Sasuke havia passado naquele mesmo dia no escritório do Naruto e havia ficado um bom tempo conversando com a Sakura.

Para todos comemorarem o retorno do Sasuke no dia seguinte foi dada uma pequena festa na casa dos Uchiha. Os únicos convidados eram o Clã Uzumaki. Não queriam atrapalhar as outras pessoas da vila. Naruto até havia decidido ir para a sua sala apenas durante a tarde.

Sarada não havia ficado muito perto do seu pai e isso havia deixado o Sasuke com uma desconfiança:

– Porque ela não veio mais falar comigo? – Perguntou o Sasuke para a Sakura.

– Ela passou anos te esperando e você demorou muito para voltar, ela perdeu as esperança e havia desejado que você nunca mais voltasse – Explicou a Sakura.

Sasuke se abalou. Realmente ele viu o quanto ele fez sua filha sofrer, e queria se redimir.

– O que posso fazer por ela? – Perguntou ele.

– Porque não sai com ela, você vai ver o quanto vocês são parecidos – Falou a Sakura.

Sasuke se levantou e foi até onde estava a sua filha:

– Olá Sarada? – A pequena apenas o encarava seriamente. Sasuke chegou até mesmo se lembrar dele quando mais novo. – Você não quer sair, para conversarmos melhor?

A pequena virou a cabeça de lado, Sasuke não sabia o que fazer com para deixar ela feliz. Então Sasuke olhou para trás e viu o Naruto brincando com a Himawari, ambos estavam rindo, com o Naruto as coisas pareciam bem fáceis.

Sasuke então tomou a iniciativa, pegou sua filha nas mãos e a chamou para passear pela vila. Ela acabou indo sem hesitar.

Enquanto andavam nas ruas de Konoha, Sasuke buscou puxar conversa:

– Como você tem vivido todo esse tempo Sarada?

– Sem pai – Respondeu rápida e direta a pequena.

Aquela resposta foi um coice no Sasuke, ele realmente tinha uma filha que não te suportava. Sasuke tirou um saco de doces do bolso e a deu:

– Toma filha eu comprei para você.

– Odeio esses doces – Respondeu ela.

– Como assim eu vi aquela menina do Akimichi te oferecendo e dizendo que era o seu preferido – Falou confuso o Sasuke.

– Ela só acha que eu gosto, mas detesto doces – Falou a pequena.

Sasuke sorriu e a Sarada estranhou:

– Porque você está sorrindo seu bobo? – Perguntou ela.

– Porque somos parecidos filha – Continuou sorrindo ele. – Eu também detesto doce, e isso você puxou de mim.

Sarada ficou corada, então aquela era a explicação dela odiar tanto doce. Realmente ela se surpreendeu, a única pessoa que podia entender ela era o Sasuke, seu pai.

Os dois continuarão andando por toda a vila dando voltas e voltas por Konoha. Eles falarão de vários assuntos e conseguirão ver a semelhança de personalidades entre eles.

Eles se sentaram em um banco continuarão conversando, estavam conhecendo um ao outro.

– E você Sarada? Você é como todas as meninas já fica pensando em garotos? – Perguntou o Sasuke.

– M-mas claro que não p-papai – Flou corada e gaguejando a Sarada.

Sasuke sorriu, mas a graça havia acabado ele não sabia o que mais perguntar a ela.

– Desculpe filha, não consigo pensar em mais nada para continuarmos a conversa.

– Tudo bem pai – Ficaram ambos em silencio até que a Sarada deu uma gaguejada. – Pa-papai v-voc... – Parou de falar ela.

– O que foi Sarada? O que você iria dizer? – Perguntou o Sasuke molhando para ela.

– E-eu só iria perguntar se tem alguma coisa ou sensação que você não gosta? – Perguntou Sarada apertando os seus joelhas com suas mãos. – Sei que é uma pergunta boba, mas é só para descontrair.

Sasuke sorriu, virou sua cabeça, olhou para frente, olhando para as pessoas andando tranquilamente na vila, neste tempo de paz.

– Você já sabe que odeio doces, mas alguma sensação eu já não sei lhe dizer. Passei por tantas coisas na vida que poucas coisas me incomodam – Sasuke fez uma parada, mas depois falou. – Talvez ódio seja a pior sensação que alguém possa ter.

Sarada ficou surpresa e achou profundo o que seu pai havia dito, ela estava refletindo tudo que ele acabará de disser, mas ele revidou a pergunta:

– E você, o que você não gosta? – Ele olhava sorrindo para ela.

Sarada estava com suas mãos nos joelhos, estava olhando para o chão. Ela levantou sala cabeça e falou:

– Como você odeia doce e também não suporto o frio, não gosto de ficar arrepiada também – Ela ficou um pouco em silencio e abraçou si mesma meio que protegendo sua barriga e a região das suas axilas. Então ela continuou. – E eu não suporto que me façam cócegas também.

Sasuke ficou surpreso, mas não era necessário sua filha se proteger assim desse jeito ele não iria tentar nada.

Sasuke pegou as mãos da Sarada e a abraçou, e foi um abraço tão forte quanto a primeira vez e a única semelhança era que eles estava sentado no mesmo banco que no dia anterior. No dia do retorno do Sasuke. O pai da Sarada.

Continua