Missão: 6 Esquadrão escrita por kulilinehfoda


Capítulo 11
Capítulo 11 - Vingança




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            Z acorda. Está amarrado sentado em uma cadeira, dentro de uma sala sem janelas. O ar está abafado; a pequena fresta na porta de metal não é suficiente para renovar o ar ali dentro.

            -Onde estou? –diz Z ainda atordoado.

            -Não importa, estará morto em breve. –diz alguém olhando pelo outro lado da porta. –Idiota... acha que pode me causar prejuízos e continuar vivo?

            -O que está dizendo... Prejuízo? –pergunta Z.

            -Parece que sua memória está ruim... Será o efeito do sossega-leão que Naya lhe deu? –diz o homem.

            -Agora me lembro... A garota... Eu senti uma tontura... –diz Z tentando se soltar.

            Z tenta alcançar seu relógio, mas o mesmo não está em seu braço.

            -Só há um motivo para ainda estar vivo, treinador Z. Você me fez perder muito dinheiro, algo que estimo muito. Então, farei você perder algo que estime. Parece que você dá muito valor àqueles garotos que andam com você, não é mesmo? –diz o homem.

            -NÃO OUSE FAZER NADA AOS GAROTOS! NÃO VÁ ATRÁS DELES! –grita Z.

            -Ir atrás deles? Ora, claro que não farei isso... Eles virão até aqui lhe “resgatar”. Então eles terão o mesmo fim que você terá. –diz o homem.

            “Droga... Baku, Shimo, Takashi, Hakeshi... não venham atrás de mim...” pensou Z.

            -Tem certeza que eles levaram o Z-taichou por aqui? –diz Shimo, correndo junto dos demais e a garota Tomoyo por uma trilha com sinais recentes de um veículo.

            -Hai. Dois homens e uma garota o colocaram num carro e saíram. –diz Tomoyo.

            Takashi se aproxima de Shimo.

            -Shimo-san, temos que tomar cuidado. Podemos estar caindo numa armadilha. –diz Takashi.

            -Nee-san... diz Hakeshi.

            -Não acredito nisso. Entre tantos guerreiros nesse lugar, por que tentariam capturar justamente a nós? Além do mais, Z-taichou está em perigo. Vamos ajudá-lo qualquer forma. –diz Shimo.

            -Ninguém captura o Z-sensei! Vai ter gente com cabeças amassadas hoje! –diz Baku.

            -Sim, mas... e essa garota, será que podemos confiar nela? –diz Takashi.

            Com o comentário, Tomoyo pára subitamente.

            -Quer dizer que perco meu tempo vindo ajudar vocês, e em troca ganho sua desconfiança? –diz Tomoyo.

            -Calma, você entendeu errado... –diz Shimo.

            Todos tentam amenizar o comentário, exceto Takashi que encara Tomoyo.

            -Disseram que uma bela garota estava com Z-taichou antes dele ficar inconsciente. Como podemos ter certeza que essa garota não é você? –diz Takashi.

            -Nee-san, pare com isso... –diz Hakeshi.

            Tomoyo fica em silêncio, encarando Takashi, com muita raiva no olhar.

            -Ih, a coisa vai ficar feia aqui... –diz Baku.

            -Não preciso provar nada a ninguém. Se não confiam em mim, podem voltar para trás ou fazerem o que bem entenderem. Gomenasai por tentar ajudar. –diz Tomoyo.

            -Não, por favor Tomoyo... Precisamos da sua ajuda. –diz Shimo. –Não ligue para Takashi, ele desconfia de todos o tempo todo... –diz Shimo.

            -Tomoyo-chan... Por favor... –diz Hakeshi.

            Tomoyo suspira.

            -Está bem. Vou ignorar o que esse brigão aí disse por enquanto. Fora ele, vocês parecem boas pessoas. Vamos atrás do seu taichou. –disse Tomoyo.

            -Agora vai ficar tudo bem, não é Takashi? –diz Baku.

