A sensação de tranquilidade se apoderou em mim no momento em que passei pela porta do meu quarto com Klaus. Entrar naquele quarto depois de tudo que aconteceu, era reconfortante. Eu estava vendo tudo a minha volta com uma nova perpectiva, estar carregando dois filhos de Klaus dentro de mim, fazia-me sentir especial e diferente. Aos poucos as coisas foram se habituando novamente, ainda sentia-me confusa e as dores de cabeças voltavam constantemente, no entanto, nada anormal considerando tudo que eu vinha passando esses ultimos tempos. Klaus ficou o resto da noite ao meu lado e boa parte da manhã também, depois de muita insistencia da minha parte ele aceitou ir para casa descançar um pouco. Quando finalmente o medico me liberou, ele retornou com o carro preparado para me levar de volta.

O caminho inteiro Elena veio tagarelando sobre como estava feliz por ser madrinha de não um, mais dois bebes. Eu me sentia um tanto receosa mais também estava feliz. Não podia negar que aquilo era algo completamente insano, mais bom. Eu amava estar gerando duas vidas! A unica coisa que no momento me deixava aflita era o fato de Klaus estar tenso. Ele parecia constantemente em alerta, me olhava o tempo inteiro, como se estivesse esperando que algo acontecesse. Isso me deixava tensa também.

Suspirei cansada, quando finalmente sentei-me na cama. O aroma amaderiado do perfume de Klaus misturado ao cheiro de Wiskey me deixava um pouco tonta. Ele entrou segundos depois trazendo a pequena mala que continha as poucas peças que usei no hospital, Klaus largou a mesma em um canto qualquer e me olhou com atenção, enquanto encostava-se a porta cruzando os braços. Soltei um sorriso, enquanto revirava os olhos.

"O quê?" Perguntei curiosa, enquanto um sorriso se formava em seus lábios.

"Hm...Nada." Ele deu de ombros desleixado. "Só estou apreciando o fato de você estar de volta! Você tem ideia do quanto eu desejei isso esses ultimos dias?" Ele me olhou serio, enquanto eu sentia meu coração acelerar-se gradativamente dentro do peito. Neguei com a cabeça, enquanto sentia uma alegria muda espalhar-se lentamente dentro de mim. "Tive medo de que no momento em que você acordasse quisesse ir embora novamente." Ele desabafou. Olhei-o aflita, enquanto levantava-me e caminhava em sua direção.

"Porque eu faria isso, Klaus? Ainda mais agora, sabendo que estou esperando filhos seu?" Parei em sua frente, enquanto ele me analisava silencioso.

"Porque eu falhei de todas as meniras possiveis com você e com essas crianças, Caroline. Eu não mereço estar com vocês ou até mesmo ter vocês comigo!" Engoli em seco, enquanto via a intensidade da culpa que Klaus carregava consigo. Suspirei, exasiada por alguns segundos e toquei em seu rosto delicadamente, correndo as pontas dos dedos pela sua barba, ele fechou os olhos a medida que corria com eles pelo seu rosto.

"Você não falhou, Klaus." Sussurei, enquanto massageava seu couro cabeludo. "Eu estou aqui graças a você, Klaus. Você me salvou, salvou seus filhos! Você pode se culpar por si só, mais eu nunca vou te culpar por nada! Você bagunçou minha vida, fez todas as escolhas erradas que uma pessoa poderia fazer...Mais me trouxe de volta a vida, Klaus! Eu estava apatica, não tinha nada de bom na minha vida antes de você aparecer...Você me deu um motivo pelo qual lutar! Primeiro eu lutei por você! Pra te resgatar, pra te mostrar que sempre e possivel voltar a sentir...Depois eu tive que lutar por mim, pelos meus sentimentos, minhas incertezas meus medos e agora eu tenho dois bons motivos para me fazer lutar por nós dois...Pela familia que estamos prester a contruir, Klaus! Você me fez voltar a viver, Klaus...Como pode ter falhado?" Ele me olhou com os olhos marejados, enquanto me puxava para si, colando meu corpo no dele. "Eu te amo, Klaus." Sussurei lentamente, enquanto seus lábios envolvia os meus em um beijo quente e apaixonado.

