Overdose de Loucura escrita por Pale Moon


Capítulo 1
♥ Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

OOOI PESSOAS LINDAS DO FANDOM YAOI DE AMOR DOCE! Essa é a primeira fanfic de AD que posto no site(tenho várias no meu pc, inacabadas, mas resolvi postar essa aqui). Espero que gostem, e desculpem qualquer coisa fora de ordem... Estou nervosa!xD

Essa é a primeira fic de AD que posto, além de ser a primeira tentativa de comédia, haha. Esse pequeno enredo me veio á cabeça na mesa de RPG yaoi de AD que eu jogo, na qual interpreto o Nath. Eu sempre quis jogar algo com esse tema de "troca de corpos" com a Raio chan(a pessoa que faz o Cas -q), mas nunca conseguimos combinar direito, daí resolvi fazer em fanfic. Estou muito ansiosa pelo feedback de vocês! ❤

Não vou falar muita coisa aqui, nos vemos nas notas finais. Apenas peço desculpas antecipadamente por qualquer erro de digitação(sou minha própria beta e sempre deixo passar algum erro). Enfim... Boa leitura! ♥



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Capítulo 01

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Algumas pessoas acham que a vida lhes prega uma peça. Que o destino é malvado, cruel. Ou que simplesmente alguma divindade superior está lá encima, brincando de fantoches e rindo de suas pequenas desgraças particulares, enquanto você está se ferrando na vida, das mais variadas formas.

Afinal, existem muitas coisas que podem deixar uma pessoa fula da vida. Ou, mais especificamente, deixar um estudante de ensino médio irado.

Qualquer coisa. Qualquer besteira é motivo para revoltas hormonais, digamos assim.

Porém, dessa vez o destino realmente resolveu brincar. Zoar, sacanear... Enfim, chame como quiser esse grande tabuísmo do destino!

Até por que... Ninguém imaginava que algo assim aconteceria. Ao menos até agora...

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♡ ♥

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O barulho irritante do despertador quebrou todo o silêncio e a paz que ainda era mantida naquele quarto.

Castiel não se lembrava de ter colocado um barulho tão azucrinante para despertá-lo logo pela manhã. Resmungou mentalmente e cobriu-se ainda mais com o cobertor confortável de sua cama, sentindo o cheiro agradável que vinha do tecido macio.

Mas o barulho parecia não ser apenas na sua cabeça. Que merda, desde quando tinha colocado um despertador em seu celular?! Levou sua mão até o criado mudo que tinha ao lado da cama, apalpando toda a superfície de madeira até achar o irritante aparelho, apertando o primeiro botão que sentiu ali, para em seguida jogar o objeto no chão, de qualquer jeito.

Porém, mais uma vez o celular voltou a tocar.

– Que merda! Me deixa dormir, caralho...! – Murmurou com a voz embargada pelo sono, levantando-se de súbito da cama e pegando a droga do celular no chão. Fez uma careta de leve ao identificar que aquele celular não era seu. E não era o despertador que estava tocando; parecia ser uma chamada.

Após resmungar qualquer coisa, bocejou e enfim atendeu a droga do celular, ainda com bastante sono.

– Castiel?! – A voz grossa e levemente rouca se fez no outro lado da linha. E pela forma que o chamou, parecia bastante desesperado. – Está me ouvindo?! É você, Castiel?!

– Hm...? Quem é? – Perguntou ainda meio distraído e sonolento. Foi então que começou a perceber o lugar onde estava... Paredes brancas, estantes enormes com vários livros, tudo minuciosamente organizado. É, aquele lugar definitivamente não era o seu quarto.

– Você ainda estava dormindo, não é? Já deveria ter acordado, desse jeito vai se atrasar para o colégio! - Um suspiro pôde ser ouvido do outro lado da linha, e antes que Castiel pudesse perguntar quem estava falando, o outro logo já foi respondendo: - Sou eu. Nathaniel.

– Sua voz ‘ta diferente, representante. E por que diabos você ‘ta me ligando, caralho? Ainda mais há essa hora! – Resmungou, passando a mão livre em seu rosto, na tentativa de acordar e ver onde realmente estava.

O garoto do outro lado da linha suspirou mais uma vez. Um suspiro pesado notável o suficiente para ouvir através do telefone. Em seguida, voltou a falar:

– Não percebeu que não está em casa? – perguntou tentando manter sua tão famosa calmaria. Mas em relação á Castiel, manter-se impassível era uma tarefa bastante difícil.

– Espera, já sei. Isso é apenas um sonho. Ou melhor, um pesadelo. Eu vou voltar a dormir que é o melhor que eu faço! – Resmungou. É; realmente não estava entendendo bulhufas do que o outro estava tentando falar, mas foda-se. Só queria voltar á dormir. Talvez aquilo fosse realmente um sonho mesmo, até porque não havia motivos para Nathaniel ligar para si e falar aquele monte de baboseiras.

– Castiel... – O outro respirou fundo. Mais uma vez, estava fazendo o possível (e o impossível) para manter um diálogo com aquele delinquente. – Por que não se olha no espelho?

– Vai se foder, representante! – E ao falar aquilo, desligou o celular, jogando-o em cima da cama. Bocejou mais uma vez e depois parou para prestar mais atenção no lugar. Afinal, onde é que ele estava?

