pigarreei –Posso me sentar aqui?

–A claro, me desculpe – diz se ajeitando no banco me dando espaço para sentar.

–Sem problemas – digo.

–Sou Helena Jackson – ela se apresenta.

–Dylan Kane.

–Já ouvi esse nome em algum lugar. De onde você? – ela pergunta demonstrando interesse e curiosidade.

–Nova Iorque.

–Serio, eu também, mas esse nome, Kane, não me é estranho por acaso sua mãe se chama Sadie?

–Como você conhece a minha mãe?!

–Porque a sua mãe conhece a minha. Minha mãe é Annabeth Chase.

–Ah sim, a arquiteta do olimpo, minha mãe costuma falar muito da sua. Ela disse que conheceram pelo meu tio e alguém chamado Perseu.

–Sim, meu pai, Percy. Ela me disse que logo de cara ele nãos se deram bem e contou muitas outras coisas:como que vocês tem uma espécie de instituto ou algo assim.

–É, chamamos de casa do Brooklin...

–Helena, acho que deixei meu celular na sua mochila quando saímos do avião, pode dar uma olhada ai? – sou interrompido por um garoto no banco da frente

–ok, só um minuto – ela diz abrindo a mochila e revirando as coisas dentro dela.

–Enzo Valdez – ele estende a mão para um cumprimento.

–Dylan Kane – digo apertando sua mão.

–Achei! – ela diz entregando o aparelho de volta ao dono - Não sei por que você anda com uma coisa dessas sabe muito bem que é como um sinalizador para monstros.

–Porque eu o modifiquei, o meu faz o processo inverso ele rastreia monstros.

–Cara que de mais, você faria um desse para mim? – pergunto

–Se tiver material suficiente sim, mas é um pouco complicado e eu ainda estou fazendo uns testes...

***

Ótimo, Enzo roubou minha companhia, Dylan não parece ser do tipo que se interessa por coisas como mecânica porem pelas caretas durante a conversa dos dois ele faz um tremendo esforço para entender. Voltei minha concentração totalmente para o livro apesar de entender cada palavra que ele diz não estou interessada em falar disso agora,ainda estou chateada por ter que estar longe de casa,afinal porque eu não posso ir para o acampamento meio-sangue?

1° - Ele fica na minha cidade.

2° - Lá tem pessoas que eu e minha família conhecemos.

3° - É só para gregos (e romanos já que agora eles fazem intercambio).

Não que eu me importe de ter Egípcios, Illéanos ou qualquer outra nacionalidade, mesmo que seja apenas de descendência, por perto na verdade acho isso incrível. Acho que ela não me contou tudo quando me disse que eu teria que vir, e eu ainda vou descobrir o que foi,minha mãe não costuma esconder coisas de mim,ainda mais depois do jeito estranho que o papai estava quando foi se despedir de mim ele é péssimo escondendo as coisas.

***

–Victoria! – ouço me chamarem.

–Hã?O que foi?

–Será que pode largar esse livro um pouco?!Perguntei se não está com fome, não comeu nada desde que saímos e eu comprei um lanche no aeroporto para você.

–Ah, sim, obrigada – responde para Ictor.

–Aqui, seu doce favorito.

–Está uma delicia – digo logo depois de dar uma mordida no muffin de morango – comprou suco?

–De maracujá, quer?

–Humhum... – diz para logo em seguida dar um gole,neste momento seus olhos como galáxias estão brilhantes por seu temperamento calmo, já os de Victor tinham nuvens incessantes flutuando no imenso azul.

–Daqui a pouco estaremos chegando à escola – ele comenta.

–Como você acha que será por lá?Tipo as aulas vão ser como nas escolas mundanas, como nas escolas de mágica ou vai ser um misto das duas?

–E como você quer que eu saiba?!

–Quero saber sua opinião,cabeçudo.

–Sei lá, talvez um misto – ele dá de ombros.

–Acho que vai ser como nas escolas mundanas, seria bem legal não é?

–Não, não acho. Acredite deve ter um bom motivo para eles comemorarem quando entram de férias.

–Qualquer um comemora quando não tem nada para fazer Ictor.

–Mas a comemoração deles é meio exagerada você não acha?

–Tanto faz só sei que não quero ter aulas mundanas.

***

Não faço a mínima ideia de horas é, mas estou com fome e não deu tempo de comprar comida no aeroporto,acho que já estamos chagando,pude ver grandes muros pela janela do outomovél e pelo sol posso deduzir que são mais ou menos três horas da tarde, ok que tivemos um lanchinho no avião, mas já faz um bom tempo.