Meu corpo vibrou. Tudo em mim clamava por ele, suas mãos se mirmaram em minha cintura, enquanto seus lábios me enbalvam. Ele foi diminuindo o ritmo do beijo a medida que via que eu estava me entregando, soltei um suspiro e sorri, quando ele encostou sua testa na minha e selou meus lábios.

"Não podemos..." Ele murmurou um tanto desapontando, enquanto eu tentava regulazirar minha respiração.

"Eu sei." Resmunguei chateada. Ele riu, enquanto me envolvia em um abraço carinhoso.

"Preciso que descanse...Tenho muitos assusntos pendentes na Mafia para resolver, Caroline. Estive completamente ausente enquanto você esteve no hospital e Elaijah esta sobrecarregado." Ele suspirou, enquanto via o desapontamento em meu rosto. "Prometo que estarei aqui o mais rapido que puder." Me garantiu, enquanto eu me soltava do seu abraço.

"Certo. Acho que vou tomar um banho, então. Preciso tirar essa sensação de doença do meu corpo!" Ele riu, enquanto assentia. Selou meus labios mais uma vez e saiu me deixando sozinha no quarto.

***

Não vi que horas Klaus retornou, nem quando se deitou ao meu lado. Depois do banho demorado que tomei, pedi para Elena me trazer algo que eu pudesse comer no quarto mesmo e apaguei em seguida. O cançado emocional juntando com a gravidez me fizeram acordar somente no outro dia pela manhã. Klaus já não estava mais na cama, embora o seu cheiro revelasse que ele tinha estado ali em algum momento. Suspirei, me encaminhando para o closet em busca de algo confortavel para vestir. Assim que vesti um short de moletom e uma blusa soltinha, tratei de prender meus cabelos bagunçados e vi Klaus entrar no closet me olhando atentamente.

"O que você acha que está fazendo, Caroline?" Klaus me olhava fixamente, enquanto eu terminava de prender meu cabelo.

"Estou me preparando para descer para o café da manhã, Klaus." Falei calmamente, igorando o olhar mortal que ele me lançava.

"Não! Você não vai descer, tem que ficar de repouso absoluto, Caroline!" Ele vociferou enquanto se aproximava. Soltei um sorriso calmo quando ele parou em minha frente, me aproximei selando seus lábios lentamente.

"Estou gravida, Klaus...Não doente! Relaxe!" Sorri enquanto ele fechava sua expressão em uma carranca.

"Você não pode ficar descendo essas escadas o tempo inteiro, Caroline." Ele resmungou tentando argumentar.

"E eu não vou. Por isto, programei o meu dia para descer agora e subir somente quando for para dormi." O tranquilizei, enquanto me afastava.

"O que exatamente você programou?" Ele me olhou atento, mostrando claramente o descontentamento que estava sentindo ao ser contrariado.

"Vou tomar café com Elena! E vamos almoçar com Rebekah, ela quer me mostrar um projeto que fez para o quarto dos bebes." Ele bufou.

"Você não deveria sair." Ele resmungou, dei de ombros. "Caroline, você precisar descansar!"

"Não vou passar o dia inteiro dentro desse quarto sozinha, Klaus." Me alterei diante do olhar inquisitor que ele me lançava. Ele suspirou como se estivesse cansado demais de toda situação.

"Se quiser eu fico com você." Ele apelou me olhando brandamente, neguei rapidamente.

"Não quero lhe atrapalhar...Não foi você que disse que seu irmão estava precisando de ajuda!" Ele me olhou atento, enquanto revirava os olhos. "Já tenho meu dia todo planejado, vou me cuidar. Não se preocupe." Caminhei de volta pro quarto, com ele em meu encalço.

"Como você quer que eu fique tranquilo com você desfilando por ai um dia depois que saiu do hospital?" Ele argumentou, suspirei exasperada.

"Vou estar com sua irmã e com Elena. Nada demais vai acontecer."

