Uchiha e Uzumaki escrita por Alexo Senpai


Capítulo 7
O Retorno do Sasuke


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem deste capitulo e esse é para deixar todos loucos, eu fiquei maluco só de escrever e eu sabia o que ia acontecer hein kkkk

BOA LEITURA!!!!!



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Na mesma noite em que a Sarada desejou que seu pai não voltasse, ela chegou a sua casa e passou a noite chorando em sua cama.

Sakura se preocupava pela filha e começava a se lamentar por ela, não saia o que fazer, mas infelizmente ela teria que aceitar os fatos, seu pai ainda não retornou!

Se passarão dois dias então. E a Sarada cumpriu o que dissera, ela não voltou mais para o portão da vila a espera de seu pai.

A pequena Uchiha agora andava sempre de cabeça baixa, até parece que ela perdeu a razão de viver. Na academia suas notas caíram, uma garota exemplar de sempre tirava 10 acabou caindo, suas notas agora não chegavam a 5.

Era quinta-feira e neste dia a Sakura tentará animar a sua filha, havia cansado de ver ela tão triste.

Sarada desceu as escadas, mas ela não tinha motivação nenhuma, esses últimos três dias foram de muita dor para a pequena e a Sakura se preocupava por causa do passado da família Uchiha.

– Olá queria, hoje no almoço eu fiz a sua comida preferida – Disse a Sakura.

– Obrigada mamãe, mas não estou com fome – Falou olhando para baixo. Ainda estava muito triste mesmo se passando três longos dias.

– Filha você não pode se abalar tanto, apesar de você estar triste, magoada e se sentindo infeliz você precisa achar algo que volte a te fazer feliz.

As palavras da Sakura foram para tentar alegra-lo, ou seja, um consolo, porém não havia surtido um efeito.

A pequena levantou a cabeça levemente e mais uma vez falou desanimada:

– Esta bem mamãe, prometo não ser mais uma infeliz – A pequena Uchiha havia sido irônica, estava claro para as duas que isso jamais teria um fim.

Sakura ficou aflita e lá no fundo de seu coração ela desejou que o Sasuke voltasse, era necessário, ou então a filha deles será uma infeliz pelo resto da vida.

Sarada saiu de casa, ela não comeu nada, simplesmente saiu. Dava para notar em seus olhos o quão triste ela estava, definitivamente não era fácil para ela.

Ela começou a caminhar, estava sozinha, mas não por muito tempo Chouchou apareceu na frente dela e falou:

– Oi Sarada?

– Olá – Sarada a respondeu com a cabeça baixa.

– Você ainda está triste por causa do seu pai?

– Não – Respondeu de qualquer jeito para a Chouchou, mas na realidade ela estava triste sim.

Chouchou não acreditava na Sarada, mas esperava tentar anima-la:

– Não fique assim Sarada – Ela tirou um saco cheio de balas do bolso. – Toma pegue uma, tenho certeza que isso fará você se sentir melhor.

Sarada nem olhou para o saco de balas, simplesmente continuou andando e falou para a amiga:

– Desculpe Chouchou, mas não estou com vontade – Ela fez uma breve pausa, mas continuou a sua fala. – Por favor, me deixe ficar sozinha.

Chouchou não entendeu nada, só sabia que a Sarada queria ninguém perto dela, então ela a deixou só.

A pequena continuou andando sozinha pela vila, até que ela chegou ao parque no qual brincava com o Boruto quando pequena. Ela começou a se lembrar de muitas coisas que os dois brincavam juntos.

Ela se lembrou das suas brincadeiras quando crianças como pega-pega, esconde-esconde e também quem conseguia fazer o melhor castelo de areia, pois o chão do parque era de areia.

Sarada abriu um sorriso disfarçado, ou seja, um sorriso despercebido. Ela se lembrou do dia da promessa que ambos fizeram de sempre serem amigos, as palavras do Boruto ecoavam na cabeça dela:

“Sarada seremos sempre amigos não é? Nunca deixaremos que nada corte nossos laços”.

