Takuro: The Gravity escrita por Rafael Yuri
Takuro POV
Sou Takuro Hiroshi, irmão de Yui Hiroshi, moro em um orfanato junto com minha irmã desde que eu tinha 6 anos, meus pais e minhas mães me abandonaram e agora eu vivo aqui nesse inferno.
– Takuro, Yui, o almoço já está pronto. - Disse a supervisora do orfanato
– Tá, já estamos indo. - Respondo
Levanto-me e vamos juntos para a cantina do orfanato, era apenas mais um dia chato e repetitivo de sempre. Depois do almoço, todas as crianças vão para o pátio brincar e eu apenas pego meu caderno de anotações e fico sentado escrevendo.
– Oi. - Disse uma garota de olhos roxos e cabelos pretos.
A olho e volto à escrever, mas não deixo de responder.
– Oi!
Ela se senta no banco do meu lado e observa o que eu estou fazendo, me sinto um pouco incomodado, pois não gosto que olhem quando estou escrevendo, apenas fecho o caderno e ela volta à sua posição normal.
– Tudo bem? - Pergunta a garota
– Estou bem, e você? - Respondo
– Também. - Responde a mesma
Fiquei alguns minutos em silêncio, eu sou tímido então não iria puxar assunto, espero até que ela fale algo.
– Por que está aqui sozinho? - Pergunta virando-se para mim
– Não sou de me enturmar... Então fico aqui sentado escrevendo. Ah, me esqueci de se apresentar... Meu nome é Takuro Hiroshi, prazer! - Digo se levantando e a cumprimentando.
Ela dá um leve sorriso e então se senta novamente naquele banco.
– Prazer, me chame de J. - Se apresenta
fico calado por alguns minutos mas desta vez resolvo puxar assunto.
– O que aconteceu pra você vir para aqui? - Pergunto para J
– É... Primeiro me conte você, como veio até aqui? - Diz J tentando não dizer o que aconteceu
Eu estranho, mas tudo bem, falo normalmente o que aconteceu.
– Bom meu pai e minha mãe abandonaram eu e minha irmã quando eu tinha 6 anos e agora estou aqui. - Explico da forma mais simples possível
Nossa conversa é interrompida com a supervisora chamando eu e minha irmã, me desculpo à J e vou correndo até ela. Quando chego, vejo um casal e me informaram que eles queriam me adotar, mas antes conversar comigo... Eu aceitei e fomos até um quarto vazio.
– Takuro?... Sou eu, sua mãe! Desculpe-nos por deixar vocês aqui, mas era para a segurança de vocês. - Disse a senhora
– Mãe?! Você veio nos tirar daqui? - Pergunto
Ela da um leve sorriso pro lado e volta à conversar com a Supervisora, alguns minutos depois ela vem nos buscar pois já acertou as papelada.
– Yui... Finalmente vamos sair daqui. - Digo à Yui, com um longo sorriso no rosto.
Semanas depois...
Agora moro em uma pequena cabana localizada em uma floresta denominada assombrada, mas não tem nada de assombrado.
– Filho... Tem uma coisa que eu preciso falar para você. - Diz Maya à mim
– Pode falar mãe... - a respondo
Ela se senta do meu lado na cama e coloca a mão em meu ombro
– Eu e seu pai... Trabalhamos com um cara, o Doutor, não sei o nome dele, pois ele nunca me disse. - Fala se tremendo toda
– MAYA! VOCÊ NÃO PODIA CONTAR ISSO! - Grita Akiho entrando no quarto
Maya se levanta e entra na minha frente, Akiho pega uma faca de seu bolso e caminha até nós devagar.
– Saia da frente Maya, ele não pode ficar sabendo sobre nós. - Diz Akiho
– NÃO! EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ FAZER NADA À ELE! - Exclama Maya, levantando seus braços e o colocando na posição do peito do homem
Os olhos de Maya ficam brancos e sua pele clarea um pouco, o tempo lá fora escurecia e trovoava. Maya levanta seu braço e o coloca na posição do peito de Akiho, de suas mãos saí pequenas faíscas até formar um pequeno raio que vai em direção a ele.
– Aahh! - Agoniza o mesmo
– Não vou deixar você relar no meu filho! - Ela caminha até ele e coloca sua palma em sua barriga, o eletrocutando cada vez mais. Fico assustado e me rastejo um pouco para trás
– Mãe, o que é isso? - Pergunto
– Isso é Mutação, é isso que o Doutor faz. Ele pega crianças e fazem experiências nela, No princípio eram apenas mutações de animais... Mas agora em casos raros uma pessoa pode obter um poder diferente da transformação em animal. - Tenta explicar da forma mais fácil possível
Levanto-me e me aproximo um pouco dela, me ajoelho e observo-a.
