Diário de um Felino escrita por Mitlestoe


Capítulo 22
O que eu faço? - Gabi's POV


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM EU POSSO EXPLICAR O MOTIVO!
PRIMEIRO
bloqueio de escrita ' -' ouvi umas musicas, mas a inspiração só voltou hoje
SEGUNDO
sei que são pouquinhas palavras, não deu pra escrever 1000 ._.
Agora, respire, leia, e aproveite esse POV especial ♥



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̶ Tudo bem, eu desisto! Ela não atende as ligações deve estar em algum quarto com o Tom! ̶ exclamei, assustando Bia que batia na porta freneticamente e chamava por Ali.

̶ Cara, calma, eles não são disso mesmo que você queira muito! ̶ falou ela, em tom de quem sabe das coisas.

̶ ’’Eles’’ vírgula, o TOM é assim, a Ali não. ̶ falei, causando uma vermelhidão imediata em Bia, que falou ‘’que seja!’’ e voltou a clamar por Alice e Tom.

̶ E se a gente arrombasse? São nossos amigos, eles não dariam queixa na polícia ̶ sugeri.

̶ Ok... – concordou, se afastando para que eu pudesse me jogar contra a porta.

Entramos e empacamos. Um silêncio enorme tomava conta do lugar, o que era muito estranho. Passamos pela cozinha, depois pela copa e finalmente chegamos na sala. No sofá, provavelmente dormindo, se encontrava o antigo gato de Ali, o... Tom. Do lado, com a cabeça encostada nas costas do felino ruivo, uma gata de pelagem amarela dormia também.

̶ Aliceeeee! Cadê você? ALICEEEEEEEEE! ̶ gritava Bia, e eu também.

Depois de alguns minutos gritando, percebemos que tínhamos acordado os dois gatos. Me agachei e fiz carinho na cabeça de Tom:

̶ Você voltou! Me fala, onde que está a Ali? ̶ perguntei, como se ele soubesse a resposta. Calmamente ele caminhou até a gata amarelada e apontou com a cabeça pra ela.

Fiquei um bom tempo tentando adivinhar o que raios isso poderia significar.

Quando a ficha finalmente cai, ela vem acompanhada do peso de uma manada de elefantes. Me viro pra Bia, só pra ter certeza que ela percebeu também. Pela sua expressão de ‘’como assim cara’’ a minha resposta é: sim, ela percebeu. Mas é impossível demais pra se acreditar!

̶ Como raios...? ̶ perguntei-me. Eu andava de um lado pro outro tentando assimilar o que tinha descoberto. A gata, quer dizer, Alice, me observava com um olhar de quem dizia: ‘’só percebeu agora, ô animal?!’’

Respirei fundo, fui até o sofá e me joguei nele. Encarando o teto, um filme começou a rodar em minha mente, e os pontos foram se ligando: o fato do gato de Alice sumir do nada, e logo em seguida um cara ruivo e de olhos verdes, com uma paixão estranha por caixas, aparecer. Como não percebemos antes que o gato de Alice é o Tom que conhecemos? Bia parecia se perguntar o mesmo.

Sem saber o que fazer, tentei pensar com mais calma. Mas o fato de ter dois pares de olhos felinos me encarando não ajudava muito, não.

̶ Oras, parem de me encarar e me ajudem! ̶ como resposta, apenas um olhar de ‘’quer que façamos o que? SOMOS GATOS!’’

Joguei uma caixa pra eles, daquelas de papelão. Enquanto brincavam, me lembrei de uma coisa que Tom nunca tirava: aquele colar. Chamei a atenção deles com um ‘’Pst... Pst..’’ e falei:

̶ Onde está o colar?. ̶ Tom arregalou os olhinhos felinos, como se só tivesse percebido isso agora. Depois se levantou, e saiu andando, até chegar em um quarto menor. Entrou nele, e eu o segui. Assim que passou pela porta, andou cerca de dois metros e parou, aproximou a cabeça do chão e, com o colar na boca, veio até mim e me entregou. Parei pra analisar o medalhão: um olho felino, verde. Círculos concêntricos dourados enfeitavam-no, e o cordão era fino.

̶ Já achou? ̶ perguntou Bia, que tinha se aproximado sem que eu percebesse e olhava, de trás de mim, o colar. Então, num movimento rápido, ela pegou ele da minha mão e saiu correndo, me obrigando a correr atrás dela pela casa. Mas que caramba, parece que é o Flash na vida! Pensei. Mas consegui segurar ela, e tomar o colar de sua mão. Fiquei balançando ele no ar, e rindo enquanto ela tentava pegar ele, sem muito sucesso.

̶ Oras, me dê esse colar AGORA! ̶ reclamei.

̶ E o que eu ganho em troca?̶ questionou, encarando-me de baixo. Seu rosto ruborizado me fez rir, e ignorando os dois felinos aos nossos pés, roubei um beijo.

̶ Pronto! Agora o colar!̶ exclamei.

Pequei e, me abaixando, coloquei-o no pescoço de Tom. Ficamos aguardando alguma reação, mas nossas expectativas foram diminuídas rapidamente. Me larguei no chão, e encostada na parede, pensei:

Onde fui me meter...


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Notas finais do capítulo

E aí? gostaram?
Botei Gabriz MESMO me processem fofas u-u



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