O Preço do Amor escrita por Milla


Capítulo 39
De Repente Grávida


Notas iniciais do capítulo

Voltei!! E rápido dessa vez ne? Bom meninas, acho que teremos apenas mais dois capítulos depois desse, então estamos realmente chegando ao fim! Espero que vocês não se dexepcionem com o final que reservei para nosso casal preferido! Comentem por favor, vocês que me mantêm forte para estar aqui escrevendo para vocês no meio do caos que minha vida anda.



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Eu me sentia estranha e confusa. Poucos segundos depois que eu havia acordado, uma senhora afobada entrou no quarto para tentar me acalmar e me deixar o mais confortável possível até que meu médico chegasse. Assim que o médico entrou pela  porta a senhora saiu, garatindo que voltaria em breve para conferir se estava tudo bem comigo.  Era difícil assimilar a situação completamente.

"Como se sente Sra. Mikaelson?" Ele perguntou ansioso, enquanto checava algo em sua prancheta.

"Um pouco confusa...Mais bem." Tentei acalmar minhas inquietações enquanto me examinava.

"Está sentindo algo diferente? Algumar dor? Incômodo?" Ele insistiu  me olhando fixamente.

"Na verdade estou sentindo algumas pontadas na barriga!" Olhei-o fixamente. Suspirei, quando ele soltou um leve sorriso.

"Talvez seja apenas seu bebê se mexendo, Caroline." Ele falou mansamente, enquanto suas palavras penetravam meu entendimento.

"Eu estou realmente grávida?" Minha voz falhou, enquanto ele assentia.

"Dezenove semanas." Enguli em seco, enquanto puxava o ar para os meus pulmões. Aquilo não era um sonho e obviamente nenhuma mentira, ja que claramente eu sentia meu corpo mudado. Eu ia ser mãe.

"Seu marido esta à caminho, se sentir ou precisar de qualquer coisa você pode apertar este botão." Ele indicou o mesmo fixado na parede ao lado da cama. "E estarei aqui. Por hora, voy deixa-la descansar um pouco. Logo uma enfermeira vira te buscar para uma ultra-sonografia, tudo bem?" Ele me olhou.

"Certo." Respondi lentamente, tentando assimilar a situação. Era quase irônico, perceber que a mentita havia se tornando real e eu estava realmente grávida. Um filho de Klaus, Deus eu ia ser mãe!

Tentei não deixar que as lembranças com Bill voltassem a me perturbar. Sorri ao ver a enfermeira voltar com uma bandeija repleta de comidas.

"Vamos querida...Você precisa se alimentar e alimentar o bebê." Ela sorriu quando dispôs a bandeija em minha frente.
"Obrigada." Dei de ombros, pegando o copo de suco de laranja. Tomei um pouco do líquido, enquanto ela me olhava atentamente, como se pra conferir que eu realmente ia me alimentar. Sorri agradecida, enquanto ela me olhava ternamente.

"Quando tempo eu fiquei desacordada?" Perfuntei subitamente curiosa.

"Você ficou em coma pouco mais de um mês, Sra. Mikaelson."

"Caroline." Falei rapidamente, enquanto ela chegava o acesso em minha mão. Ela me olhou brevemente, assentindo.

"Sente alguma dor, Caroline?"

"Não. Estou bem, um pouco confusa, mais bem." Sorri confiantemente. "Porque não tinha ninguém aqui comigo?"  Perguntei curiosa, enquanto sentia-me incomodada com o fato de estar completamente sozinha.

"Você  está na UTI querida, não são permitidos acompanhantes, embora, seu marido tenha insistido muito para que isto mudasse." Ela soltou um sorrisinho alegre, enquanto trocava o soro fisiológico que estava me hidratando.

"Certo." Resmunguei baixo, tentando acalmar a ansiedade que começava a sentit.

"Meu nome é Clara!" Ela me olhou atenta. "Se você precisar de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, não precisa hesitar em me chamar, certo?" Ela sorriu amigavelmente, enquanto eu assentia.

Suspirei quando Clara saiu do quarto, deixando-me sozinha e perdida em meus próprios pensamentos. Olhei em volta procurando algo que  pudesse me distrair, bufei frustrada quando percebi que não  havia nada ali, me arrastei pela cama cautelosamente, enquanto jogava minhas pernas e escorregava da mesma, deixei meu corpo se acostumar com o peso e com  o fato de estar em pé  depois de mais de um mês.  Me ergui lentamente, enquanto tentava andar. Quandi senti confiança suficiente para dar alguns passos a porta se abriu subtamente.

