Pride escrita por Black-Angel


Capítulo 1
Capítulo I




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I

Os primeiros raios de sol da manhã atravessaram a janela do bar e caíram sobre o rosto do jovem deus. Ele apertou os olhos antes de abri-los e a luz filtrada por seus cílios dourados o atingiu ao mesmo tempo em que a dor; a sensação viajou com uma onda insuportável dentro de sua cabeça até parar, vibrando por segundos intermináveis atrás dos olhos e obrigando-o a fechá-los novamente.

Mas o gemido de dor não saiu de sua garganta.

Era Thor, Deus do Trovão e filho de Odin.

Mostrar fraqueza não era uma opção.

Quando o pior passou, ficou no chão, tão parado quanto possível e mantendo até mesmo a respiração rasa para não agitar a segunda onda de dor que sabia estar preparada para atingi-lo no fundo da cabeça.

Por que nunca aprendia e bebia menos hidromel nas comemorações?

O teto do bar fora de Asgard lhe era familiar o bastante para não ter problema em reconhecê-lo. Lembrava-se vagamente de ir até lá com os Três Guerreiros, e o gosto do álcool ainda era forte em sua boca. Todo o cenário parecia bastante corriqueiro exceto por... faltar algo. Respirando fundo, Thor flexionou os dedos antes de tatear em busca de sua espada, forçando o corpo a se erguer quando não a encontrou. Apertou os lábios diante da dor que lhe dominou a cabeça.

— Tome isso. — era a voz de Fandral e ele havia empurrado um copo em sua mão direita — Vai ajudar com a dor e te fortalecer para o que vem por aí.

— Obrigado, amigo. — o líquido era morno e doce, e no primeiro gole aliviou a pressão em sua cabeça o bastante para que abrisse os olhos novamente — Viu minha espada por aqui?

O erguer de sobrancelhas de Fandral e — o mais preocupante —, a expressão de surpresa de Hogun por cima do ombro do primeiro fizeram a dor de cabeça se intensificar novamente. Bebeu outro gole do que quer que aquilo fosse.

— Você não veio com sua espada, Thor. — Fandral disse — Trouxe... Outra arma.

— E o que aconteceu com essa arma?

Uma risada ecoou pelo salão, e foi alta o suficiente para agitar a dor na parte de trás da cabeça do deus do trovão.

— Pergunte aos gigantes de Niflheim. — foi a vez de Volstagg entrar na conversa — Eles estavam bem felizes carregando Mjolnir pra longe daqui ontem à noite.

xXx

— Você roubou Mjölnir?! — Loki perguntou soando tão estupefato quanto se sentia diante da confissão do irmão.

— Fala baixo! — Thor vasculhou o quarto com o olhar, e foi o pânico genuíno em sua expressão que realmente convenceu Loki de que aquilo não era uma piada de mau gosto. Quantas vezes o vi com medo? — Não foi bem um roubo, eu peguei emprestado.

— E você perdeu Mjölnir?!

Baixo, Loki! Não foi exatamente...

— Você perdeu o martelo de batalha divino, forjado a partir do coração de uma estrela. O presente destinado a você no dia da coroaç...

— Eu já sei, está bem? — Thor o interrompeu desistindo de sussurrar — Sei exatamente qual é o valor da arma que perdi.

— E tudo indica que os gigantes de Niflheim também sabem — ele riu, já recuperado do choque pelo irmão ter feito algo tão estúpido sem um empurrãozinho seu — O que te passou pela cabeça para apostar o martelo com eles, Thor?

— Confesso que não me lembro. Em algum ponto da noite isso deve ter parecido uma boa ideia. Se Thrymr não tivesse deixado um recado, eu...

— Thrymr? O rei dos Niflheim?

Thor ficou tenso e só então a culpa em seu olhar se tornou óbvia para Loki. O Deus da Trapaça repreendeu-se internamente por não perceber antes. Acabei me distraindo sem querer. Isso não é bom.