Aquelas palavras ficaram em sua cabeça, e ela se lembrava de muitos momentos de quando eles eram pequenos.

Ela havia se lembrado do dia em que o Boruto a enterrou na areia do parque, e a pequena estava descalça. E de todo o corpo dela a parte mais sensível era o seu pé, principalmente entre os seus dedos.

E o Boruto estava pronto para zuar com os pés dela, mas a pequena havia soltado um grito tão alto que a tia Hinata e a Sakura tinham ido até eles ver o que tinha acontecido. Boruto tinha ficado tão constrangido, mesmo não tendo feito nada para ela, mas no final aquela cena proporcionou muitas risadas a todos.

Essa lembrança abriu um leve sorriso na pequena Uchiha, mas ela ainda estava infeliz, ela saiu do parque e continuou a andar. Voltou a ficar de cabeça baixa e seus olhos se avermelharam e novamente ela ficou infeliz.

Começou a bater um forte vento, apesar de estar com bastante sol. Ela viu uma cadeira debaixo de algumas árvores. As árvores cobriam a cadeira com sombras, ela se aproximou da cadeira que cabia até três pessoas e se sentou, só estava ela, olhando para baixo, e algumas lagrimas começaram a cair em seu rosto.

Enquanto ela continuava olhando para o chão, um cara se sentou ao seu lado, ela não olhou para ele, para falar a verdade ela nem se importou com a presença dele.

A pequena fez de tudo para segurar as lagrimas, ela não queria chorar, mas não aguentou e algumas lagrimas caíram de seus olhos.

Enquanto ela chorava o cara ao lado dela perguntou:

– Porque está chorando menina?

Ela deu uma olhava de leve para ele, e viu que ele usava um manto preto, mas não chegou a olhar para o seu rosto e sua vista estava embaçada por causa das lágrimas.

– Não é da sua conta – Disse ela limpando os seus olhos.

O cara não falou nada na hora, mas não demorou muito para ele falar algo.

– Me desculpe por me meter na sua vida, mas pelo menos pode me dizer o seu nome? – Perguntou o cara estranho.

Sarada estranhou, mas nem ligou para aquele cara, ela continuou sem olhar para ele e falou:

– Meu nome é Sarada Uchiha.

Não levou muito tempo para o cara estranho falar algo:

– Uchiha hein, interessante.

– Você já ouviu falar deste clã? – Perguntou a Sarada.

– Ouvi muitas histórias – Falou o cara. – Uma família antiga de Konoha. Mas porque você esta chorando?

Sarada não quis ser grossa, então ela decidiu desabafar de uma vez:

– Por causa do meu pai – Começou a falar ela. – Eu queria tanto conhece-lo, sempre o esperei na entrada da vila, mas ele nunca veio, e então, desisti de esperar por ele. Mas ainda me sinto mal porque sinto que fui abandonada, mas quero tanto que ele me ame e me proteja, mas acho que ele nem liga para mim – Falou ela.

O cara ficou em silencio, ficou por alguns segundos sem falar nada. Sarada estranhou, mas não esperava que esse sujeito lhe desse todas as respostas do mundo.

Porém o cara estranho falou algo muito significativo para ela:

– Sarada, tenho certeza que seu pai te ama.

– Ela teve medo de olhar diretamente para ele, mas mesmo assim ela se virou e perguntou:

– Como você sabe?

– Porque ele acaba de te dizer agora na sua frente – Falou o sujeito.

Sarada começou a chorar, não acreditava era o seu pai mesmo. Sim era ele. Ela só tinha uma foto dele quando ele era mais jovem, mas mesmo assim ela o reconheceu.

– Papai? – Gaguejou ela. – É você?

O cara se virou e a tocou no ombro, e então a abraçou:

– Olá filha, sinto muito por ter te deixado esperando.

Sarada chorou nos braços de seu pai, mas ela ainda tinha duvidas se aquilo era choro de alegria ou tristeza, mas não importava seu pai estava ao seu lado.

Continua


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, obrigado por terem lido.

Vlw galera e até o próximo capítulo :)



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