Takuro: The Gravity escrita por Rafael Yuri
Notas iniciais do capítulo
Desculpa pela demora, sexta não postei por que fui viajar.
Boa leitura e espero que gostem
Takuro POV
Voo para fora daquele lugar e olho para o céu e procuro por um prédio, vou para um dos mais altos da região e pouso em cima do mesmo.
– Agora que estamos livres, o que iremos fazer nesta enorme cidade? – Pergunto olhando para os dois
– Eu quero ter uma vida normal, quero estudar, trabalhar, ser alguém na vida. – Diz Shiro enquanto se aproxima de mim e olha nos meus olhos.
Dou meia volta e olho tudo em baixo, pensa em todas as coisas que podia fazer, carreira que poderia seguir... Tudo é possível nesta enorme cidade.
– Você é inteligente Shiro, vai conseguir se dar bem aqui, quanto à nós... Não digo o mesmo. – Digo colocando minhas mãos sobre seus ombros, olhando em seus olhos e sorrindo.
Ele abaixa a cabeça, se aproxima mais ainda de mim e me da um abraço.
– Muito Obrigado, se não fosse por você eu estaria naquele inferno até agora, não iria saber como é o mundo aqui fora. – Sorrio e retribuo o abraço, olho para Yui e vejo-a com cara de brava, vou até ela e também lhe dou um abraço.
– Por que está tão quieta? – Me abaixo e olho fixamente em seus lindos olhos.
A mesma sorri e se vira.
– Shippo vocês dois. – Disse gargalhando.
Fico envergonhado, coloco minha mão em minha cabeça e bagunço o cabelo.
– Você colocou a mão na sua cabeça e bagunçou o cabelo... Está envergonhado. – Murmurou Yui.
Dou um cascudo na cabeça de Yui, vejo-a fazer um bico e ficar agachada com a mão na cabeça.
– Que amor em... – Shiro se senta no chão e sorri, olhando nós dois.
Yui se levanta da posição fetal, mas ainda continua com a mão na cabeça.
– Doeu... – Ela da um sorrisinho maligno, começa a correr contra mim, pula no alto e me da uma voadora.
Sou atingido pela voadora indo parar na ponta do prédio prestes a cair
– Que alto... – Olho para baixo e imagino caindo daquela enorme altura
Saio da onde estava, vou correndo para trás de Yui com medo.
– Você está doida? Nós estamos em um prédio. – Falo para Yui
Ela gargalha por um bom tempo e logo após me encara
– Você pode voar, então nem se preocupe seu besta. – Gargalha Yui
Pego-a pela orelha, abaixo-me e sussurro em seu ouvido.
– E quanto aquilo do shipp... Vejo com você depois, sua danada.
Solto sua orelha, vou para o lado de Shiro e sento-me também.
– Então... Está se divertindo ai? – O olho fixamente em seus olhos, dando um sorriso largo.
Ele assente e fica quieto olhando para o céu, Yui se aproxima de nós e também se senta todos olhamos para aquele céu quase anoitecendo.
– Não quero sair de perto de vocês, foram os únicos que eu fiz amizade naquele lugar horrível, e ainda estou lhe devendo uma por ter me tirado de lá. – Diz Shiro sorrindo
Deito-me sobre o seu ombro e observo o céu
– Cala essa sua boca e aproveita essa paisagem. – Digo para o mesmo
Todos nós acabamos dormindo ali mesmo...
– Ei, Yui... Por que o céu está vermelho? – Digo acordando e olhando para o céu
Vejo que ninguém me respondeu, me levanto e olho para os lados, vejo o corpo de Shiro jogado e sem a sua cabeça, me desespero e saio correndo daquele lugar. Desço todo o prédio e lá embaixo vejo pessoas sendo assassinadas por um tipo de monstro verde e gigante, corro o mais rápido possível para algum local seguro.
– Merda, merda, merda o que está acontecendo? – Olho para todos os cantos, vejo um beco e entro nele, nele há dois garotos de costa para mim, vou até eles e cutuco os dois.
– Ei vocês dois, O que houve? – Pergunto aos dois
Os dois se viram o rosto deles, era praticamente o mesmo que aqueles monstros, vou dando passos para trás e me esbarro em alguém, me viro e vejo Yui com a cabeça abaixa.
– Yui? Ajuda-me. – Colo a mão em seus ombros e balanço-a.
Ela fica parada por alguns segundos e então levantou sua cabeça, seus olhos estavam negros e seu nariz tinha sido rancado, me assusto e corro para fora daquele beco quase chorando, viro à esquerda e vejo mais pessoas sendo comidas por aqueles monstros, consigo ver um garoto acenando para mim com uma arma na mão, olho primeiramente em seu rosto, não vejo nada de estranho e então corro até ele.
– Prazer, eu sou Kevin. – Diz ele esticando seu braço
– Takuro... Sou Takuro Hiroshi. – Cumprimento-o.
– Não podemos ficar aqui, venha. – Disse pegando no meu braço e me levando até uma casa.
Quando entro na casa, vejo Misaki e Kaito, aceno para eles, mas eles estranharam... Foi como se eles não tivesse me conhecido.
– O que houve aqui? – Pergunto olhando nos olhos de Kevin
Ele fica quieto e logo então seu rosto e corpo viram a Yui, ela estava sem seus olhos desta vez, sangrava muito, choro e abraço ela. Sinto algo perfurando a minha barriga, olho para baixo e vejo a mão dela.
– Por que Yui? Por quê? – Pergunto quase perdendo a consciência.
– Acorda irmãozinho... – Diz ela
Olho para o lado e vejo Shiro, ele também estava sem os olhos e sem seu nariz.
– Acorda Takuro! – Ele se aproxima de mim e começa a me balançar.
De repente, tudo some, vou abrindo meus olhos aos poucos e vejo o céu normal, Yui e Shiro do meu lado olhando para mim.
– Estava tendo um pesadelo? Você não parava de chorar - Pergunta Shiro
– Sim, eu estava... Mas deixa para lá, precisamos arrumar um lugar para ficar. – Pego na mão dos dois e começo a flutuar indo até a minha antiga casa na floresta.
– Minha mãe tinha uma despesa, e disse que eu poderia usar quando ela morresse. – Vou até o quarto dela, e abro a parede falsa, pego a caixa e vejo a parede se abrir, indo para uma sala inferior.
– O que é isso? Minha mãe nunca me contou sobre essa sala.
Vou descendo aos poucos, a sala era escura, acendo a luz e vejo um escritório cheio de livros, e um bilhete encima da mesa. Pego ele e abro.
“Filho, Se está lendo este bilhete é por que eu já estou morta... Nessa sala, tem alguns livros sobre mutação e ideias do Doutor, e no monitor do computador há um pen drive que quero que entregue para alguém, este alguém o Cientista mais famoso, quero que entregue para ele e aconteça o que acontecer, não veja ou dê este pen drive para alguém.”
– Cientista mais famoso... Como vou encontrá-lo? – Fecho o bilhete, pego o pen drive e guardo em meu bolso.
– Vamos ficar aqui, certo? – Os dois assentem, eu vou até a poltrona e me sento, ligo o computador
– Eu vou descobrir o objetivo do Doutor e interferir. – Olho para os dois e logo após giro a poltrona, ficando de costas para os dois.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigado por lerem até aqui, até a próxima.