— Pois é, parece que foi com ele que eu apostei no hnefetafl *. — ele desviou o olhar, coçando a barba por fazer para esconder o embaraço tão raro em suas feições — A boa notícia é que ele falou que concorda em me devolver o martelo... Sob uma condição.

— Tenho medo de perguntar...

— Ele quer a mão de lady Freya em casamento.

Loki riu abertamente dessa vez, uma mistura de desespero e humor negro em que até mesmo Thor o acompanhou — embora sem muito ânimo — enquanto ambos procuravam apoio ao sentar-se na cama, sobre os lençóis em que Loki descansava tranquilamente alguns minutos antes de Thor fazer jus ao título de Deus do Trovão e entrar trazendo toda aquela bagunça para colocar aos seus pés.

Se a única solução para o problema era convencer a deusa do amor e do sexo a casar com um gigante de Niflheim, então estavam numa situação ainda pior do que o previsto. Obviamente também poderiam declarar guerra para recuperar o martelo, mas isso só aconteceria depois que Odin mandasse os dois herdeiros para os cantos mais obscuros dos Nove Reinos por tempo indeterminado.

— Você é bastante íntimo de Freya — Thor disse empurrando-lhe gentilmente com o ombro e arrancando-o dos devaneios sobre as punições que receberia quando O Pai de Todos descobrisse — Pode me dar uma mão?

— Posso ajudá-lo, Thor. Lady Frigga já está reclamando comigo, por causa do seu linguajar.

Thor abriu um sorriso jovial e Loki se perguntou como ele conseguia ter um ar tão leve no meio de uma situação daquelas.

Ignorância... Talvez.

Mesmo amando lutas, Thor nunca conhecera o verdadeiro risco de uma batalha sem os poderes de seu sangue divino, nunca recebera uma reprimenda que não fosse suavizada pelos consolos da mãe, nunca amara nada que não o amasse de volta. Como, então, ele poderia compreender o verdadeiro risco, a verdadeira dor? A ignorância é uma benção, Thor. Temo que o conhecimento vá me destruir um dia. Temo que o peso da verdade possa esmagar-lhe os ombros.

— Não tem como enganar a nossa mãe. — disse Thor — Ela sabe que você corrige minhas tarefas.

— Parece que estou fazendo um trabalho horrível.

— Eu não preciso disso! — uma mão pesada pousou em seu ombro com um aperto amigável e Loki voltou-se para encarar o azul cintilante nos olhos do irmão — Você cuida das reuniões e eu das batalhas, lembra? Nós dois seremos reis!

Sua mente vagou até um dia muito, muito tempo atrás, quando mesmo com braços longos para a idade precisou se apoiar nos ombros de Thor para alcançar uma prateleira e, assim, ser capaz de pegar um livro repleto histórias antigas e proibidas sobre tempos ancestrais. Tempos em que as raízes e galhos de Yggdrasil ainda não alcançavam os Nove Reinos, histórias sobre lobos gigantes acorrentados e... Sobre reis-irmãos governando lado a lado. Por um momento de feliz inocência aquela história fizera tudo se encaixar. Loki afiaria a mente enquanto Thor faria o mesmo com a espada, e os dois, juntos, trariam prosperidade a Asgard.

Uma tolice infantil. O trono de Odin só tem lugar para um.

Você é o herdeiro, Thor. — declarou por fim, livrando-se da mão em seu ombro — Tem que aprender essas coisas.

— Se eu sobreviver a isso, prometo me dedicar à qualquer coisa que você ache necessária, irmão. Mas, se Odin descobrir que eu perdi Mjölnir, você vai ter que aprender a lutar de verdade, afinal não é só com truques e ilusões que se vence uma batalha.

Loki lhe lançou um olhar frio.

— Vá procurar um guerreiro de verdade pra te tirar desse problema, então.

— Desculpe. Foi só uma brincadeira. Eu preciso de ajuda e você é a pessoa mais inteligente que eu conheço.