"Você só sai de casa se estiver com seguranças." Ele me olhou decidido. "Marlon estará com vocês." Cruzeis os braços contrariada, podenrando.

"Tudo bem! Se você vai se sentir melhor assim...Eu aceito." Ele sorriu satisfeito, se aproximou me puxando para si depositando um beijo em minha testa.

"Só preciso saber que estará segura, amor." Ele sussurou enquanto distribuia beijos em meu rosto.

"Vou estar." Suspirei, enquanto ele me apertava delicadamente.

"Quando ao protejo de Rebekah, mande-a esquecer isto!" Ele começou lentamente, enquanto continuava a traçar beijos em meu rosto e pescoço. "Estou cuidando pessoalmente de cada detalhe." Soltei um sorriso, enquanto ele inalava o perfume da minha pele.

"Elena me contou algo assim quando estava no hospital...Quando pretende me mostrar?" Ele me olhou com um sorriso estampado no rosto e os olhos brilhando.

"Tinha planejado tudo apenas para um bebe, Caroline. Vou ter que reformular algumas coisas no protejo, mais você vai me ajudar nisso quando estiver totalmente de alta." Ele sorriu, enquanto eu revirava os olhos.

"Você é impossivel, Klaus." Resmunguei contrariada.

"Você é teimosa, querida. Mais eu amo isso em você." Ele sorriu abertamente, enquanto me arrastava para fora do quarto.

"Vamos...Você precisa se alimentar."

***

No fim Klaus conseguiu exatamente o que queria desde o começo, me manteve o tempo inteiro em casa. Ele acabou me distraindo a metade da manhã com seus carinhos e beijos e na outra parte tratou de convecer Rebekah a vir almoçar em casa. Acabei não contrarinado, estava sentindo o cançaso me dominar gradativamente. O café da manhã também parecia estar queimando todo meu estomago, porque o gosto amargo me incomodava constamente. De repente todo e qualquer aroma me fazia enjoar.

Klaus ficou apreensivo com minha subta mudança de comportamente e acabou trazendo o trabalho para casa, passou boa parte do dia se dividindo em ligações, e-mails, visitas e indo conferir constantemente como eu estava. Quando Elena lhe contou que eu havia colocado tudo que havia ingerido para fora, ele ligou para o medico em busca de reposta, mesmo tendo certeza que aquilo era estreitamente normal em uma mulher gravida.

Não discuti, preferi guardar minhas energias para os dias que se seguiriam já que o medico garantiu que isto era completamente normal e que provavelmente aconteceria mais algumas vezes ao longo dos meses. Tomei os complementos alimentares como foram prescrevidos e depois de enfiar o jantar gueala abaixo, subi pronta para tomar um banho e dormi.

Klaus subiu em meu encalçou para ter certeza que eu estava realmente bem, e aquilo me deixava irritada e encantada. Eu sabia que aquela era a maneira dele demonstrar sua preocupação e cuidado com seus filhos, no entanto, me sufocava.

Depois de tomar um banho demora, coloquei uma camisola fresquinha e sentei ao lado dele na cama, ele estava concentrado em algum documento importante e eu me empenhava em espalhar o creme em minha perna, hora o outra seus olhos fixavam em mim, no entanto, ele desviava assim que lembrava que estavamos proibidos de qualquer contato intimo até estar fora de risco.

"Klaus." Chamei calmamente, enquanto ele desviava sua atenção para mim. "Você já pensou em algum nome?" Perguntei curiosa, enquanto me recostava na cama ao seu lado. Ele sorriu abertamente, enquanto erguia as sonbrancelhas surpreso.

"Não." Ele suspirou largando completamente os papeis no criado mudo e virando-se para mim. "Você tem alguma sugestão?" Ele me olhou atento. Dei de ombros.

"Não. Só estava pensando que deveriamos fazer uma lista, talvez..." Sugeri calmamente, enquanto puxava o coberto para minhas pernas, a noite estava fria. Ele me puxou, envolvendo meu corpo com suas pernas fazendo-me recostar minha cabeça em seu peito.

