Segunda chance escrita por MylleC


Capítulo 11
Epílogo - É como um sonho acordado


Notas iniciais do capítulo

Eaeeee, postando antes do dia uhuul. Minha minha vai vir em casa amanhã, então agilizei o capitulo ja que não conseguiria postá-lo amanhã.
Gente, como dói postar o último capitulo, mas também como é bom estar terminando mais uma fic. Só tenho a agradecer todos vocês que acompanharam, comentaram, favoritaram, recomendaram e etc. Realmente foi muito importante pra mim e me fez muito feliz.
Então, obrigada por tudo e espero que gostem do epílogo. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/614929/chapter/11

O amor é uma coisa engraçada

Sempre que eu o dou, ele retorna para mim

E é maravilhoso estar

Dando-o com todo o meu coração

Enquanto meu coração recebe

Seu amor

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

POV Oliver

Tateei a cama ao meu lado sentindo o espaço vazio. Abri os olhos e observei meu quarto. Franzi o cenho tentando lembrar do motivo por eu ter vindo dormir em minha própria casa quando tenho dormido na casa de Felicity por três dias seguintes.

Suspirei sentindo meus olhos pesados, não havia dormido muito, cochilei um pouco. Não conseguia dormir propriamente quando não estava perto de Felicity. Isso era um pouco assustador no começo, a forma como não conseguimos mais dormir direito um longe do outro, a forma em como parece que tudo o que eu vejo na minha frente faz Felicity passar por meus pensamentos. Ela se tornou algo muito maior do que eu esperava, parece que quanto mais eu tenho Felicity mais eu preciso dela perto de mim, é como... Como um vicio. Mas não um vicio prejudicial, pelo contrario. Fazia bem até demais. Thea notou minha mudança de humor e insinuou ser algo com Felicity, apenas sorri e não confirmei nada.

Ah sim, Felicity passou o dia com a mãe e ela dormiria lá, pois hoje voltaria para Vegas, por isso eu dormi em casa. Me sentei na cama e observei o quarto, estranhando o fato de não sentir o perfume de Felicity próximo a mim, não tocar sua pele macia pela manhã e não poder ficar olhando-a dormir até que acorde e seu rosto se tinja de vermelho ao perceber que eu fiquei a observando.

Olhei o relógio ao meu lado e sorri aliviado ao ver que já era hora de levantar para trabalhar e isso significa que Felicity também já deve estar acordando. Peguei meu celular e o tirei do carregador vendo que a bateria já estava completa.

“Bom dia. Dormiu bem?” – mandei mensagem para Felicity.

Me levantei e fui até o banheiro tomando um banho rápido. Enrolei a toalha na cintura e voltei para o quarto pegando o celular.

“Bom dia! Se por “bem” você quer dizer com se revirar na cama a noite toda e acordar parecendo que está de ressaca com tanto sono e com malditas olheiras. Dormi perfeitamente bem. E você?”

Ri imaginando Felicity se olhando no espelho de manhã e se amaldiçoando por não ter conseguido dormir direito.

“Preciso de você” – respondi.

“Vou levar minha mãe ao aeroporto. Se quiser passar aqui e nos levar, de la vamos para a empresa.”

“Certo, chego em quinze minutos”

Corri para me arrumar, sai do quarto e dei um beijo estalado na bochecha de Thea que tomava café tranquilamente.

–Você não vai comer?

–Passo para comprar café no caminho, estou atrasado. – falo já abrindo a porta para sair.

–Mas ainda são seis e vinte. - ouço sua voz antes de fechar a porta completamente atrás de mim.

Corro até o carro e parto para a casa de Felicity.

Xxx

–Bom dia. – digo para o porteiro. -Felicity está me esperando.

Ele sorri e pega o interfone.

–Bom dia senhor Queen. Vou chamá-la.

Espero alguns minutos até ouvir os passos atrás de mim, me virei e respirei fundo prendendo o ar quase que inconscientemente. Ela estava linda, se aproximava de mim com um sorriso e os olhos brilhavam.

–Bom dia. – disse antes de me abraçar. Sorri e segurei sua cintura junto a mim, olhando fundo em seus olhos.

–Bom dia. – respondi.

Me aproximei mais beijando seus lábios e todas aquelas sensações passou por todo o meu corpo, meu coração bateu forte, pulsando em meus ouvidos e respirei fundo inalando o cheiro doce de seu perfume. Escorregando levemente minha língua sobre a dela, Felicity suspirou em deleite e seus braços se apertaram em meu pescoço, mexendo suavemente em meus cabelos.