Algo na figura do grande deus do trovão diante de si, de ombros baixos e olhar suplicante, fez o peito de Loki se encher com algo, uma sensação de poder que se permitiu desfrutar por um segundo longo demais antes de voltar à realidade com uma sacudidela discreta da cabeça.

— Está tentando me manipular, Thor? O Trapaceiro aqui sou eu.

Um brilho travesso surgiu no rosto dourado.

— Eu estive observando.

— Bom saber. — Loki ofereceu-lhe um sorriso astuto — Vou ajudá-lo, mas só porque fiz algo e é melhor que Odin não esteja de mau humor se descobrir.

— E o que fez?

— Não acha que já tem problemas suficientes sem ser cúmplice de um dos meus truques?

— Tem razão — a primeira risada verdadeiramente leve de Thor ecoou com um som morno nas paredes forradas de ouro do quarto — Qual é o primeiro passo?

— Da maneira como vejo, temos duas opções. A primeira é pedir a Freya que se vista de noiva para nos ajudar.

— E a segunda?

— Digamos que seria divertido pra mim, mas que, conhecendo-o como conheço, sei que vai querer muito que Freya tenha acordado com um humor generoso. Se quer um conselho, eu diria pra não mencionar meu nome.

— Não quero nem saber...

— Vê? Você pode aprender rápido, Thor. Não importa o que os nossos tutores digam, ou nossa mãe, ou todos aqueles embaixadores que vêm às audiências e... Wow!

Loki se abaixou a tempo de desviar de um vaso de flores metálico que veio voando em direção a sua cabeça... Mas cometeu o erro de tentar se vangloriar.

— Você errou! — gritou, erguendo-se, e só percebeu o archote arrancado do corredor vindo em sua direção tarde demais para que pudesse evitá-lo completamente.

O sabor quente e ferroso do sangue lhe tomou a boca enquanto permaneceu no chão, pensando em que parte do cálculo sobre Thor tinha errado para não esperar que ele jogasse o segundo objeto. O desespero, é claro, concluiu, eu o pressionei demais.

Ao se levantar para procurar um espelho e estudar seus ferimentos, as mãos de Sif estavam lá para ampará-lo. Ela havia colocado uma bacia com água quente sobre os lençóis amarrotados na cama e — numa das raras ocasiões das quais aquela manhã parecia estar cheia —, Loki ficou sem palavras enquanto ela usava um pano úmido para limpar o sangue em seu rosto cuidadosamente. Talvez fosse algum gesto de agradecimento por ter escondido sua fuga para o banheiro com magia quando Thor invadira o quarto, mas não haveria como ter certeza já que Sif nunca falava muito, mesmo quando estavam sozinhos. Como ela explicaria para ele que estava dormindo comigo?

Encarando os olhos verdes da deusa, Loki desejou por um segundo não ser o Deus da Trapaça e não conhecer os habitantes de Asgard tão intimamente que não fosse capaz de confundir um gesto de compaixão, como aquele, com amor.

Ele ergueu a mão para tocar a dor pulsante que sentia entre o lábio superior e as narinas.

— Meu nariz também está ferido?

Ela negou com a cabeça, e os cabelos negros ainda soltos sobre os ombros, cobertos pelo aço da armadura que vestira às pressas, cintilaram sob a luz dos archotes. Um dia aqueles cabelos foram loiros, fios de ouro que Loki havia manchado de negro.

— Você está bem? — ela perguntou.

— Você realmente se importa? — devolveu suavemente.

Sif se afastou com um franzir de testa e Loki já imaginava que ela pudesse responder assim mas, no fundo, desejou que tivesse respondido.

— Já pode sair se assim desejar — disse por fim, passando a língua sobre os lábios; ainda sangrava — Se alguém pará-la no caminho, diga que veio procurar Thor, mas não o encontrou. Reserve a explicação apenas a quem solicitá-la. Começar a cuspir informações depois de um simples cumprimento é a maneira mais fácil de iniciar desconfianças. Você é uma deusa de Asgard e uma guerreira, eles vão se lembrar disso antes de questioná-la.