"Como vamos fazer isto se você insiste em descobrir os sexos somente no parto, Caroline?" Ele resmungou divertido.

"Não vamos discutir sobre isso, querido! Esta fora de cogitação." Murmurei sentindo suas mãos massageando meus ombros tensos.

"Hmm..." Ele suspirou. "Tudo bem. Sem discussões...Mais como pretende escolher os nomes?" Ele perguntou tranquilo, enquanto seus lábios depositava um beijo em meu ombro.

"Podemos escolher quatro nomes." Sugeri. "Como não vamos saber o sexo, temos que estar precavido para caso seja duas meninas ou dois meninos." Sorri com a ideia de ter dois garotinhos parecidos com Klaus correndo pela casa.

"De qualquer forma eu sei que havera uma menina." Ele sussurou, enquanto suas mãos corriam pela minha barriga já evidente.

"Você acha que teremos uma menina? Como pode ter tanta certeza?" Olhei-o sorrindo, enquanto ele dava de ombros.

"Porque eu sonhei com ela." Ele falou baixo, enquanto parava sua mão em cima da pequena ondulação em meu ventre.

"Sonhou com ela?" Perguntei com a voz embargada, enquanto me lembrava de todas as vezes que sonhei com uma garotinha loira. Ele assentiu rapidamente, enquanto me olhava com atenção.

"Bom...Então temos que escolher um nome de menina com certeza não é?" Ele sorriu, enquanto selava meus lábios.

"Eu amo você!" Ele sussurou lentamente, fazendo-me fechar os olhos enquanto meu coração batia acelerado.

"Deus...Isso é tão injusto!" Reclamei chateada. "Toda vez que você me fala isso, sinta uma necessidade tão grande de ser sua, Klaus." Olhei-o fixamente, enquanto via o desejo cintilar em seus lábios. Ele buscou meus lábios me beijando calmamente.

"Eu sou paciente, querida." Resmungou contra os meus lábios, enquanto soltava um sorriso malicioso.

***

A medida que as semanas passavam os incomodos emineste da gravidez iam embora, meus dias vinham sendo bem mais divertidos com Ian correndo pela casa. Elena havia decidido passar as ferias com Ian lá, enquanto Damon estava em uma convenção. Agradeci intesamente sua decisão, a medida que os dias passavam, Elena me ajuda com tudo.

Com minhas preocupações, minha alimentação e até mesmo com a frustração que sentia cada vez que Klaus demorava para voltar para casa, embora, as coisas estivessem estabilizadas ele vinha passando bastante tempo ocupado. Quando podia ficava resolvendo tudo de seu escritorio particular em casa somente para se certificar que eu estava cumprindo as recomendações medicas.

Hoje em especial eu estava realmente irritada com ele. Eu estava esperando ansiosamente para que chegasse logo minha vez de entrar no consultorio do Dr. Edward, para que pudesse voltar para casa e me afundar em minha raiva descomunal. Klaus simplesmente havia se atrazado para minha primeira consulta e isso me frustrava.

"Sra Mikaelson." Uma assistente baixinha me chamou. "Você já pode entrar se quiser." Ela sorriu ternamente me mostrando o caminho. Estava completamente arrependida de ter dito para Elena ficar em casa, ela estava dispota a me acompanhar, no entanto, insisti para que ela ficasse já que Klaus havia me prometido que estaria lá.

Suspirei, sentando-me na cadeira em frente a mesa do medico. O mesmo entrou segundos depois com um sorriso simpatico no rosto.

"Como vai Caroline?" Ele sentou, enquanto tinha nas mãos alguns exames.

"Bem." Dei de ombros, enquanto ele rolava os olhos pelos papeis.

"Parece que está tudo ocorrendo perfeitamente bem. Houve alguns erros de calculos...Você esta com vinte semanas agora, ou seja, você está entrando para o inicio do quinto mês." Ele me olhou, enquanto eu sentia um sorriso se estender em meus lábios.