–Vocês são tão bonitinhos! – a voz super empolgada de Donna se fez atrás de nós. Ri e me separei de Felicity que pareceu ter ficado momentaneamente aérea enquanto eu me dirigia para sua mãe.

–Bom dia Sra.Smoak.

–Oliver, já falamos sobre isso. – disse me olhando de forma repreensiva, mas o olhar bem humorado ainda estava la.

–Claro, desculpe Donna. – concertei, a olhei com atenção percebendo o quão diferente ela estava de todo o tempo em que passou aqui enquanto Felicity estava em coma. Ela parecia mais feliz, mais viva. Uma nova pessoa.

–Vamos? –perguntou Felicity.

Assenti e segurei sua mão na minha enquanto íamos os três até o carro.

Xxxxxxxxxxx

A despedida de Donna foi de muita choradeira da parte dela para Felicity que também estava prestes a ir ás lágrimas.

–Mamãe, não precisa disso tudo, Las Vegas é logo ali... – pensou um pouco e fez careta – Do outro lado de Starling City.

–Ah querida, vou sentir tanto sua falta.

–Eu também. – disse a abraçando mais uma vez.

O vôo de Donna foi anunciado pela ultima vez. Ela sorriu para mim e se aproximou me abraçando.

–Tchau Oliver, obrigada por não desistir da minha menina.

–Nunca desistiria. – sorri enquanto nos separávamos.

E então ela se encaminhou para a área de embarque. Dando um ultimo olhar para trás e então sumiu de vista.

Olhei Felicity e me aproximei passando o polegar por sua bochecha, secando o caminho que as lagrimas tinham feito em seu rosto.

–Logo ela volta, ou podemos ir visitá-la algum dia. – sugeri.

Felicity assentiu com um sorriso e se inclinou nas pontas dos pés para me dar um selinho rápido.

–Vamos senhor CEO, ou vamos nos atrasar. –pegou minha mão e me guiou atrás dela para fora do aeroporto.

Senti meu celular vibrar e o peguei, Dig me ligava. Sorri pensando que ele e o resto do Team ainda não sabiam sobre Felicity e eu.

–É o Dig. – atendi esperando que ele falasse.

–Oliver? Onde você está? Está atrasado, o que não é uma surpresa, mas Felicity também está e não consigo falar com ela, não atende o telefone.

–Está tudo bem Dig, Felicity está comigo, fomos levar Donna até o aeroporto. – me virei para Felicity que esperava eu desligar e contar a ela sobre a ligação. –O que houve com o seu celular? – perguntei á ela.

Ela franziu o cenho e começou a mexer em sua bolsa, depois olhou para mim com uma expressão surpresa.

–Esqueci meu celular, não acredito.

Sorri e voltei ao telefone para falar com Dig.

–Nós já estamos indo, Felicity esqueceu o celular no apartamento.

–Ah, tudo bem então.

Desligamos e coloquei a chave do carro na ignição.

Xxxxxx

Subi com Felicity até seu apartamento, onde ela olhou a sala toda atrás do celular até por fim decidir ir procurar no quarto. Apenas sorri encostado na parece a observando procurar. Observei sua sala depois que ela sumiu pelo quarto. Incrível como cada pedaço do apartamento era a cara de Felicity, era alegre e delicado e dava uma sensação boa estar ali. Uma sensação de lar. E então eu vi, no meio da divisão de um lado do sofá para o outro a ponta de seu celular. Fui até la e puxei o objeto dali.

Ouvi os passos de Felicity e ela apareceu apreensiva.

–Não consigo encontrar. –Disse.

Levantei o braço para que ela visse o celular em minha mão.

–Estava no sofá.

–Ah! Que ótimo. – um sorriso se fez em seu rosto e ela veio até mim, pegando o celular e me dando um selinho, se afastando e desbloqueando o aparelho onde se certificou de que haviam mesmo chamadas perdidas de Dig. –Vamos. –disse.