— Você é bom com isso.

— E deveria, tenho uma reputação a manter — Sif prendia os cabelos e Loki não resistiu à tentação de ajeitar os fios soltos na nuca, só para testemunhar o arrepio da pele acetinada uma última vez — Você e os Três Guerreiros me chamam de Língua de Prata na minha frente e de Pai das Mentiras às minhas costas, não é verdade?

Para seu crédito, ela não corou. Provocá-la não era tão divertido quanto poderia ser já que Sif parecia dar pouco valor a boatos e segredos. Exceto por uma coisa, mas isso nem eu usaria contra ela... E ela sabe.

Tudo começou num banquete.

Sif resplandecia sob a atenção de Thor enquanto Loki observava — porque era esse o papel que os anos haviam lhe atribuído: observar das sombras produzidas pela luz do seu irmão. Thor dividia com ela seu hidromel e lhe oferecia as especiarias presenteadas a Asgard pelos emissários dos outros Nove Reinos nas recepções que convencera Loki a, mais uma vez, presidir sozinho, apesar de ser uma tarefa de ambos.

Parecia-se tanto com aquela noite, quando eram apenas crianças e o amor não carregava o peso da luxúria. Quando a ligação entre os dois já era capaz de lhe causar um sentimento amargo, um vazio e um medo irracional e profundo que Freya, mais tarde, nomearia como inveja.

Naquela mesma noite entrara no quarto de Sif e lhe cortara os cabelos.

Ela nunca o perdoara. Não realmente, não depois que o negro dos cabelos que ele havia lhe devolvido parecera ser o suficiente para cortar, pouco a pouco, a ligação que ela tanto apreciava com seu irmão. Pelo menos até aquela noite, quando Thor ofereceu-lhe a primeira taça de hidromel e Loki passou a assistir os dois como assistiria a um espetáculo. Sif já não era mais apenas uma lady, a luxúria não era mais algo que pudessem ignorar e o nome do sentimento que lhe apertava a garganta e o impedia de comer não era inveja.

Eles riram, dançaram e beberam, e tudo parecia bem até que Fandral fez alguma piada e um gesto para puxar Sif para seu colo. Ela o rechaçou com um pouco mais de violência num gesto que pareceu quebrar qualquer ilusão que Thor estivesse alimentando. Loki deu crédito ao irmão pela tentativa honesta em ser sutil ao abandonar o flerte para dar atenção ao mais novo conto de Volstagg sobre alguma vitória da qual ele era, curiosamente, a única testemunha. Como eu imaginava. Não podia negar o orgulho por estar certo em suas predições internas, mas a expressão que flagrou no rosto de Sif não deixou seu contentamento durar. Reconhecia aqueles sentimentos bem demais para poder ignorá-los.

A esperança frustrada.

A humilhação.

Quando ela deixou a mesa, Thor beijou-lhe a mão e Loki, por qualquer motivo que não sabia definir, a seguiu. Encontrou-a nos jardins de Frigga, e sim, claro que ela iria para lá. Para onde mais escaparia além do esconderijo que ele havia lhe mostrado quando eram crianças?

Ela estava sentada à beira de uma fonte cercada por flores perfumadas e coroada por uma réplica em ouro e pedras preciosas de Yggdrasil. Sif olhava para o céu, mas Loki duvidava que realmente estivesse vendo.

— Ali estão Skoll e Hati. — disse, surpreendendo-a.

Sif levantou a mão direita, mas interrompeu o gesto de levá-la ao rosto e voltou a pousá-la no colo. Lembrou-se que não estava chorando. Não ainda.

— O que disse?