_Com licença queridos calouros! – ouço chamarem atenção mai à frente – E sou Aurora, sou filha de Boréas o deus do vento norte. Esse é meu ultimo ano na escola mas vocês ainda tem mais alguns pela frente,estamos quase chegando e pediram que eu avisa-se para que fossem direto para o refeitório da ala sul,é só seguir a esquerda depois que descerem do ônibus depois disse as ninfas vão se encarregar de levar suas malas para seus respectivos quartos,Depois que todos terminarem de almoçar eu vou leva-los para um tour e mostrar toda a escola,é claro que vocês vão estar separados por idade e por isso alem de mim vão ter mais cinco formandos,quando o tour acabar vamos mostrar onde ficam seus dormitórios – assim que ela termina o ônibus para e quando olho pela janela vejo um grande estacionamento e um jardim incrível _ Por favor saiam ordenadamente sem fazer bagunça,sabemos que tem muita gente mas é só esperarem e terem paciência.

Estava no mio do corredor era uma das poucas pessoas tentando sair pois minha mochila esta no compartimento de cima porem eu não a alcaçava

–Com licença – ouço pedirem atrás de mim.

–Me desculpe.

–Sem problemas,precisa de ajuda?

–Ah,sim obrigada – o garoto de óculos retira a mochila me entrega e sai andando,após isso sigo o fluxo até o refeitório,pego minha bandeja e me sirvo procuro um lugar mas todas as mesas do lado de dentro estavam ocupadas,vou até a parte da varanda vejo uma vazia e me sento.

–Podemos sentar aqui? – olho para o lado e vejo duas garotas uma ruiva e uma loira ambas de olhos azuis. Não digo nada apenas assinto e elas sentam ao meu lado.

–Eu sou Antonieta Singer e está é Chloe Illéa – a ruiva apresenta.

–Eu me chamo Julie Dunchannes – digo e sorrio tímida.

–De onde você é? - A loira se pronuncia pela primeira vez desde que chegou.

–Fazenda Revenwood em uma cidade pequena nos Estados Unidos.

–Ah sim, somos de Illéa.

–O país dividido por castas?

–Sim, no entanto, não é mais dividido por castas – Antonieta retruca.

E seguimos conversando e comendo até chegarem mais pessoas...

***

Passei um bom tempo procurando minha Irma e minha prima ate que as encontro cm uma garota morena na parte da varanda.

–Olá senhoritas. Procurei vocês feito louco.

–Tem certeza que procurou?!Parecia que estava mais interessado na garota que caiu em cima de você no ônibus.

–Muito engraçado. Não vai me apresentar a sua nova amiga?

–Julie este é meu irmão Ethan. Ethan está é Julie Dunchannes.

–Oi – ela responde timidamente.

–Oi.

–O que é isso maninho ficou tímido agora?Você nãos estava assim enquanto conversava com aquela garota, afinal, qual é o nome dela mesmo?

–Eu não estou tímido e o nome dela é... acabei de lembrar que não perguntei o nome dela.

–Ethan eu acho que quando estamos afim de alguém temos que saber no mínimo seu nome – Chloe completa.

–Eu não estou afim dela!

–Sabemos – disseram em uníssono. Ótimo agora ela iram me perturbar até meus ouvidos sangrarem – Porque seu paletó está todo amassado? – Finaliza Antonieta.

–Eu dormi no ônibus e no avião você queria o que?!Agora sem mais perguntas no momento à única função da boca é mastigar.

***

Estava sentado no jardim, almoçando com Dylan, Helena e Enzo que eu conheci quando estávamos no ônibus. Coincidentemente todos nos viemos de Nova Iorque mas nunca tínhamos nos visto antes com exceção de Enzo e Helena que praticamente cresceram juntos em um tal acampamento grego.

–Acho incrível morarmos tão próximos um do outro e nunca termos nos encontrado! – Dylan pronuncia.

–Não é! – concorda Enzo.

–Enz, pode me passar o molho? – Helena pede.

–Enz?Você nunca me chamou assim só de Enzo ou de Valdez e até de cabeça de vento, mas “Enz” – diz intrigado passando o molho para ela– esse é novo. Acho que essa viagem mexeu com seu psicológico.

–Há,há,há... – ri irônica.

_Muito bem pessoal não queria apressar vocês, mas temos que acelerar se quisermos chegar aos quartos hoje – anuncia um dos inspetores.

–Eu já terminei, vou pegar sobremesa, alguém vai querer? – pergunto me levantando.

–Eu! – respondem juntos, saio rapidamente e enfrento a fila novamente para pegar tudo o que é necessário, a sobremesa era brigadeirão com calda.

–Voltei, e com os doces.

–Que bom James,porque se estivesse sem eles eu juro o asfixiaria durante a noite.

–Ok isso é uma bela demonstração do que não se deve fazer a você Helena.

–Com certeza, é bom sempre andarmos com algum doce por parto vai que ela tenta atacar.

–Eu concordo, deveriam me dar doces sempre que me virem na verdade.

–Nossa Hels, assim você vai ficar maior que o Tyson.

–Quem é Tyson? – pergunto

–É o tio dela por parte de pai, ele é um ciclope.

–Seu pai é um ciclope? – indaga Dylan e com isso começo gargalhar.

–Não idiota o meu tio, ele filho de Poseidon com alguma ninfa, e ele é um ciclope bem legal.

–Ah sim.

Quando terminamos,levantamos e jogamos os talheres e pratos no lixo e nos dirigimos aonde os outros começavam a se reunir