Destiny escrita por Miss Mandy, Sadie Ketchum Potter


Capítulo 17
Despedidas.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Desculpem pela demora e sim, eu estou postando às duas e meia da manhã, mas enfim. Se quiserem, escutem Wake Me Up When September Ends enquanto leem, apenas uma recomendação ^^
Enjoy e Boa Leitura!



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–Santuário de Atena, Grécia-

???: Grande Mestre, tem certeza que foi uma boa ideia mandar apenas cavaleiros de prata para lutar contra os Cavaleiros de Bronze?

Grande Mestre: Está contestando uma decisão minha, Aioria?

Aioria: Não Mestre, mas eu achei que mandaria mais cavaleiros e...

Grande Mestre: Calado. Descobri o ponto fraco dos cavaleiros, são pirralhos inúteis. Cada um tem um pupilo, e como Mestre, posso muito bem alegar que isso é uso ilegal das armaduras.

Aioria: O que está planejando?

Mestre: Arrancarei aqueles moleques deles à força. Deixe Misty e os outros fazerem seu trabalho, depois colocarei meu plano em prática.

Aioria: Mestre... Vai fazer a vida dos garotos um inferno durante uma luta que pode custar lhes a vida para depois manda-los para suas vidas normais?

Mestre: Você falando assim até me faz parecer mal... Mas conseguiu captar a essência do plano. Ande, tem mais coisas para fazer além de ficar me enchendo a paciência. Faça-me um favor e envie essa carta, agora.

Aioria: Certo.

Assim Leão cruzou a porta do Grande Salão, se dirigindo a seus trabalhos como cavaleiro de Ouro, enquanto o mascarado se remexia em seu trono e sorria cínico e satisfeito sob sua máscara.

–Fundação Graad, Japão.-

Pov. Luna:

Estava sendo muito difícil ganhar de Misty, eu estava em desvantagem. Lagarto sempre desviava de meus golpes, mas eu nem sempre conseguia a mesma proeza.

Fu atingida mais uma vez e acabei caindo no chão, arfando. Eu realmente preciso de ajuda, então tive uma ideia. Escalei uma árvore e pude ver Tatsume enrolando nossos mestres, ele parecia nervoso, mas não me importei muito. Pulei de árvore em árvore e me lembrei da imagem de Ikki me chamando de macaquinha. Encontrei meus amigos e tentei pedir ajuda, mas ambos estavam enrascados.

Misty: Você não achou que eu viria sozinho, não é? Deixe-me fazer as devidas apresentações. Aquele que está acabando com a sua priminha é Asterion de Cães de Caça. A ruivinha jogada no chão você já conhece, parece que ela não suportou a luta contra Babel de Centauro, aquele ali. Pobre pequeno dragão, tentou ajudar a amada, mas não conseguiu nem acabar com Mouses de Baleia, coitado, quase não se aguenta em pé. O idiota do seu namorado está apanhando de Sirius de Cão Maior. Aquela Amazona mascarada que você já deve ter ouvido falar é Marin, mestra de Seiya, agora ela está quase acabando com Yamada... –ele foi apontando um por um, cada cavaleiro de prata, cada um deles.- Nossa missão não é matar vocês, é só para treinarmos um pouco e nos divertirmos. Agora chegou a minha vez de acabar com você, antes que seus mestres cheguem.

Fui atingida mais uma vez e acabei caindo da árvore, ao lado de meus amigos.

Misty: Vamos logo seu bando de incompetentes.

Asterion: Isso foi fácil demais... Vamos voltar logo.

Da mesma forma que apareceram, sumiram. Os mestres apareceram logo depois, eu só queria que Ikki estivesse lá.

Seiya: O que aconteceu?!

Yamada: Cavaleiros... De Prata... Marin...

Shiryu: Isso não faz sentido, por que eles atacariam apenas vocês? E só para machucar vocês?

Luna: Misty me disse que a missão deles era apenas treinar conosco, como se fossemos sacos de pancadas.

Anna: É exatamente assim que eu me sinto...

Jabu: A culpa é nossa, não devíamos ter deixado vocês aqui fora. Não dormiram à noite e nem almoçaram, estavam muito fracos...

Lexy: A culpa também é nossa, devíamos ter voltado mais cedo...

Shun: Não se culpem, não sentimos nenhuma cosmo energia diferente e também não ouvimos nada.

Hyoga: Cavaleiros de prata sabem como camuflar seus cosmos muito bem. Vamos para dentro, vocês estão bem feridos...

Shun me ajudou a voltar enquanto também servia de apoio para minha prima e cada um ia com seu devido mestre.

Luna: Notícias?

Shun: Como?

Luna: Do Ikki, alguma novidade?

Shun: Ainda não... Mas não se preocupe, logo mais ele estará aqui novamente. –a expressão de Andrômeda foi de preocupação, mas logo um belo sorriso invadiu seu rosto.

Um tempo depois estávamos nós seis dividindo o sofá, na ordem, Luke, eu, Anna, Hiro, Lexy e Yamada, cada um acomodado de uma forma e brigando para decidir o que assistir.