— As estrelas, não se lembra? — Loki se sentou ao seu lado — Skoll e Hati, lobos-irmãos em perseguições eternas que nos trazem o dia e a noite. — ele tomou uma de suas mãos com gentileza, ergueu-a no ar e usou seus dedos para traçar desenhos nas estrelas — Aquela é a cauda de Hati, correndo atrás da lua — descreveu um círculo tentando lhe mostrar mais um dorso arqueado e um par de presas famintas no céu — E esse é Skoll, esperando para mais uma tentativa de devorar o sol. Perseguições eternas e infrutíferas até o Ragnarok.

Quando eram crianças e Sif era incapaz de deixá-lo sozinho com suas leituras, Loki baixaria seu rosto para encontrar admiração no dela. Mas eram adultos agora, e encontrou apenas uma melancolia nostálgica que só era boa por mostrar que, pelo menos, ela se lembrava.

— Não vai ser assim com você. — ele disse num impulso e sentiu a boca muito seca antes de prosseguir — Ele vai te ver, ele te vê. Mas Thor gosta de coisas frágeis, que possa proteger, e você é forte. Um dia ele verá a beleza na sua força, assim como eu.

Sif arregalou os olhos marejados e Loki sentiu o coração martelando contra suas costelas com a consciência de uma... mudança súbita que não sabia pôr em palavras. E o que poderia ser tão indefinível para ele, depois de tantos livros, que não fosse algo absolutamente perigoso?

Havia se desculpado e se despedido, fechado os olhos e desejado que ela não o seguisse... Mas não havia trancado a porta do quarto.

O silêncio em que tinha se mergulhado era tão profundo que o farfalhar da seda do vestido contra o mármore do chão lhe provocara um arrepio na nuca, mas mantivera os olhos obstinadamente fechados até sentir o toque hesitante em seu ombro. Havia mil razões pelas quais aquilo era uma péssima ideia, mas ela o beijou e seus cabelos ainda carregavam o perfume das flores no jardim, e, quando a seda deslizou para o chão, sua mão se fechou sobre um seio macio.

Então assim, sem palavras, com suspiros e gemidos escondidos num quarto escuro, havia se perdido.

E a realidade do que acontecera deveria apavorá-lo, mas o que poderia ser mais assustador do aquela sombra em seu peito? Uma sombra que, de vez em quando, achava lugar em seu coração e tentava dominá-lo para transformá-lo num homem capaz de ações impensáveis a um bom príncipe de Asgard, num homem muito diferente de quem ele tentava genuinamente ser... Num homem que não surgia quando Sif estava lá, um medo do qual não se lembrava quando ela segurava sua mão.

— Você vai ajudá-lo? — ela perguntou, já perfeitamente alinhada para sair.

— Se eu disser que não, como planeja me persuadir?

Sif franziu o cenho.

— Tenho que ir.

Antes que ela pudesse alcançar a espada e o escudo, Loki capturou sua mão direita e nela depositou um beijo. Viu o sangue da ferida em seus lábios manchando a pele alva quando se afastou.

— Seria uma honra contar com sua ajuda, minha senhora.

Sif o encarou por um momento, desconcertada, e então assentiu com a satisfação brilhando em seus olhos. Eu sei o que está fazendo, ele quis dizer enquanto a via partir, eu sei desde a primeira vez em que subiu na minha cama. E eu não me importo, só... Fique, só um pouco.

xXx

*Hnefetafl: É um jogo de tabuleiro muito mencionado em sagas nórdicas e tudo indica que era popular entre os Vikings, embora as regras e a maneira exata como era jogado ainda sejam incertas. Supõem-se que fosse parecido com um jogo de Trilha (que eu nunca joguei na vida o-õ) e fosse usado como uma maneira de afiar a perspicácia dos jogadores.

*Niflheim: A Saga do Martelo acontece originalmente em Jotunheim, mas eu mudei aqui porque Niflheim também é um reino de gelo e assim eu poderia manter o nome do rei-ladrão, Thrymr, sem entrar em muito conflito com o universo da Marvel, onde o rei de Jotunheim se chama Laufey e nunca se encontrou com o Thor ou o Loki até aquela bagunça do primeiro filme.


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Notas finais do capítulo

Devo continuar?



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