– Filho, esse não é seu pai... Ele na verdade foi morto pelo Doutor e esse era apenas um impostor. - Diz enquanto o eletrocuta
Depois de um bom tempo eletrocutando o impostor, ela acaba o matando sem querer o que desespera ela, não entendi o que aconteceu então fiquei quieto.
– Meu deus... Eu não podia fazer isso! - Fala num tom de medo
– O que vai acontecer? - Pergunto
Ela se vira para mim e se levanta, pega uma mochila pequena.
– Ele continha um chip no coração dele, e quando ele é morto, apita algum tipo de alarme na base do Doutor... Ou seja, certamente eles virão para cá agora. - Explica
– E o que vai acontecer comigo e com a Yui? - Pergunto novamente
Um morcego entra no quarto e no mesmo tempo ele vai crescendo até chegar a sua forma humana, uma mulher de longos cabelos negros e olhos brancos, vestia um casaco preto e roxo com uma grande gola e uma calça preta.
– O que vai acontecer com vocês? Sei lá... Acho que vou brincar um pouco com vocês - Diz a misteriosa garota
– Não vai fazer nada Misaki, nós viemos apenas para capturá-los e matar essa traidora. - Disse um homem alto e claro que estava sentado na janela, acompanhado de um passarinho.
O Homem se levantava da janela e foi para o lado de Misaki, ele vestia também um casaco preto e roxo, mas com golas pequenas, tinha uns cabelos médio, ruivo e olhos pretos.
Eu vou me arrastando aos poucos até a porta sem que eles percebessem, consigo chegar e a abro. Vou correndo até o quarto da minha irmã e a acordo, a puxo e saio para fora, corro até um lago que tinha ali perto e descansamos lá mesmo. No dia seguinte, nós voltamos até a casa... Vejo que a casa está toda quebrada e incendiada, corro até o meu quarto e vejo minha mãe jogada ainda viva.
– Mãe... Vamos sair daqui! - Falo tentando levantar ela
Ela parecia estar tentando dizer algo, era difícil de entender.
– Fi... E-eles... Aqui. - Tentava dizer a mesma
Não entendi o que ela disse então voltei a puxá-la, quando estava para chegar na porta sinto alguém atrás de mim, me viro assustado e vejo aquela mesma mulher de ontem com um sorriso maldoso, tento me afastar mas ela me segura pela camiseta e o outro cara segurava a minha irmã pelos cabelos.
– Vocês acharam que iriam fugir facilmente de mim? Posso sentir o cheiro do sangue de vocês à quilômetros. - Disse Misaki lambendo os lábios
– Nós já sabíamos que vocês viriam novamente. - Diz o estranho, se sentindo o sabichão.
Debato-me, faço de tudo para conseguir fazer ela me soltar mas não adiantou em nada.
– O que vocês querem de nós?! - Grito
– Nós soubemos que vocês dois são bem resistentes, então viemos capturá-los para fazermos algumas coisas. - Responde Misaki
– Fazer algumas coisas? - Digo assustado com tal resposta, o que eles poderiam fazer comigo? Será que... Mutação?! Não posso ficar aqui parado sem fazer nada, não posso deixar que eles façam algo à mim e a Yui. O que eu faço?
O Estranho pega um pedaço de madeira e bate com ele na nossa cabeça assim nos apagando. Quando acordo vejo um lugar totalmente estranho, parecido com um laboratório... Continha máquinas e alguns líquidos que pareciam poções, tento me levantar, mas meus braços e pernas estão algemados em um tipo de cama, uso toda minha força para tentar arrebentar aquelas algemas mas é impossível apenas com a força humana... Não sabia o que fazer naquela situação então fico deitado observando o teto até ouvir alguém entrando na sala, finjo que ainda estou apagado e observo a conversa dos dois.
– Certifique de que os dois ainda estão apagados. – Disse um dos homens
Um daqueles homens chega perto da minha irmã e verifica se ela ainda está apagada, depois ele caminha até mim e também verifica, tento fingir para que ele não perceba e consigo. Ele volta para perto de seu companheiro e os dois voltam a conversar normalmente.
– Certo, os dois continuam apagados Kaito. – Diz depois de verificar se ainda estamos apagados
– Pois bem, hoje mesmo essa garota será testada, e esse menino... Nós teremos que matá-lo. - Disse calmamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É isso, espero que gostem.
AVISO: Os capítulos serão semanais.