Eu estava com minha coxa direita enfaixada, tal como minha mão e punho esquerdos e minha orelha direita. Sem dúvida, eu estava na melhor situação. Anna estava com um braço e uma perna engessados por conta de luxações e um curativo bem grande estava presente na parte esquerda de seu rosto, bem embaixo do olho. Luke tinha algumas bandagens no peito e no antebraço direito e um grande corte em seu abdômen. Lexy tinha bandagens em seu pescoço, sua barriga, na coxa esquerda inteira e no antebraço direito, com três fortes arranhões em seu rosto em forma de garras. Hiro estava com sua perna direita inteiramente enfaixada e grande parte da esquerda também. Yamada estava com todo o lado direito do rosto coberto por bandagens, que também cobriam seu olho esmeraldino, apareciam também em seu peito, abdômen e no braço esquerdo.

Olhei para o relógio, 19:42. Logo será servido o jantar, por sorte conseguimos almoçar depois do ocorrido.

Decidimos assistir um desses programas de auditório, estava tudo normal, mas Saori apareceu desesperada na entrada do cômodo.

Saori: Onde estão Seiya e os outros? Temos problemas! Grandes problemas!

Yamada: Eles voltaram? –seguramos nossos pingentes com os braços sadios e a encaramos.

Saori: Não, é pior!

Seiya: Saori, ouvimos você gritar e viemos correndo, o que houve?

Ela então estendeu uma folha de papel para o mesmo, que entrou em estado de choque com as palavras ali escritas.

Saori: Foi enviada do santuário, tem o selo de Atena no verso.

Seiya: N-não... Não! Isso não vai acontecer! Eu não vou permitir.

Saori: São ordens Seiya, ou é isso ou morremos.

Os outros mestres leram a carta e podem-se perceber lágrimas se formando nos olhos de todos.

Hiro: O que aconteceu?

Saori: Vocês voltarão para casa.

Pupilos: O QUE?!

Lexy: Como assim? Essa é nossa casa agora!

Nos entregaram a carta e todos a lemos.

Saori: Estão nos acusando de uso e porte ilegal de armaduras, além de alegarem difamação ao nome dos cavaleiros de Atena. Me desculpem crianças, mas vocês irão ter que voltar, pelo menos até tudo se acalmar.

Luke: Mas as urnas se abriram para nós, as armaduras são reais! Nossos cosmos são reais!

Hyoga: Nós sabemos, mas o Grande Mestre não! Temos um dia para vocês saírem daqui.

Tatsume: Levarei vocês amanhã de manhã.

Meus amigos começaram a chorar junto de seus mestres, mas consegui segurar as lágrimas. Senti algo quente tocar meu ombro e quando percebi, vi Shun me encarando com um olhar sereno com um fundo de preocupação. Só ele me entende nesse momento, tudo o que eu queria era ter meu mestre aqui.

Fomos jantar em seguida. Comemos no sofá mesmo e o clima pesado e o silêncio predominaram todo o espaço.

Quando voltei para meu quarto, fui arrumar minhas coisas dentro de uma mala. Foram os melhores três meses da minha vida. Tantas lembranças, brigas, brincadeiras, momentos... Tanta coisa vai ficar nesse lugar...

Pov. Luke:

Soquei a parede de meu quarto com força. Não é justo, não podemos sair daqui agora! Não agora que as coisas se ajeitaram com a Galinha de Fogo!

Joguei tudo dentro da mala e me atirei na cama, nem me importando com a dor dos ferimentos.

Pov. Yamada:

Só restava uma coisa para ser guardada. Uma foto de quando chegamos. Luna dava uma cotovelada em Luke, Lexy a repreendia com o olhar, Hiro estava de braços cruzados e com olhar tedioso e eu tentava convence-lo de que seria divertido. E realmente foi. Esses foram os melhores meses que já vivi, ao lado das pessoas mais especiais que já conheci.

Pov. Anna:

Me tiraram de casa para mim virar uma Amazona e agora eu vou embora? Isso não é justo! Faz dois meses que estou aqui e aproveitei cada momento aqui, mas isso não foi o bastante.

Arrumei minha mala com perfeição e me deitei, abraçando o cobertor e chorando baixinho.

Pov. Hiro:

Eu e Yamada estudamos juntos, vai ser tão difícil voltar à vida normal ao lado do seu melhor amigo que te ajudou em batalhas mortais! Vai ser difícil me acostumar a não ter que aturar a Luna e o Luke se batendo, Lexy e Yamada apartando as brigas... E vai ser ainda mais difícil me acostumar a não ver o sorriso de Anna todos os dias.

Joguei minha mala no chão e me deitei, lembrando de todos os momentos que passei ao lado de meus amigos.

Pov. Lexy:

Três meses. Quatro novos amigos, um namorado, uma armadura, um cosmo, duas noites de jogos, uma quase morte, um quarto detonado, uma fugida na madrugada, muitas porradas dadas e recebidas... Muito aconteceu nesses três meses.