Sorri e peguei sua mão a impedindo de se afastar. Ela se virou e me olhou curiosa, me aproximei e toquei meus lábios nos seus, a senti relaxar e sorri sobre sua boca, apreciando o mundo que acabava de sumir a nossa volta, meu coração começou a bater rápido e passei a língua levemente entre seu lábio inferior. Felicity cedeu a passagem e então nossas língua se exploraram, provando cada parte da boca um do outro. Levei minhas mãos para sua cintura e a aproximei de mim, colando nossos corpos, ascendendo o desejo de ambas as partes.

Felicity espalmou as mãos em meu peito e o toque pareceu queimar minha pele, mesmo por cima das roupas. O beijo se tornou mais urgente, mais ávido e descontrolado. Minhas palmas e meus dedos queimavam sobre o tecido de seu vestido, pressionado sua cintura um pouco mais forte com a minha. Ela gemeu baixinho e senti seus dedos em meu pescoço, descendo pela gravata e afrouxando o nó, depois subindo novamente tendo o caminho mais livre em meu pescoço. Suas unhas rasparam de leve ali e um arrepio se fez por todo meu corpo. Precisava de mais pele dela, mais contato.

Andei um pouco para frente até que seu corpo se sentasse inclinado no sofá, desci minhas mãos até encontrar a pele um pouco acima de seu joelho. Apertei o local e as unhas de Felicity pressionaram um pouco mais minha pele, subi mais um pouco, levando junto o tecido do seu vestido e enfim encontrando suas coxas, a puxei para mais perto de mim, me encaixando entre suas pernas. Nossas respirações estavam ofegantes, o ar parecia ficar cada vez mais quente. Felicity parecia estar tão desesperada quanto eu, seus dedos foram habilmente até os botões do meu paletó e desabotoou o único que estava abotoado e sem paciência para desabotoar todos da camisa social a ergueu um pouco e adentrou as mãos por dento do tecido. Passei a beijar seu pescoço e minhas mãos passaram por seu corpo, procurando o zíper de seu vestido, sorri quando finalmente o encontrei.

As mãos de Felicity que antes me tocavam tão desesperadamente quanto eu a tocava, pararam os movimentos e apenas voltou a se espalmar em meu peito, mas dessa vez senti ela pressionar meu corpo pesado para me afastar e eu o fiz poucos centímetros, apenas o suficiente para encará-la confuso.

–Empresa... – disse ofegante. –Trabalho, estamos... Atrasados.

Resmunguei frustrado. Ela tinha razão, tínhamos faltado no dia anterior depois que a levei até o prédio e onde dançamos por um bom tempo. Ao mesmo tempo em que minha mente gritava que ela tinha razão meu corpo implorava para ignorar tudo e continuar aquilo e Felicity parecia estar pensando a mesma coisa, pois seus olhos me fitavam intensamente, mordeu o lábio inferior e os dedos começaram um movimento em meu peito, descendo sobre ele, indo até as costas e voltando, fazendo todo o caminho novamente.

Assim não seria nada fácil parar.

–Tudo bem... – sussurrei, mas não me movi.

–Hmm – Felicity murmurou contrariada por termos que sair.

Sorri e me inclinei, beijando-a novamente. Seu quadril se levantou levemente, pressionado -se ainda mais em meu corpo e tocando nossas intimidades vestidas. Qualquer resquício de auto controle que tivesse foi pelos ares naquele momento, me pressionei contra ela e gemi, escorregando os lábios por seu queixo e bochecha, chegando ao ouvido.

–Não vamos morrer se chegarmos atrasados. – sussurei, percebendo sua pele se arrepiar.

–É, acho que não. –concordou, começando a desabotoar minha camisa. Sorri e levei minhas mãos até o zíper de seu vestido novamente e o desci, enfim tendo acesso livre por toda a extensão de suas costas.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Duas horas e meia atrasados. Já era quase hora do almoço quando Felicity e eu chegamos na empresa, a senti tensa e a encarei confuso.

–O que foi? –Perguntei.

–Ham... É só que... Tem algumas pessoas olhando, elas nunca vão parar com isso?

Sorri e segurei sua mão na minha.

–Faz algum tempo que esses funcionários não tem sobre o que fofocar. Deixe-os.

–Você sabe que sempre teve os boatos de que tínhamos um relacionamento, certo?

Assenti com a cabeça enquanto entravamos no elevador vazio.

–Vamos fazer com que não seja mais boatos então. – sussurei, segurando seu rosto entre minhas mãos e beijando-a. Sabendo que as pessoas que nos encaravam viram isso antes das portas do elevador se fecharem.