Primeiro ele me olhou sorrindo abertamente, depois ele fechou o sorriso rapidamente e sua expressão ficou séria, ele caminhou a passos rapidos em minha direção e assim que me alcançou suas mãos se firmaram em minha cintura.

"Tenhi certeza que você não deveria estar em pé, Caroline." Ele susurrou irritado, enquanto me conduzia de volta para cama. Revirei os olhos e sorri, enquanto sentia sua mão afrouxa o aperto. "Deus...Eu senti tanto a sja falta!" Ele resmungou extasiado, enquanto me puxava para um abraço apertado.

"Eu sinto muito...Sweet...Eu falhei com você! Não te protegi e quase corri o risco de te perder." Ele murmurou, enquanto suas mãos me apertavam cada vez mais.

"Eu estou aqui, Klaus. Você não falou, se estou aqui e porque você me trouxe de volta." Resmunguei abafada pelo seu peito. "Eu amo você." Murmurei, enquanto ele distribuía beijos suaves em meu rosto. Ele sorriu e eu também.

"Eu te amo, Caroline." Ele sussurrou baixo, enquanto selava os meus lábios. Meu coração estava batendo acelerado dentro do meu peito. Minhas pernas ficaram repentinamente bambas, meus olhos estavam marejados.

Se alguém um dia me falasse que Klaus era capaz de amar alguém eu provavelmente riria e diria que aquilo era simplesmente impossível, no entanto, ele estava aqui me abraçando delicadamente enquanto susurrava que me amava.

Antes que ele pudesse me soltar Clara voltou para o quarto para me preparar para uma ultra-sonografia, foi neste espaço de tempo que Elena aproveitou para entrar também. Primeiro ela sorriu feliz e me deu um abraço forte, poucos segundos depois passou a resmungar como uma velha rabugenta todos os motivos para estar brava comigo.

Eu sorria abertamente, enquanto Clara pedia para que todos se acalmasse para que ela pudesse me preparar para o exame. Klaus concordou quando ela argumentou a urgência do mesmo e saiu para conversar com o médico, enquanto Elena permanecia ao meu lado.

"O que aconteceu com ele enquanto eu estive de coma, Lena?" Perguntei baixo, enquanto Clara saia para buscar alguma coisa. "Ele está tão abatido, parece pronto para sair atirando em alguém!" Suspirei tensa. Elena soltou um suspiro, enquanto sentava-se ao meu lado na cama.

"Klaus tem estado assim, desde que tudo aconteceu, Care...Tenho que admitir que eu também fiz questão de culpa-lo a cada minuto que passava...Mais tentei me retratar quando ele aparentemente estava a ponto de enlouquecer! Klaus tem estado inconstante, estressado e irritado...Se tranca no quarto que ele escolheu para o bebê e passa o dia todo lá com suas garrafas de Wiskey e seus pincéis." Ela sorriu. "Você vai amar cada detalhe daquele quarto Care." Ela falou animada, enquanto eu tentava assimilar tudo completamente.

"Ele escolheu o quarto do bebê?" Perguntei para confirmar. Ela assentiu.

"Sim. O quarto ao lado do de vocês, ele fez uma porta de acesso do quarto do casal para o que será do meu afilhado." Sorriu emicionada. "Fez uma pintura linda e hoje acho que ele estava montado o berço de carvalho que Esther mandou entregar na semana passada."

Balançou a cabeça incrédula com a quantidade de informações que estavam sendo despejadas sobre mim.

"Deus...Eu ainda nem consigo acreditar que serei mãe, Lena. Juro que estou custando à acreditar e tenho que admitir que estou com medo de algo dar errado." Desabafei, enquanto tentava controlar as lágrimas que se acumulavam em minhas retinas.
Os braços dela me envolveram em um abraço apertado.

"Nada vai dar errado, Care. Não existe ninguém que mereça uma vida tranqüila com este bebê, como você é o Klaus. Vocês merecem ser feliz, Care...É vão ser felizes com esse bebezinho lindo que virá somente para completar está família." Ela beijou o topo da minha cabeça, enquanto limpava as lágrimas que insisitiam em cair. Elena acariciou minha barriga.