"Isso foi rapido." Sussurei. "Isso quer dizer que o periodo de riscos já passou? Já que sai do primeiro trimestre?" Olhei-o atentamente, enquanto ele balançava a cabeça.

"Em partes. Você esta gravida de gemos e uma gravidez gemelar sempre e considerada mais delicada. Você passou a pior parte! Se saiu muito bem, agora precisa ter calma. Embora, possa voltar a sua rotina precisa se lembrar que seu corpo consome muita energia gerando os bebes...Não exija muito de si mesma. Vai se sentir mais candasa, talvez fata de ar e até mesmo colicas, embora tudo seja absolutamente normal, caso sinta que tem algo errado deve me contatar! Nunca desconsidere suas intuições, Caroline." Assenti afirmativamente, enquanto ele sorria.

"Podemos esperar um pouco para ultrasom se quiser..." Ele me olhou atento, enquanto a carranca voltava ao meus rosto. Bufei contrariada e suspirei pesadamente.

"Não, podemos começar!" Respondi segura, enquanto ele me instruia para o procedimento. Fui levada pela mesma assistente para uma outra sala, onde fui preparada para o exame. Meu coração estava acelerado e minhas mãos suavam exessivamente, estava ansiosa para vê-los.

Assim que Edward começou o procedimento a porta fora aberta e um Klaus afoito entrou por ela, ignorei completamente sua presença ao meu lado e Edward sorriu, enquanto voltava sua atenção para a tela. Klaus manteve-se calado, enquanto ele nos explicava cada detalhe transmitido pelo exame. As imagens era bem borradas, no entanto, já era facil dinstinguir cada pequeno detalhe deles. Os pezinhos, suas mãos e até mesmo seus perfils já podiam ser visto com facilidade. Edward garantiu que o peso deles estavam na media e que tudo corria perfeitamente bem, depois de ouvir-mos seus corações baterem completamente acelerados, fui me arrumar para ir embora. Quando sai da sala, pude pegar o vislumbre do relatorio resumido da consulta que o medico passava para Klaus.

Não esperei pelo termino da conversa e passei a caminhar em direção a saida, senti pouco segunnto voltava para o caroompanhar a distancia, enquanto voltava para o carro que me aguardava no estacionamento. Assim que entrei no mesmo, ele entrou em seguida, sentando-se ao meu lado e dando autorização para Marlon voltar para casa.

Ele me olhou atento, enquanto eu ignorava claramente qualquer tentativa de conversa. Passei a verificar as mensagens em meu celular. Assim que o carro voltou a estacionar já em frente a mansão, desci sem cerimonias me encaminado em passos rapidos para casa, não fiz questão nenhuma de cumprimentar Marcel quando o encontrei parado na sala e segui o caminho para o quarto.

Eu me sentia furiosa. As lagrimas estavam se acumulando em minhas retinas, enquanto meu corpo inteiro tremia. Sabia que meu estado emocional estava alterado por conta dos hormonios da gravidez, no entanto, estava maogada demais para medir qualquer coisa. Era obrigação de Klaus estar presente lá, era o pai daquelas crianças e tinha responsabilidades. Ele vinha se mostrando extremamente cuidadoso em relação a tudo que envolvesse a gravidez, no entanto, no dia em que mais precisava de seu cuidado, ele falhou.

Suspirei irritada, enquanto me livrava do vestido que me incomodava e em seguida da langerie, me afundei na agua quente poucos segundos depois tentando me acalmar. Passei algum tempo envolta dos meus pensamentos, enquanto meu coração parecia voltar ao ritmo calmo. Fechei os olhos, tentando me concentrar em qualquer coisa que não fosse a decepção que sentia naquele momento, foi quando inesperadamente eu senti uma movimentação suave em minha barriga. Meus olhos se abriram em alerta, enquanto eu erguia minha coluna tensa. Fiquei quietinha esperando que aquilo voltasse a acontecer e antes que eu pudesse me preparar sentir um movimento forte contra minha pele. Sorri encantada com a sensação extasiante que era sentir meus bebes se mexerem e murchei ao perceber que Klaus não estava ali para compartilhar daquele momento também.