Ainda tinha mais uma pessoa a quem dar a novidade. Saímos do elevado e seguimos de mãos dadas até meu escritório onde Dig estava.

–Ah, vocês. Levaram quase três horas para acharem um celular? O telefone não para de tocar.

Felicity foi apressada até sua mesa.

–Tivemos um imprevisto.

Ele nos olhou desconfiado e então um sorriso começou a surgir em seu rosto quando ele olhou Felicity e percebeu quando seu rosto começou a ficar vermelho.

–É mesmo? – seu tom era divertido, como se planejasse levar aquela conversa até que tivéssemos que assumir tudo. Bem, não precisaria de muito esforço.

–Certo Dig, você já sabe disso. E só Deus sabe como parte de mim esta com raiva por não poder tirar esse sorrisinho convencido do seu rosto. – suspirei e voltei a sorrir, olhando Felicity que levantou o olhar para nos encarar e sorriu também. –Estamos juntos.

–Eu sabia! Ah isso é ótimo! – ele parecia realmente empolgado. –Muito bom, parabéns. – disse, vindo me abraçar, sorrindo como eu vi poucas vezes.

POV Felicity

Até que o dia se passou rápido, mas ainda assim foi cheio e cansativo, com Dig fazendo inúmeras perguntas sobre como Oliver deixou de ser lerdo e sobre quando tínhamos começado isso, se estávamos escondendo a muito tempo. Sem falar no sorrisinho convencido que tinha no rosto, como se estivesse o tempo todo repetindo a frase “Eu avisei”

A única coisa que consigo pensar no momento é ir para casa, tomar banho e dormir. Bem, pelo menos era a única coisa que passava pela minha cabeça até eu me lembrar que Oliver poderia voltar a dormir em minha casa novamente. Sorri e me virei para ele que terminava de arrumar suas coisas para sair. Dig já tinha ido para a Cave.

–Vai voltar a dormir em casa? – perguntei me aproximando.

Ele sorriu e seus braços envolveram minha cintura, me aproximando dele. Passei as mãos por seu pescoço e esperei uma resposta.

–Como se fosse conseguir dormir longe de você novamente.

Sorri e o beijei.

–Que bom. – disse em meio aos seus lábios. Respirei fundo e olhei em seus olhos, trilhando com a ponta dos dedos sua barba, indo até a nuca e fazendo movimentos circulares ali. –Amo você, Oliver.

Seus olhos brilharam e aumentei o sorriso, meu coração batia acelerado como sempre quando estou perto dele, aumentando o barulho que quase podia senti-lo pulsar em meus ouvidos. Ele me olhava com um sentimento grandioso espelhado ali, se aproximou e roçou os lábios nos meus levemente.

–Eu também amo você, Felicity.

Apesar de todas as dificuldades que passamos, tinha valido apena. Estávamos juntos e cada dia parecia que seria melhor que o outro e mesmo que não fosse não seria um problema, pois eu sei que se um de nós tiver um problema e um dia ruim estaremos lá um pelo outro, faríamos os dias serem melhores. Viver cada dia na presença de Oliver era bom, eu me sentia completa e acima de tudo feliz. Adorava todas as coisas que ele me fazia sentir e adorava o fato de ser visível todas as coisas que eu despertava nele também. Pode ter demorado para que enfim ficássemos juntos, mas agora que estamos sinto que é para a vida toda, como toda segunda chance tende a ser.

Uma chance onde você não repete os erros da primeira, onde você se esforça a cada dia para que de certo. Onde o amor vai crescendo cada vez mais a ponto de realmente sermos um a metade do outro, onde afastados somos quebrados. Somos amigos, amantes e parceiros e é assim que pretendo continuar minha vida com Oliver.

Juntos.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Quando você ama alguém

Seu coração bate tão alto

Quando você ama alguém

Seus pés não conseguem sentir o chão

Estrelas brilhantes parecem

Se reunir ao redor de seu rosto

Quando você ama alguém

Isso retorna para você

(Love Someone – Jason Mraz)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaeee, gostaram?
Foi o ultimo, choremos. kkk enfim, maaas venho aqui anunciar que ja estou trabalhando em uma nova fanfic Olicity eeeee. Em parceria com a diva Luzi Smoak, vai se chamar Incomplete e ja temos trailer e prólogo prontos, então jaja aparecemos com uma nova fic okay. Espero que tenham gostado, comentem e até a próxima, bjsss.