Arrumei minhas coisas e encontrei meu celular no bolso de minha mochila, até havia me esquecido de que ele existia. Não tinha tempo nem para respirar, quanto mais conversar por mensagens... Guardei-o novamente e então me deitei e logo adormeci.

Na manhã seguinte tomamos café com nossos mestres e logo nos dirigimos para o grande portão de metal.

Shun não saiu do meu lado e acabou derramando muitas lágrimas em mim quando me abraçou após Tatsume estacionar o carro. Todos estavam no mesmo clima. Luke prometia para Hyoga que voltaria mais forte e maduro, Hiro dizia que iria meditar todos os dias, Yamada prometia vir visitar Seiya sempre, Anna dizia que não deixaria de treinar para valer e eu apenas assegurava para Shun que ficaria bem. Luna estava num canto, provavelmente tentando conversar com Ikki, mas pelo visto ele estava inalcançável.

Saori: Antes de irem, quero que fiquem com isso. –a de cabelos arroxeados se aproximou com uma caixa em mãos, igual a que ela carregava quando nos deu as armaduras. Quando a abriu, vimos várias joias em seu interior, todas feitas de couro com uma pedra diferente. - Hiro de Dragão, para você, esta tornozeleira com Rubis. Luna de Fênix, para você, este bracelete com Jaspes. Yamada de Pégasos, para você, este colar com Ametistas. Anna de Unicórnio, para você, este par de brincos de Turmalinas Negras. Luke de Cisne, o seu é este anel com Olho de Gato. E por fim, Lexy de Andrômeda, esta gargantilha com Águas Marinhas é sua. Cada pedra representa o signo de vocês, Áries, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Aceitem como presentes, e lembrem-se sempre de nós e nunca se esqueçam de suas constelações.

Tatsume: Vamos suas pestes, não temos o dia todo.

Entramos no carro e vimos algumas das pessoas mais queridas do mundo ficarem para trás. Bons minutos depois, Tatsume estacionou em frente uma casa azul celeste de tamanho médio. Anna foi a primeira a desembarcar. Descemos todos e fomos nos despedir. Abraçamos-na e nos despedimos, mesmo ela sendo tímida, ainda era nossa amiga e companheira de batalhas. Os olhos de Hiro começaram a marejar, com certeza ele é o que sentiria mais falta dela. Eles se abraçaram mais uma vez e pudemos ouvi-lo sussurrar.

Hiro: Quando eu conseguir fugir de novo, é para cá que vou vir.

Anna: Ok.

Voltamos para o carro e vimos Anna ficar para trás. Eu achei que isso nunca aconteceria.

Depois de quase 20 minutos, Tatsume estacionou na frente de uma grande mansão bege. Luke desceu e ficou encarando o local, mais precisamente, uma janela com cortinas pretas, a única.

Yamada: O que foi, cara?

Luke: Foi ali que tudo mudou. Naquele cômodo ficava o laboratório de meus pais, foi ali que eles se foram.

Logo depois apareceu uma criada vestida de maid apareceu na porta e tentou reconhecer quem eram aqueles feridos em sua porta. Quando percebeu que Luke voltara, correu para dentro e avisou a volta do “Senhor Luke”.

Luke: Nunca senti muita falta daqui...

Luna: Mas nós vamos sentir a sua...

Minha prima o abraçou e ele depositou um beijo rápido em sua testa.

Lexy: Mesmo sendo o maior panaca que eu conheço, você faria minha prima muito feliz e, por mais que eu odeie admitir isso, vou sentir sua falta.

Luke: Também vou sentir sua falta, Almondega.

Lexy: Tava demorando...

Nesse momento, aquela mesma empregada reapareceu na porta e praticamente arrastou Luke para dentro da casa.

Luke: Hey, Luna! Vê se aparece por aqui algum dia desses.

Luna: Vou tentar.

Lexy: É o que eu...

Luna: Exatamente.

Fiquei surpresa, mas feliz. Entramos no carro e percebi que seríamos as próximas.

Tatsume parou o veículo na porta de nossa casa e desembarquei com minha prima. Quando ia falar alguma coisa, fui surpreendida por um abraço apertado de Yamada, o que doeu um pouco, mas não dei importância.

Yamada: Promete que vamos nos ver direto?

Lexy: Mada... Você mora há mais de vinte quilômetros daqui.

Yamada: Não importa. Promete?

Lexy: Prometo que vamos nos encontrar.

Yamada: Quando eu conseguir fugir, o Hiro vai para a casa da Anna e eu venho para cá, ok?

Lexy: Ok.

Rimos um pouco e nos soltamos. Abracei Hiro e me despedi do mesmo, logo quando partiram, entramos em nossa casa. Ela continuava intacta, a diferença era a pilha de cartas atrás da porta. Contas de luz, de água e a mais impressionante, Saori continuou pagando nossa escola, mesmo nós estando em batalha.

Lexy: Luna, seu uniforme e material estão arrumados?

Luna: Não, por quê?

Lexy: Amanhã voltamos para a escola.

Luna: Oi?


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Notas finais do capítulo

Estou aos prantos? Sim, estou. Vocês também? Comentem!

~Kisses



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