Aquela não era sua cama. Na verdade, ali não era o seu quarto. Olhou para a cama bagunçada, perto das estantes de livros onde todos estavam perfeitamente organizados. Em seguida para a escrivaninha de estudos ao lado, a janela com uma cortina azul que estava fechada, o ambiente arrumado e calmo…

Será que havia dormido na casa de alguma outra pessoa e não lembrava? Mas, bem... Castiel não se lembrava de ter saído com ninguém. Na verdade, na noite passada o ruivo tinha ficado apenas em seu quarto, treinando algumas melodias da nova música de Lysandre, sozinho. Será que... Era o quarto de alguma garota? Ficou até meio curioso (e nervoso) ao pensar nisso, mas seus pensamentos foram interrompidos quando escutou uma voz fina e terrivelmente conhecida batendo na porta do quarto.

– Já está acordado?! – A voz feminina falou do outro lado da porta, batendo de leve contra a mesma. – Vem logo tomar o café da manhã! - A voz nada melodiosa falava com descaso. Em seguida, os passos puderam ser ouvidos, como se estivesse saindo dali.

Que? Espera... Aquela voz definitivamente não era da sua mãe! Por mais que passasse bastante tempo longe dela, Castiel conhecia muito bem a voz de Valérie. E, bem... Seus pais estavam numa viagem, com certeza não era a velha!

– Mas que porra está acontecendo...? – Murmurou baixinho para si e viu a porta do banheiro da suíte, semiaberta. “Por que não se olha no espelho?”. O que ele quis dizer com aquilo?!

Passou a mão nos cabelos, sentindo algo meio estranho ao fazer aquilo. Em seguida correu até o banheiro, dando de cara com o espelho e vendo seu reflexo. Ou melhor, o reflexo de... Nathaniel?

Mas... Espera? Que... Que merda era aquela?!

– Mas que porra está acontecendo aqui?! – Gritou e escutou o celular tocando, mais uma vez, insistentemente. Correu até o celular, procurando-o em meio às cobertas de tons azuis claro, atendendo a porcaria do aparelho telefônico.

– Que merda é essa, representante?! – Vociferou ao atender, pouco se importando se alguém fora do quarto poderia escutar.

– Enfim você percebeu! – A voz rouca ralhou do outro lado da linha, meio que irritado e sem paciência.

O ruivo, ou melhor, o loiro andava de um lado para o outro, voltando em seguida ao banheiro e fitando seu próprio reflexo. Não, aquilo só podia ser uma piada. Um pesadelo, uma maldição!!!

Fitava-se a todo instante na droga do espelho do banheiro, tocando os cabelos dourados, nas próprias bochechas, movendo as mãos e tentando se convencer de que aquela imagem do representante não era o seu reflexo!

– Escute Castiel. – A consciência do loiro falava ao outro lado da linha, esperando com veemência que ele estivesse prestando atenção no que falava. – Quando chegar ao colégio vá direto para a sala de ciências. Não vai ter aula naquela sala hoje, então poderemos conversar; certo? ! – Falava quase que pausadamente, tentando manter a calma.

–... Ok. Ok, merda! – Respondeu ao levantar a cabeça e respirar fundo. Se desesperar agora não ia adiantar em nada.

– Não se atrase para a aula. Ah, e mais uma coisa: Aja como se fosse eu. Mesmo que você fique calado até lá, ouviu bem? Na sala de ciências conversamos melhor! – E em seguida, após receber qualquer resmungo como resposta, desligou o telefone.

–... Puta que pariu. – Resmungou ao encerrar a ligação, jogando o aparelho de volta no quarto, em qualquer parte do chão, para em seguida lavar o próprio rosto e acordar aquele pesadelo horrível. Entretanto, ele não acordou. Não era a porcaria de um pesadelo, estava realmente “no corpo” do representante.

Só então que seus olhos dourados fitaram o chuveiro. Teria que tomar um banho, e... Ah caralho! Resmungou qualquer coisa ao pensar que teria que ver aquele idiota pelado, antes de começar a tirar o pijama que usava. A blusa branca e confortável, em seguida a samba canção azul, com uma estampa de... Gatos? Que porcaria mais gay! Puta que pariu, aquilo realmente seria um grande castigo.

– Afinal, que porra eu andei fazendo para merecer a droga de um castigo como esses?! – Resmungou consigo mesmo ao iniciar seu banho, fechando os olhos e tomando sua ducha o mais rápido possível.

Esperava que o representante metido à inteligente tivesse alguma saída para aquela tal maldição escrota!

Ele tinha que ter a solução.


Continua…


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que o capítulo não tenha ficado muito confuso! xD

Bem, é isso pessoal... Por favor, digam a opinião de vocês nos comentários, é muito importante para mim!

Ah, e eu pretendo atualizar a fanfic semanalmente(se tudo der certo). Eu pretendia postá-la apenas quando eu tivesse concluído, porém, não resisti. Faz muito tempo que tenho o primeiro capítulo pronto, e ontem escrevi o segundo e parte do terceiro. Pretendo atualizar sempre o mais rápido possível! xD

Bem, por enquanto é isso... Vejo vocês nos comentários!
Beijos e queijos sz
Pale Moon ☾

(Capítulo postado em 09/maio/2015)