Diário de um Felino escrita por Mitlestoe


Capítulo 11
Tomice.... poderia ser real?


Notas iniciais do capítulo

GENTE! Eu simplesmente não me aguentei e vou postar o capítulo hoje mesmo u-u mas não se acostumem viu?
Capítulo especialmente dedicado a todos as/os shippers de Tomice o/
aproveitem 'u'



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– AAAAAAAAH! – Um grito desesperado? Hm, não vou levantar não...

– AAAAAAAAH! – Espera, parece a voz da Alice...

– Espera aí que eu estou indo! – Grito enquanto desço correndo as escadas. Me deparo com uma cena muito engraçada: uma barata no chão e Alice em cima da pia, gritando feito louca. Começo a rir da cara dela, mas sou interrompido por uma coisa lançada em cima de mim, ou melhor uma ALICE jogando-se em mim, ainda bem que consigo a segurar antes dela cair, tudo por causa da barata. Aí se '’dá conta’’ do que está fazendo e pula em direção ao chão.

– AIMEUDEUSMESALVATOM! – Grita ela. E eu? Bem, eu fico rindo da cara dela, já que eu quase caí e ela correu para trás de mim. Vou até a pobre coitada da barata e a amasso com um chinelo que estava jogado. Provavelmente Alice tentou matar a barata de cima da pia ‘’a uma distância segura’’.

– Aeee! Meu herói – diz Alice, me abraçando e me desequilibrando, fazendo com que nós dois caiamos no chão. Começados a rir e o barulho acorda Gabi, que sai do quarto e encontra a seguinte cena: eu e Alice jogados no chão um do lado do outro, rindo feito bestas. A expressão dela mudou de surpresa pra compreensão e logo depois ‘’ai-meu-deus-acho-que-vou-vomitar-arco-íris’’. Depois de alguns segundos de silêncio ela fala:

– Tomice é real! – E fez cara de ‘’continuem-como-se-eu-não-estivesse-aqui’’

Me levanto e ajudo Alice a se levantar. Ambos vermelhos... por que estamos vermelhos?!

– NÃO é o que você está pensando, é que eu matei a barata, e ela me agradeceu! – Falo, mas muito rápido, como se estivesse... me justificando?

– Nem vem, vocês dois se AMAM e por isso estavam deitados no chão e rindo! – Exclama ela, como se estivesse explicando para uma criança que o amigo dela não fez por mal ao pegar seu giz de cera preferido.

– Por que raios você cismou que eu e Tom nos amamos? Nós somos amigos, que coisa! – Interfere Alice, enquanto aponta de mim e pra ela, e vice-versa.

– É isso aí! – Concordo.

– Vocês dois não me enganam! Mas dessa vez passa! – Fala Gabi, logo em seguida virando-se diretamente para mim – E você, sr. Tom, vê se cuida da Alice, viu? – Ouço o som de Alice batendo com a mão na própria testa, e dou risada. Cuidar dela? Fala sério.

– Ei, Alice? Por que você veio aqui na cozinha uma hora dessas? – Perguntei, apontando para o relógio pendurado na parede, que marcava 2:48 da madrugada.

– Vim...bem, eu vim beber água, quando surgiu aquela barata enorme! Aquele bicho só faltava voar! Aí eu subi na pia, tirei meu chinelo e joguei nela! Mas não acertou, então comecei a gritar para ver se você ou a Gabi acordavam e vinham me salvar! Aí você apareceu e eu pulei em cima de você, que quase caiu, já que eu meio que me comportei como se estivesse vendo o próprio salvador da pátria – diz ela, rindo e parando um pouco para respirar, logo depois continuando o pequeno relato – Bom, aí eu desci do seu colo – pausa pra cara de maliciosa da Gabi – e corri para trás de você, que matou a barata, fazendo com que eu me ‘’animasse’’ um pouco além da conta e abraçasse você, que se desequilibrou e caímos os dois no chão, rindo igual duas hienas – conclui ela.

– Então, basicamente, você pulou no colo do Tom? – Fala Gabi, cutucando Alice e dando um sorrisinho malicioso.