"Já está tão grandinha, Care." Ela sorriu abertamente. "De quantas semana está?" Ela me olhou curiosa.

"Pelo que o Dr. falou vinte semanas." Dei de ombros, aflita com a ansiedade que estava se aflorando dentro de mim.

Clara entrou logo em seguida com uma cadeira de rodas, ela insistiu que aquilo era procedimento necessários dentro do hospital, pelo estado ao qual eu ainda estava. Suspirei, depois de reclamar e aceitar pelo bem do bebê que eu carregava e pela ansiesade que estava me atormentando.

Assim que chegamos a sala de ultra, ela me acomodou na maca, enquanto me preparava para o procedimento, ela me assegurou que Klaus estaria ali, quando o exame fosse começar. Assenti quando ela falou que precisava ir, e que em breve o médico estaria ali.

Suspirei. Aspirei. Eu estava apavorada. Minhas mãos suavam excessivamente, enquanto meu coração batia em um ritmo completamebte alterado dentro do meu peito. As lágrimas começaram a se acumular em minhas retinas, enquanto o medo crescia dentro de mim.

"Amor..." Klaus apareceu repentinamente do meu lado, beijando em minha testa. Ele me olhou atento, enquanto acariciava meh cabelo. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa o médico entrou na sala, dispersando completamente minha atenção.

"Certo, Caroline...Fique tranquila, vamos apenas ver como está o crescimento do bebê, tudo bem?" Eu assenti rapidamente, enquanto ele passava o aparelho lentamente pela extensão da minha barriga. Klaus estava parado ao meu lado, enquanto traçava círculos em minha mão, tentando me transmiti confiança. Antes que eu estiveste preprada psicologicamente para aquilo, eu ouvi o barulho rapido e intenso do coração do meu bebê.

"Ai está." Ele sorriu. Uma sensação de tranquilidade se ondulou pelo meu corpo, enquanto as lágrimas corriam soltas pelo meu rosto. Eu amava tanto aquele bebê que seria capaz de qualquer coisa para protegê-lo. Olhei para Klaus me surpreendendo com o sorriso que estava estampado em seus lábios e pelos olhos extremamente vermelhos.

Suspirei.

"Está tudo certo com ele então?" Perguntei ansiosa, enquanto olhava a expressão séria que o médico assumirá, enquanto observava atentamente as imagens borradas no visor. Ele me olhou, assentindo, enquanto, tirava suas luvas.

"Tenho duas ótimas notícias." Ele anunciou, deixando um suspense no ar.

"Você pode ir direto ao ponto?" Klaus resmungou. Ele sorriu.

"Bom...Vocês serão pais!" Ele pausou dramaticamente. "De não um, mais sim dois bebês! São gêmeos." Olhei confusamente para o medico a minha frente, enquanto sentia um misto de insegurança e alegria se alastrar dentro de mim.

"Klaus...Você quer um copo de água?" O médico perguntou soltando um sorrisinho, me fazendo olhar para Klaus pela primeira vez. Ele estava extremamente pálido e assustadoramente quieto.

"Ok, certo." Ele balançou cabeça saindo do transe. "São dois. Tudo bem, qual a próxima notícia?!" Ele perguntou nervosamente, enquanto um sorriso escapava dos meus lábios.

"Já sabemos o sexo dos bebês." Ele anunciou, enquanto eu me sobresaltava.

"Não." Gritei exasperada, atraindo atenção deles para mim. "Não quero saber o sexo deles." Falei segura, enquanto Klaus me olhava confuso. "Por favor..." Resmunguei olhando-o fixamente. Ele suspirou, dande ombros.

"Tudo bem, podemos esperar um pouco." Ele sorriu. A fixa estava caindo aos poucos para Klaus.

"Até o parto, Klaus...So vamos saber no parto." Falei segura, enquanto ele fazia uma careta de descontentamento. Ignorei completamente voltando minha atenção para o médico.

"Quando poderei ir para casa?" Ele sorriu calmo, enquanto escrevia no relatório da ultra.

"Amanhã pela tarde." Ele falou brevemente. "Klaus me assegurou que você manterá repouso. Caroline, você passou por momentos delicados...E eata gravida de gemos! Precisa manter o máximo de repouso possivel, pela sua segurança e pela segurança dos bebês, tudo bem?" Ele me olhou serio.

Assenti rapidamente, suspirando aliviada, finalmente as coisas pareciam estar entrando nos eixos novamente.


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