            -Ainda acho arriscado... mas é a única pista sobre o Z-taichou que podemos seguir. –diz Takashi.

            -Então vamos, estamos perdendo tempo aqui. –diz Baku.

            Algum tempo depois, o grupo chega próximo a uma grande construção. Uma muralha alta e várias câmeras de vigilância cercam o lugar.

            -Parece que alguém não quer ser incomodado. –diz Takashi.

            -Quer que eu derrube esse muro? –diz Baku.

            -Ainda não Baku... Tomoyo, sabe quem é o dono disso? –diz Shimo.

            -Não tenho certeza, mas ouvi falar sobre um homem chamado Tarba que havia comprado as melhores residências da região. –diz Tomoyo.

            -Você disse Tarba? –diz Baku.

            -Você o conhece, Baku-kun? –diz Hakeshi.

            -Se esse lugar é dele, Z está em perigo... –diz Baku.

            Na cela, Z cai com a cadeira, e consegue soltar as mãos e se desamarrar.

            -Droga, toda essa confusão por causa dessa minha fraqueza por mulheres bonitas... –diz Z.

            Ele levanta e anda pela sala. A única saída da sala de paredes de pedra é a porta de ferro.

            “Sem a Gunblade fica complicado... Se ao menos eu tivesse aprendido a manipular meu elemento, sair daqui seria moleza...” –pensa Z enquanto caminha para a porta.

            Pela pequena abertura, pode ver do outro lado um guarda tentando de todas as formas ativar o relógio, inclusive batendo-o sobre uma mesa.

            “Se a Ann souber disso ela me mata... Aliás, como será que ela está?” pensa Z.

            -Ei cara, parece que não sabe como isso funciona, não é? –diz Z.

            -Você, como se soltou? –diz o guarda.

            -Isso? Ah, foi fácil... Olha só, se fosse você tomaria cuidado com isso, pois pode acontecer algo desagradável... -diz Z.

            -Cale a boca! Eu sei que a Amalgam tem uma tecnologia de armazenagem de armas dentro desses relógios... Sua arma será minha, então Tarba me aceitará entre sua tropa de elite novamente! –diz o guarda.

            “Tarba? É mesmo, o cara da mina de adamântio... Agora entendo o que está acontecendo...” pensa Z.

            -Tudo bem, faça o que quiser, mas não aperte o pequeno botão do lado esquerdo... –diz Z num tom preocupado.

            O guarda sorri maliciosamente e aperta o botão. O relógio começa a apitar.

            -O que aconteceu? –diz o guarda.

            -Eu disse para você não apertar! Você ativou o sistema de autodestruição! Em trinta segundos será ativada uma poderosa bomba interna capaz de destruir esse lugar inteiro! –diz Z.

            -Eu... não acredito em você... –diz o guarda.

            -Vinte e cinco segundos! –diz Z.

            O relógio começa a apitar mais rápido.

            -Vinte segundos! –diz Z.

            -Droga, vou fugir daqui! –diz o guarda.

            -Não adianta, a bomba é super poderosa e não terá tempo de fugir em quinze segundos! –diz Z.

            -Então... vou desligar! –diz o guarda.

            -Se apertar de novo, a explosão é imediata! –diz Z.

            O guarda fica assustado.

            -Dez segundos! –diz Z.

            -Ok, desligue essa merda! –diz o guarda.

            -Traga aqui, rápido! -diz Z.

            O guarda corre para a beira da cela e aproxima o relógio de Z. No momento que põe uma mão no relógio, pega o guarda pela camisa com a outra mão e puxa com força para a porta da cela, o fazendo desmaiar com o golpe. Z pressiona novamente o botão do relógio, fazendo o sinal parar.

            -Eles sempre caem nessa... –diz Z retirando a Gunblade de seu relógio. -JYORIKI SHOT!

            O disparo de energia roxa destrói a fechadura da porta, e Z a abre com um chute.

            -Agora vou sair daqui, e torcer para que os garotos estejam bem... –diz Z seguindo pelo corredor.


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