– A Ali faz um monólogo e você SÓ REPARA QUE ELA PULOU NO MEU COLO? – Falo, indignado e ao mesmo tempo com um pouco de raiva.

– Exato – retruca Gabi, como se fosse completamente normal.

– Ah, quer saber? Eu desisto! Você shippa quem quiser, imagina o que quiser. Eu vou voltar a dormir – Exclamo, logo em seguida caminho até a escada que leva ao meu ‘’quarto-biblioteca’’ e me deito. Mas quem disse que eu ia conseguir dormir? Estou muito ligado pra relaxar e adormecer. Gabi e Ali já devem ter se deitado, pois a casa está em um silêncio sinistro. Já que não vou conseguir dormir mesmo, vou procurar alguma coisa para ler. Levanto-me e ascendo a lâmpada. Começo a percorrer as paredes cheias de estantes, que, por sua vez, estão lotadas de livros. Um em especial me chama a atenção: Harry Potter e a Pedra filosofal. Mas está muito alto...olho no resto do cômodo e paro meu olhar em uma pequena escada de mão. Ando até lá e pego meu novo suporte. Subo nos degraus dela e retiro o livro. Por um segundo, espero uma porta secreta se abrir. Como não acontece, volto ao meu colchão e me deito, logo em seguida começando a ler '’ Capitulo 1: O menino que sobreviveu
O Sr. e a Sra. Dursley, da Rua dos Alfeneiros, nº 4, se orgulhavam de dizer que eram perfeitamente normais, muito bem, obrigado’’. Parece ser legal. Vou ler. A medida que vou lendo, vou também me fascinando com o universo de Harry Potter. Quando percebo, já se passaram 3 horas inteiras! Ou seja, já são 7 ou 8 horas da manhã...caramba! Coloco o marcador de páginas que encontrei na página 346 e apago as luzes. Ainda bem que Alice acorda tarde. Me deito no colchão, me cubro com o manto e durmo.

***X***

Estou dirigindo um carro, está tudo escuro... paro no meio da floresta onde me encontro, afinal, não quero atropelar a moça que está sentada nas raízes a minha frente... saio do carro, e a chamo. Quando se vira, me deparo com... Alice? Ela vem ao meu encontro e....e.... ME BEIJA?

Acordo gritando. Que raio de sonho foi esse? Será que... será que significa algo? Ouço passos rápidos e logo depois Alice aparece, acompanhada de Gabi, que fala:

– Então a bela adormecida acordou? Que horas você foi dormir?

– Acho que eram 7 ou 8 horas, não sei – falo.

– 7 horas? COMO SETE HORAS? – Fala Alice, louca da vida.

– Eu não consegui dormir, aí peguei um livro e comecei a ler. Quando me toquei, já eram 7 horas – ela se acalma e pergunta:

– Tom, por que está completamente corado?

– An...nada não – falo, virando meu rosto para o outro lado.

– Aí tem coisa! – Fala Gabi. Mas que criatura chata!

– Tom...? – Indaga Alice, curiosa.

– Era...era só um sonho, apenas isso – Falo rapidamente.

– E o que você sonhou? – Diz ela.

– Que...que nos beijamos.... – Ela também cora, e vira o rosto pro outro lado. Gabi está de boca aberta, e provavelmente muito feliz e vitoriosa, porque, pra ela, isso só pode significar uma coisa...

– TOMICE É REAL! REAL! REAL REAL REAAAAAAL! – enquanto grita, corre em círculos com os braços pra cima, como uma louca. Alice está envergonhada de mais para revidar, então simplesmente se senta um pouco afastada de mim no colchão e observa Gabi, que está fazendo uma dancinha muito estranha. Eu realmente não deveria ter contado, mas fazer o que? Deixa ela pensar que Tomice é real ou verdadeiro, porque NÃO é... ou será que sim? Viro-me para Alice e percebo que ela já estava me olhando. Viro rapidamente meu olhar para o teto... já repararam como essa lâmpada é bonita?


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Notas finais do capítulo

AEEEEEE o/ cara, eu amei de coração escrever esse capítulo u-u gostaram? acham que eu mereço suas opiniões em forma de review? comentem!



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