Depois de algum tempo sai da banheira me enrolando em uma toalha, minha barriga estava começando a ganhar forma, embora, ainda estivesse bastante pequena para o estagio que me encontrava de uma gravidez gemelar.

Sai do banheiro me deparando com Klaus sentando na ponta da cama, com as mãos mexendo-se nervosamente sob seus cabelos.

"Eu sinto muito." Ele resmungou quando notou minha presença no quarto. "Eu realmente sinto muito! Não pensei que fosse ter tantas coisas para resolver hoje, pensei que chegaria a tempo de estar lá com você, Caroline." Ele me olhou atento, enquanto eu me encaminhava para o closet.

Eu ainda estava irritada demais para falar com Klaus naquele momento. Não queria falar algo que pudesse realmente magoa-lo, mais me sentia chateada demais para simplesmente ignorar a sensação de abandono que estava sentindo.

Ele me seguiu e permaneceu em silencio, parado na porta do closet enquanto eu me vestia. Não lhe olhei e não falei nada, apenas coloquei um vestido curto e leve que seria confortavel o suficiente para passar o resto do dia e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Quando estava pronta a sair do closet ele me segurou pelo braço, requisitando minha atenção.

"Estou cansada, Klaus." Avisei rudemente, enquanto puxava o braço de volta. "Não quero falar com você agora." Suspirei, enquanto ele me olhava com a culpa cintilando em seus olhos. "Entendo o fato de você estar ocupado! A questão não foi você não estar lá...E sim o fato de que você disse que estaria lá! Se sabia que tinha tantas coisas para resolver porque simplesmente não disse que estava ocupado! Teria aceitado a companhia de Elena." Resmunguei deixando a raiva transparecer em minha voz.

"Caroline." Ele suspirou, enquanto se aproximava. "Não posso fazer nada em relação ao meu erro, amor...Só posso pedir que me desculpe! Sei que esta chateada! Acredite eu estou me auto criticando por isto, prometo que não vai se repetir!" Ele falou cofiantemente, enquanto tentava me puxar para si, resistir ficando os pés onde estava e olhando-o atenta.

"Eles se mexeram." Falei lentamente, enquanto ele me olhava com os olhos brilhando intensamente desta vez. Ele sorriu bobo, enquanto pousava suas mãos em minha barriga, antes que eu pudesse calcular seus movimentos ele se ajoelhou em minha frente, enquanto beijava minha barriga.

"Vocês também estão bravos comigo?" Ele sussurou proximo a mesma, soltando um sorriso. "Bom...A mamãe está, mais vocês poderiam ser compreensivos com o papai e mexer para ele também, que acham?" Ele resmungou, enquanto suas mãos faziam carinho na ondulação do meu ventre. Soltei um sorriso bobo, enquanto via o mafioso mais perigoso de Nova Orleans ajoelhado aos meus pés, enquanto conversva com os filhos em minha barriga! O quanto isso era irreal? E então inesperadamente, como se eles realmente estivessem escutando Klaus, um chute forte veio. Klaus se assustou se afastando rapidamente, enquanto me olhava para certificar se não havia imaginodo, dei de ombros rindo.

"Parece que eles te perdoaram." Sorri abertamente, quando os movimentos começaram a ficar mais intesos e um sorriso enorme se desenhou nos lábios dele.

"Agora só falta você." Ele sussurou enquanto se levantava e me puxava para si, me envolvendo em um abraço apertando, distruibuindo beijos pelos meus ombros.

"Eu amo você, Caroline." Suspirei exasperada, sentindo meu corpo amolecer lentamente.

"Você é trapaceiro, Klaus." Resmunguei, enquanto ele sorria contra a pele do meu colo. E antes que eu pudesse argumentar seus lábios já estavam famintos sobre os meus, deixei que ele me conduzisse lentamente para cama, enquanto seus lábios percorriam um caminho sensual pelo meus seios.

"Não querida, eu sempre jogo limpo." Ele sorriu, enquanto colava sua boca na minha abafando minha gargalhada.